terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O GRUPO DE GIDEÃO

“… Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez.” (2 Coríntios 11:27).

Lemos de Daniel (Daniel 10:3), que por três longas semanas não comeu alimento agradável, mas se entregou à oração tanto quanto podia, tão desejoso estava de conhecer a vontade de Deus e receber Sua bênção. E ele alcançou-a. Certo dia Deus lhe enviou um anjo que disse -: “Daniel, homem muito amado!” e depois contou-lhe tudo quanto ele desejava saber.

Em Actos 14:23 lemos que Paulo e Barnabé oravam e jejuavam – não se banqueteavam! – a fim de que o povo pudesse ser abençoado antes de deixarem um certo “Corpo”. Estavam grandemente interessados nos Soldados que haviam deixado atrás de si.

Sabemos que Moisés, Elias e Jesus oraram e jejuaram por quarenta dias e logo depois disso uma obra poderosa foi realizada. Portanto, todos os homens poderosos de Deus aprenderam a negar-se a si mesmos e subjugar seu próprio corpo. Assim, Deus fez com que suas almas ficassem em fogo, ajudando-os a conseguirem a vitória contra todas as dificuldades, abençoando a todo o mundo.

Um homem não deveria negar-se alimento e bebida em detrimento de seu corpo. Entretanto, uma noite de vigília, jejum e oração não pode deixar ninguém faminto. Aquele que de bom grado deseja se esquecer de seu corpo durante algum tempo, no interesse de sua alma e as almas de outras pessoas, colherá bênçãos que causarão admiração a si mesmo e a todos quantos o conhecem.

Essa restrição pessoal, porém, deve ser constante. Não vale coisa alguma jejuar uma noite inteira e se banquetear durante todo o dia seguinte. O Apóstolo aconselha a que nos abstenhamos em tudo (1 Coríntios 9:25); e poderia ter acrescentado, em todo o tempo.
Samuel Logan Brengle (continua).

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