segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

A INJECÇÃO DE DEUS PARA A EMOÇÃO DA VIDA ETERNA

        A questão crítica que pressiona as mentes de milhões de pessoas é, simplesmente, esta: «a salvação resulta de Deus, ou é obra do homem?» Alguns têm posto a questão perguntando:  "Está Deus vivo ou morto?» Inúmeros jovens sedentos de emoção há que, sinceramente, gostariam de saber a resposta correcta para estas perguntas. No entanto, a média das igrejas não consegue parar de "explorar umas às outras em matérias sem sentido" e deixar tempo suficiente para investir algum em compartilhar as reivindicações de Jesus Cristo com os jovens. É um resultado trágico perceber quantas pessoas sinceras e fervorosas têm sido desviadas da Bíblia e forçadas a perder a alegria da salvação de Deus porque os crentes têm, infelizmente, turvado a água da vida com questões secundárias, temporais. Eles proclamam, alegremente: “Sim, Cristo pode mudar a tua vida. Mas, primeiro, tens de concordar com e obedecer a várias normas da nossa igreja, para poderes tornar-te um cristão nascido de novo. Quer dizer, é claro, que não podes fazer isto e não podes fazer isso. Tens de vir aqui e deixar de ir ali, se quiseres conhecer o amor e o perdão de Deus."   
Pouco depois, o jovem que veio à procura sacode as mãos, em frustração, e dirige-se para a porta de saída da igreja. Ele admite, com franqueza: “Para mim, Cristo era o maior. A Sua Palavra era tão interessante e o Seu amor fez-me sentir-me realmente seguro. Pela primeira vez, na minha vida, senti que Deus fazia caso de mim. Então, conheci as pessoas da igreja. Com todos aqueles deves e não deves, acho que nunca fui talhado para ser cristão." E, mais uma vez, o veneno da salvação pela fé-mais-obras azedou a água da vida e fez abolorecer o pão da vida em Cristo. 
Séculos atrás, Paulo e Barnabé foram agitados extraordinariamente, perante condições pontuais. Levantaram-se olho no olho contra esses auto-intitulados especialistas de Jerusalém. "Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a Lei de Moisés" (Actos 15:5). Na verdade, estes falsos mestres não eram por Cristo, mas contra Ele. Em vez de proclamar fielmente "A adopção na família de Deus é o resultado de Jesus Cristo apenas," eles insistiam em que obras e legislação extras fossem apensadas ao dom gratuito de Deus. E os apóstolos exclamaram que os ensinamentos deles eram, apenas, "orientações de homens," dadas como substituto para os requisitos do Espírito de Deus. "E não vos embriagueis com vinho, que irá resultar apenas na vossa ruína; em vez disso, enchei-vos do Espírito Santo. Falai entre vós nas palavras de salmos, hinos e cânticos sagrados" (Efésios 5:18-19).
        Da mesma forma, na era espacial, Jesus Cristo continua a ser a grande e única necessidade do coração humano. Por exemplo, um homem tinha sido um ateu professo toda a sua vida. Por palavras e por obras, ele afirmava: "Não há Deus!" Então, uma manhã, ele foi encontrado morto no seu quarto. Em sua mão, ele prendia um pedaço de papel. Em toda a extensão daquele fragmento de papel de carta, ele tinha rabiscado estas palavras, nos momentos finais de sua vida:

                Tentei, em vão, de mil maneiras,
                Meus medos acabar, minhas esperanças erguer;
                Mas o que eu preciso, diz a Bíblia,
                É, sempre, só de Jesus.

                A minha alma é noite, meu coração é aço -
                Eu não posso ver, eu não posso sentir;
                Por luz, por vida, devo clamar
                Com fé simples, a Jesus.
O ateísmo trouxe a este homem uma certa medida de satisfação na vida, mas desamparou-o totalmente, na morte. Da mesma forma, uma religião de fé-e-obras durará por uma temporada, mas, às portas da morte, desmoronará completamente, pelas costuras. A raça humana precisa de ouvir a mensagem viva que proclama: "E ninguém viram, senão, somente, a Jesus."
        Robert Ingersoll, o ateu mundialmente famoso, teve um antigo colega de faculdade que abraçou a profissão de advogado. Após a formatura, este homem casou-se com uma linda mulher e estabeleceu uma notável prática de jurisprudência. Então, ele começou a beber. Com o tempo, perdeu casa, família e amigos, por licor. Uma noite, abandonado e desesperado, ele foi encontrado numa valeta, por um dedicado obreiro cristão, o qual carregou esta ruína humana para uma missão de resgate, nas proximidades. Ao amanhecer do dia seguinte, o advogado escravizado pelo álcool tinha aceitado Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.
        Sua vida mudou dramaticamente! Finalmente, ele se reuniu à família, no lar. Outra vez, começou a prática, numa  pequena comunidade do campo.
        Um dia, soube que Robert Ingersoll ia à sua cidade, dar uma palestra contra Deus e a Bíblia. Este alcoólico convertido escreveu uma carta a Ingersoll e fez-lhe este pedido: "Velho amigo, você seria capaz de dizer aos meus  vizinhos que está contra a religião que desceu às profundezas do inferno e me encontrou e me amou? Teria a coragem de falar contra este Jesus que me abraçou até os medos me deixarem e, em seguida, me levantou, reconstituiu o meu lar e trouxe alegria indescritível à minha família?"
         À sua chegada, Ingersoll leu, publicamente, a carta, a um auditório de capacidade. Em seguida, comentou: "Eu não tenho nada a dizer contra uma religião que fizer isso a um homem. Mas estou contra qualquer religião que for pregada, mas não praticada por seus seguidores. Pode-se encontrar falha no membro da igreja, mas nenhum homem pode apontar o seu dedo a Jesus Cristo e encontrar qualquer falha n'Ele".
         E foi esta, justamente, a atitude de homens como Pedro, Paulo e Tiago, na Igreja primitiva. Eles declararam dogmaticamente: "Jesus, somente, é suficiente para cada homem sobre a terra!"

                  Após um longo debate, levantou-se Pedro e 
               disse-lhes: "Homens irmãos, bem sabeis que
   já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós
               para que os gentios ouvissem da minha boca
   a palavra do evangelho, e cressem. E Deus,   

   que conhece os corações, lhes deu testemunho,
   dando-lhes o Espírito Santo, assim como também
   a nós  .... Então, por que tentais a Deus, pondo

               sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem 
               nossos pais nem nós mesmos pudemos suportar?
               Mas cremos que seremos salvos pela graça do
               Senhor Jesus Cristo, como eles também" (Actos 
               15:7-11).
         O Conselho Cristão de Jerusalém, por unanimidade, pôs o registo em ordem, declarando que o que o mundo inteiro precisava era de Jesus só. Normas e regulamentos humanos serviram de pedras de tropeço que impediam, destruíam e estorvavam o ministério do Espírito de Deus na vida do crente. Portanto, a bem da comunhão e do crescimento espiritual, o conselho anunciou, inequivocamente, que o direito de uma pessoa ao céu devia-se, somente a Deus e não ao homem: "Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre a nós vos perturbaram com palavras, e transtornaram as vossas almas, ... não lhes tendo nós dado mandamento" (Actos 15:24). 
         A questão da Escritura era muito clara. Se Pedro, Paulo e Tiago tivessem reagido com indiferença e permitido que esses líderes religiosos mais antigos explorassem os convertidos recentemente a Cristo, com sua imposição de regras e regulamentos como requisito para a salvação, a perda espiritual, ao longo dos anos, teria sido catastrófica. 
         Hoje, embora os homens possam explorar a juventude com narcóticos, bebidas e sexo, a maior perda ocorrerá se o povo de Deus falhar em estabelecer o registo correcto, no que diz respeito à salvação. 
         Se os jovens forem submergidos debaixo de um dilúvio de regras e regulamentos que lhes roubem uma experiência vibrante, dinâmica, com Cristo, quem de nós vai responder diante de Deus? A necessidade desta hora é que cristãos adultos se levantem, falem claro a favor da norma única e anunciem a salvação gratuita de Deus aos jovens e aos velhos. DEVEMOS PÔR COBRO À EXPLORAÇÃO DE PESSOAS E COMEÇAR A TRAZÊ-LAS A UMA INICIAÇÃO PESSOAL COM JESUS CRISTO.
Richard L.Harding

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