“Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:48)
Entretanto, ainda que o coração seja perfeito, a mente pode ser muito imperfeita. Através das imperfeições da mente – de sua memória, julgamento e razão – o homem santificado pode cometer muitos erros. No entanto, vendo a sinceridade de suas intenções, amor e fé em seu íntimo e não olhando para as imperfeições de sua mente, Deus o chama santo.
Santidade não é, portanto, perfeição absoluta – o que pertence unicamente a Deus. Não é tão pouco perfeição angelical; também não é aquela que Adão possuía, cuja mente era tão perfeita quanto o coração, antes que ele pecasse contra Deus. Santidade é, sim, perfeição Cristã; tal perfeição pode ser alcançada por qualquer pessoa derrotada, que tenha o auxílio do Todo-Poderoso e Sua infinita Graça.
É esse estado de vida que consiste em ser e fazer todas as coisas não de modo vacilante, mas firme – tal como Deus mesmo quer que sejamos e façamos.
Jesus disse – “Fazei a árvore boa e o seu fruto bom” (Mateus 12:33). Ora uma macieira é macieira sempre e jamais dará outra qualidade de frutos a não ser maçãs. Assim, santidade é a perfeita renovação de nossa natureza, que nos faz essencialmente bons, de modo tal que nos capacita a dar continuamente frutos para Deus. “Os frutos do Espírito são -: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão domínio próprio” (Gálatas 5:22,23), sendo que nenhum trabalho da carne pode ser misturado com esses frutos celestes.
Glória a Deus! Já aqui na terra mesmo, onde o pecado e Satanás têm uma vez arruinado nossas vidas, o Filho de Deus nos pode transformar, fazendo com que nos despojemos do velho homem e suas obras, revestindo-nos do “novo homem, criado segundo Deus, em justiça e santidade procedentes da verdade” (Efésios 4:22,24) E, “sendo renovados em conhecimento, segundo a imagem d’Aquele que o criou” (Colossenses 3:10). Samuel Logan Brengle (continua)
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