Capítulo 1: 6-20
6. Uma nação veio sobre a minha terra. Pouca dúvida há de que se quer dizer gafanhotos reais são; mas pensa-se que esta pode ser uma profecia dupla e que a destruição pelos Caldeus também pode ser entendida e que os quatro tipos de gafanhotos acima mencionados podem significar os quatro diferentes ataques feitos por eles à Judeia : o primeiro, no último ano de Nabonassar (pai de Nabucodonosor), que foi o terceiro de Jeoiaquim; o segundo, quando Jeoiaquim foi feito prisioneiro, no décimo primeiro ano do seu reinado; o terceiro, no nono ano de Zedequias; e o quarto, três anos depois, quando Jerusalém foi destruída por Nabucodonosor. Outros dizem que eles significam quatro potências que têm sido inimigas dos Judeus: (1) A lagarta, os Assírios e os Caldeus. (2) O gafanhoto, os Persas e os Medos. (3) O gafanhoto, os Gregos e, particularmente, Antíoco Epifânio. (4) A lagarta, os Romanos.
7. Fez da minha videira uma assolação. Os gafanhotos comeram todas as folhas, bem como a casca. Chasoph chasaphah, ele limpou-a toda, deixando-a nua; suddad sadeh, "o campo está feito uma desolação," v. 10; e kesod mishshaddai, uma destruição da parte do Todo-Poderoso, v.15, são todos paronomásias, com que este profeta parece deliciar-se.
8. Lamenta como a virgem... pelo marido da sua mocidade. Virgem é uma versão muito imprópria aqui. O original é bethulah, que significa uma mulher jovem ou noiva, não uma virgem.
9. Foi cortada a oferta de cereais e a libação. Neste versículo e nos seguintes, com uma variedade impressionante de expressões, refere-se às colheitas e às vinhas sendo destruídas pelos gafanhotos, à devastação total em plantas, árvores, cereais, etc., e faz-se a descrição deste quadro.
14. Convocai uma assembleia solene. Esta parte devia ser traduzida assim - "Santificai um jejum, proclamai um tempo de contenção"; isto é, de total abstinência de comida e de todo trabalho secular. Todos os anciãos da terra e representantes do povo deviam ser reunidos no Templo para clamar ao Senhor, para confessar os seus pecados e orar por misericórdia. O Templo ainda não tinha sido destruído. Esta profecia foi comunicada antes do cativeiro de Judá.
18. Como geme o gado! Como rincham os cavalos! Como zurram os jumentos!
19. A ti, ó Senhor, clamo. Venha esta calamidade como for permitido, nós cometemos pecado e devemos humilhar-nos diante de Deus. O fogo consumiu os pastos. Isto pode referir-se quer a uma seca, quer aos efeitos dos gafanhotos.
20. Os animais do campo suspiram a ti. Representa-se até os animais, selvagens e domésticos, como suplicando a Deus que tenha misericórdia deles e lhes envie forragem! Em Jeremias, capº. 14: 6, há uma descrição comovedora semelhante, dos efeitos de uma seca.
UMA VOZ NO DESERTO
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
O Livro de JOEL
CAPÍTULO 1: 1-5
Este capítulo e o começo do próximo contêm uma profecia dupla, aplicável, no seu primeiro significado, a uma praga de gafanhotos que ia destruir a terra e ser acompanhada de uma seca e fome severas; e, no seu segundo significado, denota a invasão caldeia. Ambos os significados devem ser admitidos. Porque algumas das expressões aplicam-se apenas à carestia causada por insectos; outras, à desolação pela guerra. A contextura de ambos é bela e bem regida. Neste capítulo, a angústia de toda a classe de pessoas é fortemente pintada; e, não só a face da natureza definha quando o Deus da natureza está descontente, 1-19; mas os próprios animais do campo são representados, por uma figura ousada, como a fazer súplicas a Deus, na sua angústia e a censurar a insensatez do homem, 20.
2. Aconteceu isto em vossos dias? Ele começa muito abruptamente; e, antes de propor o assunto, chama a atenção e provoca alarme, dando a entender que está prestes a anunciar eventos desastrosos tais, como o homem mais velho dentre eles jamais tinha visto, nem qualquer um deles, aprendido, com as histórias dos tempos antigos.
3. Contai disto aos vossos filhos. Para aumentar o efeito, ele ainda esconde o assunto e informa-os de que é tal, que devia ser transmitido de pai para filho por todas as gerações.
4. O que ficou da lagarta. Aqui, ele começa a abrir a sua mensagem, e as palavras que escolhe, mostram que vai anunciar uma devastação da terra por gafanhotos e uma fome consequente das suas depredações. Não é fácil de determinar o que possam ser os diferentes insectos que ele especifica. Darei as palavras do original, com a sua etimologia. A lagarta, gazam, da mesma raiz, "cortar curto"; provavelmente a lagarta, por cortar as folhas das árvores em pedaços para a sua alimentação. O gafanhoto, arbeh, de rabah, "multiplicar," devido à imensa geração e à multidão deste insecto. Gafanhoto, yelek, de lak, "lamber ou sorver" com a língua. Lagarta, chasil, de chasal, "consumir, comer até acabar"; o consumidor. O Bispo Newcome traduz o primeiro por "cigarra"; o segundo, por "gafanhoto"; o terceiro, por "gafanhoto devorador"; e o quarto, por “gafanhoto consumidor.” Depois de tudo o que tem sido dito pelos intérpretes relativo a estes quatro animais, sou plenamente de opinião que o arbeh, ou o próprio gafanhoto, é o gazam, o yelek e o chasil; e que estes nomes diferentes são utilizados aqui pelo profeta para indicar o gafanhoto nos seus diferentes estados, ou no desenvolvimento do embrião ao pleno crescimento. Veja a nota no capº. 2: 2.
5. Despertai, ó ébrios. A destruição geral da vegetação por essas criaturas devoradoras impediu totalmente tanto a colheita como a vindima. É bem sabido que a devastação das videiras por gafanhotos impede a vindima durante vários anos a seguir.
Este capítulo e o começo do próximo contêm uma profecia dupla, aplicável, no seu primeiro significado, a uma praga de gafanhotos que ia destruir a terra e ser acompanhada de uma seca e fome severas; e, no seu segundo significado, denota a invasão caldeia. Ambos os significados devem ser admitidos. Porque algumas das expressões aplicam-se apenas à carestia causada por insectos; outras, à desolação pela guerra. A contextura de ambos é bela e bem regida. Neste capítulo, a angústia de toda a classe de pessoas é fortemente pintada; e, não só a face da natureza definha quando o Deus da natureza está descontente, 1-19; mas os próprios animais do campo são representados, por uma figura ousada, como a fazer súplicas a Deus, na sua angústia e a censurar a insensatez do homem, 20.
2. Aconteceu isto em vossos dias? Ele começa muito abruptamente; e, antes de propor o assunto, chama a atenção e provoca alarme, dando a entender que está prestes a anunciar eventos desastrosos tais, como o homem mais velho dentre eles jamais tinha visto, nem qualquer um deles, aprendido, com as histórias dos tempos antigos.
3. Contai disto aos vossos filhos. Para aumentar o efeito, ele ainda esconde o assunto e informa-os de que é tal, que devia ser transmitido de pai para filho por todas as gerações.
4. O que ficou da lagarta. Aqui, ele começa a abrir a sua mensagem, e as palavras que escolhe, mostram que vai anunciar uma devastação da terra por gafanhotos e uma fome consequente das suas depredações. Não é fácil de determinar o que possam ser os diferentes insectos que ele especifica. Darei as palavras do original, com a sua etimologia. A lagarta, gazam, da mesma raiz, "cortar curto"; provavelmente a lagarta, por cortar as folhas das árvores em pedaços para a sua alimentação. O gafanhoto, arbeh, de rabah, "multiplicar," devido à imensa geração e à multidão deste insecto. Gafanhoto, yelek, de lak, "lamber ou sorver" com a língua. Lagarta, chasil, de chasal, "consumir, comer até acabar"; o consumidor. O Bispo Newcome traduz o primeiro por "cigarra"; o segundo, por "gafanhoto"; o terceiro, por "gafanhoto devorador"; e o quarto, por “gafanhoto consumidor.” Depois de tudo o que tem sido dito pelos intérpretes relativo a estes quatro animais, sou plenamente de opinião que o arbeh, ou o próprio gafanhoto, é o gazam, o yelek e o chasil; e que estes nomes diferentes são utilizados aqui pelo profeta para indicar o gafanhoto nos seus diferentes estados, ou no desenvolvimento do embrião ao pleno crescimento. Veja a nota no capº. 2: 2.
5. Despertai, ó ébrios. A destruição geral da vegetação por essas criaturas devoradoras impediu totalmente tanto a colheita como a vindima. É bem sabido que a devastação das videiras por gafanhotos impede a vindima durante vários anos a seguir.
segunda-feira, 26 de março de 2012
O Livro de JOEL
Joel, filho de Petuel, era da tribo de Rúben, e da cidade de Bete-Horom, ou melhor, Bete-Haran. Joel profetizou no reino de Judá, e é opinião de alguns críticos que ele não apareceu por lá até depois da remoção das dez tribos e da destruição do reino de Israel. Não sabemos claramente o ano em que ele começou a profetizar, nem aquele em que ele morreu. Ele fala de uma grande fome e de uma inundação de gafanhotos que devastaram a Judeia; mas, como estes são males não invulgares naquela região, nada podemos inferir daí para fixar o período especial da profecia de Joel.
O Hebraico afirma que Joel profetizou no reinado de Manassés e circunstâncias colaterais parecem prevalecer em favor desta hipótese. Sob a imagem de um exército inimigo, o profeta representa uma nuvem de gafanhotos que, no seu tempo, caíram sobre a Judeia e causaram grande desolação. Isto, juntamente com as lagartas e a seca, trouxe uma terrível fome sobre a terra. Deus, comovido com as calamidades e as orações do Seu povo, dispersou os gafanhotos e o vento empurrou-os para o mar. Estas desgraças foram sucedidas por abundância e fecundidade. Depois disso, o profeta predisse o dia do Senhor e a vingança que Ele estava para exercer no vale de Jizreel. Ele fala do instrutor de justiça que Deus havia de enviar; e do Espírito Santo que estava para descer sobre toda a carne. Ele diz que Jerusalém será habitada para sempre, que a salvação sairá dela e que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Tudo isto se relaciona com o novo concerto e com o tempo do Messias.
O Hebraico afirma que Joel profetizou no reinado de Manassés e circunstâncias colaterais parecem prevalecer em favor desta hipótese. Sob a imagem de um exército inimigo, o profeta representa uma nuvem de gafanhotos que, no seu tempo, caíram sobre a Judeia e causaram grande desolação. Isto, juntamente com as lagartas e a seca, trouxe uma terrível fome sobre a terra. Deus, comovido com as calamidades e as orações do Seu povo, dispersou os gafanhotos e o vento empurrou-os para o mar. Estas desgraças foram sucedidas por abundância e fecundidade. Depois disso, o profeta predisse o dia do Senhor e a vingança que Ele estava para exercer no vale de Jizreel. Ele fala do instrutor de justiça que Deus havia de enviar; e do Espírito Santo que estava para descer sobre toda a carne. Ele diz que Jerusalém será habitada para sempre, que a salvação sairá dela e que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Tudo isto se relaciona com o novo concerto e com o tempo do Messias.
sábado, 24 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
CAPÍTULO 14
Pela denúncia terrível de vingança que conclui o capítulo anterior, o profeta é levado a exortar Israel ao arrependimento, provendo-os de um belo modelo de oração, muito apropriada para a ocasião, 1-3. A seguir à qual Deus, sempre pronto a perdoar o arrependido, é introduzido a fazer grandes promessas de bênçãos, em alusão aos orvalhos copiosos que refrescam as ervas verdes e que, muitas vezes, denotam, não só salvação temporal, mas também os ricos e refrescantes confortos do evangelho, 4-7. Sob o emblema de um verde e frondoso abeto, anuncia-se a sua conversão da idolatria e a consequente prosperidade, 8; mas essas promessas estão confinadas àqueles que podem produzir os frutos da justiça, e declara-se que os ímpios não têm parte nelas, 9.
1. Volta, ó Israel, para o Senhor. Estas palavras podem ser consideradas como endereçadas ao povo agora em cativeiro; sofrendo muito, mas tendo ainda muito mais para sofrer, se eles não se arrependerem. Mas parece que todos esses males ainda podem ser evitados, embora preditos de forma tão positiva, se o povo se arrepender e voltar; e a própria exortação a este arrependimento mostra que eles ainda tinham capacidade para se arrepender e que Deus estava pronto para salvá-los e evitar todos esses males.
3. Nós não iremos montados em cavalos - Não voltaremos jamais a assentar sobre a orgulhosa cavalaria Egípcia a nossa esperança de sermos tirados das mãos dos inimigos aos quais a Tua divina justiça nos entregou.
4. Eu sararei a sua apostasia. Aqui está a resposta de Deus a essas orações e decisões.
8. Que mais tenho eu com os ídolos? A conversão de Efraim agora é tão completa como era sincera. Deus ouve e observa isto. Eu sou como o abeto verde. Talvez estas palavras devam ser unidas às anteriores, como Newcome fez, e fazer parte do discurso de Deus a Efraim. "Eu o ouvi; e o vi como um abeto frondoso."
Pela denúncia terrível de vingança que conclui o capítulo anterior, o profeta é levado a exortar Israel ao arrependimento, provendo-os de um belo modelo de oração, muito apropriada para a ocasião, 1-3. A seguir à qual Deus, sempre pronto a perdoar o arrependido, é introduzido a fazer grandes promessas de bênçãos, em alusão aos orvalhos copiosos que refrescam as ervas verdes e que, muitas vezes, denotam, não só salvação temporal, mas também os ricos e refrescantes confortos do evangelho, 4-7. Sob o emblema de um verde e frondoso abeto, anuncia-se a sua conversão da idolatria e a consequente prosperidade, 8; mas essas promessas estão confinadas àqueles que podem produzir os frutos da justiça, e declara-se que os ímpios não têm parte nelas, 9.
1. Volta, ó Israel, para o Senhor. Estas palavras podem ser consideradas como endereçadas ao povo agora em cativeiro; sofrendo muito, mas tendo ainda muito mais para sofrer, se eles não se arrependerem. Mas parece que todos esses males ainda podem ser evitados, embora preditos de forma tão positiva, se o povo se arrepender e voltar; e a própria exortação a este arrependimento mostra que eles ainda tinham capacidade para se arrepender e que Deus estava pronto para salvá-los e evitar todos esses males.
3. Nós não iremos montados em cavalos - Não voltaremos jamais a assentar sobre a orgulhosa cavalaria Egípcia a nossa esperança de sermos tirados das mãos dos inimigos aos quais a Tua divina justiça nos entregou.
4. Eu sararei a sua apostasia. Aqui está a resposta de Deus a essas orações e decisões.
8. Que mais tenho eu com os ídolos? A conversão de Efraim agora é tão completa como era sincera. Deus ouve e observa isto. Eu sou como o abeto verde. Talvez estas palavras devam ser unidas às anteriores, como Newcome fez, e fazer parte do discurso de Deus a Efraim. "Eu o ouvi; e o vi como um abeto frondoso."
sexta-feira, 23 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
CAPÍTULO 13
Este capítulo começa com a observação de que o temor de Deus leva à prosperidade, mas o pecado à ruína; uma verdade muito evidentemente exemplificada no pecado e punição de Efraim, 1-3. Como circunstância agravante da sua culpa, Deus lembra-lhes de Seus favores antigos, 4-5; dos quais haviam abusado vergonhosamente, 6; e que agora expõem-nos a punições terríveis, 7-8. Ele, porém, modera essas terríveis ameaças com promessas graciosas; e, em resposta ao seu arrependimento, compromete-se a salvá-los, quando nenhum outro podia protegê-los, 9-11. Mas, ah! Em vez de se arrepender, Efraim está a encher completamente a medida de sua iniquidade, 12-13. Apesar disso, Deus promete empregar a Sua omnipotência em favor do Seu povo, e, assim foi o caso, levantá-lo dentre os mortos, 14; embora, no entretanto, eles devam ser visitados com grandes calamidades nacionais, comparadas, primeiro, ao nocivo e abrasador vento leste, 15, e descritas, imediatamente depois, nos termos mais claros, 16.
1. Quando Efraim falava tremendo. Quando ele era manso e humilde, de coração quebrantado e contrito de espírito. Exaltou-se a si mesmo em Israel. Ele tornou-se grande aos olhos de Deus; subiu na estima divina, na proporção em que ele caiu na sua própria. Ele pecou em Baal. Ele tornou-se idólatra. Ele morreu. Saiu contra ele a sentença de morte, da parte da justiça divina.
3. Por isso serão como a nuvem de manhã ... como o orvalho da madrugada ... como a palha ... como a fumaça. Emprega-se aqui quatro coisas que muito facilmente podem ser impelidas, e dissipar-se, para mostrar como eles seriam espalhados entre as nações e dissipados pelo cativeiro.
4. Eu sou o Senhor teu Deus. Esta foi a primeira revelação que fiz da minha pessoa a ti e o primeiro mandamento que eu dei; e mostrei-te que, fora de Mim, não há nenhum salvador.
5. Eu te conheci. Eu te aprovei.
7. Observá-los-eis. O leopardo, o tigre e a pantera esconder-se-ão numa mata espessa, perto da qual eles esperam que passe qualquer presa; e, assim que ela se aproxima, salta-lhe repentinamente em cima.
8. Como uma ursa ... arrebatarei. Esta é uma figura para denotar ferocidade excessiva. Veja 2 Sam. 17:8. E lhes romperei as teias do coração. Cada besta selvagem vai primeiro ao sítio do sangue quando tiver agarrado a sua presa, porque elas têm mais deleite neste fluido do que nas partes mais excelentes da carne.
10. Dá-me um rei e príncipes. Referindo-se ao tempo em que descartaram a teocracia divina e escolheram Saul no lugar de Jeová.
11. Dei-te um rei na minha ira. Trata-se de Saul, porque eles ofenderam muito a Deus quando eles clamaram para ter um rei como as nações pagãs que estavam ao redor deles. Tirei-o no meu furor. Permiti que ele e os Israelitas caíssem diante dos Filisteus.
12. A iniquidade de Efraim está atada. Está registada no meu tribunal; a sentença de morte está de reserva, e será exibida em tempo útil.
13. Dores de mulher de parto. Estes julgamentos virão de repente e inevitavelmente.
14. Eu os resgatarei do poder da sepultura. No seu cativeiro, eles são representados como estando mortos e sepultados, que é uma visão semelhante à que Ezequiel teve dos judeus no cativeiro Babilónico, na sua visão do vale dos ossos secos. Ó sepultura, eu serei a tua destruição. Sheol, que nós traduzimos sepultura, é o "estado dos mortos." Maveth, que traduzimos morte, é o "princípio de corrupção" que torna o corpo incapaz de continuar a ser a habitação da alma e, finalmente, o decompõe. Sheol será destruído, pois deve libertar todos os seus mortos. Maveth será aniquilado, porque o corpo ressuscitará incorruptível. Veja o uso que o apóstolo faz desta passagem, 1 Coríntios 15: 54-55. O arrependimento será escondido dos meus olhos. A respeito destes pontos eu não "mudarei o meu propósito"; este é o significado de arrependimento quando atribuído a Deus.
15. Ainda que ele dê fruto. Yaphri; um trocadilho sobre a palavra ephrayim, que vem da mesma raiz, parah, "ser fecundo, brotar, florescer." Virá o vento leste. Como o vento leste queima e cresta toda a vegetação, assim Salmaneser arruinará e destruirá o estado Israelita.
16. Samaria ficará desolada. Esta era a capital do reino Israelita. O que se segue é uma simples declaração profética das crueldades que serão exercidas sobre este povo desventurado pelos Assírios na pilhagem da cidade.
Este capítulo começa com a observação de que o temor de Deus leva à prosperidade, mas o pecado à ruína; uma verdade muito evidentemente exemplificada no pecado e punição de Efraim, 1-3. Como circunstância agravante da sua culpa, Deus lembra-lhes de Seus favores antigos, 4-5; dos quais haviam abusado vergonhosamente, 6; e que agora expõem-nos a punições terríveis, 7-8. Ele, porém, modera essas terríveis ameaças com promessas graciosas; e, em resposta ao seu arrependimento, compromete-se a salvá-los, quando nenhum outro podia protegê-los, 9-11. Mas, ah! Em vez de se arrepender, Efraim está a encher completamente a medida de sua iniquidade, 12-13. Apesar disso, Deus promete empregar a Sua omnipotência em favor do Seu povo, e, assim foi o caso, levantá-lo dentre os mortos, 14; embora, no entretanto, eles devam ser visitados com grandes calamidades nacionais, comparadas, primeiro, ao nocivo e abrasador vento leste, 15, e descritas, imediatamente depois, nos termos mais claros, 16.
1. Quando Efraim falava tremendo. Quando ele era manso e humilde, de coração quebrantado e contrito de espírito. Exaltou-se a si mesmo em Israel. Ele tornou-se grande aos olhos de Deus; subiu na estima divina, na proporção em que ele caiu na sua própria. Ele pecou em Baal. Ele tornou-se idólatra. Ele morreu. Saiu contra ele a sentença de morte, da parte da justiça divina.
3. Por isso serão como a nuvem de manhã ... como o orvalho da madrugada ... como a palha ... como a fumaça. Emprega-se aqui quatro coisas que muito facilmente podem ser impelidas, e dissipar-se, para mostrar como eles seriam espalhados entre as nações e dissipados pelo cativeiro.
4. Eu sou o Senhor teu Deus. Esta foi a primeira revelação que fiz da minha pessoa a ti e o primeiro mandamento que eu dei; e mostrei-te que, fora de Mim, não há nenhum salvador.
5. Eu te conheci. Eu te aprovei.
7. Observá-los-eis. O leopardo, o tigre e a pantera esconder-se-ão numa mata espessa, perto da qual eles esperam que passe qualquer presa; e, assim que ela se aproxima, salta-lhe repentinamente em cima.
8. Como uma ursa ... arrebatarei. Esta é uma figura para denotar ferocidade excessiva. Veja 2 Sam. 17:8. E lhes romperei as teias do coração. Cada besta selvagem vai primeiro ao sítio do sangue quando tiver agarrado a sua presa, porque elas têm mais deleite neste fluido do que nas partes mais excelentes da carne.
10. Dá-me um rei e príncipes. Referindo-se ao tempo em que descartaram a teocracia divina e escolheram Saul no lugar de Jeová.
11. Dei-te um rei na minha ira. Trata-se de Saul, porque eles ofenderam muito a Deus quando eles clamaram para ter um rei como as nações pagãs que estavam ao redor deles. Tirei-o no meu furor. Permiti que ele e os Israelitas caíssem diante dos Filisteus.
12. A iniquidade de Efraim está atada. Está registada no meu tribunal; a sentença de morte está de reserva, e será exibida em tempo útil.
13. Dores de mulher de parto. Estes julgamentos virão de repente e inevitavelmente.
14. Eu os resgatarei do poder da sepultura. No seu cativeiro, eles são representados como estando mortos e sepultados, que é uma visão semelhante à que Ezequiel teve dos judeus no cativeiro Babilónico, na sua visão do vale dos ossos secos. Ó sepultura, eu serei a tua destruição. Sheol, que nós traduzimos sepultura, é o "estado dos mortos." Maveth, que traduzimos morte, é o "princípio de corrupção" que torna o corpo incapaz de continuar a ser a habitação da alma e, finalmente, o decompõe. Sheol será destruído, pois deve libertar todos os seus mortos. Maveth será aniquilado, porque o corpo ressuscitará incorruptível. Veja o uso que o apóstolo faz desta passagem, 1 Coríntios 15: 54-55. O arrependimento será escondido dos meus olhos. A respeito destes pontos eu não "mudarei o meu propósito"; este é o significado de arrependimento quando atribuído a Deus.
15. Ainda que ele dê fruto. Yaphri; um trocadilho sobre a palavra ephrayim, que vem da mesma raiz, parah, "ser fecundo, brotar, florescer." Virá o vento leste. Como o vento leste queima e cresta toda a vegetação, assim Salmaneser arruinará e destruirá o estado Israelita.
16. Samaria ficará desolada. Esta era a capital do reino Israelita. O que se segue é uma simples declaração profética das crueldades que serão exercidas sobre este povo desventurado pelos Assírios na pilhagem da cidade.
quinta-feira, 22 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
Capítulo 12: 9-14
9. E eu ... o Senhor teu Deus. Eu, que te tirei da terra do Egipto, voltarei a fazer-te habitar em tendas. Isto parece ser uma ameaça. Eu vou reduzir-te a um estado tão miserável, na terra do teu cativeiro, como muitas vezes fostes por causa das tuas transgressões, no deserto.
10. Também falei. Eu usei todos os meios e empreguei todos os métodos para instruir-te e salvar-te. Enviei profetas, os quais falaram claramente, exortando-te, advertindo-te, e rogando-te para voltares para Mim. Tiveram visões divinas, que declararam e interpretaram. Usaram comparações, "símbolos, metáforas, alegorias," a fim de fixar a tua atenção e trazer-te de volta ao que era o teu dever e do teu interesse.
11. Iniquidade em Gileade. Gilgal e Gileade são igualmente perversos e igualmente idólatras. Gileade, que ficava além do Jordão, já havia sido subjugado por Tiglate-Pileser. Gilgal, que ficava aquém do Jordão, partilhará o mesmo destino, porque é, agora, tão idólatra quanto o outro. Os seus altares são como montões. Eles encontram-se por toda a parte. Toda a terra está entregue à idolatria.
12. Serviu por uma mulher. Sete anos por Raquel. Por uma mulher guardou o gado. Sete anos por Léia, tendo sido enganado por Labão, que lhe deu primeiro Léia em vez de Raquel e, depois, fê-lo servir mais sete anos, antes de confirmar seu primeiro compromisso. Os críticos reclamam falta de combinação aqui. Porque é predito este facto isolado? Assim, em uma frase isolada, o profeta fala da baixa condição dos seus ancestrais e quão amplamente a providência de Deus os protegeu e abasteceu. Esta é toda a conexão que o lugar exige.
13. Por um profeta (Moisés), o Senhor tirou Israel do Egipto, e por um profeta (Josué) foi ele preservado. Josué sucedeu a Moisés e introduziu os Israelitas na Terra Prometida; e quando eles passaram o Jordão, em Gilgal, ele recebeu o pacto da circuncisão - e, contudo, este mesmo lugar tinha agora sido convertido por eles em sede da idolatria!
14. Por isso, deixará sobre ele o seu sangue. Ele não removerá a sua culpa.
9. E eu ... o Senhor teu Deus. Eu, que te tirei da terra do Egipto, voltarei a fazer-te habitar em tendas. Isto parece ser uma ameaça. Eu vou reduzir-te a um estado tão miserável, na terra do teu cativeiro, como muitas vezes fostes por causa das tuas transgressões, no deserto.
10. Também falei. Eu usei todos os meios e empreguei todos os métodos para instruir-te e salvar-te. Enviei profetas, os quais falaram claramente, exortando-te, advertindo-te, e rogando-te para voltares para Mim. Tiveram visões divinas, que declararam e interpretaram. Usaram comparações, "símbolos, metáforas, alegorias," a fim de fixar a tua atenção e trazer-te de volta ao que era o teu dever e do teu interesse.
11. Iniquidade em Gileade. Gilgal e Gileade são igualmente perversos e igualmente idólatras. Gileade, que ficava além do Jordão, já havia sido subjugado por Tiglate-Pileser. Gilgal, que ficava aquém do Jordão, partilhará o mesmo destino, porque é, agora, tão idólatra quanto o outro. Os seus altares são como montões. Eles encontram-se por toda a parte. Toda a terra está entregue à idolatria.
12. Serviu por uma mulher. Sete anos por Raquel. Por uma mulher guardou o gado. Sete anos por Léia, tendo sido enganado por Labão, que lhe deu primeiro Léia em vez de Raquel e, depois, fê-lo servir mais sete anos, antes de confirmar seu primeiro compromisso. Os críticos reclamam falta de combinação aqui. Porque é predito este facto isolado? Assim, em uma frase isolada, o profeta fala da baixa condição dos seus ancestrais e quão amplamente a providência de Deus os protegeu e abasteceu. Esta é toda a conexão que o lugar exige.
13. Por um profeta (Moisés), o Senhor tirou Israel do Egipto, e por um profeta (Josué) foi ele preservado. Josué sucedeu a Moisés e introduziu os Israelitas na Terra Prometida; e quando eles passaram o Jordão, em Gilgal, ele recebeu o pacto da circuncisão - e, contudo, este mesmo lugar tinha agora sido convertido por eles em sede da idolatria!
14. Por isso, deixará sobre ele o seu sangue. Ele não removerá a sua culpa.
quarta-feira, 21 de março de 2012
O Livro de OSÉIAS
CAPÍTULO 12: 1-8
O profeta, em termos muito directos, descreve a inutilidade e a devastação resultante de seguir um percurso de vícios; particularmente, como o percurso seguido por Efraim, que abandonou a Deus e rogou a aliança dos príncipes idólatras, 1. Judá também é reprovado, 2. Ele é lembrado do favor extraordinário de Deus a seu pai, Jacob, concedendo-lhe o direito de primogenitura; e exortado a seguir o exemplo dele, a lutar com Deus (o Anjo do concerto, o mesmo imutável Jeová), para uma bênção; e a amar a misericórdia e executar a justiça, 3-6. Efraim é acusado de perseguir práticas que são enganosas, embora fingindo integridade, 7-8. Deus, então, ameaça privar este povo das suas posses, 9, uma vez que haviam rejeitado todos os meios de correcção, 10, e se entregado à impiedade total, 11. E, como um agravamento da sua culpa, eles são lembrados dos começos tão humildes de que haviam sido levantados, 12-13. Declara-se que os juízos divinos prestes a cair sobre Israel são o resultado de grande provocação, 14.
1. Efraim apascenta-se de vento. Ele forma e segue conselhos vazios. Segue o vento leste. Eles não são apenas vazios, mas perigosos e destrutivos. O vento leste era um vento abrasador, devastador e nocivo. Ele multiplica mentiras diariamente. Ele promete a si mesmo a segurança das alianças estrangeiras. Fez uma aliança com os Assírios, e enviou uma subvenção de azeite para o Egipto. O último o abandonou; o último o oprimiu.
2. O Senhor também com Judá tem contenda. O resto da profecia diz respeito tanto a Judá como a Israel. Ele reprova a ambos por sua ingratidão ameaça-os com a ira de Deus.
3. Pegou do calcanhar de seu irmão. Veja em Gén. 25: 26 e 32: 24, etc
4. Ele teve poder sobre o anjo. Que representava o invisível Jeová. Ele chorou e fez uma súplica. Pediu com lágrimas que Deus o abençoasse e prevaleceu. A particularidade do seu choro não é mencionada em Génesis. Em Betel o encontrou. Foi lá que Deus fez essas promessas gloriosas a Jacó em relação à sua posteridade. Veja em Gén. 28: 13-15.
5. O Senhor é o seu memorial. Ele é o mesmo Deus como quando Jacó, com tanto sucesso, lutou com ele.
6. Por isso, volta-te para o teu Deus. Porque Ele é o mesmo e não pode mudar. Busca-O tão fielmente e tão fervorosamente como fez Jacó, e O encontrarás, o mesmo Ser misericordioso e compassivo.
7. Ele é um mercador. Ou um "Cananeu," referindo-se aos Fenícios, famosos por seu movimento comercial. Efraim é tão corrupto quanto eram esses traficantes pagãos. Tinha, como muitos, em todos os tempos, têm tido, um peso e um peso - o mais pesado para comprar e um mais leve para vender.
8. Tornei-me rico. Eles vangloriavam-se das suas riquezas, não obstante a forma injusta em que foram adquiridas.
O profeta, em termos muito directos, descreve a inutilidade e a devastação resultante de seguir um percurso de vícios; particularmente, como o percurso seguido por Efraim, que abandonou a Deus e rogou a aliança dos príncipes idólatras, 1. Judá também é reprovado, 2. Ele é lembrado do favor extraordinário de Deus a seu pai, Jacob, concedendo-lhe o direito de primogenitura; e exortado a seguir o exemplo dele, a lutar com Deus (o Anjo do concerto, o mesmo imutável Jeová), para uma bênção; e a amar a misericórdia e executar a justiça, 3-6. Efraim é acusado de perseguir práticas que são enganosas, embora fingindo integridade, 7-8. Deus, então, ameaça privar este povo das suas posses, 9, uma vez que haviam rejeitado todos os meios de correcção, 10, e se entregado à impiedade total, 11. E, como um agravamento da sua culpa, eles são lembrados dos começos tão humildes de que haviam sido levantados, 12-13. Declara-se que os juízos divinos prestes a cair sobre Israel são o resultado de grande provocação, 14.
1. Efraim apascenta-se de vento. Ele forma e segue conselhos vazios. Segue o vento leste. Eles não são apenas vazios, mas perigosos e destrutivos. O vento leste era um vento abrasador, devastador e nocivo. Ele multiplica mentiras diariamente. Ele promete a si mesmo a segurança das alianças estrangeiras. Fez uma aliança com os Assírios, e enviou uma subvenção de azeite para o Egipto. O último o abandonou; o último o oprimiu.
2. O Senhor também com Judá tem contenda. O resto da profecia diz respeito tanto a Judá como a Israel. Ele reprova a ambos por sua ingratidão ameaça-os com a ira de Deus.
3. Pegou do calcanhar de seu irmão. Veja em Gén. 25: 26 e 32: 24, etc
4. Ele teve poder sobre o anjo. Que representava o invisível Jeová. Ele chorou e fez uma súplica. Pediu com lágrimas que Deus o abençoasse e prevaleceu. A particularidade do seu choro não é mencionada em Génesis. Em Betel o encontrou. Foi lá que Deus fez essas promessas gloriosas a Jacó em relação à sua posteridade. Veja em Gén. 28: 13-15.
5. O Senhor é o seu memorial. Ele é o mesmo Deus como quando Jacó, com tanto sucesso, lutou com ele.
6. Por isso, volta-te para o teu Deus. Porque Ele é o mesmo e não pode mudar. Busca-O tão fielmente e tão fervorosamente como fez Jacó, e O encontrarás, o mesmo Ser misericordioso e compassivo.
7. Ele é um mercador. Ou um "Cananeu," referindo-se aos Fenícios, famosos por seu movimento comercial. Efraim é tão corrupto quanto eram esses traficantes pagãos. Tinha, como muitos, em todos os tempos, têm tido, um peso e um peso - o mais pesado para comprar e um mais leve para vender.
8. Tornei-me rico. Eles vangloriavam-se das suas riquezas, não obstante a forma injusta em que foram adquiridas.
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