CAPÍTULO 14
Pela denúncia terrível de vingança que conclui o capítulo anterior, o profeta é levado a exortar Israel ao arrependimento, provendo-os de um belo modelo de oração, muito apropriada para a ocasião, 1-3. A seguir à qual Deus, sempre pronto a perdoar o arrependido, é introduzido a fazer grandes promessas de bênçãos, em alusão aos orvalhos copiosos que refrescam as ervas verdes e que, muitas vezes, denotam, não só salvação temporal, mas também os ricos e refrescantes confortos do evangelho, 4-7. Sob o emblema de um verde e frondoso abeto, anuncia-se a sua conversão da idolatria e a consequente prosperidade, 8; mas essas promessas estão confinadas àqueles que podem produzir os frutos da justiça, e declara-se que os ímpios não têm parte nelas, 9.
1. Volta, ó Israel, para o Senhor. Estas palavras podem ser consideradas como endereçadas ao povo agora em cativeiro; sofrendo muito, mas tendo ainda muito mais para sofrer, se eles não se arrependerem. Mas parece que todos esses males ainda podem ser evitados, embora preditos de forma tão positiva, se o povo se arrepender e voltar; e a própria exortação a este arrependimento mostra que eles ainda tinham capacidade para se arrepender e que Deus estava pronto para salvá-los e evitar todos esses males.
3. Nós não iremos montados em cavalos - Não voltaremos jamais a assentar sobre a orgulhosa cavalaria Egípcia a nossa esperança de sermos tirados das mãos dos inimigos aos quais a Tua divina justiça nos entregou.
4. Eu sararei a sua apostasia. Aqui está a resposta de Deus a essas orações e decisões.
8. Que mais tenho eu com os ídolos? A conversão de Efraim agora é tão completa como era sincera. Deus ouve e observa isto. Eu sou como o abeto verde. Talvez estas palavras devam ser unidas às anteriores, como Newcome fez, e fazer parte do discurso de Deus a Efraim. "Eu o ouvi; e o vi como um abeto frondoso."
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