Capítulo 1: 6-20
6. Uma nação veio sobre a minha terra. Pouca dúvida há de que se quer dizer gafanhotos reais são; mas pensa-se que esta pode ser uma profecia dupla e que a destruição pelos Caldeus também pode ser entendida e que os quatro tipos de gafanhotos acima mencionados podem significar os quatro diferentes ataques feitos por eles à Judeia : o primeiro, no último ano de Nabonassar (pai de Nabucodonosor), que foi o terceiro de Jeoiaquim; o segundo, quando Jeoiaquim foi feito prisioneiro, no décimo primeiro ano do seu reinado; o terceiro, no nono ano de Zedequias; e o quarto, três anos depois, quando Jerusalém foi destruída por Nabucodonosor. Outros dizem que eles significam quatro potências que têm sido inimigas dos Judeus: (1) A lagarta, os Assírios e os Caldeus. (2) O gafanhoto, os Persas e os Medos. (3) O gafanhoto, os Gregos e, particularmente, Antíoco Epifânio. (4) A lagarta, os Romanos.
7. Fez da minha videira uma assolação. Os gafanhotos comeram todas as folhas, bem como a casca. Chasoph chasaphah, ele limpou-a toda, deixando-a nua; suddad sadeh, "o campo está feito uma desolação," v. 10; e kesod mishshaddai, uma destruição da parte do Todo-Poderoso, v.15, são todos paronomásias, com que este profeta parece deliciar-se.
8. Lamenta como a virgem... pelo marido da sua mocidade. Virgem é uma versão muito imprópria aqui. O original é bethulah, que significa uma mulher jovem ou noiva, não uma virgem.
9. Foi cortada a oferta de cereais e a libação. Neste versículo e nos seguintes, com uma variedade impressionante de expressões, refere-se às colheitas e às vinhas sendo destruídas pelos gafanhotos, à devastação total em plantas, árvores, cereais, etc., e faz-se a descrição deste quadro.
14. Convocai uma assembleia solene. Esta parte devia ser traduzida assim - "Santificai um jejum, proclamai um tempo de contenção"; isto é, de total abstinência de comida e de todo trabalho secular. Todos os anciãos da terra e representantes do povo deviam ser reunidos no Templo para clamar ao Senhor, para confessar os seus pecados e orar por misericórdia. O Templo ainda não tinha sido destruído. Esta profecia foi comunicada antes do cativeiro de Judá.
18. Como geme o gado! Como rincham os cavalos! Como zurram os jumentos!
19. A ti, ó Senhor, clamo. Venha esta calamidade como for permitido, nós cometemos pecado e devemos humilhar-nos diante de Deus. O fogo consumiu os pastos. Isto pode referir-se quer a uma seca, quer aos efeitos dos gafanhotos.
20. Os animais do campo suspiram a ti. Representa-se até os animais, selvagens e domésticos, como suplicando a Deus que tenha misericórdia deles e lhes envie forragem! Em Jeremias, capº. 14: 6, há uma descrição comovedora semelhante, dos efeitos de uma seca.
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
O Livro de JOEL
CAPÍTULO 1: 1-5
Este capítulo e o começo do próximo contêm uma profecia dupla, aplicável, no seu primeiro significado, a uma praga de gafanhotos que ia destruir a terra e ser acompanhada de uma seca e fome severas; e, no seu segundo significado, denota a invasão caldeia. Ambos os significados devem ser admitidos. Porque algumas das expressões aplicam-se apenas à carestia causada por insectos; outras, à desolação pela guerra. A contextura de ambos é bela e bem regida. Neste capítulo, a angústia de toda a classe de pessoas é fortemente pintada; e, não só a face da natureza definha quando o Deus da natureza está descontente, 1-19; mas os próprios animais do campo são representados, por uma figura ousada, como a fazer súplicas a Deus, na sua angústia e a censurar a insensatez do homem, 20.
2. Aconteceu isto em vossos dias? Ele começa muito abruptamente; e, antes de propor o assunto, chama a atenção e provoca alarme, dando a entender que está prestes a anunciar eventos desastrosos tais, como o homem mais velho dentre eles jamais tinha visto, nem qualquer um deles, aprendido, com as histórias dos tempos antigos.
3. Contai disto aos vossos filhos. Para aumentar o efeito, ele ainda esconde o assunto e informa-os de que é tal, que devia ser transmitido de pai para filho por todas as gerações.
4. O que ficou da lagarta. Aqui, ele começa a abrir a sua mensagem, e as palavras que escolhe, mostram que vai anunciar uma devastação da terra por gafanhotos e uma fome consequente das suas depredações. Não é fácil de determinar o que possam ser os diferentes insectos que ele especifica. Darei as palavras do original, com a sua etimologia. A lagarta, gazam, da mesma raiz, "cortar curto"; provavelmente a lagarta, por cortar as folhas das árvores em pedaços para a sua alimentação. O gafanhoto, arbeh, de rabah, "multiplicar," devido à imensa geração e à multidão deste insecto. Gafanhoto, yelek, de lak, "lamber ou sorver" com a língua. Lagarta, chasil, de chasal, "consumir, comer até acabar"; o consumidor. O Bispo Newcome traduz o primeiro por "cigarra"; o segundo, por "gafanhoto"; o terceiro, por "gafanhoto devorador"; e o quarto, por “gafanhoto consumidor.” Depois de tudo o que tem sido dito pelos intérpretes relativo a estes quatro animais, sou plenamente de opinião que o arbeh, ou o próprio gafanhoto, é o gazam, o yelek e o chasil; e que estes nomes diferentes são utilizados aqui pelo profeta para indicar o gafanhoto nos seus diferentes estados, ou no desenvolvimento do embrião ao pleno crescimento. Veja a nota no capº. 2: 2.
5. Despertai, ó ébrios. A destruição geral da vegetação por essas criaturas devoradoras impediu totalmente tanto a colheita como a vindima. É bem sabido que a devastação das videiras por gafanhotos impede a vindima durante vários anos a seguir.
Este capítulo e o começo do próximo contêm uma profecia dupla, aplicável, no seu primeiro significado, a uma praga de gafanhotos que ia destruir a terra e ser acompanhada de uma seca e fome severas; e, no seu segundo significado, denota a invasão caldeia. Ambos os significados devem ser admitidos. Porque algumas das expressões aplicam-se apenas à carestia causada por insectos; outras, à desolação pela guerra. A contextura de ambos é bela e bem regida. Neste capítulo, a angústia de toda a classe de pessoas é fortemente pintada; e, não só a face da natureza definha quando o Deus da natureza está descontente, 1-19; mas os próprios animais do campo são representados, por uma figura ousada, como a fazer súplicas a Deus, na sua angústia e a censurar a insensatez do homem, 20.
2. Aconteceu isto em vossos dias? Ele começa muito abruptamente; e, antes de propor o assunto, chama a atenção e provoca alarme, dando a entender que está prestes a anunciar eventos desastrosos tais, como o homem mais velho dentre eles jamais tinha visto, nem qualquer um deles, aprendido, com as histórias dos tempos antigos.
3. Contai disto aos vossos filhos. Para aumentar o efeito, ele ainda esconde o assunto e informa-os de que é tal, que devia ser transmitido de pai para filho por todas as gerações.
4. O que ficou da lagarta. Aqui, ele começa a abrir a sua mensagem, e as palavras que escolhe, mostram que vai anunciar uma devastação da terra por gafanhotos e uma fome consequente das suas depredações. Não é fácil de determinar o que possam ser os diferentes insectos que ele especifica. Darei as palavras do original, com a sua etimologia. A lagarta, gazam, da mesma raiz, "cortar curto"; provavelmente a lagarta, por cortar as folhas das árvores em pedaços para a sua alimentação. O gafanhoto, arbeh, de rabah, "multiplicar," devido à imensa geração e à multidão deste insecto. Gafanhoto, yelek, de lak, "lamber ou sorver" com a língua. Lagarta, chasil, de chasal, "consumir, comer até acabar"; o consumidor. O Bispo Newcome traduz o primeiro por "cigarra"; o segundo, por "gafanhoto"; o terceiro, por "gafanhoto devorador"; e o quarto, por “gafanhoto consumidor.” Depois de tudo o que tem sido dito pelos intérpretes relativo a estes quatro animais, sou plenamente de opinião que o arbeh, ou o próprio gafanhoto, é o gazam, o yelek e o chasil; e que estes nomes diferentes são utilizados aqui pelo profeta para indicar o gafanhoto nos seus diferentes estados, ou no desenvolvimento do embrião ao pleno crescimento. Veja a nota no capº. 2: 2.
5. Despertai, ó ébrios. A destruição geral da vegetação por essas criaturas devoradoras impediu totalmente tanto a colheita como a vindima. É bem sabido que a devastação das videiras por gafanhotos impede a vindima durante vários anos a seguir.
segunda-feira, 26 de março de 2012
O Livro de JOEL
Joel, filho de Petuel, era da tribo de Rúben, e da cidade de Bete-Horom, ou melhor, Bete-Haran. Joel profetizou no reino de Judá, e é opinião de alguns críticos que ele não apareceu por lá até depois da remoção das dez tribos e da destruição do reino de Israel. Não sabemos claramente o ano em que ele começou a profetizar, nem aquele em que ele morreu. Ele fala de uma grande fome e de uma inundação de gafanhotos que devastaram a Judeia; mas, como estes são males não invulgares naquela região, nada podemos inferir daí para fixar o período especial da profecia de Joel.
O Hebraico afirma que Joel profetizou no reinado de Manassés e circunstâncias colaterais parecem prevalecer em favor desta hipótese. Sob a imagem de um exército inimigo, o profeta representa uma nuvem de gafanhotos que, no seu tempo, caíram sobre a Judeia e causaram grande desolação. Isto, juntamente com as lagartas e a seca, trouxe uma terrível fome sobre a terra. Deus, comovido com as calamidades e as orações do Seu povo, dispersou os gafanhotos e o vento empurrou-os para o mar. Estas desgraças foram sucedidas por abundância e fecundidade. Depois disso, o profeta predisse o dia do Senhor e a vingança que Ele estava para exercer no vale de Jizreel. Ele fala do instrutor de justiça que Deus havia de enviar; e do Espírito Santo que estava para descer sobre toda a carne. Ele diz que Jerusalém será habitada para sempre, que a salvação sairá dela e que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Tudo isto se relaciona com o novo concerto e com o tempo do Messias.
O Hebraico afirma que Joel profetizou no reinado de Manassés e circunstâncias colaterais parecem prevalecer em favor desta hipótese. Sob a imagem de um exército inimigo, o profeta representa uma nuvem de gafanhotos que, no seu tempo, caíram sobre a Judeia e causaram grande desolação. Isto, juntamente com as lagartas e a seca, trouxe uma terrível fome sobre a terra. Deus, comovido com as calamidades e as orações do Seu povo, dispersou os gafanhotos e o vento empurrou-os para o mar. Estas desgraças foram sucedidas por abundância e fecundidade. Depois disso, o profeta predisse o dia do Senhor e a vingança que Ele estava para exercer no vale de Jizreel. Ele fala do instrutor de justiça que Deus havia de enviar; e do Espírito Santo que estava para descer sobre toda a carne. Ele diz que Jerusalém será habitada para sempre, que a salvação sairá dela e que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Tudo isto se relaciona com o novo concerto e com o tempo do Messias.
sábado, 24 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
CAPÍTULO 14
Pela denúncia terrível de vingança que conclui o capítulo anterior, o profeta é levado a exortar Israel ao arrependimento, provendo-os de um belo modelo de oração, muito apropriada para a ocasião, 1-3. A seguir à qual Deus, sempre pronto a perdoar o arrependido, é introduzido a fazer grandes promessas de bênçãos, em alusão aos orvalhos copiosos que refrescam as ervas verdes e que, muitas vezes, denotam, não só salvação temporal, mas também os ricos e refrescantes confortos do evangelho, 4-7. Sob o emblema de um verde e frondoso abeto, anuncia-se a sua conversão da idolatria e a consequente prosperidade, 8; mas essas promessas estão confinadas àqueles que podem produzir os frutos da justiça, e declara-se que os ímpios não têm parte nelas, 9.
1. Volta, ó Israel, para o Senhor. Estas palavras podem ser consideradas como endereçadas ao povo agora em cativeiro; sofrendo muito, mas tendo ainda muito mais para sofrer, se eles não se arrependerem. Mas parece que todos esses males ainda podem ser evitados, embora preditos de forma tão positiva, se o povo se arrepender e voltar; e a própria exortação a este arrependimento mostra que eles ainda tinham capacidade para se arrepender e que Deus estava pronto para salvá-los e evitar todos esses males.
3. Nós não iremos montados em cavalos - Não voltaremos jamais a assentar sobre a orgulhosa cavalaria Egípcia a nossa esperança de sermos tirados das mãos dos inimigos aos quais a Tua divina justiça nos entregou.
4. Eu sararei a sua apostasia. Aqui está a resposta de Deus a essas orações e decisões.
8. Que mais tenho eu com os ídolos? A conversão de Efraim agora é tão completa como era sincera. Deus ouve e observa isto. Eu sou como o abeto verde. Talvez estas palavras devam ser unidas às anteriores, como Newcome fez, e fazer parte do discurso de Deus a Efraim. "Eu o ouvi; e o vi como um abeto frondoso."
Pela denúncia terrível de vingança que conclui o capítulo anterior, o profeta é levado a exortar Israel ao arrependimento, provendo-os de um belo modelo de oração, muito apropriada para a ocasião, 1-3. A seguir à qual Deus, sempre pronto a perdoar o arrependido, é introduzido a fazer grandes promessas de bênçãos, em alusão aos orvalhos copiosos que refrescam as ervas verdes e que, muitas vezes, denotam, não só salvação temporal, mas também os ricos e refrescantes confortos do evangelho, 4-7. Sob o emblema de um verde e frondoso abeto, anuncia-se a sua conversão da idolatria e a consequente prosperidade, 8; mas essas promessas estão confinadas àqueles que podem produzir os frutos da justiça, e declara-se que os ímpios não têm parte nelas, 9.
1. Volta, ó Israel, para o Senhor. Estas palavras podem ser consideradas como endereçadas ao povo agora em cativeiro; sofrendo muito, mas tendo ainda muito mais para sofrer, se eles não se arrependerem. Mas parece que todos esses males ainda podem ser evitados, embora preditos de forma tão positiva, se o povo se arrepender e voltar; e a própria exortação a este arrependimento mostra que eles ainda tinham capacidade para se arrepender e que Deus estava pronto para salvá-los e evitar todos esses males.
3. Nós não iremos montados em cavalos - Não voltaremos jamais a assentar sobre a orgulhosa cavalaria Egípcia a nossa esperança de sermos tirados das mãos dos inimigos aos quais a Tua divina justiça nos entregou.
4. Eu sararei a sua apostasia. Aqui está a resposta de Deus a essas orações e decisões.
8. Que mais tenho eu com os ídolos? A conversão de Efraim agora é tão completa como era sincera. Deus ouve e observa isto. Eu sou como o abeto verde. Talvez estas palavras devam ser unidas às anteriores, como Newcome fez, e fazer parte do discurso de Deus a Efraim. "Eu o ouvi; e o vi como um abeto frondoso."
sexta-feira, 23 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
CAPÍTULO 13
Este capítulo começa com a observação de que o temor de Deus leva à prosperidade, mas o pecado à ruína; uma verdade muito evidentemente exemplificada no pecado e punição de Efraim, 1-3. Como circunstância agravante da sua culpa, Deus lembra-lhes de Seus favores antigos, 4-5; dos quais haviam abusado vergonhosamente, 6; e que agora expõem-nos a punições terríveis, 7-8. Ele, porém, modera essas terríveis ameaças com promessas graciosas; e, em resposta ao seu arrependimento, compromete-se a salvá-los, quando nenhum outro podia protegê-los, 9-11. Mas, ah! Em vez de se arrepender, Efraim está a encher completamente a medida de sua iniquidade, 12-13. Apesar disso, Deus promete empregar a Sua omnipotência em favor do Seu povo, e, assim foi o caso, levantá-lo dentre os mortos, 14; embora, no entretanto, eles devam ser visitados com grandes calamidades nacionais, comparadas, primeiro, ao nocivo e abrasador vento leste, 15, e descritas, imediatamente depois, nos termos mais claros, 16.
1. Quando Efraim falava tremendo. Quando ele era manso e humilde, de coração quebrantado e contrito de espírito. Exaltou-se a si mesmo em Israel. Ele tornou-se grande aos olhos de Deus; subiu na estima divina, na proporção em que ele caiu na sua própria. Ele pecou em Baal. Ele tornou-se idólatra. Ele morreu. Saiu contra ele a sentença de morte, da parte da justiça divina.
3. Por isso serão como a nuvem de manhã ... como o orvalho da madrugada ... como a palha ... como a fumaça. Emprega-se aqui quatro coisas que muito facilmente podem ser impelidas, e dissipar-se, para mostrar como eles seriam espalhados entre as nações e dissipados pelo cativeiro.
4. Eu sou o Senhor teu Deus. Esta foi a primeira revelação que fiz da minha pessoa a ti e o primeiro mandamento que eu dei; e mostrei-te que, fora de Mim, não há nenhum salvador.
5. Eu te conheci. Eu te aprovei.
7. Observá-los-eis. O leopardo, o tigre e a pantera esconder-se-ão numa mata espessa, perto da qual eles esperam que passe qualquer presa; e, assim que ela se aproxima, salta-lhe repentinamente em cima.
8. Como uma ursa ... arrebatarei. Esta é uma figura para denotar ferocidade excessiva. Veja 2 Sam. 17:8. E lhes romperei as teias do coração. Cada besta selvagem vai primeiro ao sítio do sangue quando tiver agarrado a sua presa, porque elas têm mais deleite neste fluido do que nas partes mais excelentes da carne.
10. Dá-me um rei e príncipes. Referindo-se ao tempo em que descartaram a teocracia divina e escolheram Saul no lugar de Jeová.
11. Dei-te um rei na minha ira. Trata-se de Saul, porque eles ofenderam muito a Deus quando eles clamaram para ter um rei como as nações pagãs que estavam ao redor deles. Tirei-o no meu furor. Permiti que ele e os Israelitas caíssem diante dos Filisteus.
12. A iniquidade de Efraim está atada. Está registada no meu tribunal; a sentença de morte está de reserva, e será exibida em tempo útil.
13. Dores de mulher de parto. Estes julgamentos virão de repente e inevitavelmente.
14. Eu os resgatarei do poder da sepultura. No seu cativeiro, eles são representados como estando mortos e sepultados, que é uma visão semelhante à que Ezequiel teve dos judeus no cativeiro Babilónico, na sua visão do vale dos ossos secos. Ó sepultura, eu serei a tua destruição. Sheol, que nós traduzimos sepultura, é o "estado dos mortos." Maveth, que traduzimos morte, é o "princípio de corrupção" que torna o corpo incapaz de continuar a ser a habitação da alma e, finalmente, o decompõe. Sheol será destruído, pois deve libertar todos os seus mortos. Maveth será aniquilado, porque o corpo ressuscitará incorruptível. Veja o uso que o apóstolo faz desta passagem, 1 Coríntios 15: 54-55. O arrependimento será escondido dos meus olhos. A respeito destes pontos eu não "mudarei o meu propósito"; este é o significado de arrependimento quando atribuído a Deus.
15. Ainda que ele dê fruto. Yaphri; um trocadilho sobre a palavra ephrayim, que vem da mesma raiz, parah, "ser fecundo, brotar, florescer." Virá o vento leste. Como o vento leste queima e cresta toda a vegetação, assim Salmaneser arruinará e destruirá o estado Israelita.
16. Samaria ficará desolada. Esta era a capital do reino Israelita. O que se segue é uma simples declaração profética das crueldades que serão exercidas sobre este povo desventurado pelos Assírios na pilhagem da cidade.
Este capítulo começa com a observação de que o temor de Deus leva à prosperidade, mas o pecado à ruína; uma verdade muito evidentemente exemplificada no pecado e punição de Efraim, 1-3. Como circunstância agravante da sua culpa, Deus lembra-lhes de Seus favores antigos, 4-5; dos quais haviam abusado vergonhosamente, 6; e que agora expõem-nos a punições terríveis, 7-8. Ele, porém, modera essas terríveis ameaças com promessas graciosas; e, em resposta ao seu arrependimento, compromete-se a salvá-los, quando nenhum outro podia protegê-los, 9-11. Mas, ah! Em vez de se arrepender, Efraim está a encher completamente a medida de sua iniquidade, 12-13. Apesar disso, Deus promete empregar a Sua omnipotência em favor do Seu povo, e, assim foi o caso, levantá-lo dentre os mortos, 14; embora, no entretanto, eles devam ser visitados com grandes calamidades nacionais, comparadas, primeiro, ao nocivo e abrasador vento leste, 15, e descritas, imediatamente depois, nos termos mais claros, 16.
1. Quando Efraim falava tremendo. Quando ele era manso e humilde, de coração quebrantado e contrito de espírito. Exaltou-se a si mesmo em Israel. Ele tornou-se grande aos olhos de Deus; subiu na estima divina, na proporção em que ele caiu na sua própria. Ele pecou em Baal. Ele tornou-se idólatra. Ele morreu. Saiu contra ele a sentença de morte, da parte da justiça divina.
3. Por isso serão como a nuvem de manhã ... como o orvalho da madrugada ... como a palha ... como a fumaça. Emprega-se aqui quatro coisas que muito facilmente podem ser impelidas, e dissipar-se, para mostrar como eles seriam espalhados entre as nações e dissipados pelo cativeiro.
4. Eu sou o Senhor teu Deus. Esta foi a primeira revelação que fiz da minha pessoa a ti e o primeiro mandamento que eu dei; e mostrei-te que, fora de Mim, não há nenhum salvador.
5. Eu te conheci. Eu te aprovei.
7. Observá-los-eis. O leopardo, o tigre e a pantera esconder-se-ão numa mata espessa, perto da qual eles esperam que passe qualquer presa; e, assim que ela se aproxima, salta-lhe repentinamente em cima.
8. Como uma ursa ... arrebatarei. Esta é uma figura para denotar ferocidade excessiva. Veja 2 Sam. 17:8. E lhes romperei as teias do coração. Cada besta selvagem vai primeiro ao sítio do sangue quando tiver agarrado a sua presa, porque elas têm mais deleite neste fluido do que nas partes mais excelentes da carne.
10. Dá-me um rei e príncipes. Referindo-se ao tempo em que descartaram a teocracia divina e escolheram Saul no lugar de Jeová.
11. Dei-te um rei na minha ira. Trata-se de Saul, porque eles ofenderam muito a Deus quando eles clamaram para ter um rei como as nações pagãs que estavam ao redor deles. Tirei-o no meu furor. Permiti que ele e os Israelitas caíssem diante dos Filisteus.
12. A iniquidade de Efraim está atada. Está registada no meu tribunal; a sentença de morte está de reserva, e será exibida em tempo útil.
13. Dores de mulher de parto. Estes julgamentos virão de repente e inevitavelmente.
14. Eu os resgatarei do poder da sepultura. No seu cativeiro, eles são representados como estando mortos e sepultados, que é uma visão semelhante à que Ezequiel teve dos judeus no cativeiro Babilónico, na sua visão do vale dos ossos secos. Ó sepultura, eu serei a tua destruição. Sheol, que nós traduzimos sepultura, é o "estado dos mortos." Maveth, que traduzimos morte, é o "princípio de corrupção" que torna o corpo incapaz de continuar a ser a habitação da alma e, finalmente, o decompõe. Sheol será destruído, pois deve libertar todos os seus mortos. Maveth será aniquilado, porque o corpo ressuscitará incorruptível. Veja o uso que o apóstolo faz desta passagem, 1 Coríntios 15: 54-55. O arrependimento será escondido dos meus olhos. A respeito destes pontos eu não "mudarei o meu propósito"; este é o significado de arrependimento quando atribuído a Deus.
15. Ainda que ele dê fruto. Yaphri; um trocadilho sobre a palavra ephrayim, que vem da mesma raiz, parah, "ser fecundo, brotar, florescer." Virá o vento leste. Como o vento leste queima e cresta toda a vegetação, assim Salmaneser arruinará e destruirá o estado Israelita.
16. Samaria ficará desolada. Esta era a capital do reino Israelita. O que se segue é uma simples declaração profética das crueldades que serão exercidas sobre este povo desventurado pelos Assírios na pilhagem da cidade.
quinta-feira, 22 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 12: 9-14
9. E eu ... o Senhor teu Deus. Eu, que te tirei da terra do Egipto, voltarei a fazer-te habitar em tendas. Isto parece ser uma ameaça. Eu vou reduzir-te a um estado tão miserável, na terra do teu cativeiro, como muitas vezes fostes por causa das tuas transgressões, no deserto.
10. Também falei. Eu usei todos os meios e empreguei todos os métodos para instruir-te e salvar-te. Enviei profetas, os quais falaram claramente, exortando-te, advertindo-te, e rogando-te para voltares para Mim. Tiveram visões divinas, que declararam e interpretaram. Usaram comparações, "símbolos, metáforas, alegorias," a fim de fixar a tua atenção e trazer-te de volta ao que era o teu dever e do teu interesse.
11. Iniquidade em Gileade. Gilgal e Gileade são igualmente perversos e igualmente idólatras. Gileade, que ficava além do Jordão, já havia sido subjugado por Tiglate-Pileser. Gilgal, que ficava aquém do Jordão, partilhará o mesmo destino, porque é, agora, tão idólatra quanto o outro. Os seus altares são como montões. Eles encontram-se por toda a parte. Toda a terra está entregue à idolatria.
12. Serviu por uma mulher. Sete anos por Raquel. Por uma mulher guardou o gado. Sete anos por Léia, tendo sido enganado por Labão, que lhe deu primeiro Léia em vez de Raquel e, depois, fê-lo servir mais sete anos, antes de confirmar seu primeiro compromisso. Os críticos reclamam falta de combinação aqui. Porque é predito este facto isolado? Assim, em uma frase isolada, o profeta fala da baixa condição dos seus ancestrais e quão amplamente a providência de Deus os protegeu e abasteceu. Esta é toda a conexão que o lugar exige.
13. Por um profeta (Moisés), o Senhor tirou Israel do Egipto, e por um profeta (Josué) foi ele preservado. Josué sucedeu a Moisés e introduziu os Israelitas na Terra Prometida; e quando eles passaram o Jordão, em Gilgal, ele recebeu o pacto da circuncisão - e, contudo, este mesmo lugar tinha agora sido convertido por eles em sede da idolatria!
14. Por isso, deixará sobre ele o seu sangue. Ele não removerá a sua culpa.
9. E eu ... o Senhor teu Deus. Eu, que te tirei da terra do Egipto, voltarei a fazer-te habitar em tendas. Isto parece ser uma ameaça. Eu vou reduzir-te a um estado tão miserável, na terra do teu cativeiro, como muitas vezes fostes por causa das tuas transgressões, no deserto.
10. Também falei. Eu usei todos os meios e empreguei todos os métodos para instruir-te e salvar-te. Enviei profetas, os quais falaram claramente, exortando-te, advertindo-te, e rogando-te para voltares para Mim. Tiveram visões divinas, que declararam e interpretaram. Usaram comparações, "símbolos, metáforas, alegorias," a fim de fixar a tua atenção e trazer-te de volta ao que era o teu dever e do teu interesse.
11. Iniquidade em Gileade. Gilgal e Gileade são igualmente perversos e igualmente idólatras. Gileade, que ficava além do Jordão, já havia sido subjugado por Tiglate-Pileser. Gilgal, que ficava aquém do Jordão, partilhará o mesmo destino, porque é, agora, tão idólatra quanto o outro. Os seus altares são como montões. Eles encontram-se por toda a parte. Toda a terra está entregue à idolatria.
12. Serviu por uma mulher. Sete anos por Raquel. Por uma mulher guardou o gado. Sete anos por Léia, tendo sido enganado por Labão, que lhe deu primeiro Léia em vez de Raquel e, depois, fê-lo servir mais sete anos, antes de confirmar seu primeiro compromisso. Os críticos reclamam falta de combinação aqui. Porque é predito este facto isolado? Assim, em uma frase isolada, o profeta fala da baixa condição dos seus ancestrais e quão amplamente a providência de Deus os protegeu e abasteceu. Esta é toda a conexão que o lugar exige.
13. Por um profeta (Moisés), o Senhor tirou Israel do Egipto, e por um profeta (Josué) foi ele preservado. Josué sucedeu a Moisés e introduziu os Israelitas na Terra Prometida; e quando eles passaram o Jordão, em Gilgal, ele recebeu o pacto da circuncisão - e, contudo, este mesmo lugar tinha agora sido convertido por eles em sede da idolatria!
14. Por isso, deixará sobre ele o seu sangue. Ele não removerá a sua culpa.
quarta-feira, 21 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
CAPÍTULO 12: 1-8
O profeta, em termos muito directos, descreve a inutilidade e a devastação resultante de seguir um percurso de vícios; particularmente, como o percurso seguido por Efraim, que abandonou a Deus e rogou a aliança dos príncipes idólatras, 1. Judá também é reprovado, 2. Ele é lembrado do favor extraordinário de Deus a seu pai, Jacob, concedendo-lhe o direito de primogenitura; e exortado a seguir o exemplo dele, a lutar com Deus (o Anjo do concerto, o mesmo imutável Jeová), para uma bênção; e a amar a misericórdia e executar a justiça, 3-6. Efraim é acusado de perseguir práticas que são enganosas, embora fingindo integridade, 7-8. Deus, então, ameaça privar este povo das suas posses, 9, uma vez que haviam rejeitado todos os meios de correcção, 10, e se entregado à impiedade total, 11. E, como um agravamento da sua culpa, eles são lembrados dos começos tão humildes de que haviam sido levantados, 12-13. Declara-se que os juízos divinos prestes a cair sobre Israel são o resultado de grande provocação, 14.
1. Efraim apascenta-se de vento. Ele forma e segue conselhos vazios. Segue o vento leste. Eles não são apenas vazios, mas perigosos e destrutivos. O vento leste era um vento abrasador, devastador e nocivo. Ele multiplica mentiras diariamente. Ele promete a si mesmo a segurança das alianças estrangeiras. Fez uma aliança com os Assírios, e enviou uma subvenção de azeite para o Egipto. O último o abandonou; o último o oprimiu.
2. O Senhor também com Judá tem contenda. O resto da profecia diz respeito tanto a Judá como a Israel. Ele reprova a ambos por sua ingratidão ameaça-os com a ira de Deus.
3. Pegou do calcanhar de seu irmão. Veja em Gén. 25: 26 e 32: 24, etc
4. Ele teve poder sobre o anjo. Que representava o invisível Jeová. Ele chorou e fez uma súplica. Pediu com lágrimas que Deus o abençoasse e prevaleceu. A particularidade do seu choro não é mencionada em Génesis. Em Betel o encontrou. Foi lá que Deus fez essas promessas gloriosas a Jacó em relação à sua posteridade. Veja em Gén. 28: 13-15.
5. O Senhor é o seu memorial. Ele é o mesmo Deus como quando Jacó, com tanto sucesso, lutou com ele.
6. Por isso, volta-te para o teu Deus. Porque Ele é o mesmo e não pode mudar. Busca-O tão fielmente e tão fervorosamente como fez Jacó, e O encontrarás, o mesmo Ser misericordioso e compassivo.
7. Ele é um mercador. Ou um "Cananeu," referindo-se aos Fenícios, famosos por seu movimento comercial. Efraim é tão corrupto quanto eram esses traficantes pagãos. Tinha, como muitos, em todos os tempos, têm tido, um peso e um peso - o mais pesado para comprar e um mais leve para vender.
8. Tornei-me rico. Eles vangloriavam-se das suas riquezas, não obstante a forma injusta em que foram adquiridas.
O profeta, em termos muito directos, descreve a inutilidade e a devastação resultante de seguir um percurso de vícios; particularmente, como o percurso seguido por Efraim, que abandonou a Deus e rogou a aliança dos príncipes idólatras, 1. Judá também é reprovado, 2. Ele é lembrado do favor extraordinário de Deus a seu pai, Jacob, concedendo-lhe o direito de primogenitura; e exortado a seguir o exemplo dele, a lutar com Deus (o Anjo do concerto, o mesmo imutável Jeová), para uma bênção; e a amar a misericórdia e executar a justiça, 3-6. Efraim é acusado de perseguir práticas que são enganosas, embora fingindo integridade, 7-8. Deus, então, ameaça privar este povo das suas posses, 9, uma vez que haviam rejeitado todos os meios de correcção, 10, e se entregado à impiedade total, 11. E, como um agravamento da sua culpa, eles são lembrados dos começos tão humildes de que haviam sido levantados, 12-13. Declara-se que os juízos divinos prestes a cair sobre Israel são o resultado de grande provocação, 14.
1. Efraim apascenta-se de vento. Ele forma e segue conselhos vazios. Segue o vento leste. Eles não são apenas vazios, mas perigosos e destrutivos. O vento leste era um vento abrasador, devastador e nocivo. Ele multiplica mentiras diariamente. Ele promete a si mesmo a segurança das alianças estrangeiras. Fez uma aliança com os Assírios, e enviou uma subvenção de azeite para o Egipto. O último o abandonou; o último o oprimiu.
2. O Senhor também com Judá tem contenda. O resto da profecia diz respeito tanto a Judá como a Israel. Ele reprova a ambos por sua ingratidão ameaça-os com a ira de Deus.
3. Pegou do calcanhar de seu irmão. Veja em Gén. 25: 26 e 32: 24, etc
4. Ele teve poder sobre o anjo. Que representava o invisível Jeová. Ele chorou e fez uma súplica. Pediu com lágrimas que Deus o abençoasse e prevaleceu. A particularidade do seu choro não é mencionada em Génesis. Em Betel o encontrou. Foi lá que Deus fez essas promessas gloriosas a Jacó em relação à sua posteridade. Veja em Gén. 28: 13-15.
5. O Senhor é o seu memorial. Ele é o mesmo Deus como quando Jacó, com tanto sucesso, lutou com ele.
6. Por isso, volta-te para o teu Deus. Porque Ele é o mesmo e não pode mudar. Busca-O tão fielmente e tão fervorosamente como fez Jacó, e O encontrarás, o mesmo Ser misericordioso e compassivo.
7. Ele é um mercador. Ou um "Cananeu," referindo-se aos Fenícios, famosos por seu movimento comercial. Efraim é tão corrupto quanto eram esses traficantes pagãos. Tinha, como muitos, em todos os tempos, têm tido, um peso e um peso - o mais pesado para comprar e um mais leve para vender.
8. Tornei-me rico. Eles vangloriavam-se das suas riquezas, não obstante a forma injusta em que foram adquiridas.
sexta-feira, 16 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 11: 8-12
8. Como hei-de desistir de ti? Veja as notas sobre o capº. 6: 4, onde temos palavras semelhantes por causa de um sentimento parecido. Está comovido dentro de mim o meu coração. A Justiça exige a tua punição; a Misericórdia advoga pela tua vida. Conforme a tua resposta, Justiça resolve destruir, ou Misericórdia, salvar. O meu coração está oprimido e eu, cansado de me arrepender – de, com tanta frequência, mudar o meu propósito. Tudo isto, apesar de expresso à maneira dos homens, mostra quanto misericordioso, compassivo e relutante a punir o Deus dos céus é.
9. Não executarei. Aqui está a questão desse conflito na mente divina. A Misericórdia triunfa sobre o Juízo; Efraim será poupado. Ele é Deus, e não homem. Ele não pode ser afectado por caprichos humanos. Eles agora estão contritos e imploram por misericórdia; Ele não os castigará, como o homem faria, por delitos passados, quando eles caíram em Sua mão.
10. Andarão após o Senhor. Eles perceberão as operações da Sua providência, quando ele rugir como um leão. Quando Ele levantar a Sua voz majestosa, Ciro fará o seu decreto. O povo tremerá - ficará em um estado de excitação, todos a correr, para se valer da oportunidade de voltar para a sua própria terra.
11. Eles tremerão como um pássaro. Aqueles que estão no Egipto também serão chamados dali e se apressarão para cá, como um pássaro. Os que estiverem na Assíria também serão chamados de volta e fugirão, como pombas, para os seus postigos.
12. Efraim me cercou com mentiras. Acho que este versículo não se une bem com o anterior; diz respeito a outro assunto e devia introduzir o capítulo seguinte, como no Hebraico. Judá ainda domina com Deus. Há uma alusão aqui a Génesis 32: 24, onde a Jacó, depois de ter lutado com o Anjo, foi mudado o nome para Israel, um que "domina com Deus." Essa glória os Israelitas a haviam perdido por sua idolatria; mas Judá ainda conservava o verdadeiro culto e, sozinho, merecia o nome de Israel.
8. Como hei-de desistir de ti? Veja as notas sobre o capº. 6: 4, onde temos palavras semelhantes por causa de um sentimento parecido. Está comovido dentro de mim o meu coração. A Justiça exige a tua punição; a Misericórdia advoga pela tua vida. Conforme a tua resposta, Justiça resolve destruir, ou Misericórdia, salvar. O meu coração está oprimido e eu, cansado de me arrepender – de, com tanta frequência, mudar o meu propósito. Tudo isto, apesar de expresso à maneira dos homens, mostra quanto misericordioso, compassivo e relutante a punir o Deus dos céus é.
9. Não executarei. Aqui está a questão desse conflito na mente divina. A Misericórdia triunfa sobre o Juízo; Efraim será poupado. Ele é Deus, e não homem. Ele não pode ser afectado por caprichos humanos. Eles agora estão contritos e imploram por misericórdia; Ele não os castigará, como o homem faria, por delitos passados, quando eles caíram em Sua mão.
10. Andarão após o Senhor. Eles perceberão as operações da Sua providência, quando ele rugir como um leão. Quando Ele levantar a Sua voz majestosa, Ciro fará o seu decreto. O povo tremerá - ficará em um estado de excitação, todos a correr, para se valer da oportunidade de voltar para a sua própria terra.
11. Eles tremerão como um pássaro. Aqueles que estão no Egipto também serão chamados dali e se apressarão para cá, como um pássaro. Os que estiverem na Assíria também serão chamados de volta e fugirão, como pombas, para os seus postigos.
12. Efraim me cercou com mentiras. Acho que este versículo não se une bem com o anterior; diz respeito a outro assunto e devia introduzir o capítulo seguinte, como no Hebraico. Judá ainda domina com Deus. Há uma alusão aqui a Génesis 32: 24, onde a Jacó, depois de ter lutado com o Anjo, foi mudado o nome para Israel, um que "domina com Deus." Essa glória os Israelitas a haviam perdido por sua idolatria; mas Judá ainda conservava o verdadeiro culto e, sozinho, merecia o nome de Israel.
quinta-feira, 15 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
CAPÍTULO 11: 1-7
Este capítulo, através de metáforas emprestadas principalmente da conduta das mães com respeito aos seus filhos tenros, dá uma representação muito patética da meiga e carinhosa atenção de Deus por Israel. A partir daí, aproveita-se a oportunidade para reflectir sobre o seu regresso ingrato à bondade divina e denunciar contra eles os juízos do Todo-Poderoso, 1-7. Mas, de repente e inesperadamente, a perspectiva muda. Feixes de luz da misericórdia rompem das nuvens agora mesmo carregadas de vingança. Deus, para falar na língua dos homens, experimenta os enternecimentos de um pai afectuoso; as Suas entranhas comovem-se; a Sua misericórdia triunfa; o Seu filho rebelde ainda será perdoado. Como o Leão da tribo de Judá, Ele vai servir-se do Seu poder para salvar o Seu povo; Ele chamará os Seus filhos da terra do seu cativeiro; e, como pombos, voarão para Ele, como um povo fiel e santo, 8 -12.
1. Quando Israel era menino. Na infância da sua existência política.
3. Eu ensinei a andar a Efraim. Uma alusão a uma mãe ou ama que ensina uma criança a andar, dirigindo-a na forma de levantar e colocar os seus pés e aguentando-a, entretanto, pelos braços, para que possa usar os pés com a maior facilidade. Esta é uma passagem verdadeiramente patética.
4. Atraí-os com cordas humanas. Esta é uma referência às andadeiras, uma extremidade das quais é segurada pela criança, a outra, pela ama, pelas quais o pequeno, sentindo algum apoio e ganhando confiança, esforça-se por andar. Que tiram o jugo de sobre as suas queixadas. Parece haver aqui uma alusão ao acto de mover e puxar para a frente a coleira ou o jugo de animais que tenham sido diligentes no trabalho, a fim de deixar entrar ar fresco entre o jugo ou a coleira e seu pescoço, para que este seja refrescado e se evite que o calor juntamente com o suor possa escaldá-lo. Eu sempre fiz isto nas extremidades da terra, na lavoura. E dei-lhes mantimento. Dando-lhes ao mesmo tempo, um bocado de grama ou feno, para incentivá-los a ir outra vez ao trabalho.
5. Ele não voltará para a ... Egipto. Já os trouxe dali, com a intenção de que o povo nunca mais lá voltasse outra vez. Mas como eles pecaram e perderam o meu favor e protecção, irão para a Assíria; e isto porque se recusaram a voltar para mim.
6. Cairá a espada sobre as suas cidades. Israel foi agitado com guerras externas e internas desde o tempo de Jeroboão II. Apesar de Zacarias, seu filho, ter reinado doze anos, foi, contudo, em meio a problemas contínuos; e ele, finalmente, foi morto pelo rebelde Salum que, tendo reinado um mês, foi morto por Menaém. Pecaías sucedeu a seu pai Menaém, reinou dois anos e foi morto por Peca, filho de Remalias. Ele juntou-se a Rezim, rei da Síria e fez uma irrupção na terra de Judá. Mas Acaz, tendo obtido socorro de Tiglate-Pileser, rei da Assíria, derrotou Peca e as tribos de Rúben, Gade, Naftali e a meia tribo de Manassés, foram levadas cativas para fora, pelo rei Assírio. Depois de um curto espaço de tempo, Oséias, filho de Elá, matou Peca e usurpou o reino, o que ele não pôde possuir sem a assistência de Salmaneser que, pelos seus serviços, impôs um tributo sobre o rei Israelita. Desejando livrar-se desse jugo, ele dedicou-se ao rei do Egipto; mas chegando isto ao conhecimento de Salmaneser, este veio contra Samaria e, depois de um cerco de três anos, tomou-a e a destruiu. Assim, a espada repousou sobre as suas cidades; e continuou na terra até que tudo ficasse em ruínas.
7. Ainda que os chamassem para o Altíssimo. Newcome traduz melhor: "E embora clamem juntos a ele, por causa do jugo, ele não o suspenderá. Ele não receberá nenhum alívio.” Veja a metáfora, vers. 4.
Este capítulo, através de metáforas emprestadas principalmente da conduta das mães com respeito aos seus filhos tenros, dá uma representação muito patética da meiga e carinhosa atenção de Deus por Israel. A partir daí, aproveita-se a oportunidade para reflectir sobre o seu regresso ingrato à bondade divina e denunciar contra eles os juízos do Todo-Poderoso, 1-7. Mas, de repente e inesperadamente, a perspectiva muda. Feixes de luz da misericórdia rompem das nuvens agora mesmo carregadas de vingança. Deus, para falar na língua dos homens, experimenta os enternecimentos de um pai afectuoso; as Suas entranhas comovem-se; a Sua misericórdia triunfa; o Seu filho rebelde ainda será perdoado. Como o Leão da tribo de Judá, Ele vai servir-se do Seu poder para salvar o Seu povo; Ele chamará os Seus filhos da terra do seu cativeiro; e, como pombos, voarão para Ele, como um povo fiel e santo, 8 -12.
1. Quando Israel era menino. Na infância da sua existência política.
3. Eu ensinei a andar a Efraim. Uma alusão a uma mãe ou ama que ensina uma criança a andar, dirigindo-a na forma de levantar e colocar os seus pés e aguentando-a, entretanto, pelos braços, para que possa usar os pés com a maior facilidade. Esta é uma passagem verdadeiramente patética.
4. Atraí-os com cordas humanas. Esta é uma referência às andadeiras, uma extremidade das quais é segurada pela criança, a outra, pela ama, pelas quais o pequeno, sentindo algum apoio e ganhando confiança, esforça-se por andar. Que tiram o jugo de sobre as suas queixadas. Parece haver aqui uma alusão ao acto de mover e puxar para a frente a coleira ou o jugo de animais que tenham sido diligentes no trabalho, a fim de deixar entrar ar fresco entre o jugo ou a coleira e seu pescoço, para que este seja refrescado e se evite que o calor juntamente com o suor possa escaldá-lo. Eu sempre fiz isto nas extremidades da terra, na lavoura. E dei-lhes mantimento. Dando-lhes ao mesmo tempo, um bocado de grama ou feno, para incentivá-los a ir outra vez ao trabalho.
5. Ele não voltará para a ... Egipto. Já os trouxe dali, com a intenção de que o povo nunca mais lá voltasse outra vez. Mas como eles pecaram e perderam o meu favor e protecção, irão para a Assíria; e isto porque se recusaram a voltar para mim.
6. Cairá a espada sobre as suas cidades. Israel foi agitado com guerras externas e internas desde o tempo de Jeroboão II. Apesar de Zacarias, seu filho, ter reinado doze anos, foi, contudo, em meio a problemas contínuos; e ele, finalmente, foi morto pelo rebelde Salum que, tendo reinado um mês, foi morto por Menaém. Pecaías sucedeu a seu pai Menaém, reinou dois anos e foi morto por Peca, filho de Remalias. Ele juntou-se a Rezim, rei da Síria e fez uma irrupção na terra de Judá. Mas Acaz, tendo obtido socorro de Tiglate-Pileser, rei da Assíria, derrotou Peca e as tribos de Rúben, Gade, Naftali e a meia tribo de Manassés, foram levadas cativas para fora, pelo rei Assírio. Depois de um curto espaço de tempo, Oséias, filho de Elá, matou Peca e usurpou o reino, o que ele não pôde possuir sem a assistência de Salmaneser que, pelos seus serviços, impôs um tributo sobre o rei Israelita. Desejando livrar-se desse jugo, ele dedicou-se ao rei do Egipto; mas chegando isto ao conhecimento de Salmaneser, este veio contra Samaria e, depois de um cerco de três anos, tomou-a e a destruiu. Assim, a espada repousou sobre as suas cidades; e continuou na terra até que tudo ficasse em ruínas.
7. Ainda que os chamassem para o Altíssimo. Newcome traduz melhor: "E embora clamem juntos a ele, por causa do jugo, ele não o suspenderá. Ele não receberá nenhum alívio.” Veja a metáfora, vers. 4.
quarta-feira, 14 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 10: 9-15
9. Desde os dias de Gibeá pecaste. Esta é uma outra referência ao horrível estupro e assassinato da esposa do Levita, Juízes 19: 13-14. Ali permaneceram eles. Apenas uma tribo foi quase destruída, a saber, a de Benjamin. Foram eles os autores do crime, os filhos da iniquidade; as outras foram sem falta e apenas defenderam os direitos da justiça e misericórdia.
10. Quando se atarem a si próprios nos seus dois sulcos. "Quando forem castigados em virtude das suas duas iniquidades," ou seja, os bezerros em Dã e Betel (Newcome). Mas esta dupla iniquidade pode referir-se ao que diz Jeremias no, capº. 2: 13: "O meu povo fez duas maldades" - (1) "A Mim me deixaram"; (2) Juntaram-se a ídolos.
11. Efraim é como uma bezerra que é domada. Uma bezerra completamente forçada ao jugo. Gosta de trilhar. Vai pacificamente no jugo; e está satisfeita porque, não estando amordaçada, ela come o milho. Forcei sobre a formosura do seu pescoço. Eu pus o jugo sobre ela, para que não trilhasse o milho apenas, mas puxasse o arado e arrastasse a grade. Jacó lhe desfará os torrões. Grade.
12. Lavrai o terreno de poisio. Não se contentem com um sulco ligeiro; deixem a terra que foi arroteada (arada ligeiramente) ser aberta de novo, com sulcos profundos.
13. Vós lavrastes impiedade. Trabalhastes no pecado. Ceifastes iniquidade. A punição devida à vossa iniquidade. Comestes o fruto da mentira. O vosso culto falso e os vossos falsos deuses trouxeram-vos para o cativeiro e para a miséria. Porque confiastes no vosso caminho. Confiastes nos vossos próprios conselhos e nos vossos valentes, e não no Deus que vos criou.
14. Levantar-se-á um grande tumulto. Em breve o inimigo cairá sobre o teu povo e tomará todas as tuas fortalezas. Como Salmã destruiu a Bete-Arbel. Alguns pensam que se faz aqui uma alusão à destruição de Arbela, uma cidade da Arménia, por Salmaneser, aqui chamado Salmã; e isso, enquanto ele ainda era apenas general das forças da Assíria e não rei. Penso que a história a que isto se refere é desconhecida.
15. Assim vos fará Betel. Será esta a consequência da vossa idolatria. Numa manhã o rei de Israel será completamente destruído. Subitamente, inesperadamente. Oseias, o rei de Israel, será destruído pelos Assírios.
9. Desde os dias de Gibeá pecaste. Esta é uma outra referência ao horrível estupro e assassinato da esposa do Levita, Juízes 19: 13-14. Ali permaneceram eles. Apenas uma tribo foi quase destruída, a saber, a de Benjamin. Foram eles os autores do crime, os filhos da iniquidade; as outras foram sem falta e apenas defenderam os direitos da justiça e misericórdia.
10. Quando se atarem a si próprios nos seus dois sulcos. "Quando forem castigados em virtude das suas duas iniquidades," ou seja, os bezerros em Dã e Betel (Newcome). Mas esta dupla iniquidade pode referir-se ao que diz Jeremias no, capº. 2: 13: "O meu povo fez duas maldades" - (1) "A Mim me deixaram"; (2) Juntaram-se a ídolos.
11. Efraim é como uma bezerra que é domada. Uma bezerra completamente forçada ao jugo. Gosta de trilhar. Vai pacificamente no jugo; e está satisfeita porque, não estando amordaçada, ela come o milho. Forcei sobre a formosura do seu pescoço. Eu pus o jugo sobre ela, para que não trilhasse o milho apenas, mas puxasse o arado e arrastasse a grade. Jacó lhe desfará os torrões. Grade.
12. Lavrai o terreno de poisio. Não se contentem com um sulco ligeiro; deixem a terra que foi arroteada (arada ligeiramente) ser aberta de novo, com sulcos profundos.
13. Vós lavrastes impiedade. Trabalhastes no pecado. Ceifastes iniquidade. A punição devida à vossa iniquidade. Comestes o fruto da mentira. O vosso culto falso e os vossos falsos deuses trouxeram-vos para o cativeiro e para a miséria. Porque confiastes no vosso caminho. Confiastes nos vossos próprios conselhos e nos vossos valentes, e não no Deus que vos criou.
14. Levantar-se-á um grande tumulto. Em breve o inimigo cairá sobre o teu povo e tomará todas as tuas fortalezas. Como Salmã destruiu a Bete-Arbel. Alguns pensam que se faz aqui uma alusão à destruição de Arbela, uma cidade da Arménia, por Salmaneser, aqui chamado Salmã; e isso, enquanto ele ainda era apenas general das forças da Assíria e não rei. Penso que a história a que isto se refere é desconhecida.
15. Assim vos fará Betel. Será esta a consequência da vossa idolatria. Numa manhã o rei de Israel será completamente destruído. Subitamente, inesperadamente. Oseias, o rei de Israel, será destruído pelos Assírios.
terça-feira, 13 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
CAPÍTULO 10
Este capítulo trata do mesmo assunto, mas de modo elegantemente diverso. Começa com a comparação de Israel a uma videira frutífera, mas corrompida por demasiada prosperidade, 1. Em seguida, reprova-os e os ameaça por sua idolatria, 2; anarquia, 3; e violação do pacto, 4. A sua idolatria é, então, alargada progressivamente e as suas consequências fatais são proclamadas em termos plenos de sublimidade e sentimento, 5-8. Agora Deus é introduzido a queixar-se da excessiva culpa deles; e a ameaçá-los com cativeiro, em termos portadores de uma alusão manifesta à sua idolatria favorita, à adoração da semelhança de um bezerro ou uma novilha, 9-11. Ao que o profeta, numa bela alegoria sugerida pelas metáforas anteriores, exorta-os ao arrependimento; e os adverte das consequências terríveis dos seus maus procedimentos, se insistissem obstinadamente neles, 12-15.
1. Israel é uma videira esvaziada. Ou, "uma videira que atira as suas uvas." Produz fruto. Ou, "Acumulou fruto para si mesmo." Fez mau uso das bênçãos de Deus para os fins da idolatria. Era próspero, mas a sua prosperidade corrompeu-lhe o coração. Conforme a abundância do seu fruto. Tornou-se idólatra na proporção da sua prosperidade; e, em proporção com a sua riqueza, foi a opulência das suas imagens e o elevado custo do seu culto a ídolos.
2. O seu coração está dividido. Eles desejam servir a Deus e a mamom, Jeová e Baal; mas isto é impossível.
4. Eles falaram palavras. Palavras vãs, vazias, enganosas. Jurando falsamente. Isto refere-se às alianças feitas com poderes estranhos, aos quais prometerem fidelidade, sem a intenção de serem fiéis.
5. Os moradores de Samaria serão atemorizados. De acordo com Calmet, adorarão os bezerros de Bete-Áven; os que Jeroboão estabeleceu em Betel. O temor é, muitas vezes, tido como reverência religiosa. O seu povo se lamentará. Ao ver o objecto de sua adoração levado em cativeiro, assim como eles mesmos. E os seus sacerdotes. Kemarim. Os sacerdotes de Samaria, diz Calmet, são aqui chamados kemarim, isto é, "capas pretas" ou “gritadores," porque eles faziam clamores estrondosos ao apresentarem seus sacrifícios.
6. Um presente ao rei Jarebe. Veja no capítulo 5: 13. Se isto for um nome próprio, a pessoa em causa não é conhecida na história; mas é mais provável que Pul, rei da Assíria, seja a pessoa que se tem em vista, a quem Menaém, rei de Israel, parece ter dado um dos bezerros de ouro, para garantir a sua assistência.
7. O seu rei é desfeito como a espuma. Tão facilmente como um assopro de vento leva a espuma que é formada em baixo, por uma queda de água, assim serão extirpados os reis de Israel. Já vimos que nada menos do que quatro deles pereceram por assassinato, num tempo muito curto. Veja no capítulo 7: 7.
8. Os lugares altos. Templos de ídolos. De Áven. Bete-Áven. O espinho e o cardo crescerão sobre os seus altares. Devido ao facto de a terra e os lugares de seu culto aos ídolos ficarem incultos e desertos depois de todo o povo ser levado para o cativeiro. E dirão aos montes: Cobri-nos; e aos outeiros: Caí sobre nós. "Nosso Senhor tinha em vista esta sublime descrição de medo e aflição, Lucas 23: 30, que pode ser uma referência e não uma citação. No entanto, a Septuaginta, no Códice Alexandrino, tem a mesma ordem de palavras que ocorre no evangelista" (Newcome).
Este capítulo trata do mesmo assunto, mas de modo elegantemente diverso. Começa com a comparação de Israel a uma videira frutífera, mas corrompida por demasiada prosperidade, 1. Em seguida, reprova-os e os ameaça por sua idolatria, 2; anarquia, 3; e violação do pacto, 4. A sua idolatria é, então, alargada progressivamente e as suas consequências fatais são proclamadas em termos plenos de sublimidade e sentimento, 5-8. Agora Deus é introduzido a queixar-se da excessiva culpa deles; e a ameaçá-los com cativeiro, em termos portadores de uma alusão manifesta à sua idolatria favorita, à adoração da semelhança de um bezerro ou uma novilha, 9-11. Ao que o profeta, numa bela alegoria sugerida pelas metáforas anteriores, exorta-os ao arrependimento; e os adverte das consequências terríveis dos seus maus procedimentos, se insistissem obstinadamente neles, 12-15.
1. Israel é uma videira esvaziada. Ou, "uma videira que atira as suas uvas." Produz fruto. Ou, "Acumulou fruto para si mesmo." Fez mau uso das bênçãos de Deus para os fins da idolatria. Era próspero, mas a sua prosperidade corrompeu-lhe o coração. Conforme a abundância do seu fruto. Tornou-se idólatra na proporção da sua prosperidade; e, em proporção com a sua riqueza, foi a opulência das suas imagens e o elevado custo do seu culto a ídolos.
2. O seu coração está dividido. Eles desejam servir a Deus e a mamom, Jeová e Baal; mas isto é impossível.
4. Eles falaram palavras. Palavras vãs, vazias, enganosas. Jurando falsamente. Isto refere-se às alianças feitas com poderes estranhos, aos quais prometerem fidelidade, sem a intenção de serem fiéis.
5. Os moradores de Samaria serão atemorizados. De acordo com Calmet, adorarão os bezerros de Bete-Áven; os que Jeroboão estabeleceu em Betel. O temor é, muitas vezes, tido como reverência religiosa. O seu povo se lamentará. Ao ver o objecto de sua adoração levado em cativeiro, assim como eles mesmos. E os seus sacerdotes. Kemarim. Os sacerdotes de Samaria, diz Calmet, são aqui chamados kemarim, isto é, "capas pretas" ou “gritadores," porque eles faziam clamores estrondosos ao apresentarem seus sacrifícios.
6. Um presente ao rei Jarebe. Veja no capítulo 5: 13. Se isto for um nome próprio, a pessoa em causa não é conhecida na história; mas é mais provável que Pul, rei da Assíria, seja a pessoa que se tem em vista, a quem Menaém, rei de Israel, parece ter dado um dos bezerros de ouro, para garantir a sua assistência.
7. O seu rei é desfeito como a espuma. Tão facilmente como um assopro de vento leva a espuma que é formada em baixo, por uma queda de água, assim serão extirpados os reis de Israel. Já vimos que nada menos do que quatro deles pereceram por assassinato, num tempo muito curto. Veja no capítulo 7: 7.
8. Os lugares altos. Templos de ídolos. De Áven. Bete-Áven. O espinho e o cardo crescerão sobre os seus altares. Devido ao facto de a terra e os lugares de seu culto aos ídolos ficarem incultos e desertos depois de todo o povo ser levado para o cativeiro. E dirão aos montes: Cobri-nos; e aos outeiros: Caí sobre nós. "Nosso Senhor tinha em vista esta sublime descrição de medo e aflição, Lucas 23: 30, que pode ser uma referência e não uma citação. No entanto, a Septuaginta, no Códice Alexandrino, tem a mesma ordem de palavras que ocorre no evangelista" (Newcome).
segunda-feira, 12 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 9: 10-17
10. Achei a Israel como uvas no deserto. Enquanto foram fiéis, eram-me tão aceitáveis, como seriam uvas maduras para um viajante sedento no deserto. E as suas abominações eram como aquilo que amaram. Ou, "Eles tornaram-se tão abomináveis como o objecto do seu amor."
11. A sua glória voará. Ela saltará, subitamente, para longe deles e nunca mais voltará. Desde o nascimento. "Para que não haja nascimento, nem gestação, nem concepção." - Newcome.
13. Efraim, assim como vi a Tiro. Tiro estava firmemente assentada numa rocha no mar; Samaria estava localizada numa montanha, ao mesmo tempo segura e agradável. Mas a firmeza e a beleza dessas cidades não as salvará da destruição. Efraim levará seus filhos ao matador. O povo será destruído ou levado ao cativeiro pelos Assírios.
14. Dá-lhes, ó Senhor; o que lhes darás? Há uma beleza invulgar nestas palavras. O profeta, vendo os males que estavam, provavelmente, para cair sobre os seus conterrâneos, começa a fazer intercessão por eles; mas, quando ele tinha concebido a primeira parte da sua petição, "Dá-lhes, ó Senhor," a luz profética revelou-lhe que a petição não seria respondida e que Deus estava prestes a dar-lhes algo muitíssimo diferente. Então, mudando o seu pedido, que o Espírito Divino havia interrompido, dando a entender que não devia proceder em seu pedido, ele faz, então, a pergunta, "O que lhes darás?" e a resposta é: "Dá-lhes uma madre que aborte e seios secos.” E isso ele tem ordem de anunciar. É provável que os israelitas se orgulhassem da fecundidade de suas famílias e da população numerosa do seu país. Deus agora diz-lhes que isto não será mais assim; suas esposas serão estéreis e a terra, amaldiçoada.
15. Toda a sua malícia se acha em Gilgal. Embora não sejamos directamente informados do facto, temos, no entanto, razão para acreditar que eles houvessem sido culpados de algumas práticas escandalosas de idolatria em Gilgal. Veja capº. 4: 15.
16. Efraim foi ferido. A coisa que está determinada considera-se como já realizada. Secou-se a sua raiz. Nunca mais serão um reino. E nunca tiveram qualquer sistema político desde seu cativeiro pelos Assírios até aos dias actuais. Sim, ainda que gerem. Veja a nota nos vs. 11-12.
17. O meu Deus os rejeitará. Aqui o profeta parece pedir desculpas da severidade destas denúncias; e defender a justiça divina, da qual elas procederam. Porque eles não deram ouvidos à Sua voz é que o meu Deus, a Fonte da misericórdia e da bondade, os rejeitará. E vagabundos andarão entre as nações. E por onde têm andado vagabundos, quem pode dizer? E em que nações podem ser encontrados, ninguém sabe.
10. Achei a Israel como uvas no deserto. Enquanto foram fiéis, eram-me tão aceitáveis, como seriam uvas maduras para um viajante sedento no deserto. E as suas abominações eram como aquilo que amaram. Ou, "Eles tornaram-se tão abomináveis como o objecto do seu amor."
11. A sua glória voará. Ela saltará, subitamente, para longe deles e nunca mais voltará. Desde o nascimento. "Para que não haja nascimento, nem gestação, nem concepção." - Newcome.
13. Efraim, assim como vi a Tiro. Tiro estava firmemente assentada numa rocha no mar; Samaria estava localizada numa montanha, ao mesmo tempo segura e agradável. Mas a firmeza e a beleza dessas cidades não as salvará da destruição. Efraim levará seus filhos ao matador. O povo será destruído ou levado ao cativeiro pelos Assírios.
14. Dá-lhes, ó Senhor; o que lhes darás? Há uma beleza invulgar nestas palavras. O profeta, vendo os males que estavam, provavelmente, para cair sobre os seus conterrâneos, começa a fazer intercessão por eles; mas, quando ele tinha concebido a primeira parte da sua petição, "Dá-lhes, ó Senhor," a luz profética revelou-lhe que a petição não seria respondida e que Deus estava prestes a dar-lhes algo muitíssimo diferente. Então, mudando o seu pedido, que o Espírito Divino havia interrompido, dando a entender que não devia proceder em seu pedido, ele faz, então, a pergunta, "O que lhes darás?" e a resposta é: "Dá-lhes uma madre que aborte e seios secos.” E isso ele tem ordem de anunciar. É provável que os israelitas se orgulhassem da fecundidade de suas famílias e da população numerosa do seu país. Deus agora diz-lhes que isto não será mais assim; suas esposas serão estéreis e a terra, amaldiçoada.
15. Toda a sua malícia se acha em Gilgal. Embora não sejamos directamente informados do facto, temos, no entanto, razão para acreditar que eles houvessem sido culpados de algumas práticas escandalosas de idolatria em Gilgal. Veja capº. 4: 15.
16. Efraim foi ferido. A coisa que está determinada considera-se como já realizada. Secou-se a sua raiz. Nunca mais serão um reino. E nunca tiveram qualquer sistema político desde seu cativeiro pelos Assírios até aos dias actuais. Sim, ainda que gerem. Veja a nota nos vs. 11-12.
17. O meu Deus os rejeitará. Aqui o profeta parece pedir desculpas da severidade destas denúncias; e defender a justiça divina, da qual elas procederam. Porque eles não deram ouvidos à Sua voz é que o meu Deus, a Fonte da misericórdia e da bondade, os rejeitará. E vagabundos andarão entre as nações. E por onde têm andado vagabundos, quem pode dizer? E em que nações podem ser encontrados, ninguém sabe.
domingo, 11 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
CAPÍTULO 9: 1-9
O profeta condena os israelitas por seus sacrifícios e festas nas suas eiras, pelos quais atribuíam aos ídolos, como faziam os pagãos, o louvor por toda a sua abundância, 1. Razão pela qual são ameaçados de fome e exílio, 2-3, numa terra em que serão contaminados e terão falta dos meios de adoração ao Deus de seus pais ou para observar as solenidades apontadas por Ele, 4-5. Não só, mais; eles prontamente cairão diante do destruidor, serão sepultados no Egipto e deixarão desolados os seus próprios sítios agradáveis, 6-9. Deus é, então, introduzido a declarar o favor que Ele tinha, no princípio, para com o Seu povo, e o prazer que Ele tinha na obediência deles; mas, agora, eles tinham-se revoltado tão profundamente, toda a sua glória tomará asa, Deus os abandonará e a sua descendência será votada à destruição, 10-17.
1. Não te alegres. Não imites os pagãos, nem sirvas aos seus ídolos. Não prostituas a tua alma e o teu corpo na prática das suas impurezas. Até agora, tens actuado como uma prostituta comum, que vai até aos lugares comuns de debulha; junta-se com o mais abjecto, a fim de obter um salário mesmo do grão que ali se debulha.
4. Como o pão de pranteadores. Por lei, um corpo morto e tudo que se relacionava com ele, a casa onde repousa e as pessoas que o tocaram, ficavam todos contaminados e imundos e, tudo o que tocassem era considerado imundo. Veja Deut. 26: 14; Num. 19: 11, 13-14.
5. Que fareis vós no dia da solenidade? Quando fordes despojados de tudo pelos Assírios; porque os Israelitas que permaneceram na terra após a sua sujeição aos Assírios adoraram o Deus verdadeiro e ofereceram-Lhe os sacrifícios indicados pela lei, embora de forma imperfeita e cismática; e foi uma grande mortificação para eles o serem privados das suas festividades religiosas numa terra de estranhos.
6. Pois eis que eles se foram. Muitos deles fugiram para o Egipto, para evitarem a destruição, mas foram lá apenas para morrer. Os lugares agradáveis para a sua prata. As belas quintas ou moradias, que tinham comprado com o seu dinheiro, estando agora abandonadas e desabitadas, ficam cobertas de urtigas; e até mesmo nos seus tabernáculos, crescem espinhos e silvas de diferentes tipos.
7. Os dias de visitação. De castigo. O profeta é um insensato. Que aparentava predizer, sob autoridade divina, paz e abundância; pois, eis que tudo é desolação. O homem espiritual. Ish haruach, "o homem de espírito," que estava sempre a fingir achar-se sob uma inspiração divina. É louco. Ele agora está enfurecido, ao ver tudo a acontecer contrariamente à sua previsão.
8. A sentinela de Efraim. O profeta verdadeiro, estava com, fiel a, Deus. O profeta. O profeta falso é o laço do passarinheiro; está continuamente a enganar o povo e a fazê-los cair em armadilhas.
9. Muito profundamente se corromperam, como nos dias de Gibeá. Isto relaciona-se com o estupro e assassinato chocantes da esposa do Levita mencionados em Juízes 19: 16, etc.
O profeta condena os israelitas por seus sacrifícios e festas nas suas eiras, pelos quais atribuíam aos ídolos, como faziam os pagãos, o louvor por toda a sua abundância, 1. Razão pela qual são ameaçados de fome e exílio, 2-3, numa terra em que serão contaminados e terão falta dos meios de adoração ao Deus de seus pais ou para observar as solenidades apontadas por Ele, 4-5. Não só, mais; eles prontamente cairão diante do destruidor, serão sepultados no Egipto e deixarão desolados os seus próprios sítios agradáveis, 6-9. Deus é, então, introduzido a declarar o favor que Ele tinha, no princípio, para com o Seu povo, e o prazer que Ele tinha na obediência deles; mas, agora, eles tinham-se revoltado tão profundamente, toda a sua glória tomará asa, Deus os abandonará e a sua descendência será votada à destruição, 10-17.
1. Não te alegres. Não imites os pagãos, nem sirvas aos seus ídolos. Não prostituas a tua alma e o teu corpo na prática das suas impurezas. Até agora, tens actuado como uma prostituta comum, que vai até aos lugares comuns de debulha; junta-se com o mais abjecto, a fim de obter um salário mesmo do grão que ali se debulha.
4. Como o pão de pranteadores. Por lei, um corpo morto e tudo que se relacionava com ele, a casa onde repousa e as pessoas que o tocaram, ficavam todos contaminados e imundos e, tudo o que tocassem era considerado imundo. Veja Deut. 26: 14; Num. 19: 11, 13-14.
5. Que fareis vós no dia da solenidade? Quando fordes despojados de tudo pelos Assírios; porque os Israelitas que permaneceram na terra após a sua sujeição aos Assírios adoraram o Deus verdadeiro e ofereceram-Lhe os sacrifícios indicados pela lei, embora de forma imperfeita e cismática; e foi uma grande mortificação para eles o serem privados das suas festividades religiosas numa terra de estranhos.
6. Pois eis que eles se foram. Muitos deles fugiram para o Egipto, para evitarem a destruição, mas foram lá apenas para morrer. Os lugares agradáveis para a sua prata. As belas quintas ou moradias, que tinham comprado com o seu dinheiro, estando agora abandonadas e desabitadas, ficam cobertas de urtigas; e até mesmo nos seus tabernáculos, crescem espinhos e silvas de diferentes tipos.
7. Os dias de visitação. De castigo. O profeta é um insensato. Que aparentava predizer, sob autoridade divina, paz e abundância; pois, eis que tudo é desolação. O homem espiritual. Ish haruach, "o homem de espírito," que estava sempre a fingir achar-se sob uma inspiração divina. É louco. Ele agora está enfurecido, ao ver tudo a acontecer contrariamente à sua previsão.
8. A sentinela de Efraim. O profeta verdadeiro, estava com, fiel a, Deus. O profeta. O profeta falso é o laço do passarinheiro; está continuamente a enganar o povo e a fazê-los cair em armadilhas.
9. Muito profundamente se corromperam, como nos dias de Gibeá. Isto relaciona-se com o estupro e assassinato chocantes da esposa do Levita mencionados em Juízes 19: 16, etc.
sábado, 10 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 8: 8-13
8. Então eles estarão entre os Gentios. Eles serão levados para o cativeiro e ali, hão-de ser como um vaso em que não se tem prazer; um vaso sujo, imundo, infecto, desprezível, odiado, não usado. É uma alusão a uma apodrecida, rota garrafa feita de pele.
9. Eles subiram à Assíria. À procura de socorro. Um burro selvagem, andando sozinho. À semelhança desse animal, cioso da sua liberdade e que não suporta nenhum rival. Efraim tem amantes contratados. Subsidiou os estados pagãos vizinhos.
10. Por causa da carga do rei dos príncipes. As extorções do rei Assírio e dos príncipes das províncias.
11. Muitos altares para pecar. Embora não pareça que os judeus na Babilónia tenham sido obrigados a adorar os ídolos do país, excepto no caso mencionado por Daniel, no entanto, foi bem diferente com os Israelitas na Assíria e nos outros países da sua dispersão. Porquanto eles tinham erigido muitos altares para pecar quando estavam na sua própria terra, foram obrigados a continuar um sistema semelhante de idolatria, contra a sua vontade, na terra do seu cativeiro. Assim, eles sentiram e viram a depravação da sua idolatria, sem poder para se ajudarem a si mesmos.
13. Eles sacrificam carne. O Bispo Newcome traduz assim: "Sacrificam presentes designados para mim e comem carne." Eles oferecem aos seus ídolos as coisas que pertencem a Jeová; ou, fingindo oferecer ao Senhor, comem e bebem com idolatria; e, portanto, o Senhor não os aceitará. Eles voltarão para o Egipto. Muitos deles voltaram para o Egipto após a conquista da Palestina por Salmaneser e muitos, após a ruína de Jerusalém por Nabucodonosor; mas eles tinham, de facto, voltado ao Egipto através do estabelecimento do culto dos bezerros de ouro, o qual era em imitação ao egípcio Ápis.
8. Então eles estarão entre os Gentios. Eles serão levados para o cativeiro e ali, hão-de ser como um vaso em que não se tem prazer; um vaso sujo, imundo, infecto, desprezível, odiado, não usado. É uma alusão a uma apodrecida, rota garrafa feita de pele.
9. Eles subiram à Assíria. À procura de socorro. Um burro selvagem, andando sozinho. À semelhança desse animal, cioso da sua liberdade e que não suporta nenhum rival. Efraim tem amantes contratados. Subsidiou os estados pagãos vizinhos.
10. Por causa da carga do rei dos príncipes. As extorções do rei Assírio e dos príncipes das províncias.
11. Muitos altares para pecar. Embora não pareça que os judeus na Babilónia tenham sido obrigados a adorar os ídolos do país, excepto no caso mencionado por Daniel, no entanto, foi bem diferente com os Israelitas na Assíria e nos outros países da sua dispersão. Porquanto eles tinham erigido muitos altares para pecar quando estavam na sua própria terra, foram obrigados a continuar um sistema semelhante de idolatria, contra a sua vontade, na terra do seu cativeiro. Assim, eles sentiram e viram a depravação da sua idolatria, sem poder para se ajudarem a si mesmos.
13. Eles sacrificam carne. O Bispo Newcome traduz assim: "Sacrificam presentes designados para mim e comem carne." Eles oferecem aos seus ídolos as coisas que pertencem a Jeová; ou, fingindo oferecer ao Senhor, comem e bebem com idolatria; e, portanto, o Senhor não os aceitará. Eles voltarão para o Egipto. Muitos deles voltaram para o Egipto após a conquista da Palestina por Salmaneser e muitos, após a ruína de Jerusalém por Nabucodonosor; mas eles tinham, de facto, voltado ao Egipto através do estabelecimento do culto dos bezerros de ouro, o qual era em imitação ao egípcio Ápis.
sexta-feira, 9 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
CAPÍTULO 8:1-7
Este capítulo começa ameaçando alguma invasão hostil, em frases curtas e interrompidas, plenas de rapidez e expressivas de repentino perigo e alarme: "A trombeta à tua boca. Ele virá como uma águia," 1. E por quê? Por causa da sua hipocrisia, 2; iniquidade, 3; traição (veja 2 Reis 15: 13, 17) e idolatria, 4; particularmente o culto dos bezerros de Dan e Betel, 5-6. A loucura e inutilidade de prosseguir más carreiras são então realçadas em termos breves, mas muito enfáticos. O trabalho dos ímpios é vão, como semear vento; e o seu fruto, destrutivo, como o furacão. Como o milho queimado no botão, a sua labuta não terá nenhuma recompensa; ou se tiver alguma, os inimigos a devorarão, 7. Eles mesmos, também, terão a mesma sorte e serão tratados pelos povos da Assíria e do Egipto como os cacos desprezíveis de um vaso quebrado, 8-9. A sua idolatria incorrigível é novamente declarada como a causa do seu cativeiro que se aproxima, sob o rei da Assíria. E, como eles se deleitavam em altares idólatras, lá eles vão tê-los em abundância, 10-14. As últimas palavras contêm uma previsão da destruição das cidades fortificadas de Judá, porque o povo confiou nelas para sua segurança e não no Senhor seu Deus.
1. Põe a trombeta à tua boca. Soa outro alarme. Façam-nos saber que um inimigo se aproxima rapidamente. Como uma águia contra a casa do Senhor. Salmaneser, rei da Assíria, que, por sua rapidez, avareza, rapacidade e força, é, apropriadamente, comparado a este pássaro majestoso. Ele é representado aqui como rondando a casa de Deus, como a águia faz com a presa que ela acaba de avistar, e sobre a qual se posiciona imediatamente, para atacar.
2. Israel clamará. A rapidez do voo da águia é bem imitada pela rapidez das frases neste lugar. Meu Deus, nós te conhecemos. O mesmo modo de sentir, da parte do mesmo tipo de pessoas, sob as mesmas sensações, como o que encontramos no Evangelho de São Mateus, capº. 7: 22-23: "Senhor, não profetizámos nós em teu nome? e em teu nome não expulsámos demónios? ... Então lhes direi: Nunca vos conheci. "
4. Eles fizeram reis, mas não por mim. Propriamente falando, nenhum dos reis de Israel, desde a deserção das dez tribos da casa de David, foi ungido do Senhor. Eu não o soube. Não teve a minha aprovação. A palavra "conhecer" é, frequentemente, entendida neste sentido. Para serem destruídos. Ou seja, eles serão extirpados em consequência da sua idolatria.
5. O teu bezerro, ó Samaria, te rejeitou. O Bispo Newcome traduz assim: "Afasta para longe de ti o teu bezerro, ó Samaria!" Abandona a idolatria; pois a minha ira está inflamada contra ti.
7. Semearam ventos e colherão tempestades. Como o agricultor colhe o mesmo tipo de grão que ele semeou, mas em abundância muito maior, assim o que semeia o vento terá um furacão a colher. Não tem cana. Nada que produza uma flor. Se tiver uma flor, essa flor não produzirá fruto; se houver fruto, o semeador não comerá dele, porque estranhos o comerão. O significado é: o labor deste povo será absolutamente inútil e vão.
Este capítulo começa ameaçando alguma invasão hostil, em frases curtas e interrompidas, plenas de rapidez e expressivas de repentino perigo e alarme: "A trombeta à tua boca. Ele virá como uma águia," 1. E por quê? Por causa da sua hipocrisia, 2; iniquidade, 3; traição (veja 2 Reis 15: 13, 17) e idolatria, 4; particularmente o culto dos bezerros de Dan e Betel, 5-6. A loucura e inutilidade de prosseguir más carreiras são então realçadas em termos breves, mas muito enfáticos. O trabalho dos ímpios é vão, como semear vento; e o seu fruto, destrutivo, como o furacão. Como o milho queimado no botão, a sua labuta não terá nenhuma recompensa; ou se tiver alguma, os inimigos a devorarão, 7. Eles mesmos, também, terão a mesma sorte e serão tratados pelos povos da Assíria e do Egipto como os cacos desprezíveis de um vaso quebrado, 8-9. A sua idolatria incorrigível é novamente declarada como a causa do seu cativeiro que se aproxima, sob o rei da Assíria. E, como eles se deleitavam em altares idólatras, lá eles vão tê-los em abundância, 10-14. As últimas palavras contêm uma previsão da destruição das cidades fortificadas de Judá, porque o povo confiou nelas para sua segurança e não no Senhor seu Deus.
1. Põe a trombeta à tua boca. Soa outro alarme. Façam-nos saber que um inimigo se aproxima rapidamente. Como uma águia contra a casa do Senhor. Salmaneser, rei da Assíria, que, por sua rapidez, avareza, rapacidade e força, é, apropriadamente, comparado a este pássaro majestoso. Ele é representado aqui como rondando a casa de Deus, como a águia faz com a presa que ela acaba de avistar, e sobre a qual se posiciona imediatamente, para atacar.
2. Israel clamará. A rapidez do voo da águia é bem imitada pela rapidez das frases neste lugar. Meu Deus, nós te conhecemos. O mesmo modo de sentir, da parte do mesmo tipo de pessoas, sob as mesmas sensações, como o que encontramos no Evangelho de São Mateus, capº. 7: 22-23: "Senhor, não profetizámos nós em teu nome? e em teu nome não expulsámos demónios? ... Então lhes direi: Nunca vos conheci. "
4. Eles fizeram reis, mas não por mim. Propriamente falando, nenhum dos reis de Israel, desde a deserção das dez tribos da casa de David, foi ungido do Senhor. Eu não o soube. Não teve a minha aprovação. A palavra "conhecer" é, frequentemente, entendida neste sentido. Para serem destruídos. Ou seja, eles serão extirpados em consequência da sua idolatria.
5. O teu bezerro, ó Samaria, te rejeitou. O Bispo Newcome traduz assim: "Afasta para longe de ti o teu bezerro, ó Samaria!" Abandona a idolatria; pois a minha ira está inflamada contra ti.
7. Semearam ventos e colherão tempestades. Como o agricultor colhe o mesmo tipo de grão que ele semeou, mas em abundância muito maior, assim o que semeia o vento terá um furacão a colher. Não tem cana. Nada que produza uma flor. Se tiver uma flor, essa flor não produzirá fruto; se houver fruto, o semeador não comerá dele, porque estranhos o comerão. O significado é: o labor deste povo será absolutamente inútil e vão.
quinta-feira, 8 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 7: 11-16
11. Efraim é como uma pomba insensata, sem ânimo. Um pássaro que tem pouco entendimento, que é facilmente enlaçado e preso. Eles invocam o Egipto, vão para a Assíria. Eles esforçam-se para fazer deles seus aliados e amigos. Mas nisso, mostraram que eles estavam sem ânimo, não tinham uma boa compreensão; pois essas eram nações rivais e Israel não podia juntar-se a uma sem que isso acarretasse a inveja e o descontentamento da outra. Assim, como a pomba insensata, eles estavam constantemente a cair em ciladas; às vezes, dos Egípcios, outras, dos Assírios. Pelos primeiros foram traídos; pelos últimos, arruinados.
12. Quando eles forem, - para essas nações em busca de ajuda - estenderei a minha rede sobre eles. Farei que eles sejam presos por aqueles em quem confiavam.
13. Embora eu os tenha remido. Fora do Egipto; e lhes tenha dado a prova mais completa do meu amor e poder. No entanto, eles falaram mentiras contra mim. Representaram-Me como rigoroso e cruel e o meu culto como penoso e inútil.
16. Eles voltam, mas não para o Altíssimo. Eles vão para os seus ídolos. Eles são como um arco enganador. Que, quando é recurvado, a fim de ser esticado, de repente salta para trás, para a sua curva de repouso. Curvar este arco exige força e habilidade; e se não for feito correctamente, ele vai fugir para trás, e retomar a sua posição inicial; e, neste recuo, põe em risco o frecheiro - pode até partir um braço. Eu próprio já passei por este perigo, ao dobrar o arco asiático. Cairão à espada. A língua deles tem estado irritada contra Mim; a espada ficará furiosa contra eles. Eles zombaram de Mim (vers. 5) e a sua queda é agora um assunto de escárnio na terra do Egipto. O que eles têm semeado, isso eles agora colhem.
11. Efraim é como uma pomba insensata, sem ânimo. Um pássaro que tem pouco entendimento, que é facilmente enlaçado e preso. Eles invocam o Egipto, vão para a Assíria. Eles esforçam-se para fazer deles seus aliados e amigos. Mas nisso, mostraram que eles estavam sem ânimo, não tinham uma boa compreensão; pois essas eram nações rivais e Israel não podia juntar-se a uma sem que isso acarretasse a inveja e o descontentamento da outra. Assim, como a pomba insensata, eles estavam constantemente a cair em ciladas; às vezes, dos Egípcios, outras, dos Assírios. Pelos primeiros foram traídos; pelos últimos, arruinados.
12. Quando eles forem, - para essas nações em busca de ajuda - estenderei a minha rede sobre eles. Farei que eles sejam presos por aqueles em quem confiavam.
13. Embora eu os tenha remido. Fora do Egipto; e lhes tenha dado a prova mais completa do meu amor e poder. No entanto, eles falaram mentiras contra mim. Representaram-Me como rigoroso e cruel e o meu culto como penoso e inútil.
16. Eles voltam, mas não para o Altíssimo. Eles vão para os seus ídolos. Eles são como um arco enganador. Que, quando é recurvado, a fim de ser esticado, de repente salta para trás, para a sua curva de repouso. Curvar este arco exige força e habilidade; e se não for feito correctamente, ele vai fugir para trás, e retomar a sua posição inicial; e, neste recuo, põe em risco o frecheiro - pode até partir um braço. Eu próprio já passei por este perigo, ao dobrar o arco asiático. Cairão à espada. A língua deles tem estado irritada contra Mim; a espada ficará furiosa contra eles. Eles zombaram de Mim (vers. 5) e a sua queda é agora um assunto de escárnio na terra do Egipto. O que eles têm semeado, isso eles agora colhem.
quarta-feira, 7 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 7
Aqui Deus queixa-se de que, embora tivesse empregado todos os meios na tentativa de reformar Israel, eles ainda persistiam na sua iniquidade, sem temerem as consequências, 1-2; de que aqueles que deviam reprimir os seus crimes estavam satisfeitos com eles, 3; e de que todos eles queimaram-se com o adultério, como um forno quando totalmente aquecido e pronto para receber a massa, 4. O quinto verso faz alusão a algumas atrocidades recentes; o sexto acusa-os de dividirem o seu tempo entre a inactividade e a iniquidade; alude o sétimo aos seus tumultos e conspirações civis (veja 2 Reis 15: 10, 14, 25); O oitavo, à sua adesão a nações idólatras; e o nono descreve a triste consequência. O décimo versículo reprova o seu orgulho e manifesto desprezo do culto a Deus; o décimo primeiro reprova o seu procedimento néscio de suplicar ajuda aos seus inimigos (veja 2 Reis 15: 19 e 17: 4); O décimo segundo e décimo terceiro ameaçam-nos com castigos; o décimo quarto acusa-os de hipocrisia nos seus actos de humilhação; o décimo quinto, de ingratidão; e a imagem do arco enganador, no décimo sexto verso, é bem expressiva de suas frequentes apostasias; e, pelas suas palavras duras contra Deus, serão visitados em se converterem num opróbrio na terra dos seus inimigos.
1. Quando eu queria curar Israel. Assim que uma ferida era curada, outra era descoberta. Mal um pecado era apagado, outro havia sido cometido. O ladrão entra. Os seus próprios príncipes os despojam. A horda dos salteadores rouba por fora. Os Assírios, sob diferentes líderes, assolam e saqueiam o país.
3. Eles alegram ao rei. Eles agradavam Jeroboão, consentido prontamente em suas medidas e juntando-se cordialmente a ele na sua idolatria.
4. Como um forno aquecido pelo padeiro. A paráfrase de Calmet sobre este versículo e os seguintes expressa muito perto o sentido: Oséias faz uma comparação dupla dos israelitas: a um forno e à massa de farinha. Jeroboão acendeu o fogo no seu próprio forno - o seu reino - e colocou o fermento na sua massa; e depois foi descansar, para que o fogo pudesse ter tempo para aquecer o forno e o fermento para aumentar a sua massa, para que os princípios falsos que ele tinha introduzido pudessem infectar toda a população. O fogo espalhou-se muito rapidamente e a massa muito depressa ficou impregnada do fermento. Viu-se todo o Israel a correr para esta festa e a participar nestas inovações. Mas o que será do forno - o reino; e do pão - o povo? O forno será consumido por estas chamas; o rei, os príncipes, e o povo serão envolvidos no fogo, vers. 7. Israel foi colocado sob as cinzas, como um pão bem amassado e levedado; mas não tendo sido cuidadosamente virado, ficou queimado em um dos lados antes que aqueles que o prepararam pudessem comê-lo; e inimigos e estranhos vieram e arrebataram o pão. Veja os vers. 8-9. O seu cativeiro duradouro foi consequência de sua maldade e de se terem apostatado da religião de seus pais.
7. Todos os seus reis estão caídos. Houve um massacre lamentável entre os reis idólatras de Israel; quatro deles tinham caído no tempo deste profeta. Zacarias foi assassinado por Salum; Salum, por Menaém; Pecaías, por Peca; e Peca, por Oséias, 2 Reis 15. Todos eram idólatras e todos tiveram uma morte prematura.
8. Um bolo que não foi virado. No Oriente, depois de terem aquecido o fogão, varrem um canto, colocam o bolo nele e o cobrem com brasas; num curto espaço de tempo, viram-no, voltam a cobri-lo e repetem o processo várias vezes, até acharem que está suficientemente cozido.
9. As cãs estão aqui e ali em cima dele, mas ele não sabe. O reino envelheceu na iniquidade; o tempo do seu cativeiro está próximo e eles não são capazes de compreender qualquer eminência de perigo.
Aqui Deus queixa-se de que, embora tivesse empregado todos os meios na tentativa de reformar Israel, eles ainda persistiam na sua iniquidade, sem temerem as consequências, 1-2; de que aqueles que deviam reprimir os seus crimes estavam satisfeitos com eles, 3; e de que todos eles queimaram-se com o adultério, como um forno quando totalmente aquecido e pronto para receber a massa, 4. O quinto verso faz alusão a algumas atrocidades recentes; o sexto acusa-os de dividirem o seu tempo entre a inactividade e a iniquidade; alude o sétimo aos seus tumultos e conspirações civis (veja 2 Reis 15: 10, 14, 25); O oitavo, à sua adesão a nações idólatras; e o nono descreve a triste consequência. O décimo versículo reprova o seu orgulho e manifesto desprezo do culto a Deus; o décimo primeiro reprova o seu procedimento néscio de suplicar ajuda aos seus inimigos (veja 2 Reis 15: 19 e 17: 4); O décimo segundo e décimo terceiro ameaçam-nos com castigos; o décimo quarto acusa-os de hipocrisia nos seus actos de humilhação; o décimo quinto, de ingratidão; e a imagem do arco enganador, no décimo sexto verso, é bem expressiva de suas frequentes apostasias; e, pelas suas palavras duras contra Deus, serão visitados em se converterem num opróbrio na terra dos seus inimigos.
1. Quando eu queria curar Israel. Assim que uma ferida era curada, outra era descoberta. Mal um pecado era apagado, outro havia sido cometido. O ladrão entra. Os seus próprios príncipes os despojam. A horda dos salteadores rouba por fora. Os Assírios, sob diferentes líderes, assolam e saqueiam o país.
3. Eles alegram ao rei. Eles agradavam Jeroboão, consentido prontamente em suas medidas e juntando-se cordialmente a ele na sua idolatria.
4. Como um forno aquecido pelo padeiro. A paráfrase de Calmet sobre este versículo e os seguintes expressa muito perto o sentido: Oséias faz uma comparação dupla dos israelitas: a um forno e à massa de farinha. Jeroboão acendeu o fogo no seu próprio forno - o seu reino - e colocou o fermento na sua massa; e depois foi descansar, para que o fogo pudesse ter tempo para aquecer o forno e o fermento para aumentar a sua massa, para que os princípios falsos que ele tinha introduzido pudessem infectar toda a população. O fogo espalhou-se muito rapidamente e a massa muito depressa ficou impregnada do fermento. Viu-se todo o Israel a correr para esta festa e a participar nestas inovações. Mas o que será do forno - o reino; e do pão - o povo? O forno será consumido por estas chamas; o rei, os príncipes, e o povo serão envolvidos no fogo, vers. 7. Israel foi colocado sob as cinzas, como um pão bem amassado e levedado; mas não tendo sido cuidadosamente virado, ficou queimado em um dos lados antes que aqueles que o prepararam pudessem comê-lo; e inimigos e estranhos vieram e arrebataram o pão. Veja os vers. 8-9. O seu cativeiro duradouro foi consequência de sua maldade e de se terem apostatado da religião de seus pais.
7. Todos os seus reis estão caídos. Houve um massacre lamentável entre os reis idólatras de Israel; quatro deles tinham caído no tempo deste profeta. Zacarias foi assassinado por Salum; Salum, por Menaém; Pecaías, por Peca; e Peca, por Oséias, 2 Reis 15. Todos eram idólatras e todos tiveram uma morte prematura.
8. Um bolo que não foi virado. No Oriente, depois de terem aquecido o fogão, varrem um canto, colocam o bolo nele e o cobrem com brasas; num curto espaço de tempo, viram-no, voltam a cobri-lo e repetem o processo várias vezes, até acharem que está suficientemente cozido.
9. As cãs estão aqui e ali em cima dele, mas ele não sabe. O reino envelheceu na iniquidade; o tempo do seu cativeiro está próximo e eles não são capazes de compreender qualquer eminência de perigo.
domingo, 4 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 6:4-11
4. Que te farei, ó Efraim? Esta é a resposta do Senhor às resoluções piedosas acima mencionadas; sinceras, enquanto duravam, mas frequentemente esquecidas, porque as pessoas eram inconstantes. A benevolência deles era como a nuvem da manhã que desaparece antes do nascer do sol, ou como o orvalho da madrugada, que rapidamente evapora por causa do calor.
5. Por isso os cortei por meio dos profetas. Eu enviei os Meus profetas para testemunharem contra a sua inconstância. Eles os mataram com as mais solenes e terríveis ameaças; de facto, eles mataram-nos com as palavras da minha boca. Mas a que propósito? Os teus juízos são como a luz que resplandece. A leitura correcta é, muito provavelmente: "E o Meu juízo é como a luz que avança”. Ele será não só óbvio, mas também rápido.
7. Mas eles, como homens (keadam, "como Adão"), transgrediram o pacto. Eles pecaram contra a luz e o conhecimento como ele fez. Isto faz sentido; o outro dificilmente se entende. Há uma notável semelhança entre os dois casos. Adão, no paraíso, quebrou o mandamento e Eu de lá o expulsei; Israel, na posse da Terra Prometida, transgrediu a minha aliança e lancei-os fora, e os enviei para o cativeiro.
8. Gileade é a cidade dos que praticam a iniquidade. Neste local Jacob e Labão fizeram a sua aliança e levantaram um montão de pedras que foi chamado Galeede, o "monte do testemunho"; e, muito provavelmente, foi causa de idolatria aqui. Pode ser que a própria coluna de pedra se tornou objecto de adoração supersticiosa.
9. Como hordas de salteadores. Que triste quadro é este do estado do sacerdócio! O território de Gileade tinha má fama por causa dos seus roubos e assassinatos. Os sacerdotes idólatras lá organizaram-se em bandos e dominaram as estradas e passagens; e, se encontrassem qualquer pessoa que estivesse a caminho de Jerusalém para adorar o Deus verdadeiro, mandavam matá-la.
10. Eu vi uma coisa horrível. Ou seja, a idolatria que reinava em Israel a tal ponto que toda a terra estava contaminada.
11. Para ti, ó Judá, está determinada uma ceifa. Tu também transgrediste; a tua ceifa virá; serás colhido inteiramente e enviado para o cativeiro. Quando eu remover o cativeiro do meu povo. O Bispo Newcome traduz assim: "Entre aqueles que conduzem o cativeiro do meu povo."
4. Que te farei, ó Efraim? Esta é a resposta do Senhor às resoluções piedosas acima mencionadas; sinceras, enquanto duravam, mas frequentemente esquecidas, porque as pessoas eram inconstantes. A benevolência deles era como a nuvem da manhã que desaparece antes do nascer do sol, ou como o orvalho da madrugada, que rapidamente evapora por causa do calor.
5. Por isso os cortei por meio dos profetas. Eu enviei os Meus profetas para testemunharem contra a sua inconstância. Eles os mataram com as mais solenes e terríveis ameaças; de facto, eles mataram-nos com as palavras da minha boca. Mas a que propósito? Os teus juízos são como a luz que resplandece. A leitura correcta é, muito provavelmente: "E o Meu juízo é como a luz que avança”. Ele será não só óbvio, mas também rápido.
7. Mas eles, como homens (keadam, "como Adão"), transgrediram o pacto. Eles pecaram contra a luz e o conhecimento como ele fez. Isto faz sentido; o outro dificilmente se entende. Há uma notável semelhança entre os dois casos. Adão, no paraíso, quebrou o mandamento e Eu de lá o expulsei; Israel, na posse da Terra Prometida, transgrediu a minha aliança e lancei-os fora, e os enviei para o cativeiro.
8. Gileade é a cidade dos que praticam a iniquidade. Neste local Jacob e Labão fizeram a sua aliança e levantaram um montão de pedras que foi chamado Galeede, o "monte do testemunho"; e, muito provavelmente, foi causa de idolatria aqui. Pode ser que a própria coluna de pedra se tornou objecto de adoração supersticiosa.
9. Como hordas de salteadores. Que triste quadro é este do estado do sacerdócio! O território de Gileade tinha má fama por causa dos seus roubos e assassinatos. Os sacerdotes idólatras lá organizaram-se em bandos e dominaram as estradas e passagens; e, se encontrassem qualquer pessoa que estivesse a caminho de Jerusalém para adorar o Deus verdadeiro, mandavam matá-la.
10. Eu vi uma coisa horrível. Ou seja, a idolatria que reinava em Israel a tal ponto que toda a terra estava contaminada.
11. Para ti, ó Judá, está determinada uma ceifa. Tu também transgrediste; a tua ceifa virá; serás colhido inteiramente e enviado para o cativeiro. Quando eu remover o cativeiro do meu povo. O Bispo Newcome traduz assim: "Entre aqueles que conduzem o cativeiro do meu povo."
sexta-feira, 2 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 6:1-3
O profeta exorta fervorosamente ao arrependimento, 1-3. Deus é então apresentado como que a queixar-se, muito terna e pateticamente, contra as apostasias de Efraim e Judá, 4-11.
1. Vinde, e tornemos para o Senhor. Quando Deus se propôs a abandoná-los e eles descobriram que Ele havia regressado ao Seu lugar - ao Seu templo, o único sítio onde Ele poderia ser procurado com sucesso, - eles, sentindo sua fraqueza e inconstância, fraqueza e infidelidade de seus ídolos e aliados, então resolvem tornar para o Senhor; e reportando-se ao que Ele disse, capº. 5 14: "Eu despedaçarei e ir me-ei embora," dizem, Ele "despedaçou," mas "ele nos curará." Os seus aliados tinham despedaçado, mas não lhes deram nenhuma cura.
2. Depois de dois dias ele dará a vida. Tal é o Seu poder que em dois ou três dias Ele pode nos restaurar. Ele pode realizar todas as nossas esperanças, e dar-nos o indício mais forte do bem. No terceiro dia nos levantará. Em tão pouco tempo pode Ele dar-nos uma completa libertação. Supõe-se que estas palavras se referem à morte e ressurreição de nosso Senhor; e pensa-se que o apóstolo se refere a eles: 1 Coríntios. 15: 4: Cristo "ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras"; e este é o único lugar nas Escrituras, ou seja, no Velho Testamento em que a Sua ressurreição ao terceiro dia parece ser sugerida. O original yekimenu, tem sido traduzido: "Ele o levantará."
3. Então saberemos. Teremos a prova mais completa de que não temos crido em vão. Se prosseguirmos em conhecer ao Senhor. Se continuarmos a ser tão fervorosos como somos agora. Sua saída. A manifestação da Sua misericórdia para com as nossas almas é tão certa quanto o nascer do sol na hora marcada. E ele a nós virá como a chuva. Tão certamente como a primeira e a última chuva vêm. A primeira, para preparar a terra para a sementeira - esta cai no Outono; a segunda, para encher a espiga preparando-a para a colheita - esta caía na primavera.
O profeta exorta fervorosamente ao arrependimento, 1-3. Deus é então apresentado como que a queixar-se, muito terna e pateticamente, contra as apostasias de Efraim e Judá, 4-11.
1. Vinde, e tornemos para o Senhor. Quando Deus se propôs a abandoná-los e eles descobriram que Ele havia regressado ao Seu lugar - ao Seu templo, o único sítio onde Ele poderia ser procurado com sucesso, - eles, sentindo sua fraqueza e inconstância, fraqueza e infidelidade de seus ídolos e aliados, então resolvem tornar para o Senhor; e reportando-se ao que Ele disse, capº. 5 14: "Eu despedaçarei e ir me-ei embora," dizem, Ele "despedaçou," mas "ele nos curará." Os seus aliados tinham despedaçado, mas não lhes deram nenhuma cura.
2. Depois de dois dias ele dará a vida. Tal é o Seu poder que em dois ou três dias Ele pode nos restaurar. Ele pode realizar todas as nossas esperanças, e dar-nos o indício mais forte do bem. No terceiro dia nos levantará. Em tão pouco tempo pode Ele dar-nos uma completa libertação. Supõe-se que estas palavras se referem à morte e ressurreição de nosso Senhor; e pensa-se que o apóstolo se refere a eles: 1 Coríntios. 15: 4: Cristo "ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras"; e este é o único lugar nas Escrituras, ou seja, no Velho Testamento em que a Sua ressurreição ao terceiro dia parece ser sugerida. O original yekimenu, tem sido traduzido: "Ele o levantará."
3. Então saberemos. Teremos a prova mais completa de que não temos crido em vão. Se prosseguirmos em conhecer ao Senhor. Se continuarmos a ser tão fervorosos como somos agora. Sua saída. A manifestação da Sua misericórdia para com as nossas almas é tão certa quanto o nascer do sol na hora marcada. E ele a nós virá como a chuva. Tão certamente como a primeira e a última chuva vêm. A primeira, para preparar a terra para a sementeira - esta cai no Outono; a segunda, para encher a espiga preparando-a para a colheita - esta caía na primavera.
quinta-feira, 1 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 5:10-15
10. Como os que removem o limite. Tão execráveis como aqueles que removem os marcos. Eles têm pulado sobre a cerca da lei e limpado todos os muros do direito; têm desprezado e quebrado todas as leis, humanas e divinas.
11. Andar após o mandamento. O mandamento de Jeroboão de adorar os seus bezerros em Dã e Betel. Muitos deles não foram obrigados a fazer isso; eles o fizeram voluntariamente.
12. Para Efraim como a traça. Eu os consumirei a pouco e pouco, como a traça corrói uma peça de roupa.
13. Quando Efraim viu a sua enfermidade. Quando Israel e Judá ambos sentiram sua própria fraqueza para resistir aos seus inimigos, em vez de Me invocarem e de confiarem em Mim, buscaram alianças pecaminosas e confiaram nos seus ídolos. Rei Jareb. Este nome não aparece em nenhum lugar das Escrituras senão aqui e no capº. 10:6. A Vulgata e o Targum traduzem yareb por um "vingador," uma pessoa que eles consideravam capaz de livrá-los de seus inimigos. É sabido bem que Menaém, rei de Israel, procurou aliança com Pul e Tiglate-Pileser, reis da Assíria e Acaz, rei de Judá. Estes foram os protectores que Efraim procurou. Veja 2 Reis 15 e 16. Mas, longe de os curar, fazendo-os tributários, os Assírios tornaram sua ferida mais grave.
15. Irei e voltarei para o meu lugar. Eu os abandonarei até que se reconheçam culpados. Isto teve o efeito desejado, como veremos no capítulo seguinte; pois eles se arrependeram e voltaram-se para Deus e Ele teve misericórdia deles.
10. Como os que removem o limite. Tão execráveis como aqueles que removem os marcos. Eles têm pulado sobre a cerca da lei e limpado todos os muros do direito; têm desprezado e quebrado todas as leis, humanas e divinas.
11. Andar após o mandamento. O mandamento de Jeroboão de adorar os seus bezerros em Dã e Betel. Muitos deles não foram obrigados a fazer isso; eles o fizeram voluntariamente.
12. Para Efraim como a traça. Eu os consumirei a pouco e pouco, como a traça corrói uma peça de roupa.
13. Quando Efraim viu a sua enfermidade. Quando Israel e Judá ambos sentiram sua própria fraqueza para resistir aos seus inimigos, em vez de Me invocarem e de confiarem em Mim, buscaram alianças pecaminosas e confiaram nos seus ídolos. Rei Jareb. Este nome não aparece em nenhum lugar das Escrituras senão aqui e no capº. 10:6. A Vulgata e o Targum traduzem yareb por um "vingador," uma pessoa que eles consideravam capaz de livrá-los de seus inimigos. É sabido bem que Menaém, rei de Israel, procurou aliança com Pul e Tiglate-Pileser, reis da Assíria e Acaz, rei de Judá. Estes foram os protectores que Efraim procurou. Veja 2 Reis 15 e 16. Mas, longe de os curar, fazendo-os tributários, os Assírios tornaram sua ferida mais grave.
15. Irei e voltarei para o meu lugar. Eu os abandonarei até que se reconheçam culpados. Isto teve o efeito desejado, como veremos no capítulo seguinte; pois eles se arrependeram e voltaram-se para Deus e Ele teve misericórdia deles.
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