sábado, 18 de fevereiro de 2012

Daniel, o Profeta

     Capítulo 6: 16-28

        16. Então o rei ordenou. Com o coração pesado, ele foi obrigado a autorizar o cumprimento desta conspiração homicida. Mas ao dar a sentença, suas últimas palavras foram afectuosas: "O teu Deus, a quem tu continuamente serves, Ele te livrará."
        17. Foi trazida uma pedra. Toda esta precaução serviu aos propósitos da Providência Divina. Não poderia haver nenhum truque nem conluio aqui; se Daniel fosse protegido, só deveria ser pelo poder do Deus Supremo. O mesmo cuidado foi tomado pelos judeus no caso do sepultamento de nosso bendito Senhor; e exactamente a mesma coisa serviu como uma das provas mais poderosas da certeza da Sua ressurreição e da simples maldade deles.
        18. Passou a noite em jejum. Ele não comeu nem bebeu, não ouviu música para se confortar, nem permitiu que perfumes suaves fossem queimados ou trazidos à sua presença e passou a noite sem dormir. Tudo isto aponta para a sua grande sinceridade; e, quando se considera que Dario não teria menos de sessenta e dois ou sessenta e três anos de idade por esse tempo, isso mostra mais plenamente a profundidade do seu pesar.
        22. O meu Deus enviou o Seu anjo. Alguém como aquele que assistiu Sadraque, Mesaque e Abed-nego na fornalha ardente, e soprou por dentro das chamas, de modo que elas não puderam feri-los. Foi achada em mim inocência perante Ele. Deus preservou-me porque eu era inocente; e agora que fui preservado, a minha inocência está totalmente provada.
        26. Eu faço um decreto: que … os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel. Como no caso dos três hebreus, cap. 3: 29. O verdadeiro Deus tornou-se conhecido pelos Seus servos e pelos actos de livramento que Ele realizou em favor deles.
        28. Assim, este Daniel prosperou. Ele havia servido a cinco reis: Nabucodonosor, Evil-Merodaque, Belsazar, Dario e Ciro. Poucos cortesãos têm tido um reinado tão longo, servido a tantos superiores, sem lisonjear a nenhum deles, sido mais bem sucedidos na sua gestão dos assuntos públicos, tão úteis aos estados onde estiveram no poder, mais possuídos por Deus, ou deixaram exemplo tal à posteridade.

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