quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ONDE, NO MUNDO, ESTÁ DEUS?

O ASSASSINATO DE MARTIN LUTHER KING

        No Carnegie Hall, em Nova York, o famoso músico negro Duke Ellington tinha acabado os seus preparativos de última hora para um concerto à noite. Pouco antes do tempo de abrir a cortina, foi lido para o público o anúncio de que o Dr. Martin Luther King, pregador da não-violência, havia sido baleado. Instantaneamente, o estado de relaxamento emocional de centenas de pessoas foi electrificado pela surpresa e profunda preocupação. Mas, quando a notícia de que o Dr. King estava morto chegou aos seus ouvidos, o choque e a tristeza, de forma audível, varreram o teatro todo. O doloroso impacto foi sentido e ouvido por todas as pessoas presentes. Deste modo, a rotina de vida normal tinha sido interrompida, na realidade, por este trágico assassinato de Martin Luther King. Acidente ou incidente?
        A história de King desabrochou do ofício comum de um ministro do Alabama para a experiência desafiadora não só de ver, mas também de satisfazer as necessidades de seu próximo. Tudo começou com a sua preocupação a respeito de uma pobre mulher negra com os pés doloridos, que se recusou a ceder o seu assento em um autocarro público e terminou com o seu envolvimento nos direitos de colectores de lixo em greve, em Memphis, Tennessee.
        Uma única bala do revólver de um assassino atingiu, no dia 4 de Abril de 1968, o corpo do Reverendo King. Esta morte enviou ondas de choque em reverberação a todo o país. Durante a noite, a questão racial ganhou novas dimensões. Por muitos meses, a violenta perda deste líder da não-violência ameaçou acender uma guerra racial que teria sido o mais dispendioso incidente programado dos tempos modernos. Por outro lado, a história do assassino permaneceu um conto que ainda tem de ser revelado ao mundo. Isto também não foi nenhum acidente, mas um incidente planeado.
Richard L. Harding

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