Capítulo 11:1-5
1. No primeiro ano de Dario, o medo. Esta é uma continuação do discurso anterior.
2. Ainda três reis se levantarão. Gabriel já havia falado de Ciro que, então, se encontrava a reinar; e depois dele, três outros deviam levantar-se. Foram eles: Cambises, filho de Ciro; Smerdis, o Mago, que era um impostor que fingia ser um outro filho de Ciro; e Dario, filho de Hystaspes, que se casou com Mandane, filha de Ciro. O quarto será muito mais rico do que todos eles. Este era Xerxes, filho de Dario, de quem diz Justino: "Ele tinha uma tão grande abundância de riquezas no seu reino, que, ainda que os rios fossem esgotados pelos seus exércitos numerosos, contudo a sua riqueza permanecia inesgotável."
3. Um rei poderoso se levantará. Este foi Alexandre, o Grande. Não se diz que este rei poderoso se levantará contra Xerxes, pois ele não nasceu senão cem anos depois daquele monarca; mas, simplesmente, que ele se "levantaria", ou seja, que ele havia de reinar na Grécia.
4. O seu reino será quebrado. Depois da sua morte, será dividido entre os seus quatro principais generais, como já vimos antes. Ver o capítulo 8:22. Mas não para a sua posteridade. A família de Alexandre teve um fim muito trágico, de maneira que, quinze anos após a sua morte, ninguém de sua família ou posteridade permanecia vivo! "Sangue clama por sangue." Ele (Alexandre) foi o grande carniceiro da humanidade. Ele, ou foi envenenado, ou matou-se por beber em demasia, quando tinha apenas 32 anos e oito meses de idade; e uma Providência distributiva destruiu toda a sua posteridade, para que deles nem raiz nem ramo fosse deixado sobre a face da terra. Assim terminou Alexandre, o grande açougueiro; e assim terminou a sua família e posteridade.
5. O rei do Sul. Este foi Ptolomeu Lagus, um dos seus generais, que tinha o governo do Egipto, Libra, etc, situados a sul da Judeia. Ele era forte, pois tinha acrescentado Chipre, Fenícia, Caria, etc. ao seu reino do Egipto. Como também um dos seus príncipes; este será mais forte do que ele. Este era Seleuco Nicator, que possuía a Síria, Babilónia, Média e os países vizinhos. Ele era o "rei do norte", porque os seus domínios situavam-se a norte da Judeia.
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