sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

O DEUS DE PAULO ESTAVA VIVO NOS SEUS DIAS

            Durante o primeiro século, o apóstolo Paulo tinha de se sentir seguro em si mesmo de que Deus nunca o havia de deixar ou abandonar enquanto ele compartilhava as verdades transformadoras de vida com o público em geral. Através de momentos de bênçãos e aflições, Paulo, o pregador, chegou à conclusão de que Deus estava vivo. De quatro maneiras, Jesus Cristo demonstrou ao Seu servo tanto a sua presença pessoal como o poder perfeito para o viver diário. Estas mesmas provas revelam a existência de Deus e o Seu  envolvimento no mundo de hoje.

AMOR POR OUTRAS PESSOAS

            Após seu retorno a Jerusalém, o apóstolo Paulo deu testemunho do trabalho maravilhoso de Cristo entre os gentios. Os líderes da igreja foram  animados e encorajados  espiritualmente pela boas notícias. "E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor” (Actos 21:20). Mas, mal tinham as palavras de Paulo cessado, quando ao grupo foram relatados rumores de que este homem de Tarso opunha-se, abertamente, à lei de Moisés. “E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da lei” (Actos 21:21). Como uma espada de aço, as palavras penetraram no coração dedicado do servo de Deus. Claro que era verdade que ele proclamava que a salvação provinha do amor de Cristo e não da lei mosaica. Mas não era verdade que Paulo, abertamente, se opunha à lei  do Velho Testamento. Sua mensagem enfatizava o cumprimento, não a destruição, da lei através de Cristo.
            Com base nas Escrituras e nas decisões anteriores da Igreja de Jerusalém, o apóstolo Paulo ganhou um caso perfeito de defesa. Com poucas palavras, ele podia, literalmente, "fechar a boca destes leões rugidores da fé.” No entanto, Paulo escolheu um curso inverso de acção. Em vez de lutar, ele procurou manter comunhão com seus opositores hebraicos. "Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles" (Actos 21:26).
            Nesse tempo de transição entre o velho e o novo concertos, muitas cerimónias simbólicas do culto hebraico antigo eram, ainda, abraçadas pela igreja primitiva. Numa tentativa de mostrar a sua consideração e o interesse sincero nos sentimentos e opiniões de seus seus companheiros judeus, o amor ilimitado de Paulo por eles revelou que Deus estava vivo. "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulo, se vos amardes uns aos outros" (João 13:35).
            Esta mesma divisa de amor compassivo pelos outros faz com que seu impacto se sinta no mundo de hoje. Por exemplo, num orfanato, um menino de cinco anos, tinha adquirido o hábito de roubar brinquedos e vários objectos de outras crianças. Ele escondia esses tesouros debaixo de seu colchão. Os responsáveis, que sabiam que o culpado era esse menino, tentaram, de um modo febril, levá-lo a quebrar o hábito. Usaram o medo, a repreensão, e fortes medidas disciplinares com ele, mas tudo era em vão. Na noite seguinte, a cama do rapaz estaria cheia de brinquedos.
            Em desespero, um professor sabiamente sugeriu: "Talvez a criança roube os objectos como uma compensação pela falta de amor paterno. Assim,  façamos chover o nosso amor sobre este menino para ver se alguma coisa acontece." De maneiras diferentes, os trabalhadores do orfanato seguiram o seu caminho para demonstrar genuína preocupação e interesse por este menino.
            Dentro de duas semanas, observaram uma mudança dramática em suas acções. O roubo parou completamente! Não mais brinquedos foram achados debaixo
do colchão. O amor nunca falha. E hoje a prova real de que Deus está vivo pode ser observada através da partilha de amor cristão entre os seres humanos.
Richard L. Harding


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