sábado, 5 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

 VAMOS PARAR DE EXPLORAR AS PESSOAS

       Por definição, a palavra explorar significa "usar alguém para proveito próprio ou ganho pessoal." Este termo não é vulgarmente mencionado na América, mas está na prática muito comum dos seus cidadãos. A exploração do jovem de hoje pelo cruel mundo químico das drogas tem sido geralmente omitida pelos média.
       Nos últimos anos, no entanto, o saldo injusto da riqueza tem feito incursões devastadoras na saúde mental permanente da geração actual. Finalmente, uma droga conhecida como metadrina foi cheirada, comida e injectada nos corpos trémulos de milhares de "crianças enxotadas". O nome de esquina dado a esta potente droga foi Speed*. A procura desta substância produtora de emoção chegou ao seu ponto alto em 1968.
       Um laboratório de cozinha produziu a droga por trinta dólares a libra. Em seguida, um traficante ou distribuidor vendia estes cristais brancos por vinte a vinte e cinco dólares cada colherada. A Speed* custou ao adolescente americano cinco vezes o preço do ouro puro. A imprensa revelou que um típico fornecedor de metadrina apurava mil dólares por dia, livres de imposto, no seu negócio de dinheiro na mão. A procura sempre excedeu a oferta. 
       Mais adolescentes entraram na moda de tomar a Speed do que os que consumiram o LSD de renome mundial. A Marijuana era volumosa para embarcar e implicava culpa de pena capital como castigo. Mas a Speed que, quimicamente, era rotulada de hidrocloridrato de metafetamina, embarcava facilmente, vendia depressa e enfrentava apenas uma culpa de delito leve simples. Um distribuidor afirmou: "Poucas pessoas alguma vez vão para a cadeia por vender se podem pagar um advogado. Paga-se uma taxa de extorsionário ao advogado. Por sua vez, ele paga à polícia e ao juiz. É tudo parte de um grande jogo."                                          

       As drogas representam apenas uma área em que os jovens modernos são explorados por dinheiro à custa de seu bem-estar físico e emocional. A nação que proibiu a venda de molho de cranberry porque foi considerado nocivo ou potencialmente cancerígeno, ainda permite, na prática, o uso de drogas prejudiciais à mente, a venda de álcool em grande quantidade, o total desrespeito pela lei e pela ordem, e a perversão do sexo, dádiva de Deus, entre a sua população jovem. O Procurador Geral Ramsay Clark declarou: "Temos de estar muito preocupados com o perigo que há no tráfico e no uso ilegais de drogas." 
       De todo o país vem o grito: "Como é possível existirem estas condições terríveis? Como pode este país sob a protecção de Deus ficar de braços cruzados enquanto as mentes e os corpos dos seus jovens são explorados com drogas, bebidas e sexo indevido?" No entanto, a resposta adequada às investigações moderadas é escondida muito mais profundamente do que estes sintomas superficiais. A exploração do corpo e da mente é, de longe, menos séria do que a exploração da alma e do espírito que segue desenfreada e irreconhecida em muitos círculos.
       Cristo disse: "Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Claro que não! Não há nada que um homem pode dar para recuperar a sua vida"   (Marcos 8:36). Este versículo claramente declara que o verdadeiro significado e propósito da vida não podem ser encontrados num bolso cheio de dinheiro, mas, antes, numa experiência vital com Deus, de salvação da alma. 
      Onde devia ser colocada a culpa pela trágica decadência dos padrões e princípios da vida autêntica? Poderia ser possível que, quando encerra esta era da história, a culpa principal pelo colapso da fibra moral e espiritual caia, não sobre as drogas, a bebida e a vida degenerada, mas sobre a comunidade religiosa que falhou em compartilhar Cristo com a juventude americana e ganhá-los para Ele? 
Richard L. Harding 
* Em Português, "Rapidez"

Sem comentários: