segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

A MAIOR EXPLOSÃO DE TODAS 

      A palavra "explosão" desperta sempre uma resposta imediata dentro da mente humana. A nociva  ameaça de perigo ou a possibilidade de uma catástrofe destruidora alerta homens e nações a uma postura defensiva. Nesta geração, à medida que as pessoas tentam relacionar Deus com as suas experiências diárias, vão fervorosamente, perguntando: "TERÁ DEUS UM PLANO DE SEGURANÇA NESTE MUNDO EXPLOSIVO?" 

     Em 1968, estabeleceu-se uma situação inflamada a respeito de um navio americano de espionagem, o "Pueblo". Este navio foi capturado pelos norte-coreanos e os seus oitenta e três marinheiros foram feitos prisioneiros. Desde a época da Guerra Civil, o governo dos Estados Unidos nunca tinha permitido a pilhagem de um navio da marinha em alto mar, sem repercussões sérias. O Secretário de Estado Dean Rusk denunciou energicamente o incidente como "um categórico acto de guerra contra esta nação. É uma violação importante do Direito Internacional. E a Coréia do Norte tinha feito melhor em observá-lo." Assim, perante a comunidade internacional, foi colocada no palco uma situação em brasa com complicações explosivas.
      Mais tarde, outra ilustração sinistra de que "68" foi um ano explosivo revelou-se, nas ruas das cidades em toda a nação, quando TUMULTOS RACIAIS ESTALARAM DE BORRALHOS SEM CHAMA A LABAREDAS INCONTROLÁVEIS.
      Em apenas uma semana, ocorreram tumultos em 125 cidades de 29 estados. Mais de trinta e nove pessoas foram mortas e mais de 3.500 ficaram feridas. Cerca de 20.000 americanos foram presos e 2,600 incêndios foram ateados. Tropas montando a 68.887 homens tiveram de ser destacadas para restaurar a lei e a ordem. O custo total dos danos à propriedade em todo o país ultrapassou a marca de US $ 45 milhões. Por toda a parte, as pessoas tomaram consciência de que estavam a viver em uma era explosiva. E em desespero, a súplica humana subiu ao céu: "Onde está Deus no mundo?"  
      O impacto de tais palavras foi amargamente sentido em todo o mundo quando 180 mil tropas russas inundaram a Checoslováquia numa invasão na madrugada de 21 de Agosto. O barulho de tanques soviéticos, os pés em marcha dos soldados de ocupação e o gemido penetrante dos jactos MIG-21 apagaram a limitada medida da liberdade Checa.
       Embora os 175 mil homens do exército checo tivessem instruções para não reagir, os ásperos cidadãos tomaram as ruas. Eles zombaram das tropas russas, incendiaram os tanques, queimaram os camiões de munições e encheram os veículos militares com pedras e rochas.
       Os jornais de Praga foram publicados em oficinas escondidas, e placas de sinalização de rua foram destruídas, a fim de confundir seus senhores comunistas. As muralhas da cidade foram decoradas com inscrições como "Querida Mãe: Hoje eu matei algumas crianças na Checoslováquia e disparei num hospital Teu filho, Ivan." 
      Na tentativa de sufocar a atitude explosiva do país, os russos impuseram um toque de recolher às oito horas da noite. Os soldados deviam disparar suas carabinas para o ar, a fim de afirmar a sua autoridade e limpar as ruas. Cada noite, balas investigadoras deviam raiar no céu escurecido. Durante o dia, soldados armados, a pé deviam inspeccionar todos os automóveis à procura de armas e munições, confiscar as carteiras de estudantes, e conferir os sacos de compras das donas de casa. Durante semanas, o mundo olhava com espanto para aquele esmagamento da Checoslováquia pelo Exército Vermelho e questionava-se sobre se a paz ou um banho de sangue estava para acontecer. Sem receio de contradição, o ano de 1968 podia ser adequadamente rotulado de explosivo. 
Richard L. Harding 
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