quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Livro de OSÉIAS

Capítulo 5:1-9

        Este capítulo começa com ameaça aos Israelitas por porem laço ao povo, levando-os para a idolatria pelos seus sacrifícios e outros ritos em Mispá e Tabor, 1-5. Os seus sacrifícios, embora sumptuosos, declaram-se inaceitáveis, 6; e a substância deles é consagrada ao gafanhoto, 7. O julgamento não é para ficar por aqui. Implora-se às cidades de Judá, de uma forma muito animada, a que se preparem para a aproximação de inimigos. Benjamin é para ser perseguido; Efraim é para ficar desolado; e tudo isto é para se dar a conhecer a Israel, para que possam, pelo arrependimento evitar o julgamento, 8-9. Os versos a seguir contêm mais denúncias, 10-13, expressas em termos igualmente terríveis e sublimes, 14. O Senhor não aflige voluntariamente os filhos dos homens; Ele os visita com calamidades temporais para poder curar-lhes a doença espiritual, 15.
       
        1. Ouvi isto, ó sacerdotes. É instaurado um processo contra os sacerdotes, os Israelitas e a casa do rei; e eles são chamados a comparecer para se defenderem. A acusação é que eles têm posto laço ao povo, dado razão para eles praticarem a idolatria, tanto em Mispá como no Tabor. Mispá estava situada além do Jordão, nas montanhas de Gileade; veja Juízes 11: 29. E o Tabor era uma bela montanha na tribo de Zebulom. Diz-se de ambos estes locais que eram notáveis pela caça e, daí, a ocorrência natural das palavras laço e rede no discurso a respeito deles.
        2. Os rebeldes se aprofundaram na matança. Aqui pode estar uma referência à prática dos caçadores fazerem covas fundas no solo e colocarem-lhes uma leve cobertura por cima, para que os animais, não as descobrindo, pudessem cair nelas e ficarem presos. Embora eu os tenha repreendido. "Trarei castigo sobre todos eles."
        6. Eles irão com os seus rebanhos. Eles oferecerão muitos sacrifícios, declarando buscarem ao Senhor e se reconciliarem com Ele, mas não O acharão. Como eles ainda conservam o seu espírito de idolatria, Ele se afastou deles.
        7. Agora um mês os devorará. No prazo de um mês, o rei da Assíria estará sobre eles e os obrigará a comprar suas vidas e liberdade por uma penosa taxa de cinquenta siclos por cabeça. Manaem, rei de Israel, deu a Pul, rei da Assíria, esta quantia, 2 Reis 15: 16-20. Em vez de mês, alguns traduzem o original por "gafanhoto." "Os gafanhotos devorá-los-ão."
        8. Tocai a trombeta em Gibeá. Gibeá e Ramá eram cidades de Judá, na tribo de Benjamim. Após ti, ó Benjamim. Uma abrupta chamada de advertência. "Benjamim, foge pela tua vida! O inimigo está mesmo atrás de ti!” Esta é uma profecia da invasão pelos Assírios e do cativeiro das dez tribos.
        9. Entre as tribos de Israel torno conhecido. Eles têm sido suficientemente avisados; a culpa é só deles por não se terem dado por avisados.

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