segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

         Revelar o que pode remover a culpa. O compositor escreveu as palavras "Que é que pode apagar os meus pecados? Nada, além do sangue de Jesus." E a solução de Deus para a remoção da vergonha e da culpa do homem é a mesma ontem, hoje e sempre. O que o mundo precisa agora é do amor de Cristo em seus corações e mentes. A sociedade moderna está crivada de culpa, dum sentimento de inferioridade, duma sensação de descompasso para com Deus, um espírito de pressentimento de medo e frustração, além de uma variedade interminável de angústias emocionais. 
         Na história de sucesso de Paulo, ele incluiu uma solução que podia satisfazer as necessidades básicas do homem de cada geração. Ele se referiu a essa operação como o perdão dos pecados (Actos 26:18).
         Através dos seus estudos e cálculos, o brilhante matemático Copérnico revolucionou o pensamento da humanidade sobre o universo. No fim da vida, foi-lhe entregue um exemplar do seu livro A Revolução dos Corpos Celestes. No entanto, ele pouco o impressionou. Às portas da morte, ele não se considerou um erudito, mas, apenas, um pecador com necessidade do Salvador. De facto, para sua lápide em Fraumberg, ele escolheu estas palavras para seu epitáfio: "Eu não procuro uma bondade igual à que foi dada a Paulo; nem peço a graça concedida a Pedro; mas o perdão que Deus concedeu ao ladrão - Querido Senhor, isto eu suplico fervorosamente." 
         Nestes dias críticos, o mundo também tem que descobrir que Cristo é a única chave para a vida e para a morte. "O sangue de Jesus, o Filho de Deus, nos purifica de todos os nossos pecados" (1 João 1:7).
Richard L. Harding 

domingo, 27 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

         Substituir o ódio por amor. Os representantes do mal, destroem a vida. Mas os indivíduos tementes a Deus vão sempre edificar e proteger a vida. A média das reportagens dos jornais ou da televisão menciona as palavras "destruído", "danificado", "morto" ou "ferido" com mais freqüência do que "ajudado", "assistido", "amado" ou "criado". Saber que o ódio e a morte ainda são os deuses deste mundo, que o destroem, não requer muita habilidade matemática. No seu todo, a humanidade adora com mais frequência no altar da destruição do que na cruz do amor. A tarefa enorme diante da igreja de Cristo, nesta hora de crise, é o desafio de investir o amor e a verdade de Deus nos corações das almas confusas, desnorteadas e cheias de ódio. 
         Com a ajuda do Espírito de Deus, nenhum indivíduo pode ser rotulado como um caso perdido. Deixem-me ilustrar! Um ministro estava a fazer uma visita à ponte de comando de um transatlântico. O capitão comentou com ele: "Reverendo, acabamos de passar sobre o lugar onde o supostamente insubmergível 'Titanic' sucumbiu a uma sepultura na água." 
         O pastor fez uma pausa por um minuto e, então, respondeu: "Eu estava mesmo a pensar em todos os destroços no fundo do oceano, que a capacidade do homem não chega para recuperar ou resgatar. Os leitos profundos do mar estão a uma profundidade muito além do alcance de qualquer homem, para restaurar esses tesouros preciosos. E também, senhor, pensei nos destroços humanos de corpos e almas que têm sido engolidos e submergiram nas profundezas do pecado e da vergonha. Eles estão a tão grande profundidade! No entanto, nem um único abandonado espiritual está a uma profundidade grande demais para o amor de Deus o salvar e restaurar." 
Richard L. Harding

sábado, 26 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

         Recomendar um remédio para a esperança. As nações hoje estão apertadamente atadas com as cadeias da escuridão interior. Elas agacham-se sob a sombra da morte. Embora encontrem tempo para negócios, prazer e guerra, poucas encontram o seu caminho para esperança e paz no Filho de Deus. 
        Paulo havia aprendido que sempre que Jesus Cristo é obedecido e seguido com fidelidade, a escuridão do ódio e do medo é expelida do coração humano. Ele disse: "A minha tarefa é transportar os homens das trevas para a luz." 
        Um empresário de 45 anos de idade estava a conduzir numa estrada espaçosa. O sol brilhava intensamente ao seu redor. Então, ele começou a notar o que parecia ser gotas de chuva sobre a parte superior do pára-brisa. Ele encostou o carro para a beira da estrada; em poucos minutos, uma cegueira total havia atingido este homem, de forma permanente. 
        Cada ano, mais de 30.000 pessoas nos Estados Unidos e Canadá são forçadas a encarar os factos da cegueira; 92 por cento deste número são adultos maduros. Mas há uma cegueira que é mais severa e danosa para o ser humano do que a perda da visão física. É a cegueira da alma. Só Deus sabe quantas pessoas há neste mundo que estão totalmente cegas para a luz espiritual que há em Cristo. A descrição da grave situação do homem moderno está registada em Apocalipse 3:17: "Como dizes: 'Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta'; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu". 
        Assim como Paulo fez em sua época, a comunidade cristã na geração de "agora" deve reconhecer a sua responsabilidade de apresentar as pessoas à luz do mundo, Jesus Cristo. 
Richard L. Harding

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

O HOMEM DE DEUS REVELOU OS SEUS PLANOS

        
O servo de Deus traçou,
ponto por ponto, um plano de cinco pontos que havia de ajudar os homens e as mulheres a descobrir o amor e o favor de Deus. Na era espacial, estes exactos princípios ainda capacitam os indivíduos a imprimir suas poderosas histórias de sucesso nos corações humanos.  
         Reconhecer as necessidades humanas. Paulo entendeu que religião sem Jesus Cristo representava cegueira espiritual e morte interior. "Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2 Coríntios 4:4).  
         As boas novas que Paulo pregava não eram um despacho escuro, melancólico, depressivo de ira, culpa e rejeição. Em vez disso, descreveu a tremenda esperança de que Cristo, pessoalmente, viveria e guiaria o homem interior tanto espiritualmente, como fisicamente. Assim, Paulo observou que a primeira razão para o seu sucesso foi a concordância com a designação dele para abrir os olhos dos homens para as maravilhas de Deus (veja Actos 26:18).
         Adoniram Judson, embora filho de um pregador, escolheu como seu melhor amigo na faculdade, um jovem que era um ateu professo. Como produto de "O Movimento do Novo Pensamento", Judson tornou-se um escarnecedor e oponente verbal de Jesus Cristo.  
         Após a formatura, Judson empreendeu uma vida de espectáculo público como profissão. Ele juntou-se a uma pequena companhia de teatro. Uma noite, ele encontrou-se a alguns quilómetros da cidade de Nova York. Como o mau tempo impediu qualquer progresso em direcção à cidade, ele fez check-in e alugou um quarto em uma taverna na estrada. Na sala ao lado, Judson podia ouvir os gemidos repugnantes de um homem que estava a morrer. Hora após hora, ele foi obrigado a escutar gritos ímpios e clamores horríveis, à medida que esse indivíduo se aproximava da morte. Às 5:30 da manhã, cessaram os sons atormentadores e o exausto Judson caiu no sono. 
         Naquela manhã, ao pequeno almoço, ele perguntou sobre a condição do homem no quarto ao lado dele. O hospedeiro disse-lhe que o homem tinha morrido ao romper da manhã. O homem acabara por ser nada mais, nada menos que o descrente amigo da faculdade, de Judson. Confuso e atordoado com a notícia, Judson percebeu quão fútil e vazia a vida podia ser sem Cristo. Oprimido com o pensamento de morrer da mesma forma que seu amigo, ele entregou sua vida a Jesus Cristo e tornou-se um poderoso gigante do Senhor vivo. 
         A principal tarefa da Igreja no mundo de hoje é a de reconhecer a necessidade de trazer os homens a Cristo.
Richard L. Harding

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

O HOMEM DE DEUS PASSOU REVISTA AO SEU PASSADO

         Nas suas observações iniciais ao rei, Paulo enfatizou a sua posição original com respeito à religião hebraica. Ele admitiu que, primeiramente, ele odiava a fé cristã. Na verdade, ele mencionou sua conspiração para prender e punir todos os seguidores do Nazareno.
         Em seguida, este homem de Tarso descreveu vividamente a sua confrontação traumática com Jesus Cristo, que mexeu com a sua alma:


                  Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que
             excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a
             mim e aos que iam comigo. E, caindo nós todos por terra,
             ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: 
             "Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é
             recalcitrar contra os aguilhões." E disse eu: "Quem és,
             Senhor?" E ele respondeu: "Eu sou Jesus, a quem tu 
             persegues" (Actos 26:13-15).
 
Em questão de momentos, um judeuzinho insignificante recebeu um novo projecto de vida tal, que ele revolucionou a história do mundo.

Richard L. Harding

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

OUTRA HISTÓRIA DE SUCESSO

          No best-seller mundial, a Bíblia,uma aventura de sucesso que vai sobreviver ao tempo e à eternidade. A narrativa tem a ver com um pequeno ninguém que se deu bem.
          Como foi possível que este pequeno e despretensioso fanático judeu chegasse a ser tanto um pregador de Jesus Cristo, como uma testemunha hábil de Deus, perante governantes poderosos? Nem sempre sua história foi de prestígio e destaque.
          Os registos históricos revelam que Paulo nasceu em Tarso, uma parte da moderna Turquia. Ele foi educado nas escolas, ofícios e costumes desta região da Ásia Menor. Em seguida, estudou no exterior, em Jerusalém, sob a erudita instrução de Gamaliel.
          Mas, o sucesso dramático de parte da sua história podia ser resumido em duas palavras: Cristo e conversão. Esta foi a dinâmica reivindicação de Paulo à fama. Quando ele se levantou perante o rei Agripa, por exemplo, descreveu, de maneira agradável, a grande transacção entre Jesus Cristo e ele mesmo. Sua voz estava relaxada. Não havia pressa em seu discurso. Pela primeira vez, o apóstolo estava tendo a oportunidade de explicar o seu caso, sem a presença de judeus irritados e hostis. Este oficial era conhecido por sua competência e habilidade em assuntos judaicos. Paulo lembrou-lhe: "Tens conhecimento de todos os costumes e questões que há entre os judeus" (Atos 26:3).

Richard L. Harding

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

O PEQUENO NINGUÉM QUE FEZ SUCESSO

            A palavra "sucesso" tem grande apelo e fascínio na cultura moderna da América. Na verdade, muitos pensam que a única sorte imperdoável para uma pessoa é a de falhar. Por alguma razão inexplicável, o sucesso, aos olhos do público, é uma virtude fundamental.
            A demanda de histórias actuais de vários indivíduos que se destacaram nas áreas de negócios, ciência, artes e desportos está sempre em alta. O nome Yaz tornou-se um provérbio na boca da juventude de hoje. Em 1967, Carl Michael Yastrzemski foi escolhido como o jogador mais valioso do beisebol e conduziu que o Boston Red Sox à sua primeira bandeira insígnia, em 20 anos.
            Yaz nasceu em 22 de Agosto de 1939, em Long Island, Nova York. Seu pai era um cultivador de batatas e um jogador de beiseball semi-profissional. No Liceu de Bridgehampton, Carl agarrou, arrojou e ocupou muitas posições no campo. Sua média de acertos foi um espantoso .506. Depois de trabalhar para equipas em Raleigh e Minneapolis, Yastrzemski foi  chamado para
 substituir o célebre slugger de Boston,Ted Williams.
            O seu ano de estreia produziu uma decepcionante média de batidas de .266. Embora a batida de Carl tenha no ano seguinte, ele aclimatou-se à atmosfera de equipa de mediocridade e fracasso neste clube permanente de segunda divisão. Mas na temporada de '67, ele aplicou o conselho de William para um estilo mais eficaz de batidas. A sorte foi lançada e Yaz superou a Liga Americana em pancadas (.326), batidas executadas (121), batidas de base (189), total de bases (360), corridas marcadas(112) e corridas para casa (44). Dois livros sobre a sua proeza no beisebol foram sucessos extraordinários nas livrarias. Let's Go, Yaz  e uma autobiografia Yaz saciaram a sede desportiva de milhares. Sua vida é uma história desafiadora de um jogador de  bola desconhecido, oriundo de Long Island, que se tornou um famoso atleta profissional.
Richard L. Harding

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

PRESENÇA PESSOAL NAS DIFICULDADES

         O governador Félix era um oportunista. Ele era obrigado pela lei a proteger Paulo, por ser cidadão romano, mas não desejava ofender os judeus, por motivo nenhum. Assim, pensava que toda aquela situação desagradável poderia ser despedida se Paulo cooperasse com ele numa empresa de suborno. "Esperando ao mesmo tempo que Paulo lhe desse dinheiro, para que o soltasse; pelo que também muitas vezes o mandava chamar, e falava com ele" (Actos 24:26).
         No entanto, todo o projecto ruiu. Primeiro, o apóstolo recusou-se a comprar a sua saída da prisão. Em segundo lugar, as falsas acusações contra ele não puderam ser provadas em tribunal. Terceiro, a soberba defesa de Paulo não pôde ser contestada. E, como um gesto de estratagema político para os judeus, Félix mandou reter o apóstolo Paulo na prisão por dois anos.
         Como preparação para a sua viagem missionária a Roma, Deus permitiu que o Seu fiel servo conhecesse a fundo os confins de uma escura, húmida cela de prisão. Neste lugar mais improvável, Jesus Cristo revelou ao apóstolo a Sua presença imutável e gloriosa. E, nos tempos modernos, em que a vida parece totalmente escura e sem esperança, o conhecimento e a experiência de um Senhor vivo faz, realmente, toda a diferença no mundo. Enquanto amigos e pessoas queridas são tirados da nossa convivência, somos obrigados a servir sozinhos e a descobrir, por nós mesmos, a luz brilhante da verdade que Deus vive e estará connosco para sempre.
        Um famoso professor da Bíblia estava a viajar através de um campo missionário no exterior, quando ocorreu um eclipse total do sol. Os supersticiosos nativos pensaram que um grande monstro estava engolindo o sol, assim tocaram os seus tambores e gritaram em voz alta, com um medo paralisante.
         Em pouco tempo, o eclipse tinha terminado e o sol brilhava intensamente sobre a aldeia nativa. O evangelista foi para a sua casa e escreveu o seu maior sermão: "Não há Sombras Permanentes." Na mensagem ele ressaltou que, embora o amor de Deus, às vezes, pareça estar num estado de eclipse, existe a lei do Espírito através da qual as esperanças brilhantes do evangelho sempre regressam. Com Cristo, não há sombras permanentes. Mesmo as sombras temporárias ficam atrás de nós, se encararmos a luz e caminharmos em direcção a ela. Deus é aquela luz que nunca falha!
         Como Paulo, se formos obrigados a sentar-nos sozinhos, separados de amigos, emoção e dos holofotes populares, só precisaremos de escutar atentamente, para ouvir, sentir e ver a presença viva de Deus ao nosso lado. Deus não está morto! Quando os homens e as mulheres percebem que o amor pelos outros, a protecção contra os inimigos, a condução dos acontecimentos diários e a Sua presença pessoal são a marca registada de Cristo no governo perfeito do Seu povo, então eles podem testificar, sem a mais leve dúvida ou o mínimo receio: "CRISTO VIVE NO MEU CORAÇÃO!"
Richard L. Harding

domingo, 20 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

CONDUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS DIÁRIOS


         "E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo" Actos 23:12).
         Uma equipa de quarenta patriotas judeus fanáticos comprometeram-se a despachar este perturbador do status quo. Eles prometeram abster-se de todos os confortos pessoais até que Paulo estivesse morto. Apesar dos seus cálculos intrincados, eles se esqueceram de considerar um facto: Deus não estava morto. Por uma estranha reviravolta das circunstâncias, o sobrinho de Paulo ouviu a trama sinistra deles. Ele avisou Paulo sobre o perigo iminente e informou as autoridades romanas do esquema. Durante a cobertura da noite, um grupo de soldados escoltou o apóstolo para fora da zona de perigo para a segurança do palácio do governador.

        A Palavra de Deus ensina que os piores actos dos homens podem louvar a Deus e contribuir para o melhor. Em vez de um serviço fúnebre, a trama abriu a porta para Paulo dar testemunho de Cristo diante do governador Félix.
        E os homens de fé hoje ainda podem observar o poder invisível de Deus nos acontecimentos de suas vidas diárias. Durante a Segunda Guerra Mundial, um navio britânico saiu da Inglaterra para a América. A travessia foi rotulada de extremamente perigosa. As ordens classificadas comunicadas ao capitão liam simplesmente: "Siga rigorosamente nesta rota. Não vire de lado, por motivo algum. Se precisar de ajuda, mande uma mensagem codificada, através da rádio."
        Depois de vários dias no mar, o vigia avistou um cruzador inimigo. Na pressa, o capitão enviou uma mensagem em código: "Inimigo avistado! Que deverei fazer?!" A resposta veio e dizia: "Continue rigorosamente em frente. A ajuda está ao pé." Embora nenhum sinal de ajuda ou assistência pudesse ser visto em parte alguma, o navio manteve a rota directa para os Estados Unidos.
        Algum tempo depois, o navio ancorou, com segurança, num porto americano. A tripulação e os passageiros a bordo ficaram muito aliviados. Poucos minutos depois, um poderoso homem de guerra britânico entrou no mesmo porto. Os factos foram, em seguida, revelados. Do início ao fim, este navio de guerra tinha seguido o transatlântico. No momento em que a ajuda fosse necessária, o navio ter-se-ia mostrado no horizonte.
        Nesta época de medo e frustração, Deus está sempre ao pé. Embora Sua presença seja invisível e fora de vista, Ele dirige a conduta segura das vidas dos Seus servos desde a terra até ao céu.
Richard L. Harding

sábado, 19 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

LIVRAMENTO DOS INIMIGOS


                   E quando os sete dias estavam quase a terminar,
              os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram
              todo o povo e lançaram mão dele. ...E, procurando
              eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de
              que Jerusalém estava toda em confusão. ... Então,
              aproximando-se o tribuno, o prendeu e o mandou atar
              com duas cadeias (Actos 21:27, 31, 33).

        Neste caso, Deus estabeleceu suas credenciais para com Paulo, por meio de pressões, problemas e ataques pessoais. Embora o apóstolo desejasse viver em paz com os judeus, a ira furiosa e o ódio amargo de uma minoria não podiam ser contidos. Um grupo da Ásia Menor passou a palavra que Paulo havia profanado o templo de Jerusalém. A multidão estava furiosa. A vida de Paulo estava de novo ameaçada. E, se não fosse pela acção rápida das tropas romanas, ele teria sido um homem morto.



                E ouviram-no até esta palavra (falou dos gentios),
            e levantaram a voz, dizendo: "tira da terra um tal 
            homem porque não convém que viva". E, clamando
            eles, e arrojando de si as vestes, e lançando pó para
            o ar, o tribuno mandou que o levassem para a forta-
            leza (Actos 22:22-24).

        Esta protecção militar não foi um mero acidente. Em vez disso, ela demonstrou outra prova positiva de que Deus protege a vida dos seus servos ao longo da jornada diária. E a mesma garantia de Jesus Cristo continua a vir ao seu povo num mundo de satélites e naves espaciais: "E lembrem-se! Estarei sempre convosco, até ao final do século" (Mateus 28:20 b).

        Um ministro visitou um paroquiano que estava no hospital. O homem era um pintor de paredes. Enquanto eles conversavam, o homem partilhou a sua história com o pastor. "Eu estava a trabalhar num andaime de trinta e cinco metros acima da calçada. Subitamente, o vento mudou, a plataforma balançou para um lado e eu caí de cabeça em direção à calçada de cimento. 
         "Mas, pastor," ele comentou: "Eu não tenho um único osso quebrado e apenas alguns arranhões leves." Enquanto ele olhava, interrogativo, para o rosto do seu pastor, comentou: "Eu acredito que há apenas uma explicação para o eu estar vivo: Deus amorteceu a minha queda!"
        O clérigo acenou com a cabeça e concordou. Então, abriu a sua Bíblia e leu para o homem: "O Deus eterno é o teu refúgio, e por baixo estão os braços eternos" (Deuteronómio 33:27).
Richard L. Harding

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

O DEUS DE PAULO ESTAVA VIVO NOS SEUS DIAS

            Durante o primeiro século, o apóstolo Paulo tinha de se sentir seguro em si mesmo de que Deus nunca o havia de deixar ou abandonar enquanto ele compartilhava as verdades transformadoras de vida com o público em geral. Através de momentos de bênçãos e aflições, Paulo, o pregador, chegou à conclusão de que Deus estava vivo. De quatro maneiras, Jesus Cristo demonstrou ao Seu servo tanto a sua presença pessoal como o poder perfeito para o viver diário. Estas mesmas provas revelam a existência de Deus e o Seu  envolvimento no mundo de hoje.

AMOR POR OUTRAS PESSOAS

            Após seu retorno a Jerusalém, o apóstolo Paulo deu testemunho do trabalho maravilhoso de Cristo entre os gentios. Os líderes da igreja foram  animados e encorajados  espiritualmente pela boas notícias. "E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor” (Actos 21:20). Mas, mal tinham as palavras de Paulo cessado, quando ao grupo foram relatados rumores de que este homem de Tarso opunha-se, abertamente, à lei de Moisés. “E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da lei” (Actos 21:21). Como uma espada de aço, as palavras penetraram no coração dedicado do servo de Deus. Claro que era verdade que ele proclamava que a salvação provinha do amor de Cristo e não da lei mosaica. Mas não era verdade que Paulo, abertamente, se opunha à lei  do Velho Testamento. Sua mensagem enfatizava o cumprimento, não a destruição, da lei através de Cristo.
            Com base nas Escrituras e nas decisões anteriores da Igreja de Jerusalém, o apóstolo Paulo ganhou um caso perfeito de defesa. Com poucas palavras, ele podia, literalmente, "fechar a boca destes leões rugidores da fé.” No entanto, Paulo escolheu um curso inverso de acção. Em vez de lutar, ele procurou manter comunhão com seus opositores hebraicos. "Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles" (Actos 21:26).
            Nesse tempo de transição entre o velho e o novo concertos, muitas cerimónias simbólicas do culto hebraico antigo eram, ainda, abraçadas pela igreja primitiva. Numa tentativa de mostrar a sua consideração e o interesse sincero nos sentimentos e opiniões de seus seus companheiros judeus, o amor ilimitado de Paulo por eles revelou que Deus estava vivo. "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulo, se vos amardes uns aos outros" (João 13:35).
            Esta mesma divisa de amor compassivo pelos outros faz com que seu impacto se sinta no mundo de hoje. Por exemplo, num orfanato, um menino de cinco anos, tinha adquirido o hábito de roubar brinquedos e vários objectos de outras crianças. Ele escondia esses tesouros debaixo de seu colchão. Os responsáveis, que sabiam que o culpado era esse menino, tentaram, de um modo febril, levá-lo a quebrar o hábito. Usaram o medo, a repreensão, e fortes medidas disciplinares com ele, mas tudo era em vão. Na noite seguinte, a cama do rapaz estaria cheia de brinquedos.
            Em desespero, um professor sabiamente sugeriu: "Talvez a criança roube os objectos como uma compensação pela falta de amor paterno. Assim,  façamos chover o nosso amor sobre este menino para ver se alguma coisa acontece." De maneiras diferentes, os trabalhadores do orfanato seguiram o seu caminho para demonstrar genuína preocupação e interesse por este menino.
            Dentro de duas semanas, observaram uma mudança dramática em suas acções. O roubo parou completamente! Não mais brinquedos foram achados debaixo
do colchão. O amor nunca falha. E hoje a prova real de que Deus está vivo pode ser observada através da partilha de amor cristão entre os seres humanos.
Richard L. Harding