- J.R.W.STOTT -
“No princípio Deus”. Estas são as três primeiras palavras da Bíblia, conhecidas de todos nós. Representam porém mais do que uma simples introdução ao relato da criação ou ao livro de Génesis. Fornecem a chave de compreensão da Bíblia como um todo e nos afirmam que a religião da Bíblia é a da iniciativa de Deus. Nunca podemos tomar a Deus de surpresa. Nunca nos podemos antecipar a Ele. Ele sempre age primeiro. Ele sempre está “no princípio”. Deus já actuava, antes que o homem existisse. Antes que o homem pensasse em buscar a Deus, Ele já o procurara. Na Bíblia não vemos o homem tacteando por encontrar a Deus; vemos Deus indo ao encalço do homem. Muitos imaginam um deus refastelado confortavelmente num trono distante, afastado, desinteressado e indiferente às necessidades dos mortais, até que os importunos gritos do clamor humano, porventura o cansem, comovendo-o a agir favoravelmente. É um conceito falso, tangendo já nas raias da blasfémia. A Bíblia nos revela um Deus que toma a iniciativa, levanta-se de seu trono, deixa a glória e humilha-se a procurar o homem até encontrá-lo, muito antes que este, amortalhado em trevas e naufragado no pecado, procure voltar-se para o Criador.
Essa atitude prévia e soberana de Deus pode ser vista de maneiras diversas. Tomou a iniciativa da criação, ao formar o universo e tudo o que nele existe. “No princípio Deus criou os céus e a terra” (Génesis 1:1). Tomou a iniciativa da revelação, dando a conhecer à humanidade não só a sua natureza, mas também a sua vontade. “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (Hebreus 1:1). Tomou a iniciativa da salvação, quando veio na pessoa de Jesus Cristo para libertar homens e mulheres de seus pecados. “Deus visitou e redimiu o seu povo” (Lucas 1:68). Deus criou. Deus falou. Deus agiu. Estas manifestações da iniciativa de Deus, de três maneiras distintas, constituem um resumo da religião da Bíblia. Neste livro referir-nos-emos principalmente à segunda e à terceira, as quais estão associadas mais estreitamente com Cristo e com o Cristianismo. Se Deus falou, sua palavra mais expressiva e final é Jesus Cristo. Se Deus agiu, a redenção do mundo por meio de Jesus Cristo é a sua mais nobre acção.
Deus falou e agiu por meio de Jesus Cristo. Algo ele afirmou. Algo ele fez. Isto significa que o Cristianismo não é simples palavrório piedoso. Não é uma colecção de pensamentos religiosos. Não é um catálogo de leis ou um rosário de exortações morais. É um “evangelho” isto é, boas novas. Como escreveu S. Paulo, boas novas de Deus “acerca de seu filho … Jesus Cristo” (Romanos 1:1-49). Em primeiro lugar, não é um convite para que o homem faça alguma coisa; é a declaração suprema do que Deus fez em Cristo, por seres humanos como nós.
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
O Hábito da Leitura da Bíblia
A leitura da Bíblia é uma fonte de prazer para todo o genuíno cristão. Um corinho antigo, muito divulgado, diz assim:
Eu gosto da minha Bíblia
Tem grande e imenso valor.
É mais preciosa que ouro
E tem que o mel mais doce sabor.
Jamais deixarei a Bíblia,
A minha utilíssima Bíblia.
Jamais deixarei a Bíblia,
De tanto valor para mim.
Todos devemos amar a Bíblia e todos devemos lê-la. Ela é a Palavra de Deus. Tem a solução da vida. Ela nos fala do melhor Amigo que a humanidade já teve; do Homem mais nobre, mais terno e mais verdadeiro que já pisou a Terra. É a mais linda história que já se contou. É a melhor directriz da conduta humana que já se conheceu. Dá um sentido, um fulgor, uma alegria, uma vitória, um destino e uma glória à vida que, em nenhuma outra parte, são revelados.
Nada há na História ou na Literatura que, de alguma forma, se compare com as singelas narrativas de Jesus, o Homem da Galileia. Levou dias e noites a ministrar aos que sofriam, a ensinar aos homens a ser benévolos, a morrer para o pecado, a ressuscitar para a vida que jamais acaba, a prometer segurança eterna e eterna felicidade a todos quantos se chegam a Ele.
O fim há-de vir. E que acontecerá, então? A maioria do povo há-de pensar seriamente em como há-de ser quando esse dia chegar. Não adianta sorrir, desdenhosamente, passar adiante deste assunto. A Bíblia dá a resposta, inequívoca: há um Deus, há um Céu, há um inferno, há um Salvador e haverá um dia de Juízo. Feliz do homem que, enquanto viver, fizer as pazes com o Cristo da Bíblia e se preparar para esse epílogo.
A Bíblia fala de Cristo. Como pode uma pessoa sensata deixar de se entusiasmar com a Bíblia e com o Cristo de quem ela fala? Todos devemos amar a Bíblia. A negligência generalizada da Bíblia é de estarrecer. Igrejas e pessoas que as frequentam conversam sobre a Bíblia, defendem a Bíblia, louvam a Bíblia, exaltam a Bíblia, mas muitos membros de igreja raramente lançam um olhar à Bíblia. Alguns, de facto, ficariam envergonhados de ser vistos a lê-la. Os líderes da Igreja, em geral, não parece fazerem um esforço sério para levar o povo a ler a Bíblia.
O Protestantismo, altissonantemente, professa crer na Bíblia. Hoje em dia, contudo, parece cuidar muito pouco deste livro, em que diz crer.
O Catolicismo Romano, acima da Bíblia, declaradamente, coloca seus próprios decretos.
Procuramos saber tudo no mundo. Porque não, também, acerca da nossa religião? Lemos jornais, revistas, novelas e toda sorte de livros. Ouvimos o rádio ou assistimos à TV nas horas exactas. No entanto, a maioria de nós nem sequer sabe os nomes dos livros da Bíblia. Não é de ficarmos envergonhados? Por que não investir no conhecimento da Bíblia?
O cristão deve crescer na graça e no conhecimento de Cristo. Contacto individual directo com a Palavra de Deus é o principal meio de crescimento cristão. Todos os líderes de poder espiritual da história do Cristianismo têm sido leitores devotados da Bíblia. Ela fornece-nos o pão de que se alimenta a nossa alma (Mateus 4:4; Romanos 10:17). É o livro de que vivemos. A leitura da Bíblia é o meio de aprender e de conservar nítidas, em nossas mentes, as ideias que modelam nossa vida. Nossa vida é produto de nossos pensamentos; para vivermos certo, precisamos de pensar certo. Os pensamentos exercem poder pela frequência com qure ocuparem nossas mentes. Lemos a Bíblia frequente e regularmewnte, de sorte que os pensamentos de Deus podem ocupar frequente e regularmente nossas mentes, vir a tornar-se pensamentos nossos, as nossas ideias vir a conformar-se com as ideias de Deus; assim podemos ser transformados na imagem de Deus e tornados capazes, de fazer eterna companhia ao nosso Criador (Efésios 4:17-24; 5:1).
Absorvendo a verdade cristã. Podemos, com efeito, absorver a verdade cristã, em certo grau, assistindo aos cultos, ouvindo sermões, lições bíblicas, testemunhos e lendo literatura cristã. Mas, por mais que estas coisas sejam boas e úteis, fornecem-nos a verdade divina em segunda mão, através de canais humanos, sujeita à interferência de ideias e tradições humanas. Esses canais não podem tomar o lugar da leitura individual da Própria Bíblia. Porquê? Porque devemos fundamentar, por nós mesmos, a nossa fé, esperança e vida, directamente na Palavra de Deus, antes que naquilo que os homens dizem acerca dessa Palavra. A Palavra de Deus é a arma do Espírito de Deus para a redenção e perfeição da alma humana.
Não basta ouvir outros falar, ensinar e pregar a respeito da Bíblia. É preciso que cada um se conserve em contacto directo com a Palavra de Deus. É ela o poder de Deus em nossos corações. Cada leitor tem o privilégio conspícuo de se consagrar a si mesmo para uma vida nova em relação com a Bíblia, a Palavra de Deus.
Adaptado do Manual Bíblico, de Halley.
Eu gosto da minha Bíblia
Tem grande e imenso valor.
É mais preciosa que ouro
E tem que o mel mais doce sabor.
Jamais deixarei a Bíblia,
A minha utilíssima Bíblia.
Jamais deixarei a Bíblia,
De tanto valor para mim.
Todos devemos amar a Bíblia e todos devemos lê-la. Ela é a Palavra de Deus. Tem a solução da vida. Ela nos fala do melhor Amigo que a humanidade já teve; do Homem mais nobre, mais terno e mais verdadeiro que já pisou a Terra. É a mais linda história que já se contou. É a melhor directriz da conduta humana que já se conheceu. Dá um sentido, um fulgor, uma alegria, uma vitória, um destino e uma glória à vida que, em nenhuma outra parte, são revelados.
Nada há na História ou na Literatura que, de alguma forma, se compare com as singelas narrativas de Jesus, o Homem da Galileia. Levou dias e noites a ministrar aos que sofriam, a ensinar aos homens a ser benévolos, a morrer para o pecado, a ressuscitar para a vida que jamais acaba, a prometer segurança eterna e eterna felicidade a todos quantos se chegam a Ele.
O fim há-de vir. E que acontecerá, então? A maioria do povo há-de pensar seriamente em como há-de ser quando esse dia chegar. Não adianta sorrir, desdenhosamente, passar adiante deste assunto. A Bíblia dá a resposta, inequívoca: há um Deus, há um Céu, há um inferno, há um Salvador e haverá um dia de Juízo. Feliz do homem que, enquanto viver, fizer as pazes com o Cristo da Bíblia e se preparar para esse epílogo.
A Bíblia fala de Cristo. Como pode uma pessoa sensata deixar de se entusiasmar com a Bíblia e com o Cristo de quem ela fala? Todos devemos amar a Bíblia. A negligência generalizada da Bíblia é de estarrecer. Igrejas e pessoas que as frequentam conversam sobre a Bíblia, defendem a Bíblia, louvam a Bíblia, exaltam a Bíblia, mas muitos membros de igreja raramente lançam um olhar à Bíblia. Alguns, de facto, ficariam envergonhados de ser vistos a lê-la. Os líderes da Igreja, em geral, não parece fazerem um esforço sério para levar o povo a ler a Bíblia.
O Protestantismo, altissonantemente, professa crer na Bíblia. Hoje em dia, contudo, parece cuidar muito pouco deste livro, em que diz crer.
O Catolicismo Romano, acima da Bíblia, declaradamente, coloca seus próprios decretos.
Procuramos saber tudo no mundo. Porque não, também, acerca da nossa religião? Lemos jornais, revistas, novelas e toda sorte de livros. Ouvimos o rádio ou assistimos à TV nas horas exactas. No entanto, a maioria de nós nem sequer sabe os nomes dos livros da Bíblia. Não é de ficarmos envergonhados? Por que não investir no conhecimento da Bíblia?
O cristão deve crescer na graça e no conhecimento de Cristo. Contacto individual directo com a Palavra de Deus é o principal meio de crescimento cristão. Todos os líderes de poder espiritual da história do Cristianismo têm sido leitores devotados da Bíblia. Ela fornece-nos o pão de que se alimenta a nossa alma (Mateus 4:4; Romanos 10:17). É o livro de que vivemos. A leitura da Bíblia é o meio de aprender e de conservar nítidas, em nossas mentes, as ideias que modelam nossa vida. Nossa vida é produto de nossos pensamentos; para vivermos certo, precisamos de pensar certo. Os pensamentos exercem poder pela frequência com qure ocuparem nossas mentes. Lemos a Bíblia frequente e regularmewnte, de sorte que os pensamentos de Deus podem ocupar frequente e regularmente nossas mentes, vir a tornar-se pensamentos nossos, as nossas ideias vir a conformar-se com as ideias de Deus; assim podemos ser transformados na imagem de Deus e tornados capazes, de fazer eterna companhia ao nosso Criador (Efésios 4:17-24; 5:1).
Absorvendo a verdade cristã. Podemos, com efeito, absorver a verdade cristã, em certo grau, assistindo aos cultos, ouvindo sermões, lições bíblicas, testemunhos e lendo literatura cristã. Mas, por mais que estas coisas sejam boas e úteis, fornecem-nos a verdade divina em segunda mão, através de canais humanos, sujeita à interferência de ideias e tradições humanas. Esses canais não podem tomar o lugar da leitura individual da Própria Bíblia. Porquê? Porque devemos fundamentar, por nós mesmos, a nossa fé, esperança e vida, directamente na Palavra de Deus, antes que naquilo que os homens dizem acerca dessa Palavra. A Palavra de Deus é a arma do Espírito de Deus para a redenção e perfeição da alma humana.
Não basta ouvir outros falar, ensinar e pregar a respeito da Bíblia. É preciso que cada um se conserve em contacto directo com a Palavra de Deus. É ela o poder de Deus em nossos corações. Cada leitor tem o privilégio conspícuo de se consagrar a si mesmo para uma vida nova em relação com a Bíblia, a Palavra de Deus.
Adaptado do Manual Bíblico, de Halley.
domingo, 29 de março de 2009
FELIZ ANIVERSÁRIO, MENINA IGREJA!
33 Anos!
Foi isso mesmo. Não apagámos trinta e três velinhas, aliás, nem uma só que fosse… O que não quer dizer que não se tenha festejado. Com festa rija. Primeiro, almoço substancial. Depois, a sobremesa, imprópria para quem quisesse evitar quilinhos a mais, irresistível, contudo. Em seguida, «Parabéns a Você» e o bolo de aniversário. Delicioso!
Três dias de celebração: sexta-feira, sábado e domingo. Celebrámos ao Senhor, com louvor, cânticos e pregação. 27, pelas 21:00 horas, 28, à tarde e 29, após a Escola Dominical, com irmãos e amigos presentes, testemunhos de vitória e certeza de continuidade. Porque, com Jesus no comando, “quer nas lutas, quer nas provas”, a igreja sempre caminha.
O prato forte das comemorações foi o Pão da Vida, a Palavra pregada para alimento do povo de Deus. Veio até nós, a convite da Junta da Igreja, o missionário Kyle Himmelwright que pregou em Inglês e foi interpretado pela irmã Susana Reis Gomes. Foi pão muito nutritivo. Todos nos deleitamos. Somos gratos ao evangelista.
Agora estamos prontos para continuar a caminhada. Lembrámos a geração passada e preparamo-nos para a continuidade e o futuro, até que volte o Senhor (Mat.28:20).
Foi isso mesmo. Não apagámos trinta e três velinhas, aliás, nem uma só que fosse… O que não quer dizer que não se tenha festejado. Com festa rija. Primeiro, almoço substancial. Depois, a sobremesa, imprópria para quem quisesse evitar quilinhos a mais, irresistível, contudo. Em seguida, «Parabéns a Você» e o bolo de aniversário. Delicioso!
Três dias de celebração: sexta-feira, sábado e domingo. Celebrámos ao Senhor, com louvor, cânticos e pregação. 27, pelas 21:00 horas, 28, à tarde e 29, após a Escola Dominical, com irmãos e amigos presentes, testemunhos de vitória e certeza de continuidade. Porque, com Jesus no comando, “quer nas lutas, quer nas provas”, a igreja sempre caminha.
O prato forte das comemorações foi o Pão da Vida, a Palavra pregada para alimento do povo de Deus. Veio até nós, a convite da Junta da Igreja, o missionário Kyle Himmelwright que pregou em Inglês e foi interpretado pela irmã Susana Reis Gomes. Foi pão muito nutritivo. Todos nos deleitamos. Somos gratos ao evangelista.
Agora estamos prontos para continuar a caminhada. Lembrámos a geração passada e preparamo-nos para a continuidade e o futuro, até que volte o Senhor (Mat.28:20).
segunda-feira, 9 de março de 2009
A Igreja do Nazareno e a Eutanásia
(Incluindo Suicídio Medicamente Assistido)
Acreditamos que eutanásia (fim intencional da vida de uma pessoa com doença terminal ou alguém portador de uma doença degenerativa e incurável que não é ameaça de vida imediata, com o propósito de pôr fim ao sofrimento) é incompatível com a fé cristã. Isto aplica-se quando a eutanásia é requerida ou consentida pela pessoa com doença terminal (eutanásia voluntária)ou quando a pessoa terminalmente doente não está mentalmente capacitada para dar o seu consentimento (eutanásia involuntária). Acreditamos que a rejeição histórica da eutanásia pela igreja cristã é confirmada pelas convicções derivadas da Bíblia e que são centrais à confissão de fé da Igreja em Jesus Cristo como Senhor. A eutanásia viola a confiança cristã em Deus como Senhor soberano da vida ao reivindicar o senhorio da pessoa sobre si mesma; viola o nosso papel como mordomos diante de Deus; contribui para a erosão do papel que a Bíblia coloca na vida e comunidade humanas; dá demasiada importância à cessação do sofrimento; e reflecte a arrogância humana diante de um Deus graciosamente soberano. Desafiamos o nosso povo a se opor veementemente a todos os esforços de legalização da eutanásia.
(Manual da Igreja do Nazareno, Pacto de Conduta
Conduta
Acreditamos que eutanásia (fim intencional da vida de uma pessoa com doença terminal ou alguém portador de uma doença degenerativa e incurável que não é ameaça de vida imediata, com o propósito de pôr fim ao sofrimento) é incompatível com a fé cristã. Isto aplica-se quando a eutanásia é requerida ou consentida pela pessoa com doença terminal (eutanásia voluntária)ou quando a pessoa terminalmente doente não está mentalmente capacitada para dar o seu consentimento (eutanásia involuntária). Acreditamos que a rejeição histórica da eutanásia pela igreja cristã é confirmada pelas convicções derivadas da Bíblia e que são centrais à confissão de fé da Igreja em Jesus Cristo como Senhor. A eutanásia viola a confiança cristã em Deus como Senhor soberano da vida ao reivindicar o senhorio da pessoa sobre si mesma; viola o nosso papel como mordomos diante de Deus; contribui para a erosão do papel que a Bíblia coloca na vida e comunidade humanas; dá demasiada importância à cessação do sofrimento; e reflecte a arrogância humana diante de um Deus graciosamente soberano. Desafiamos o nosso povo a se opor veementemente a todos os esforços de legalização da eutanásia.
(Manual da Igreja do Nazareno, Pacto de Conduta
Conduta
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