ALGO DO QUE DEUS ME TEM FALADO
"... Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre." (João 7:37 e 38).
Deus, no entanto, queria coisas ainda maiores para mim. Na terça-feira seguinte, pela manhã, logo depois de despertar-me, com o coração cheio de completo anseio por Deus, li estas palavras de Jesus, junto ao túmulo de Lázaro: - "Eu sou a ressurreição e a vida, quem crer em Mim, ainda que morra, viverá. - Crês tu isto?" O Espírito Santo, o outro Confortador, estava naquelas palavras e, num instante, minha alma se desmanchou diante do Senhor tal como cera no fogo e eu conheci a Jesus. Ele Se revelou a mim tal como prometeu e eu O amei com amor inexprimível. Chorei, adorei e amei, amei-O ainda mais. Saí pelo parque antes mesmo do café e ainda chorava e adorava em amor. Fale sobre ocupação no Céu. Não sei o que será, ainda que naturalmente venha a ser adequado e comedido com nossos poderes e capacidades. Isso no entanto, eu sabia - que se pudesse ficar prostrado aos pés de Jesus por toda a eternidade, amando e adorando a Ele, ficaria satisfeito. Minha alma estava completamente satisfeita.
E essa experiência chegou a fixar a minha teologia. Daquele momento até agora homens e demónios poderiam muito bem querer pegar-me, a fim de indagar a presença do Filho nos Céus, tanto como inquirir acerca da existência de Deus, a Divindade de Cristo Jesus e o poder santificador de um Espírito Santo sempre presente. Estou seguro de que a Bíblia é a Palavra de Deus, tal como sou de que eu mesmo existo. Enquanto que o Céu e o Inferno são tão reais para mim como o dia e a noite ou inverno e verão, o bem e o mal, sinto também os poderes do mundo e o poder do Céu em minha alma. Glória a Deus.
Já se passaram alguns anos desde que o Confortador veio. Ele ainda habita comigo. Não parou ainda de falar comigo. Deixou minha alma ardente em fogo, porém - tal como a sarça ardente que Moisés viu na montanha - não se consumiu.
Para todos quantos desejarem uma experiência como essa, diria: - "Pedi e dar-se-vos-á". Se não vier com o pedido, "buscai e achareis". Se demorar ainda, "batei e abrir-se-vos-á" (Lucas 11:9). Em outras palavras, busque até que o tenha feito de todo o seu coração e lá então O encontrará. "Não tenha medo, mas creia". Se não crer, certamente não se sentirá firme.
Não me considero acima de possibilidades de queda. Sei que permaneço firme pela fé, precisando vigiar, orar, para que não entre em tentação. Cuido para não cair. No entanto, tendo em vista todas as bondades Divinas, bem como de Sua misericórdia terna para comigo, constantemente canto com Judas, o Apóstolo, -: "Aquele que é poderoso para vos guardar dos tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculado diante de Sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, Jesus Cristo Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania antes de todas as eras e agora e por todos os séculos. Amém."
Samuel Logan Brengle (concluído).
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
ALGO DO QUE DEUS ME TEM FALADO
"Porque esta é a vontade de Deus: a vossa santificação,..." (1 Tessalonicenses 4:3);
"Fiel é o que vos chama, o qual também o fará." (1 Tessalonicenses 5:24).
O Salmista disse, "Proclamei as boas novas de justiça na grande congregação; jamais cerrei os lábios, Tu o sabes, ó Senhor. Não ocultei no coração a Tua justiça; proclamei a Tua fidelidade e Tua salvação. Não escondi da grande congregação a Tua graça e a Tua verdade." (Salmo 40:9 e 10).
Satanás odeia testemunhos de santidade e quase pegou-me em sua armadilha a essa altura. Senti que deveria pregar, porém procurei evitar o ódio e o conflito que certamente isso traria. Hesitei em proclamar publicamente que estava santificado, pois que poderia causar mais mal do que bem. Vi só reprovação, a glória que se seguiria estava escondida de meus olhos. Meu ideal eram os sermões belos e floridos que apelavam para a imaginação e levantavam emoções com um pensamento suficiente para equilibrá-los de modo apropriado. Desviei-me no sentido de fazer sermões que sondassem o coração, porém acheguei-me mais à consciência humana e fiz deles santos ou os tornei inimigos tão inexoráveis quanto os fariseus eram para Cristo ou os judeus para com Paulo. Antes, porém, que alcançasse a bênção, Deus me reteve e eu Lhe prometi que pregaria a respeito se Ele me desse a bênção. Era sexta-feira, quando Ele me purificou e eu fiquei determinado a pregar a esse respeito no domingo seguinte. No entanto, senti-me fraco e sem forças. Na manhã de sábado, porém, encontrei-me com um cocheiro barulhento que gritava nas ruas, o qual tinha a bênção. Contei-lhe o que Deus fizera por mim. Ele clamou, bendisse a Deus e falou: "Agora irmão Brengle, o senhor tem que pregar acerca disso. As igrejas estão morrendo por ouvir isso." Depois, andámos por um parque público e falámos a respeito do assunto, sendo que meu coração queimou dentro de mim tal como aconteceu com os dois discípulos com os quais Jesus falara na estrada de Emaús. No mais íntimo de minha alma, contei novamente o custo, joguei tudo quanto tinha para Cristo crucificado e me determinei a ensinar santidade, mesmo que tivesse sido banido para sempre do púlpito e se fosse desaprovado por todos quantos me conheciam. Senti-me, então, forte. O modo de conseguir forças é entregar-se sem reservas a Cristo.
No dia seguinte fui à minha igreja, pregando tão bem quanto podia acerca da experiência de dois dias apenas, sobre - "deixemo-nos levar pelo que é perfeito" (Hebreus 6:1). Terminei dando de minha própria experiência e o povo foi quebrantado, começando a chorar. Alguns deles vieram para mim depois, dizendo que desejavam obter a mesma experiência e - bendito seja Deus - alguns a receberam. Não sabia o que estava fazendo naquela manhã, mas depois disso soube. Estava queimando o meu navio, deixando cair as pontes atrás de mim. Agora estava em terra firme inimiga, levado completamente para a guerra de absoluto extermínio de todo e qualquer pecado. Agora estava de ida para o Céu, terra e Inferno. Anjos, homens e demónios tinham ouvido meu testemunho e era preciso ir avante, ou, aberta ou ignominiosamente, desertar diante do inimigo. Vejo agora que há uma filosofia Divina que requer de nós não crer em nossos corações para a justiça, mas confessar com a boca para a Salvação (Romanos 10:10). Deus guiou-me através dessa direcção; homem nenhum ensinou-me isso.
Bem, depois que isso aconteceu, andei mansamente com Deus no único desejo de fazer apenas Sua vontade, olhando para Ele a fim de que me guardasse a cada momento. Não sabia então que haveria algo mais para mim, porém estava determinado pela graça Divina a conservar tudo quanto tinha feito, fazendo a Sua vontade, à medida que a tornasse conhecida para mim, confiante n'Ele, de todo o meu coração.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Porque esta é a vontade de Deus: a vossa santificação,..." (1 Tessalonicenses 4:3);
"Fiel é o que vos chama, o qual também o fará." (1 Tessalonicenses 5:24).
O Salmista disse, "Proclamei as boas novas de justiça na grande congregação; jamais cerrei os lábios, Tu o sabes, ó Senhor. Não ocultei no coração a Tua justiça; proclamei a Tua fidelidade e Tua salvação. Não escondi da grande congregação a Tua graça e a Tua verdade." (Salmo 40:9 e 10).
Satanás odeia testemunhos de santidade e quase pegou-me em sua armadilha a essa altura. Senti que deveria pregar, porém procurei evitar o ódio e o conflito que certamente isso traria. Hesitei em proclamar publicamente que estava santificado, pois que poderia causar mais mal do que bem. Vi só reprovação, a glória que se seguiria estava escondida de meus olhos. Meu ideal eram os sermões belos e floridos que apelavam para a imaginação e levantavam emoções com um pensamento suficiente para equilibrá-los de modo apropriado. Desviei-me no sentido de fazer sermões que sondassem o coração, porém acheguei-me mais à consciência humana e fiz deles santos ou os tornei inimigos tão inexoráveis quanto os fariseus eram para Cristo ou os judeus para com Paulo. Antes, porém, que alcançasse a bênção, Deus me reteve e eu Lhe prometi que pregaria a respeito se Ele me desse a bênção. Era sexta-feira, quando Ele me purificou e eu fiquei determinado a pregar a esse respeito no domingo seguinte. No entanto, senti-me fraco e sem forças. Na manhã de sábado, porém, encontrei-me com um cocheiro barulhento que gritava nas ruas, o qual tinha a bênção. Contei-lhe o que Deus fizera por mim. Ele clamou, bendisse a Deus e falou: "Agora irmão Brengle, o senhor tem que pregar acerca disso. As igrejas estão morrendo por ouvir isso." Depois, andámos por um parque público e falámos a respeito do assunto, sendo que meu coração queimou dentro de mim tal como aconteceu com os dois discípulos com os quais Jesus falara na estrada de Emaús. No mais íntimo de minha alma, contei novamente o custo, joguei tudo quanto tinha para Cristo crucificado e me determinei a ensinar santidade, mesmo que tivesse sido banido para sempre do púlpito e se fosse desaprovado por todos quantos me conheciam. Senti-me, então, forte. O modo de conseguir forças é entregar-se sem reservas a Cristo.
No dia seguinte fui à minha igreja, pregando tão bem quanto podia acerca da experiência de dois dias apenas, sobre - "deixemo-nos levar pelo que é perfeito" (Hebreus 6:1). Terminei dando de minha própria experiência e o povo foi quebrantado, começando a chorar. Alguns deles vieram para mim depois, dizendo que desejavam obter a mesma experiência e - bendito seja Deus - alguns a receberam. Não sabia o que estava fazendo naquela manhã, mas depois disso soube. Estava queimando o meu navio, deixando cair as pontes atrás de mim. Agora estava em terra firme inimiga, levado completamente para a guerra de absoluto extermínio de todo e qualquer pecado. Agora estava de ida para o Céu, terra e Inferno. Anjos, homens e demónios tinham ouvido meu testemunho e era preciso ir avante, ou, aberta ou ignominiosamente, desertar diante do inimigo. Vejo agora que há uma filosofia Divina que requer de nós não crer em nossos corações para a justiça, mas confessar com a boca para a Salvação (Romanos 10:10). Deus guiou-me através dessa direcção; homem nenhum ensinou-me isso.
Bem, depois que isso aconteceu, andei mansamente com Deus no único desejo de fazer apenas Sua vontade, olhando para Ele a fim de que me guardasse a cada momento. Não sabia então que haveria algo mais para mim, porém estava determinado pela graça Divina a conservar tudo quanto tinha feito, fazendo a Sua vontade, à medida que a tornasse conhecida para mim, confiante n'Ele, de todo o meu coração.
Samuel Logan Brengle (continua).
quarta-feira, 28 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
ALGO DO QUE DEUS ME TEM FALADO
"Cada um administre aos outros o dom, como o recebeu, como bons dispenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que , em tudo, Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder, para todo o sempre. Amem." (1 Pedro 4:10 e 11).
Essa visão humilhou-me grandemente. O que fazer, não sabia. Por fim, veio-me à mente que - tal como eu havia confessado o exame falso - assim também eu agora deveria permanecer de pé diante das pessoas e confessar de igual modo o roubo do esboço a que me referia. Isso na realidade "descascava" minha consciência, deixando-me em agonia indescritível. Por três semanas lutei com esse mesmo problema. Argumentei o assunto comigo mesmo, roguei a Deus que me mostrasse se isso era de Sua Vontade e frequentes vezes prometi-Lhe que o faria, somente com a intenção de deixá-la a um canto de meu coração. Por fim, contei o que acontecia a um amigo íntimo. Ele me assegurou que isso não vinha de Deus, dizendo que iria pregar em uma reunião de reavivamento naquela mesma noite usando material que ele próprio havia conseguido de um sermão de outra pessoa. Cobicei sua liberdade, mas isso não me trouxe alívio algum. Não podia livrar-me desse meu pecado; tal como David, ele "estava sempre diante de mim".
Certa manhã, enquanto ainda nesse estado de espírito, peguei um livrinho sobre religião experimental, esperando conseguir alguma luz, quando - ao abri-lo - o primeiro assunto sobre o qual meus olhos caíram foi confissão. Fiquei num beco sem saída. Minha alma parou subitamente; não podia ver mais adiante. Queria morrer e naquele instante meu coração foi quebrantado em meu íntimo. "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito". E, das profundezas de meu coração quebrantado, meu espírito conquistado disse para Deus -: "Farei isso". Tinha-o dito antes com meus lábios, porém agora dizia-o com meu coração. Então, Deus falou directamente à minha alma não através de palavras impressas e visíveis a meus olhos, mas por Seu Espírito, em meu coração. "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça" (1 João 1:9). A primeira parte daquele perdão eu a conhecia, porém a última cláusula acerca da purificação era algo de novo para mim. Nunca me lembrara de ter ouvido isso antes. A palavra tinha poder e eu coloquei a cabeça entre minhas mãos, dizendo -: "Pai, creio nisso." Então, veio à minha alma um grande sentimento de descanso e eu sabia estar. Naquele instante "o Sangue de Cristo que, pelo Espírito eterno a Si mesmo Se ofereceu sem mácula a Deus, purificou minha consciência de obras mortas para servir ao Deus vivo." (Hebreus 9:14).
Deus não requereu de Abraão que matasse a Isaque; tudo quanto desejava era um coração disposto. Assim também não requeria que eu confessasse ao povo o que havia feito. Quando meu coração estava disposto, varreu completamente tudo aquilo de meu íntimo e me libertou completamente do temor escravizador. Meu egoísmo tinha ido embora. Deus sabia que agora eu não seguraria nada, de modo que encheu minha alma com paz e me mostrou que "o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê" (Romanos 10:4) e que a vontade íntegra de Deus podia ser totalizada em seis palavras -: "a fé que actua pelo amor" (Gálatas 5:6).
Pouco tempo depois disso, corri ao quarto de meu amigo com o livro emprestado. No momento em que seus olhos caíram sobre mim, ele disse -: "Que há? Será que algo aconteceu a você?" Minha face testemunhava de um coração puro, antes que meus lábios o dissessem. Entretanto, logo estes seguiram e até o dia de hoje continuaram a testemunhar disso.
Samuel Logan Brengle (continua)
"Cada um administre aos outros o dom, como o recebeu, como bons dispenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que , em tudo, Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder, para todo o sempre. Amem." (1 Pedro 4:10 e 11).
Essa visão humilhou-me grandemente. O que fazer, não sabia. Por fim, veio-me à mente que - tal como eu havia confessado o exame falso - assim também eu agora deveria permanecer de pé diante das pessoas e confessar de igual modo o roubo do esboço a que me referia. Isso na realidade "descascava" minha consciência, deixando-me em agonia indescritível. Por três semanas lutei com esse mesmo problema. Argumentei o assunto comigo mesmo, roguei a Deus que me mostrasse se isso era de Sua Vontade e frequentes vezes prometi-Lhe que o faria, somente com a intenção de deixá-la a um canto de meu coração. Por fim, contei o que acontecia a um amigo íntimo. Ele me assegurou que isso não vinha de Deus, dizendo que iria pregar em uma reunião de reavivamento naquela mesma noite usando material que ele próprio havia conseguido de um sermão de outra pessoa. Cobicei sua liberdade, mas isso não me trouxe alívio algum. Não podia livrar-me desse meu pecado; tal como David, ele "estava sempre diante de mim".
Certa manhã, enquanto ainda nesse estado de espírito, peguei um livrinho sobre religião experimental, esperando conseguir alguma luz, quando - ao abri-lo - o primeiro assunto sobre o qual meus olhos caíram foi confissão. Fiquei num beco sem saída. Minha alma parou subitamente; não podia ver mais adiante. Queria morrer e naquele instante meu coração foi quebrantado em meu íntimo. "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito". E, das profundezas de meu coração quebrantado, meu espírito conquistado disse para Deus -: "Farei isso". Tinha-o dito antes com meus lábios, porém agora dizia-o com meu coração. Então, Deus falou directamente à minha alma não através de palavras impressas e visíveis a meus olhos, mas por Seu Espírito, em meu coração. "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça" (1 João 1:9). A primeira parte daquele perdão eu a conhecia, porém a última cláusula acerca da purificação era algo de novo para mim. Nunca me lembrara de ter ouvido isso antes. A palavra tinha poder e eu coloquei a cabeça entre minhas mãos, dizendo -: "Pai, creio nisso." Então, veio à minha alma um grande sentimento de descanso e eu sabia estar. Naquele instante "o Sangue de Cristo que, pelo Espírito eterno a Si mesmo Se ofereceu sem mácula a Deus, purificou minha consciência de obras mortas para servir ao Deus vivo." (Hebreus 9:14).
Deus não requereu de Abraão que matasse a Isaque; tudo quanto desejava era um coração disposto. Assim também não requeria que eu confessasse ao povo o que havia feito. Quando meu coração estava disposto, varreu completamente tudo aquilo de meu íntimo e me libertou completamente do temor escravizador. Meu egoísmo tinha ido embora. Deus sabia que agora eu não seguraria nada, de modo que encheu minha alma com paz e me mostrou que "o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê" (Romanos 10:4) e que a vontade íntegra de Deus podia ser totalizada em seis palavras -: "a fé que actua pelo amor" (Gálatas 5:6).
Pouco tempo depois disso, corri ao quarto de meu amigo com o livro emprestado. No momento em que seus olhos caíram sobre mim, ele disse -: "Que há? Será que algo aconteceu a você?" Minha face testemunhava de um coração puro, antes que meus lábios o dissessem. Entretanto, logo estes seguiram e até o dia de hoje continuaram a testemunhar disso.
Samuel Logan Brengle (continua)
terça-feira, 27 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
ALGO DO QUE DEUS ME TEM FALADO
"Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis." (Romanos 8:13).
A tendência que existe dentro de nós e que deseja governar-nos, a da natureza carnal, procura gratificação. Se puder obter isso legalmente, muito bem; mas terá gratificação pecaminosa. Todo e qualquer caminho é ilegal para mim se o fosse para Cristo. O Cristão, que não é inteiramente santificado, não planeia fazer algo deliberadamente que sabe ser errado. Dentro de si, porém, é enganado em seu coração. É vencido, se for vencido eventualmente (o que, graças a Deus, não precisa ser) secreta e subitamente, de modo que ele se odiará a si mesmo. Esse, porém, será o único meio pelo qual Deus pode convencê-lo de sua pobreza e necessidade de um coração puro.
Por duas vezes fui traído dessa maneira; numa delas, colei em um exame e outra vez, usei o esboço de um outro pregador. Arrependi-me amargamente e confessei esse primeiro acto, porém o segundo nao era assim tão claramente errado, desde que havia usado matéria própria para encher as anotações. Isso, especialmente, levando em consideração o facto de que aquele esboço era algo talvez muito melhor do que poderia jamais preparar. Era um esboço de Finney. De facto, se pudesse ter utilizado aquele esboço do modo certo, não sei se isso teria sido errado. A palavra de Deus, porém, que "é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração", atingiu-me e revelou, para minha alma humilde e atónita, não somente o carácter de minha acção, mas também o meu espírito. Atingiu-me e me humilhou novamente com estas palavras -: "se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que em todas as coisas seja Deus glorificado." (1 Pedro 4:11).
Quando li estas palavras, senti-me tão pequeno e culpado como se tivesse roubado milhares de cruzados. Comecei a ver, então, o verdadeiro carácter e missão de um pregador e profeta - que é alguém enviado por Deus e precisa, se quiser agradar a Deus e procurar a glória que só Ele dá, aguardar a Deus em oração e com diligência pesquisar Sua palavra até que consiga obter Sua mensagem directamente de Seu trono. Então somente ele pode falar "de acordo com os oráculos de Deus" e "servir de acordo com a força que Deus supre". Não fui guiado a desprezar professores humanos, bem como o aprendizado humano, onde Cristo está. Fui dirigido a buscar inspiração directa, vendo necessidade absoluta da mesma para qualquer um que se dispõe a fazer com que os homens se voltem para a justiça, dizendo-lhes como podem encontrar a Deus e ir para o Céu. Constatei a inutilidade de sentar-me indefinidamente aos pés dos mestres humanos, exaurindo comentários, estudando sermões de outros homens e penetrando em volumes humanos de anedotas, fazendo ressoar outros ouvidos com mensagens bonitas, ganhando o aplauso de um dia, aplausos vazios, devido a esses mesmos sermões elaborados, tanto na lógica, como na retórica, "sem faltas mas cheio delas, tão regulares quanto o gelo, uma negação magnífica, enfim". Deus quis, com alguém que enviou para ser o porta voz de sua mensagem, que este se sentasse aos pés de Jesus e O escutasse, que entrasse em qualquer lugar solitário e secreto, ficando de joelhos a fim de estudar a Palavra de Deus sob a direcção directa do Espírito Santo, para meditar na santidade e nos julgamentos justos de Deus até conseguir relâmpagos que queimassem os ouvidos das pessoas, levantando sua consciência adormecida, quebrando seus corações endurecidos e fazendo-os chorar - "Que faremos?" Constatei que seria preciso estudar e meditar na compaixão terna, ilimitada e no amor de Deus em Cristo, no sacrifício perfeito pelo pecado em sua raiz, tronco e ramos e no modo simples de se penitenciar, entregando-se sem reservas, pela fé, até que ficasse possuidor inteiramente e soubesse como dirigir todo e qualquer coração quebrantado directamente a Jesus, para uma cura perfeita, para confortar os lamuriosos, para libertar prisioneiros, para tornar livres os cativos, para proclamar o ano aceitável do Senhor e o dia de vingança do nosso Deus.
Samuel Logan Brengle (continua)
"Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis." (Romanos 8:13).
A tendência que existe dentro de nós e que deseja governar-nos, a da natureza carnal, procura gratificação. Se puder obter isso legalmente, muito bem; mas terá gratificação pecaminosa. Todo e qualquer caminho é ilegal para mim se o fosse para Cristo. O Cristão, que não é inteiramente santificado, não planeia fazer algo deliberadamente que sabe ser errado. Dentro de si, porém, é enganado em seu coração. É vencido, se for vencido eventualmente (o que, graças a Deus, não precisa ser) secreta e subitamente, de modo que ele se odiará a si mesmo. Esse, porém, será o único meio pelo qual Deus pode convencê-lo de sua pobreza e necessidade de um coração puro.
Por duas vezes fui traído dessa maneira; numa delas, colei em um exame e outra vez, usei o esboço de um outro pregador. Arrependi-me amargamente e confessei esse primeiro acto, porém o segundo nao era assim tão claramente errado, desde que havia usado matéria própria para encher as anotações. Isso, especialmente, levando em consideração o facto de que aquele esboço era algo talvez muito melhor do que poderia jamais preparar. Era um esboço de Finney. De facto, se pudesse ter utilizado aquele esboço do modo certo, não sei se isso teria sido errado. A palavra de Deus, porém, que "é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração", atingiu-me e revelou, para minha alma humilde e atónita, não somente o carácter de minha acção, mas também o meu espírito. Atingiu-me e me humilhou novamente com estas palavras -: "se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que em todas as coisas seja Deus glorificado." (1 Pedro 4:11).
Quando li estas palavras, senti-me tão pequeno e culpado como se tivesse roubado milhares de cruzados. Comecei a ver, então, o verdadeiro carácter e missão de um pregador e profeta - que é alguém enviado por Deus e precisa, se quiser agradar a Deus e procurar a glória que só Ele dá, aguardar a Deus em oração e com diligência pesquisar Sua palavra até que consiga obter Sua mensagem directamente de Seu trono. Então somente ele pode falar "de acordo com os oráculos de Deus" e "servir de acordo com a força que Deus supre". Não fui guiado a desprezar professores humanos, bem como o aprendizado humano, onde Cristo está. Fui dirigido a buscar inspiração directa, vendo necessidade absoluta da mesma para qualquer um que se dispõe a fazer com que os homens se voltem para a justiça, dizendo-lhes como podem encontrar a Deus e ir para o Céu. Constatei a inutilidade de sentar-me indefinidamente aos pés dos mestres humanos, exaurindo comentários, estudando sermões de outros homens e penetrando em volumes humanos de anedotas, fazendo ressoar outros ouvidos com mensagens bonitas, ganhando o aplauso de um dia, aplausos vazios, devido a esses mesmos sermões elaborados, tanto na lógica, como na retórica, "sem faltas mas cheio delas, tão regulares quanto o gelo, uma negação magnífica, enfim". Deus quis, com alguém que enviou para ser o porta voz de sua mensagem, que este se sentasse aos pés de Jesus e O escutasse, que entrasse em qualquer lugar solitário e secreto, ficando de joelhos a fim de estudar a Palavra de Deus sob a direcção directa do Espírito Santo, para meditar na santidade e nos julgamentos justos de Deus até conseguir relâmpagos que queimassem os ouvidos das pessoas, levantando sua consciência adormecida, quebrando seus corações endurecidos e fazendo-os chorar - "Que faremos?" Constatei que seria preciso estudar e meditar na compaixão terna, ilimitada e no amor de Deus em Cristo, no sacrifício perfeito pelo pecado em sua raiz, tronco e ramos e no modo simples de se penitenciar, entregando-se sem reservas, pela fé, até que ficasse possuidor inteiramente e soubesse como dirigir todo e qualquer coração quebrantado directamente a Jesus, para uma cura perfeita, para confortar os lamuriosos, para libertar prisioneiros, para tornar livres os cativos, para proclamar o ano aceitável do Senhor e o dia de vingança do nosso Deus.
Samuel Logan Brengle (continua)
segunda-feira, 26 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
ALGO DO QUE DEUS ME TEM FALADO
"E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou, juntamente com ele... " (Colossenses 2:13).
Muitas vezes tenho orado, como o fez o Salmista real - : "Vivifica-me, segundo a Tua palavra". No entanto, quer tenha sentido uma vivificação imediata ou não, fui a Ele, busquei-O e, bendito seja Ele! encontrei-O. "Buscai e achareis".
Assim é que, antes de encontrar a Deus na plenitude de Seu amor e mercê, os obstáculos devem ser removidos, os "fardos" e "os pecados que tão facilmente nos assaltam devem ser deixados de lado e o ego arrasado na cidadela de suas ambições e esperanças.
O jovem de hoje tem ambição. Deseja ser uma autoridade de destaque se entrar na vida política. Deve ser multimilionário se entrar na vida de negócios e almeja ser logo bispo se entrar para a Igreja.
A paixão governante em minha alma, aquela que por anos ansiei mais do que pela santidade ou mesmo o Céu, era a de fazer algo e ser alguém que ganhasse a estima, compelindo a que homens de alto nível de instrução me aplaudissem. "Tal como o anjo deslocou a junta da coxa de Jacob, fazendo com que dali por diante coxeasse nessa parte - a mais forte do corpo - assim também Deus, com o fito de santificar-me inteiramente e "levar todo o pensamento ao cativeiro em obediência a Cristo", deslocou e humilhou-me em minha propensão governante, a mais forte paixão de minha natureza. Por vários anos, antes que Deus me santificasse de todo, sabia existir tal experiência. Orei a "torto e a direito" pela mesma e por todo o tempo sentia fome e sede por alguma coisa que eu mesmo não sabia bem o que era. A santidade em si mesma parecia ser algo desejável, porém vi clamante então, o que tenho observado desde que recebi a bênção, que com ela veio a cruz e um conflito irreprimível com a mente carnal de cada ser humano com quem me encontrasse, quer este confessasse ser Cristão ou declarasse ser pecador, quer culto e intelectual ou um pagão rudimentar e ignorante; e isso quase que instintivamente eu sabia que obstruiria meu caminho para a estima e aplauso de outras pessoas cuja boa vontade e admiração eu valorizava. E no entanto, tão subtil é o engano de um coração não santificado que então eu mesmo não teria reconhecido isso, ainda que agora esteja persuadido de que a falta de vontade de tomar essa cruz foi por anos o inimigo atroz que obstruía os portões contra a entrada do Santificador desejoso e sempre na expectativa. Por fim ouvi um evangelista de renome, um ganhador de almas, dar uma mensagem acerca do baptismo do Espírito Santo. Disse então de mim para comigo -: "É isso mesmo que preciso, que tanto desejo; necessito alcançá-lo!" Comecei, então, a buscar e orar por isso, com um pensamento secreto durante todo o tempo em meu coração, o de que eu também me tornasse um grande ganhador de almas, sendo visível ao mundo. Busquei isso com sinceridade considerável; Deus, erguendo assim o temor do Senhor em meu coração e, ao mesmo tempo, intensificando a minha fome espiritual. Chorei e orei, procurando ao Senhor a fim de baptizar-me com o Espírito, imaginando-me porque Ele não o fazia. Num certo dia li as palavras de Paulo -: "Que ninguém se vanglorie na presença de Deus" (1 Coríntios 1:29).
A esta altura vi o inimigo do Senhor - o ego. Lá estava o ídolo de minha alma - o anseio apaixonante e consumidor de glória - não mais escondido e nutrido nas câmaras secretas de meu coração, mas descoberto diante do Senhor, tal como Agag diante de Samuel. As palavras - "que ninguém se vanglorie em Sua presença" - constituíram a "Espada do Espírito" que varou de um lado a outro ao ego, mostrando-me que nunca poderia ser santificado e receber o baptismo do Espírito Santo enquanto acariciasse secretamente o desejo de honrarias que provêm do homem e não procurasse "a honra que provem só de Deus". Aquela palavra veio com poder e, desde então, e até agora não mais tenho procurado a glória deste mundo. Enquanto, porém, não mais procurei a glória deste mundo, esse mesmo princípio poderoso, dentro de mim, ainda teve que ser mais descoberto e destruído, a fim de que fizesse com que perdesse a pouca glória que possuía, ou mesmo imaginava possuir, ficando satisfeito em ser contado entre os "loucos" por Cristo.
Samuel Logan Brengle (continua)
"E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou, juntamente com ele... " (Colossenses 2:13).
Muitas vezes tenho orado, como o fez o Salmista real - : "Vivifica-me, segundo a Tua palavra". No entanto, quer tenha sentido uma vivificação imediata ou não, fui a Ele, busquei-O e, bendito seja Ele! encontrei-O. "Buscai e achareis".
Assim é que, antes de encontrar a Deus na plenitude de Seu amor e mercê, os obstáculos devem ser removidos, os "fardos" e "os pecados que tão facilmente nos assaltam devem ser deixados de lado e o ego arrasado na cidadela de suas ambições e esperanças.
O jovem de hoje tem ambição. Deseja ser uma autoridade de destaque se entrar na vida política. Deve ser multimilionário se entrar na vida de negócios e almeja ser logo bispo se entrar para a Igreja.
A paixão governante em minha alma, aquela que por anos ansiei mais do que pela santidade ou mesmo o Céu, era a de fazer algo e ser alguém que ganhasse a estima, compelindo a que homens de alto nível de instrução me aplaudissem. "Tal como o anjo deslocou a junta da coxa de Jacob, fazendo com que dali por diante coxeasse nessa parte - a mais forte do corpo - assim também Deus, com o fito de santificar-me inteiramente e "levar todo o pensamento ao cativeiro em obediência a Cristo", deslocou e humilhou-me em minha propensão governante, a mais forte paixão de minha natureza. Por vários anos, antes que Deus me santificasse de todo, sabia existir tal experiência. Orei a "torto e a direito" pela mesma e por todo o tempo sentia fome e sede por alguma coisa que eu mesmo não sabia bem o que era. A santidade em si mesma parecia ser algo desejável, porém vi clamante então, o que tenho observado desde que recebi a bênção, que com ela veio a cruz e um conflito irreprimível com a mente carnal de cada ser humano com quem me encontrasse, quer este confessasse ser Cristão ou declarasse ser pecador, quer culto e intelectual ou um pagão rudimentar e ignorante; e isso quase que instintivamente eu sabia que obstruiria meu caminho para a estima e aplauso de outras pessoas cuja boa vontade e admiração eu valorizava. E no entanto, tão subtil é o engano de um coração não santificado que então eu mesmo não teria reconhecido isso, ainda que agora esteja persuadido de que a falta de vontade de tomar essa cruz foi por anos o inimigo atroz que obstruía os portões contra a entrada do Santificador desejoso e sempre na expectativa. Por fim ouvi um evangelista de renome, um ganhador de almas, dar uma mensagem acerca do baptismo do Espírito Santo. Disse então de mim para comigo -: "É isso mesmo que preciso, que tanto desejo; necessito alcançá-lo!" Comecei, então, a buscar e orar por isso, com um pensamento secreto durante todo o tempo em meu coração, o de que eu também me tornasse um grande ganhador de almas, sendo visível ao mundo. Busquei isso com sinceridade considerável; Deus, erguendo assim o temor do Senhor em meu coração e, ao mesmo tempo, intensificando a minha fome espiritual. Chorei e orei, procurando ao Senhor a fim de baptizar-me com o Espírito, imaginando-me porque Ele não o fazia. Num certo dia li as palavras de Paulo -: "Que ninguém se vanglorie na presença de Deus" (1 Coríntios 1:29).
A esta altura vi o inimigo do Senhor - o ego. Lá estava o ídolo de minha alma - o anseio apaixonante e consumidor de glória - não mais escondido e nutrido nas câmaras secretas de meu coração, mas descoberto diante do Senhor, tal como Agag diante de Samuel. As palavras - "que ninguém se vanglorie em Sua presença" - constituíram a "Espada do Espírito" que varou de um lado a outro ao ego, mostrando-me que nunca poderia ser santificado e receber o baptismo do Espírito Santo enquanto acariciasse secretamente o desejo de honrarias que provêm do homem e não procurasse "a honra que provem só de Deus". Aquela palavra veio com poder e, desde então, e até agora não mais tenho procurado a glória deste mundo. Enquanto, porém, não mais procurei a glória deste mundo, esse mesmo princípio poderoso, dentro de mim, ainda teve que ser mais descoberto e destruído, a fim de que fizesse com que perdesse a pouca glória que possuía, ou mesmo imaginava possuir, ficando satisfeito em ser contado entre os "loucos" por Cristo.
Samuel Logan Brengle (continua)
domingo, 25 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
ALGO DO QUE DEUS ME TEM FALADO
"Deus fala com o homem e ele permanece vivo." (Deuteronómio 5:24).
Deus não cessou de falar ao homem quando as Escrituras foram completadas. Ainda que de algum modo o meio de comunicação tenha mudado, mesmo assim a comunicação em si é algo de que todo quanto é nascido do Espírito pode testificar. Todo quanto está arrependido de seus pecados, soluçando e clamando por libertação, sentindo fome e sede de justiça logo descobrirá - como acontecera com os israelitas - que "Deus fala com o homem".
Comummente e com todo o poder, Deus me tem falado por meio das palavras das Escrituras. Algumas delas são ressaltadas em minha visão mental e espiritual como cimos imponentes de montanhas que se erguem de uma planície vasta e extensa. O Espírito levou "homens santos de outrora" a escreverem as palavras da Bíblia que por sua vez me têm levado a compreendê-la, guiando-me pelas vias da experiência espiritual que foram abertas primeiramente por esses homens. Essas coisas de Cristo foram então reveladas a mim até que eu estivesse cheio de certeza Divina satisfatória e absoluta como se fosse gravada em meu intelecto por uma demonstração prática.
As primeiras palavras que, agora eu me lembro, vieram a mim com essa força Divina admirável, chegaram-me quando estava procurando obter a bênção de um coração puro. Ainda que estivesse faminto e sedento por essa bênção, no entanto um sentimento de indiferença completa - uma espécie de estupor espiritual - vinha sobre mim e ameaçava devorar todas as minhas ansiedades de santificação, tal como as vacas magras de Faraó devoravam as gordas. Estava eu em grande tristeza e não sabia o que fazer. Para não mais procurar a bênção, vi que isso significava perdição infinita, eterna; para continuar a buscá-la, porém, parecia algo fora de questão com tal paralisia de ansiedade e sentimento. Certo dia, entretanto, li - :"Já Ninguém há que invoque o Teu nome, que se desperte e Te detenha" (Isaías 64:7). Deus falou comigo com estas palavras, de modo tão inconfundível como quando falou a Moisés através da sarça ardente ou aos filhos de Israel do alto da montanha coberta de nuvens. Foi uma experiência completamente nova para mim. As palavras vieram como um desafio à minha descrença e também indiferença preguiçosa e, entretanto, colocou ainda dentro de mim muita esperança e eu disse para mim mesmo -: "Pela graça de Deus, se ninguém o fizer, eu mesmo me agitarei para procurá-lO, tendo ou não sentimentos".
Isso foi há de dez anos mas, daquela época até agora, deixando de lado os meus sentimentos, tenho buscado a Deus. Não tenho esperado até sentir-me "agitado" para tal, porém quando é necessário tenho jejuado, orado e me agitado por mim mesmo.
Samuel Logan Brengle (continua)
"Deus fala com o homem e ele permanece vivo." (Deuteronómio 5:24).
Deus não cessou de falar ao homem quando as Escrituras foram completadas. Ainda que de algum modo o meio de comunicação tenha mudado, mesmo assim a comunicação em si é algo de que todo quanto é nascido do Espírito pode testificar. Todo quanto está arrependido de seus pecados, soluçando e clamando por libertação, sentindo fome e sede de justiça logo descobrirá - como acontecera com os israelitas - que "Deus fala com o homem".
Comummente e com todo o poder, Deus me tem falado por meio das palavras das Escrituras. Algumas delas são ressaltadas em minha visão mental e espiritual como cimos imponentes de montanhas que se erguem de uma planície vasta e extensa. O Espírito levou "homens santos de outrora" a escreverem as palavras da Bíblia que por sua vez me têm levado a compreendê-la, guiando-me pelas vias da experiência espiritual que foram abertas primeiramente por esses homens. Essas coisas de Cristo foram então reveladas a mim até que eu estivesse cheio de certeza Divina satisfatória e absoluta como se fosse gravada em meu intelecto por uma demonstração prática.
As primeiras palavras que, agora eu me lembro, vieram a mim com essa força Divina admirável, chegaram-me quando estava procurando obter a bênção de um coração puro. Ainda que estivesse faminto e sedento por essa bênção, no entanto um sentimento de indiferença completa - uma espécie de estupor espiritual - vinha sobre mim e ameaçava devorar todas as minhas ansiedades de santificação, tal como as vacas magras de Faraó devoravam as gordas. Estava eu em grande tristeza e não sabia o que fazer. Para não mais procurar a bênção, vi que isso significava perdição infinita, eterna; para continuar a buscá-la, porém, parecia algo fora de questão com tal paralisia de ansiedade e sentimento. Certo dia, entretanto, li - :"Já Ninguém há que invoque o Teu nome, que se desperte e Te detenha" (Isaías 64:7). Deus falou comigo com estas palavras, de modo tão inconfundível como quando falou a Moisés através da sarça ardente ou aos filhos de Israel do alto da montanha coberta de nuvens. Foi uma experiência completamente nova para mim. As palavras vieram como um desafio à minha descrença e também indiferença preguiçosa e, entretanto, colocou ainda dentro de mim muita esperança e eu disse para mim mesmo -: "Pela graça de Deus, se ninguém o fizer, eu mesmo me agitarei para procurá-lO, tendo ou não sentimentos".
Isso foi há de dez anos mas, daquela época até agora, deixando de lado os meus sentimentos, tenho buscado a Deus. Não tenho esperado até sentir-me "agitado" para tal, porém quando é necessário tenho jejuado, orado e me agitado por mim mesmo.
Samuel Logan Brengle (continua)
sábado, 24 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
CLAMANDO A DEUS
"Orai sem cessar." (1 Tessalonicenses 5:17).
Muitos, ao passarem por tentações atrozes e escuridão insuportável, têm derramado sua alma em oração e depois voltaram a se mergulharem em desespero. Se, porém, tivessem terminado sua oração com acções de graças e, em nome de Deus, tivessem a coragem de clamar, teriam então enchido o Inferno com confusão e ganho uma vitória que haveria de fazer tocar todas as harpas do Céu e causado o clamor dos anjos. Cânticos foram entoados, testemunhos dados, pecadores foram admoestados e tratados de modo certo, orações elevadas a Deus, mas ninguém lutou ao ponto de poder clamar inteligentemente a Deus por vitória e assim, tanto quanto podia ser visto, a batalha foi perdida por desejo de clamor.
Do momento em diante quando nascemos de Deus e através de nossa jornada peregrina até o instante da visão aberta, quando seremos glorificados para sempre e veremos Jesus tal como é, temos o direito de nos regozijar - e deveríamos fazê-lo. É este o nosso mais alto privilégio e nosso dever mais solene. Se não o fizermos, penso que isso deve encher os anjos de confusão e os demónios de uma alegria odienta. Deveríamos fazê-lo, pois que é quase a única das coisas que realizamos na terra e que não cessará no Céu. Cessarão, sim, o chorar, o jejuar, o vigiar, o orar e abnegar, bem como o carregar de nossa cruz e o conflito com o Inferno; no entanto, o louvor a Deus, os "aleluias" a Ele, que nos amou e purificou dos nossos pecados com Seu próprio Sangue fazendo-nos reis e sacerdotes a Deus e Seu Pai, isso ecoará eternamente por todo o Céu. Bendito seja Deus e o Cordeiro para todo o sempre! Amém!
Samuel Logan Brengle
"Orai sem cessar." (1 Tessalonicenses 5:17).
Muitos, ao passarem por tentações atrozes e escuridão insuportável, têm derramado sua alma em oração e depois voltaram a se mergulharem em desespero. Se, porém, tivessem terminado sua oração com acções de graças e, em nome de Deus, tivessem a coragem de clamar, teriam então enchido o Inferno com confusão e ganho uma vitória que haveria de fazer tocar todas as harpas do Céu e causado o clamor dos anjos. Cânticos foram entoados, testemunhos dados, pecadores foram admoestados e tratados de modo certo, orações elevadas a Deus, mas ninguém lutou ao ponto de poder clamar inteligentemente a Deus por vitória e assim, tanto quanto podia ser visto, a batalha foi perdida por desejo de clamor.
Do momento em diante quando nascemos de Deus e através de nossa jornada peregrina até o instante da visão aberta, quando seremos glorificados para sempre e veremos Jesus tal como é, temos o direito de nos regozijar - e deveríamos fazê-lo. É este o nosso mais alto privilégio e nosso dever mais solene. Se não o fizermos, penso que isso deve encher os anjos de confusão e os demónios de uma alegria odienta. Deveríamos fazê-lo, pois que é quase a única das coisas que realizamos na terra e que não cessará no Céu. Cessarão, sim, o chorar, o jejuar, o vigiar, o orar e abnegar, bem como o carregar de nossa cruz e o conflito com o Inferno; no entanto, o louvor a Deus, os "aleluias" a Ele, que nos amou e purificou dos nossos pecados com Seu próprio Sangue fazendo-nos reis e sacerdotes a Deus e Seu Pai, isso ecoará eternamente por todo o Céu. Bendito seja Deus e o Cordeiro para todo o sempre! Amém!
Samuel Logan Brengle
quarta-feira, 21 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
CLAMANDO A DEUS
"Louvai ao Senhor, e invocai o Seu nome; fazei conhecidas as Suas obras entre os povos." (Salmo 105:1).
Ponhamos também nossa vontade nisso. Quando Habacuque, o profeta, havia perdido tudo e estava rodeado de desolação completa, exclamou -: "todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus de minha salvação!" Somos cooperadores juntamente com Deus e, se louvarmos a Ele, o Senhor providenciará a que tenhamos motivo para louvá-lO. Ouvimos muitas vezes a respeito de Daniel que orava três vezes ao dia, porém subestimamos o facto de que ao mesmo tempo "ele dava graças", o que é uma forma de louvor. David diz, "sete vezes no dia eu Te louvo". Frequente e constantemente somos exortados e advertidos a louvar a Deus e fazê-lo em voz alta, regozijando-nos sempre mais. Entretanto, se devido a receio ou vergonha as pessoas não se regozijarem, não precisarão ficar surpreendidos em não ter alegrias e mesmo grandes vitórias.
Se, no entanto, ficarem a sós com Deus em seus próprios corações - note bem, a sós com Deus, a sós com Deus em seus próprios corações - há lugar para se ficar sozinho com Deus e um clamor nada mais é do que uma expressão de alegria em encontrar a Deus em seu próprio coração. E se louvarem a Ele por Suas obras magníficas, louvem-nO porque Ele merece louvor, louvem-nO quando sintam ou não que devam fazê-lo. Louvem-no tanto nas trevas como na luz, louvem-nO em tempos de conflito atrós como nos momentos de vitória. Então, logo serão capazes de clamar alto de gozo. E nada ou ninguém poderá tirar esse gozo deles, mas Deus fá-los-á beber do rio de Seus prazeres e Ele mesmo será Sua exultação.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Louvai ao Senhor, e invocai o Seu nome; fazei conhecidas as Suas obras entre os povos." (Salmo 105:1).
Ponhamos também nossa vontade nisso. Quando Habacuque, o profeta, havia perdido tudo e estava rodeado de desolação completa, exclamou -: "todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus de minha salvação!" Somos cooperadores juntamente com Deus e, se louvarmos a Ele, o Senhor providenciará a que tenhamos motivo para louvá-lO. Ouvimos muitas vezes a respeito de Daniel que orava três vezes ao dia, porém subestimamos o facto de que ao mesmo tempo "ele dava graças", o que é uma forma de louvor. David diz, "sete vezes no dia eu Te louvo". Frequente e constantemente somos exortados e advertidos a louvar a Deus e fazê-lo em voz alta, regozijando-nos sempre mais. Entretanto, se devido a receio ou vergonha as pessoas não se regozijarem, não precisarão ficar surpreendidos em não ter alegrias e mesmo grandes vitórias.
Se, no entanto, ficarem a sós com Deus em seus próprios corações - note bem, a sós com Deus, a sós com Deus em seus próprios corações - há lugar para se ficar sozinho com Deus e um clamor nada mais é do que uma expressão de alegria em encontrar a Deus em seu próprio coração. E se louvarem a Ele por Suas obras magníficas, louvem-nO porque Ele merece louvor, louvem-nO quando sintam ou não que devam fazê-lo. Louvem-no tanto nas trevas como na luz, louvem-nO em tempos de conflito atrós como nos momentos de vitória. Então, logo serão capazes de clamar alto de gozo. E nada ou ninguém poderá tirar esse gozo deles, mas Deus fá-los-á beber do rio de Seus prazeres e Ele mesmo será Sua exultação.
Samuel Logan Brengle (continua).
terça-feira, 20 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
CLAMANDO A DEUS
"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para convosco. " (1 Tessalonicenses 5:18)
Onde há vitória há clamor e 0nde não há clamor a fé e a paciência estão ou inibidas ou em conflito, cujo resultado parece ser incerto. No entanto,
"A fé que enfrenta a Satanás
Que afoita, enfrenta as prisões,
Que tem em Cristo aquela paz
Que a guarda calma em tentações.
A fé que sabe distinguir
O falso do que é real,
E quer em rectidão seguir
Fitando os olhos no imortal."
E o que é certo na experiência individual revela-se verdadeiro com relação à Igreja em seu triunfo final. Depois de longos tempos de pressão, conflito, espera paciente e julgamento ardente; após intercessões contínuas de Jesus e dos gemidos inexprimíveis do Espírito nos corações dos crentes, de amor, de acordo com a oração de Cristo em João 17, então"o Senhor mesmo descerá dos Céus, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus" (1 Tessalonicenses 4:16) e a derrota aparente tornar-se-á em vitória eterna.
Que ninguém, entretanto, conclua à pressa que não deveria clamar e louvar a Deus a não ser que sinta uma onda poderosa de vitória inundar sua alma. Paulo diz -: "Não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis" (Romanos 8:26. Se, porém, um homem se recusasse a orar até que sentisse essa insistência profunda do Espírito em seu coração - o que John Fletcher dizia ser como um Deus lutando contra outro Deus - nunca chegaria a orar. É preciso que nós mesmos agitemos o dom da oração que está dentro de nós; é mister que nos exercitemos em oração até que nossas almas suem. Depois, então, chegaremos a compreender a energia poderosa do Espírito Santo intercedendo em nosso íntimo. Nunca devemos nos esquecer de que "o espírito dos profetas está sujeito aos profetas". Assim também necessitamos agitar e praticar o dom do louvor dentro de nós.
Samuel Logan Brengle (continua)
"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para convosco. " (1 Tessalonicenses 5:18)
Onde há vitória há clamor e 0nde não há clamor a fé e a paciência estão ou inibidas ou em conflito, cujo resultado parece ser incerto. No entanto,
"A fé que enfrenta a Satanás
Que afoita, enfrenta as prisões,
Que tem em Cristo aquela paz
Que a guarda calma em tentações.
A fé que sabe distinguir
O falso do que é real,
E quer em rectidão seguir
Fitando os olhos no imortal."
E o que é certo na experiência individual revela-se verdadeiro com relação à Igreja em seu triunfo final. Depois de longos tempos de pressão, conflito, espera paciente e julgamento ardente; após intercessões contínuas de Jesus e dos gemidos inexprimíveis do Espírito nos corações dos crentes, de amor, de acordo com a oração de Cristo em João 17, então"o Senhor mesmo descerá dos Céus, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus" (1 Tessalonicenses 4:16) e a derrota aparente tornar-se-á em vitória eterna.
Que ninguém, entretanto, conclua à pressa que não deveria clamar e louvar a Deus a não ser que sinta uma onda poderosa de vitória inundar sua alma. Paulo diz -: "Não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis" (Romanos 8:26. Se, porém, um homem se recusasse a orar até que sentisse essa insistência profunda do Espírito em seu coração - o que John Fletcher dizia ser como um Deus lutando contra outro Deus - nunca chegaria a orar. É preciso que nós mesmos agitemos o dom da oração que está dentro de nós; é mister que nos exercitemos em oração até que nossas almas suem. Depois, então, chegaremos a compreender a energia poderosa do Espírito Santo intercedendo em nosso íntimo. Nunca devemos nos esquecer de que "o espírito dos profetas está sujeito aos profetas". Assim também necessitamos agitar e praticar o dom do louvor dentro de nós.
Samuel Logan Brengle (continua)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
CLAMANDO A DEUS
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." (Salmo 127:1)
Quando o exército de Josué clamou, as muralhas de Jericó "caíram" diante deles. Quando o povo de Jeosafá "começou a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscadas contra os filhos de Amon e de Moabe, e os de monte Seir que vieram contra Judá e foram desbaratados" (2 Crónicas 20:22). Quando Paulo e Silas, com suas costas machucadas e sangrando, lá no interior de uma prisão, à meia noite, "oravam e cantavam louvores a Deus," o Senhor enviou um terremoto que sacudiu os alicerces da prisão, soltou os prisioneiros, convertendo também ao carcereiro e toda a sua família. Não há dificuldade concebível que não se esvairá diante do homem que ora e louva a Deus. Quando Billy Bray desejava pão, orava e clamava a fim de fazer o Diabo compreender que não tinha obrigação alguma para com ele, mas sim confiança perfeita em seu Pai Celestial. Quando o Dr. Cullin, de Boston, não tinha um só cruzeiro em "seu cofre e obrigações pesadas estavam sobre ele, não sabendo como poderia comprar alimento para com os pacientes tuberculosos que se achavam a seus cuidados, dirigia-se ao seu escritório, lia a Bíblia, orava e andava louvando a Deus, dizendo-Lhe que confiara n'Ele. Assim, o dinheiro chegava dos confins da terra. Quando um homem derrama a sua alma em oração, ousa confiar em Deus e expressa a sua fé em louvor, a vitória infalivelmente chega.
O clamor é a expressão mais elevada e final da fé aperfeiçoada em seus vários estágios. Quando um pecador vai a Deus profundamente arrependido e se entrega completamente à mercê de Deus, olhando para Cristo a fim de obter salvação e pela fé compreende a bênção da justificação de maneira completa e sem qualquer temor, a primeira expressão dessa fé será de confiança e louvor. Sem dúvida alguma, há muitos que clamam terem sido justificados e que nunca louvam a Deus. Entretanto, estão enganados ou sua fé é fra e misturada à dúvida e medo. Quando ela é perfeita, o louvor torna-se espontâneo.
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." (Salmo 127:1)
Quando o exército de Josué clamou, as muralhas de Jericó "caíram" diante deles. Quando o povo de Jeosafá "começou a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscadas contra os filhos de Amon e de Moabe, e os de monte Seir que vieram contra Judá e foram desbaratados" (2 Crónicas 20:22). Quando Paulo e Silas, com suas costas machucadas e sangrando, lá no interior de uma prisão, à meia noite, "oravam e cantavam louvores a Deus," o Senhor enviou um terremoto que sacudiu os alicerces da prisão, soltou os prisioneiros, convertendo também ao carcereiro e toda a sua família. Não há dificuldade concebível que não se esvairá diante do homem que ora e louva a Deus. Quando Billy Bray desejava pão, orava e clamava a fim de fazer o Diabo compreender que não tinha obrigação alguma para com ele, mas sim confiança perfeita em seu Pai Celestial. Quando o Dr. Cullin, de Boston, não tinha um só cruzeiro em "seu cofre e obrigações pesadas estavam sobre ele, não sabendo como poderia comprar alimento para com os pacientes tuberculosos que se achavam a seus cuidados, dirigia-se ao seu escritório, lia a Bíblia, orava e andava louvando a Deus, dizendo-Lhe que confiara n'Ele. Assim, o dinheiro chegava dos confins da terra. Quando um homem derrama a sua alma em oração, ousa confiar em Deus e expressa a sua fé em louvor, a vitória infalivelmente chega.
O clamor é a expressão mais elevada e final da fé aperfeiçoada em seus vários estágios. Quando um pecador vai a Deus profundamente arrependido e se entrega completamente à mercê de Deus, olhando para Cristo a fim de obter salvação e pela fé compreende a bênção da justificação de maneira completa e sem qualquer temor, a primeira expressão dessa fé será de confiança e louvor. Sem dúvida alguma, há muitos que clamam terem sido justificados e que nunca louvam a Deus. Entretanto, estão enganados ou sua fé é fra e misturada à dúvida e medo. Quando ela é perfeita, o louvor torna-se espontâneo.
Quando esse homem justificado chega a ver a santidade de Deus, a extensão tremenda de Seus mandamentos, o clamor absoluto de Deus sobre todo o poder de seu ser, compreendendo os resquícios de egoísmo e materialismo de seu coração; quando ele, após muitas derrotas no esforço de purificar-se a si mesmo, o indagar íntimo de sua alma e os debates de consciência, hesitações de fé, vem a Deus a fim de ser santificado através do Sangue precioso e o baptismo do Espírito Santo e de fogo, a expressão final da fé que resoluta e perfeitamente se apodera da bênção não será de oração, mas de louvores e aleluias.
E quando esse homem, salvo e santificado, constata as tristezas de um mundo perdido e o sentimento da paixão santa de Cristo trabalhando poderosamente, sai então para a batalha contra "os principados e potestades e os príncipes das trevas deste século e os espíritos malignos nos lugares celestiais" a fim de buscar os escravos do pecado e do Inferno, após ter chorado e agonizado em oração a Deus para um derramamento do Espírito. Depois de ter pregado e ensinado aos homens, rogando aos mesmos que se voltem inteiramente para Deus, após muitos jejuns, tentações e conflitos em que a fé e a paciência por outros aperfeiçoada e vitoriosa, a oração transformar-se-á em louvor, o choro em clamor e a derrota aparente em vitória estrondosa!
Samuel Logan Brengle (continua).
E quando esse homem, salvo e santificado, constata as tristezas de um mundo perdido e o sentimento da paixão santa de Cristo trabalhando poderosamente, sai então para a batalha contra "os principados e potestades e os príncipes das trevas deste século e os espíritos malignos nos lugares celestiais" a fim de buscar os escravos do pecado e do Inferno, após ter chorado e agonizado em oração a Deus para um derramamento do Espírito. Depois de ter pregado e ensinado aos homens, rogando aos mesmos que se voltem inteiramente para Deus, após muitos jejuns, tentações e conflitos em que a fé e a paciência por outros aperfeiçoada e vitoriosa, a oração transformar-se-á em louvor, o choro em clamor e a derrota aparente em vitória estrondosa!
Samuel Logan Brengle (continua).
domingo, 18 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
CLAMANDO A DEUS
"Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes." (Jeremias 33:3).
Nada é mais remoto às pessoas prudentes e judiciosas do que a realidade abençoadora de que há uma fonte secreta de poder e vitória no clamor e louvor a Deus.
Muitas vezes o Diabo joga um "feitiço" sobre aqueles que não poderia ser quebrantados ded outro modo. Subjugados por um tal "feitiço", muitas almas honestas, que poderiam estar em perfeita e contínua liberdade, se tão somente ousassem olhar de frente o Diabo e exclamar - "Glória a Deus!" - andam de um lado para outro lamentando seus dias debaixo da acção do "feitiço". Congregações inteiras, até, frequentemente poderão ficar sob essa acção malfazeja. Em seus olhos pode-se notar algo de vago, indiferente, inquieto. Não há atenção, nenhum sentimento de expectativa. Sobre eles há uma estagnação rígida e a "seriedade da morte". Deixe-se, porém, que um homem baptizado pelo Espírito, com um peso de glória em sua alma bendiga ao Senhor e o "feitiço" será quebrado. Os outros poderão, pois, voltar à sua razão, despertar e recordar-se onde estão, começando a esperar que algo aconteça.
O clamor e louvor a Deus é para a salvação o que a chama é para o fogo. Pode ser que haja fogo muito quente e útil sem labareda, porém só quando irromperem as chamas é que ele se torna irresistível e varre tudo quanto está diante de si. Assim também pode ser que haja pessoas muito boas, tendo uma certa medida de Salvação, porém só quando chegam a ficar cheias do Espírito Santo é que irromperão em bendizer louvores a seu glorioso Deus a qualquer hora do dia ou da noite, tanto em particular como em público, sendo que sua salvação torna-se irresistivelmente atraente.
Certas pessoas clamam de modo tão terrível como o barulho de um carro vazio rodando sobre paralelepípedos, ou como o estalar de cartuchos secos. É só barulho. Sua religião consiste mais em zunido. Há, porém, outros que aguardam a Deus nos lugares ocultos, que procuram Sua face de todo o seu coração, que murmuram em oração com grande ansiedade de conhecer a Deus em toda a Sua plenitude, a fim de verem o Seu Reino chegar com poder, que clamam pelas promessas, que investigam a Palavra de Deus e meditam nela até ficarem cheios de Suas Verdades e até que sua fé seja aperfeiçoada. O Espírito Santo, então, desce com pressão sobre eles como um peso eterno de glória que os impele a dar graças, passando a ter efeito quando clamam. Cada um dos cartuchos está bem cheio e, por vezes, seu clamor será como o de uma grande arma que tem a velocidade e o poder de uma bala de canhão.
Um de meus velhos amigos de Vermont fez-me, certa vez, a seguinte observação - a de que "Quando entrava em uma loja ou estação de estrada de ferro, sentia o lugar cheio de demónios e a atmosfera abafava sua alma até que ele clamasse; depois disso, todos os demónios iam-se embora, a atmosfera era purificada e ele se sentia dono do lugar, podendo dizer e fazer "tudo quanto quisesse". A "Maréchale" escreveu uma vez - "Nada pode encher a todo o Inferno com desânimo do que um demónio imprudente e audacioso clamando fé". Nada pode se interpor diante de um homem que tenha um clamor genuíno em sua alma. A terra e o Inferno fogem dele e todo o Céu o rodeia para auxiliá-lo a enfrentar suas batalhas.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes." (Jeremias 33:3).
Nada é mais remoto às pessoas prudentes e judiciosas do que a realidade abençoadora de que há uma fonte secreta de poder e vitória no clamor e louvor a Deus.
Muitas vezes o Diabo joga um "feitiço" sobre aqueles que não poderia ser quebrantados ded outro modo. Subjugados por um tal "feitiço", muitas almas honestas, que poderiam estar em perfeita e contínua liberdade, se tão somente ousassem olhar de frente o Diabo e exclamar - "Glória a Deus!" - andam de um lado para outro lamentando seus dias debaixo da acção do "feitiço". Congregações inteiras, até, frequentemente poderão ficar sob essa acção malfazeja. Em seus olhos pode-se notar algo de vago, indiferente, inquieto. Não há atenção, nenhum sentimento de expectativa. Sobre eles há uma estagnação rígida e a "seriedade da morte". Deixe-se, porém, que um homem baptizado pelo Espírito, com um peso de glória em sua alma bendiga ao Senhor e o "feitiço" será quebrado. Os outros poderão, pois, voltar à sua razão, despertar e recordar-se onde estão, começando a esperar que algo aconteça.
O clamor e louvor a Deus é para a salvação o que a chama é para o fogo. Pode ser que haja fogo muito quente e útil sem labareda, porém só quando irromperem as chamas é que ele se torna irresistível e varre tudo quanto está diante de si. Assim também pode ser que haja pessoas muito boas, tendo uma certa medida de Salvação, porém só quando chegam a ficar cheias do Espírito Santo é que irromperão em bendizer louvores a seu glorioso Deus a qualquer hora do dia ou da noite, tanto em particular como em público, sendo que sua salvação torna-se irresistivelmente atraente.
Certas pessoas clamam de modo tão terrível como o barulho de um carro vazio rodando sobre paralelepípedos, ou como o estalar de cartuchos secos. É só barulho. Sua religião consiste mais em zunido. Há, porém, outros que aguardam a Deus nos lugares ocultos, que procuram Sua face de todo o seu coração, que murmuram em oração com grande ansiedade de conhecer a Deus em toda a Sua plenitude, a fim de verem o Seu Reino chegar com poder, que clamam pelas promessas, que investigam a Palavra de Deus e meditam nela até ficarem cheios de Suas Verdades e até que sua fé seja aperfeiçoada. O Espírito Santo, então, desce com pressão sobre eles como um peso eterno de glória que os impele a dar graças, passando a ter efeito quando clamam. Cada um dos cartuchos está bem cheio e, por vezes, seu clamor será como o de uma grande arma que tem a velocidade e o poder de uma bala de canhão.
Um de meus velhos amigos de Vermont fez-me, certa vez, a seguinte observação - a de que "Quando entrava em uma loja ou estação de estrada de ferro, sentia o lugar cheio de demónios e a atmosfera abafava sua alma até que ele clamasse; depois disso, todos os demónios iam-se embora, a atmosfera era purificada e ele se sentia dono do lugar, podendo dizer e fazer "tudo quanto quisesse". A "Maréchale" escreveu uma vez - "Nada pode encher a todo o Inferno com desânimo do que um demónio imprudente e audacioso clamando fé". Nada pode se interpor diante de um homem que tenha um clamor genuíno em sua alma. A terra e o Inferno fogem dele e todo o Céu o rodeia para auxiliá-lo a enfrentar suas batalhas.
Samuel Logan Brengle (continua).
sábado, 17 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
SANTIFICAÇÃO VERSUS CONSAGRAÇÃO
"A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração." (Colossenses 3:16).
A outra classe[das duas classes de pessoas que professam consagrarem-se a Deus mas que na realidade são mais consagrados a um tipo de trabalho do que a Deus mesmo]pode ser chamada com justeza de "caçadores de desgostos". Procuram sempre algo difícil para fazerem. Acreditam na necessidade contínua de estarem "no buraco".Tal como os sacerdotes de Baal, cortam-se a si mesmos - não seus corpos, porém suas mentes e almas; dão seus pertences para alimentar os pobres, dão seus corpos para serem queimados, e no entanto isso nada lhes adianta (1 Coríntios 13:3). Gastam-se a si mesmos em trabalhos duros. Não é a alegria que desejam e sim o desgosto. Julgam sua aceitação de Deus, não pela presença alegre do Confortador íntimo que torna o jugo suave e o fardo leve, mas sim pela quantidade de tristeza que estão dispostos a aguentar ou têm já aguentado; não são felizes, temem que não estejam salvos, a não ser que haja algum sacrifício para eles fazerem, o que produzirá neles o tormento mais estranho. Morreram mil mortes, porém ainda não estão mortos. Sua religião não consiste em "justiça, paz e gozo no Espírito Santo" e sim em persistência, resolução e tristeza.
Tais pessoas, porém, não fazem na realidade maiores sacrifícios do que as pessoas santificadas - dão, sim, mais alarde do que realizam. Não estando mortos, ficam feridos em se submeterem a Deus e no entanto sentem-se compelidos a fazerem isso. Tão pouco são maiores as suas tristezas do que as das pessoas santificadas - são, sim, de um tipo diferente e surgem de uma raiz diversa também. Têm desgosto e tristeza por causa dos sacrifícios que têm que fazer, enquanto que a pessoa santificada conta tudo isso como alegria, por amor a Jesus. No entanto, têm tristeza contínua, pois que as tristezas e os "ais" de um mundo estão sobre seu coração e, se não fora o conforto e simpatia que Jesus lhe dá, seu coração por vezes seria quebrantado. Ainda assim, essas pessoas são boas e fazem o bem. Deus as abençoe! O que precisam, no entanto, é uma fé que santifica (Actos 26:18), que, através da operação do Espírito, matá-los-á e os colocará para sempre fora do desgosto, trazendo gozo e paz a seus corações cansados, de maneira tal que em novidade de vida podem beber do rio dos prazeres Divinos e nunca mais ter sede, fazendo todo o tipo de sacrifícios por amor de Jesus,com toda a alegria.
O que precisamos, então, é santificação, aquilo que Deus deseja que tenhamos e o que o Espírito Santo mesmo está instando a que alcancemos. É um modo de fé infantil que recebe tudo quanto Deus tem para dar, e o perfeito amor que alegremente devolve tudo a Deus; o caminho que guarda a alma da indolência Laodiceana, a vida fácil em um sentido, e, de outro sentido da escravidão dura e fria; um caminho de paz íntima, gozo e vida espiritual abundante, em que a alma, sempre precavida contra seus inimigos, não é tomada pelo sucesso e tampouco levada pelo desânimo, não se mede a si mesmo pelos outros, nem se compara a outros mas, olhando para Jesus, restringe-se a seus próprios afazeres, andando pela fé, confiando n'Ele para cumprir - à hora certa - todas as promessas preciosas e imensas de Seu amor.
Samuel Logan Brengle.
"A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração." (Colossenses 3:16).
A outra classe[das duas classes de pessoas que professam consagrarem-se a Deus mas que na realidade são mais consagrados a um tipo de trabalho do que a Deus mesmo]pode ser chamada com justeza de "caçadores de desgostos". Procuram sempre algo difícil para fazerem. Acreditam na necessidade contínua de estarem "no buraco".Tal como os sacerdotes de Baal, cortam-se a si mesmos - não seus corpos, porém suas mentes e almas; dão seus pertences para alimentar os pobres, dão seus corpos para serem queimados, e no entanto isso nada lhes adianta (1 Coríntios 13:3). Gastam-se a si mesmos em trabalhos duros. Não é a alegria que desejam e sim o desgosto. Julgam sua aceitação de Deus, não pela presença alegre do Confortador íntimo que torna o jugo suave e o fardo leve, mas sim pela quantidade de tristeza que estão dispostos a aguentar ou têm já aguentado; não são felizes, temem que não estejam salvos, a não ser que haja algum sacrifício para eles fazerem, o que produzirá neles o tormento mais estranho. Morreram mil mortes, porém ainda não estão mortos. Sua religião não consiste em "justiça, paz e gozo no Espírito Santo" e sim em persistência, resolução e tristeza.
Tais pessoas, porém, não fazem na realidade maiores sacrifícios do que as pessoas santificadas - dão, sim, mais alarde do que realizam. Não estando mortos, ficam feridos em se submeterem a Deus e no entanto sentem-se compelidos a fazerem isso. Tão pouco são maiores as suas tristezas do que as das pessoas santificadas - são, sim, de um tipo diferente e surgem de uma raiz diversa também. Têm desgosto e tristeza por causa dos sacrifícios que têm que fazer, enquanto que a pessoa santificada conta tudo isso como alegria, por amor a Jesus. No entanto, têm tristeza contínua, pois que as tristezas e os "ais" de um mundo estão sobre seu coração e, se não fora o conforto e simpatia que Jesus lhe dá, seu coração por vezes seria quebrantado. Ainda assim, essas pessoas são boas e fazem o bem. Deus as abençoe! O que precisam, no entanto, é uma fé que santifica (Actos 26:18), que, através da operação do Espírito, matá-los-á e os colocará para sempre fora do desgosto, trazendo gozo e paz a seus corações cansados, de maneira tal que em novidade de vida podem beber do rio dos prazeres Divinos e nunca mais ter sede, fazendo todo o tipo de sacrifícios por amor de Jesus,com toda a alegria.
O que precisamos, então, é santificação, aquilo que Deus deseja que tenhamos e o que o Espírito Santo mesmo está instando a que alcancemos. É um modo de fé infantil que recebe tudo quanto Deus tem para dar, e o perfeito amor que alegremente devolve tudo a Deus; o caminho que guarda a alma da indolência Laodiceana, a vida fácil em um sentido, e, de outro sentido da escravidão dura e fria; um caminho de paz íntima, gozo e vida espiritual abundante, em que a alma, sempre precavida contra seus inimigos, não é tomada pelo sucesso e tampouco levada pelo desânimo, não se mede a si mesmo pelos outros, nem se compara a outros mas, olhando para Jesus, restringe-se a seus próprios afazeres, andando pela fé, confiando n'Ele para cumprir - à hora certa - todas as promessas preciosas e imensas de Seu amor.
Samuel Logan Brengle.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
SANTIFICAÇÃO VERSUS CONSAGRAÇÃO
"E eu vos digo a vós: Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á." (Lucas 11:9,10).
A mulher siro-fenícia, a que foi a Jesus para conseguir que o demónio fosse tirado de sua filha, é uma amostra de crente e deixa a muitos Cristãos envergonhados pela audácia e persistência de sua fé. Não voltaria sem a bênção que procurava. Primeiramente Jesus não disse uma só palavra a ela, e assim é que muitas vezes Ele nos trata hoje. Oramos e não conseguimos resposta. Deus está silencioso. Depois disso, Ele retrucou-lhe dizendo que não tinha vindo para gente como ela, mas para as ovelhas perdidas da casa de Israel. Isso seria suficiente para fazer com que os cépticos do século [vinte e um] blasfemassem. Mas não foi assim com ela. Sua fé desesperada cresce de modo sublime. Por fim, parecia que Jesus acrescentara um insulto à injúria, quando declara: - "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos". Venceu, então, a fé daquela mulher e ela O compeliu, pois disse -: "Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos". Ela estava pronta a tomar o lugar dos cachorros e receber a porção destinada aos mesmos. Glória a Deus Sua fé triunfou e Jesus, surpreso, disse -: "Ó mulher, grande é a tua fé. Faça-se contigo como queres" (Mateus 15:2 a 28).
Jesus queria dizer com isso que a abençoaria todo o tempo, se sua fé permanecesse assim. De igual modo Ele quer abençoar-nos.
Há duas classes de pessoas que professam consagrarem-se a Deus, mas depois de alguma investigação geralmente ver-se-á que são consagrados mais a algum tipo de trabalho do que a Deus mesmo. São guardadores da casa de Deus e não a esposa de Seu Filho - pessoas muito ocupadas, com pouco ou nenhum tempo e tampouco inclinação para comunhão real e de coração com Jesus. A primeira classe poderia ser classificada com os "procura-prazeres". Vêm que as pessoas santificadas são felizes e, pensando que isso é devido ao que têm dado e feito, começam a dar e a fazer, nunca sonhando do Tesouro infinito que essas pessoas santificadas têm recebido. É-lhes escondido o segredo daquele que disse -: "Deus, que é a minha grande alegria", e, "O Senhor é a minha porção". Portanto, nunca encontram a Deus. Procuram felicidade, não santidade. Dificilmente admitirão sua precisão de santidade - sempre foram bons - e Deus é encontrado só por aqueles que, sentindo profundamente sua pobreza e necessidade de seus corações, desejam ser santos. "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos" (Mateus 5:6). Essa classe de gente são boas-vidas, comilões, muito sociáveis, sempre vestidos da moda - conhecedores de religião.
Samuel Logan Brengle (continua).
"E eu vos digo a vós: Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á." (Lucas 11:9,10).
A mulher siro-fenícia, a que foi a Jesus para conseguir que o demónio fosse tirado de sua filha, é uma amostra de crente e deixa a muitos Cristãos envergonhados pela audácia e persistência de sua fé. Não voltaria sem a bênção que procurava. Primeiramente Jesus não disse uma só palavra a ela, e assim é que muitas vezes Ele nos trata hoje. Oramos e não conseguimos resposta. Deus está silencioso. Depois disso, Ele retrucou-lhe dizendo que não tinha vindo para gente como ela, mas para as ovelhas perdidas da casa de Israel. Isso seria suficiente para fazer com que os cépticos do século [vinte e um] blasfemassem. Mas não foi assim com ela. Sua fé desesperada cresce de modo sublime. Por fim, parecia que Jesus acrescentara um insulto à injúria, quando declara: - "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos". Venceu, então, a fé daquela mulher e ela O compeliu, pois disse -: "Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos". Ela estava pronta a tomar o lugar dos cachorros e receber a porção destinada aos mesmos. Glória a Deus Sua fé triunfou e Jesus, surpreso, disse -: "Ó mulher, grande é a tua fé. Faça-se contigo como queres" (Mateus 15:2 a 28).
Jesus queria dizer com isso que a abençoaria todo o tempo, se sua fé permanecesse assim. De igual modo Ele quer abençoar-nos.
Há duas classes de pessoas que professam consagrarem-se a Deus, mas depois de alguma investigação geralmente ver-se-á que são consagrados mais a algum tipo de trabalho do que a Deus mesmo. São guardadores da casa de Deus e não a esposa de Seu Filho - pessoas muito ocupadas, com pouco ou nenhum tempo e tampouco inclinação para comunhão real e de coração com Jesus. A primeira classe poderia ser classificada com os "procura-prazeres". Vêm que as pessoas santificadas são felizes e, pensando que isso é devido ao que têm dado e feito, começam a dar e a fazer, nunca sonhando do Tesouro infinito que essas pessoas santificadas têm recebido. É-lhes escondido o segredo daquele que disse -: "Deus, que é a minha grande alegria", e, "O Senhor é a minha porção". Portanto, nunca encontram a Deus. Procuram felicidade, não santidade. Dificilmente admitirão sua precisão de santidade - sempre foram bons - e Deus é encontrado só por aqueles que, sentindo profundamente sua pobreza e necessidade de seus corações, desejam ser santos. "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos" (Mateus 5:6). Essa classe de gente são boas-vidas, comilões, muito sociáveis, sempre vestidos da moda - conhecedores de religião.
Samuel Logan Brengle (continua).
quinta-feira, 15 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
SANTIFICAÇÃO VERSUS CONSAGRAÇÃO
"Espera no Senhor, anima-te, e Ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor. " (Salmo 27:14).
O esperar em Deus esvazia-nos a fim de que sejamos cheios. Poucos são os que esperam até serem esvaziados e por isso é que tão poucos são cheios. Poucos aguentarão as sondagens do coração, humilhações, tensões, ridicularizações de Satanás quando ele indaga -: "Onde é que está o seu Deus agora?" Quantas indagações e cochichos de descrença estão envolvidos no esperar em Deus! Daí o serem poucas as pessoas que, na compreensão, são homens e mulheres em Cristo Jesus e pilares do templo de Deus.
Jesus ordena aos discípulos dizendo -: "Permanecei na cidade até que do Alto sejais revestidos de poder" (Lucas 24:49). Aquela deve ter sido uma grande restrição imposta a um Pedro irrequieto e impulsivo; ele, porém, aguardou com seus irmãos. Eles clamaram a Deus, sondaram seus corações, esquecendo-se de seus temores e dos governantes irados que haviam morto seu Senhor, esquecendo-se também de suas invejas, ambições egoístas e diferenças infantis, até que exauriram de todo amor-próprio, bondade própria e confiança própria e seus corações tornaram- como de um só homem, sendo que mostraram ter um único desejo e uma fonte consumidora e forte por Deus. Subitamente Deus veio - veio em poder, em fogo, veio para purificar, limpar e santificar a todos completamente e habitar em seus corações tornando-os audaciosos na presença de seus inimigos, humildes diante do sucesso, pacientes nos conflitos e perseguições ardentes, firmes e inabaláveis embora diante de ameaças, chibatadas, aprisionamento, alegres apesar de sós, destemerosos e triunfantes em face da morte. Deus os fez sábios para ganhar almas e os encheu com verdadeiro espírito do Mestre, até que - pobres homens humildes como eram - fizeram com que o mundo passasse por uma reviravolta e nenhuma glória tomaram para si mesmos ao conseguir isso.
Assim, santificação é o resultado não só de dar, mas de receber também. Daí estarmos sob uma obrigação tão solene - a de receber o Espírito Santo e ser cheios do Espírito - como a de entregar-nos a Deus. E se não formos cheios imediatamente, não devemos supor que a bênção não é para nós e, na descrença subtil e caçoísta, cruzar nossos braços e parar de vez com nosso clamor a Deus. Pelo contrário, deveríamos clamar ainda mais, sondar as Escrituras para obter luz e verdade, sondar e humilhar-nos, tomando o lado Divino contra a descrença, contra nossos próprios corações e o Diabo, nunca desmaiar até que consigamos o Reino dos Céus por violência, declarando-nos Ele -: "Ó homem, ó mulher, grande é a tua fé; faça-se isso conforme tu queres".
Deus ama ser compelido. Deus quer ser compelido. Deus será compelido pela oração importuna e fé dos seus filhos. Imagine que Deus muitas vezes fica triste, desapontado e zangado connosco mesmos, tal como o profeta ficou com o rei que somente deu três flechadas quando deveria ter dado meia dúzia ou mais, porque pedimos tão pouco e tão facilmente nos voltamos sem a bênção que professamos querer, ficando satisfeitos tão depressa com um pequeno conforto quando é o próprio Consolador que necessitamos.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Espera no Senhor, anima-te, e Ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor. " (Salmo 27:14).
O esperar em Deus esvazia-nos a fim de que sejamos cheios. Poucos são os que esperam até serem esvaziados e por isso é que tão poucos são cheios. Poucos aguentarão as sondagens do coração, humilhações, tensões, ridicularizações de Satanás quando ele indaga -: "Onde é que está o seu Deus agora?" Quantas indagações e cochichos de descrença estão envolvidos no esperar em Deus! Daí o serem poucas as pessoas que, na compreensão, são homens e mulheres em Cristo Jesus e pilares do templo de Deus.
Jesus ordena aos discípulos dizendo -: "Permanecei na cidade até que do Alto sejais revestidos de poder" (Lucas 24:49). Aquela deve ter sido uma grande restrição imposta a um Pedro irrequieto e impulsivo; ele, porém, aguardou com seus irmãos. Eles clamaram a Deus, sondaram seus corações, esquecendo-se de seus temores e dos governantes irados que haviam morto seu Senhor, esquecendo-se também de suas invejas, ambições egoístas e diferenças infantis, até que exauriram de todo amor-próprio, bondade própria e confiança própria e seus corações tornaram- como de um só homem, sendo que mostraram ter um único desejo e uma fonte consumidora e forte por Deus. Subitamente Deus veio - veio em poder, em fogo, veio para purificar, limpar e santificar a todos completamente e habitar em seus corações tornando-os audaciosos na presença de seus inimigos, humildes diante do sucesso, pacientes nos conflitos e perseguições ardentes, firmes e inabaláveis embora diante de ameaças, chibatadas, aprisionamento, alegres apesar de sós, destemerosos e triunfantes em face da morte. Deus os fez sábios para ganhar almas e os encheu com verdadeiro espírito do Mestre, até que - pobres homens humildes como eram - fizeram com que o mundo passasse por uma reviravolta e nenhuma glória tomaram para si mesmos ao conseguir isso.
Assim, santificação é o resultado não só de dar, mas de receber também. Daí estarmos sob uma obrigação tão solene - a de receber o Espírito Santo e ser cheios do Espírito - como a de entregar-nos a Deus. E se não formos cheios imediatamente, não devemos supor que a bênção não é para nós e, na descrença subtil e caçoísta, cruzar nossos braços e parar de vez com nosso clamor a Deus. Pelo contrário, deveríamos clamar ainda mais, sondar as Escrituras para obter luz e verdade, sondar e humilhar-nos, tomando o lado Divino contra a descrença, contra nossos próprios corações e o Diabo, nunca desmaiar até que consigamos o Reino dos Céus por violência, declarando-nos Ele -: "Ó homem, ó mulher, grande é a tua fé; faça-se isso conforme tu queres".
Deus ama ser compelido. Deus quer ser compelido. Deus será compelido pela oração importuna e fé dos seus filhos. Imagine que Deus muitas vezes fica triste, desapontado e zangado connosco mesmos, tal como o profeta ficou com o rei que somente deu três flechadas quando deveria ter dado meia dúzia ou mais, porque pedimos tão pouco e tão facilmente nos voltamos sem a bênção que professamos querer, ficando satisfeitos tão depressa com um pequeno conforto quando é o próprio Consolador que necessitamos.
Samuel Logan Brengle (continua).
quarta-feira, 14 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
SANTIFICAÇÃO VERSUS CONSAGRAÇÃO
"... Pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles, todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo." (1 Coríntios 15:10).
Que adiantam grandes talentos, muito falar e o que se denomina consagração na salvação do mundo e glorificação a Deus? "Ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres, e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará." (1 Coríntios 13:3). É Deus nos homens que os capacita a glorificá-lO, trabalhando juntamente com Ele para a salvação do mundo.
Deus deseja homens santificados. Naturalmente, precisam eles ser consagrados - isso, quer dizer, entregues a Deus - a fim de que sejam santificados. Uma vez, porém, que se submeterem a Ele, entregando o seu "eu" mais profundo, sua memória, sua mente e vontade, língua, mãos e pés, sua reputação não só entre pecadores mas também entre os santos; suas dúvidas e temores, gostos e desgostos, sua disposição para replicar a Deus, lamentando-se e murmurando quando Ele põe sua consagração à prova; quando na realidade têm feito isso e tirado suas mãos, tal como Elias fez quando colocou o novilho e tirou suas mãos do altar, é mister então esperar em Deus e clamar por Ele com fé humilde mas persistente até que Ele baptize com o Espírito Santo e fogo. Ele prometeu fazer isso e o fará, porém é mister esperá-lo, procurá-lo, orar por isso e, caso demorar, aguardá-lo. Um Soldado foi para sua casa depois de uma de nossas reuniões, caiu de joelhos, dizendo -: "Senhor, não me levantarei daqui enquanto não for baptizado com o Espírito Santo!"
Deus viu que tinha em Suas mãos alguém que desejava a Ele mais do que toda a criação e assim foi que ali e naquele momento baptizou-o com o Espírito Santo. Entretanto, um Capitão e um Tenente que conheço, acharam que "a visão demorava"; aguardaram-na e todo o tempo livre que tinham, por três semanas, clamaram a Deus para que os enchesse com o Espírito. Não se desanimaram; seguraram-se a Deus com fé desesperada; não O deixariam ir-se embora, conseguindo então o anseio de seus corações. Algum tempo depois vi aquele Tenente; como fiquei surpreso pelas maravilhas da graça Divina nele! o espírito dos profetas estava sobre ele.
"O Céu todo é gratuito à fé", costuma dizer um de meus amigos. Essa espera em Deus! Muito mais fácil é mergulhar loucamente nisso e naquilo e fazer, fazer, fazer, até que a vida e o coração estejam exaustos em trabalhos sem alegria e comparativamente sem fruto, do que esperar em Deus com fé paciente, equilibrada, sondando o coração até que Ele venha e nos encha com o poder inigualável do Espírito Santo, que oferece forças sobrenaturais e sabedoria, capacitando-o a realizar em um só dia o que de outro modo não se poderia fazer em mil anos e, além disso, livra-o de todo e qualquer orgulho e o leva a dar toda a glória a nosso Senhor.
Samuel Logan Brengle (continua).
"... Pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles, todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo." (1 Coríntios 15:10).
Que adiantam grandes talentos, muito falar e o que se denomina consagração na salvação do mundo e glorificação a Deus? "Ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres, e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará." (1 Coríntios 13:3). É Deus nos homens que os capacita a glorificá-lO, trabalhando juntamente com Ele para a salvação do mundo.
Deus deseja homens santificados. Naturalmente, precisam eles ser consagrados - isso, quer dizer, entregues a Deus - a fim de que sejam santificados. Uma vez, porém, que se submeterem a Ele, entregando o seu "eu" mais profundo, sua memória, sua mente e vontade, língua, mãos e pés, sua reputação não só entre pecadores mas também entre os santos; suas dúvidas e temores, gostos e desgostos, sua disposição para replicar a Deus, lamentando-se e murmurando quando Ele põe sua consagração à prova; quando na realidade têm feito isso e tirado suas mãos, tal como Elias fez quando colocou o novilho e tirou suas mãos do altar, é mister então esperar em Deus e clamar por Ele com fé humilde mas persistente até que Ele baptize com o Espírito Santo e fogo. Ele prometeu fazer isso e o fará, porém é mister esperá-lo, procurá-lo, orar por isso e, caso demorar, aguardá-lo. Um Soldado foi para sua casa depois de uma de nossas reuniões, caiu de joelhos, dizendo -: "Senhor, não me levantarei daqui enquanto não for baptizado com o Espírito Santo!"
Deus viu que tinha em Suas mãos alguém que desejava a Ele mais do que toda a criação e assim foi que ali e naquele momento baptizou-o com o Espírito Santo. Entretanto, um Capitão e um Tenente que conheço, acharam que "a visão demorava"; aguardaram-na e todo o tempo livre que tinham, por três semanas, clamaram a Deus para que os enchesse com o Espírito. Não se desanimaram; seguraram-se a Deus com fé desesperada; não O deixariam ir-se embora, conseguindo então o anseio de seus corações. Algum tempo depois vi aquele Tenente; como fiquei surpreso pelas maravilhas da graça Divina nele! o espírito dos profetas estava sobre ele.
"O Céu todo é gratuito à fé", costuma dizer um de meus amigos. Essa espera em Deus! Muito mais fácil é mergulhar loucamente nisso e naquilo e fazer, fazer, fazer, até que a vida e o coração estejam exaustos em trabalhos sem alegria e comparativamente sem fruto, do que esperar em Deus com fé paciente, equilibrada, sondando o coração até que Ele venha e nos encha com o poder inigualável do Espírito Santo, que oferece forças sobrenaturais e sabedoria, capacitando-o a realizar em um só dia o que de outro modo não se poderia fazer em mil anos e, além disso, livra-o de todo e qualquer orgulho e o leva a dar toda a glória a nosso Senhor.
Samuel Logan Brengle (continua).
terça-feira, 13 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
SANTIFICAÇÃO VERSUS CONSAGRAÇÃO
"Pelo que, saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;" (2 Coríntios 6:17).
A esposa de um senador assistiu regularmente a uma série de nossas reuniões de santidade, sendo que parecia estar bem interessada. Certo dia veio ela a nós e disse -: "Irmão Brengle, gostaria que falasse em 'consagração' em vez de 'santificação'. Todos poderíamos concordar com isso".
"Mas não quero dizer consagração, irmã; quero dizer mesmo santificação e há tão grande diferença entre ambas, tal como existe entre o céu e a terra, entre o trabalho humano e o Divino", respondi-lhe.
O engano dessa senhora é muito comum. Desejava ela tirar à religião o seu elemento supernatural, descansando em suas próprias obras.
É quase moda agora ser "consagrado" e falar muito sobre "consagração". Senhoras gentis, vestidas em seda, adornadas de jóias, penas e flores e cavalheiros, de mãos macias e perfumadas, de fala açucarada e doce, em voz baixa falando acerca de ser consagrado ao Senhor. Não gostaria de desanimá-los, mas quero erguer minha voz com a admoestação de que a consagração, tal como normalmente as pessoas pensam, é obra humana e não suficiente para salvar a alma.
Elias ergueu o altar no Monte Carmelo, abateu o seu novilho e colocou-o sobre o altar, derramando água sobre tudo. Isso era consagração. Os sacerdotes de Baal, porém, haviam feito isso, com a excepção de derramarem água. Tinham construído o altar, abatido os seus animais, gasto todo o dia nas práticas religiosas mais sinceras e devotas e assim, tanto quanto os homens podiam ver, seu zelo excedia de longe ao de Elias.
O que fez Elias mais do que eles?
Nada, excepto derramar alguns barris de água sobre seu sacrifício - uma grande aventura de fé. Se tivesse parado aí, nunca o mundo teria ouvido falar nele. No entanto, Ele cria que Deus faria algo por ele. Esperava-o. Orara por isso e Deus abriu os Céus, fez descer fogo para consumir o sacrifício e as pedras de seu altar e a própria água que corria nos regos. Isso foi santificação!
Que poder tinham pedras frias, água e um animal morto para glorificarem a Deus e converterem uma nação apóstata?. Entretanto, quando essas coisas estavam ardentes e sendo consumidas pelo fogo do Céu, as pessoas "caíram de rosto em terra e disseram -: O Senhor é Deus!" (1 Reis 18:39).
Samuel Logan Brengle (continua)
"Pelo que, saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;" (2 Coríntios 6:17).
A esposa de um senador assistiu regularmente a uma série de nossas reuniões de santidade, sendo que parecia estar bem interessada. Certo dia veio ela a nós e disse -: "Irmão Brengle, gostaria que falasse em 'consagração' em vez de 'santificação'. Todos poderíamos concordar com isso".
"Mas não quero dizer consagração, irmã; quero dizer mesmo santificação e há tão grande diferença entre ambas, tal como existe entre o céu e a terra, entre o trabalho humano e o Divino", respondi-lhe.
O engano dessa senhora é muito comum. Desejava ela tirar à religião o seu elemento supernatural, descansando em suas próprias obras.
É quase moda agora ser "consagrado" e falar muito sobre "consagração". Senhoras gentis, vestidas em seda, adornadas de jóias, penas e flores e cavalheiros, de mãos macias e perfumadas, de fala açucarada e doce, em voz baixa falando acerca de ser consagrado ao Senhor. Não gostaria de desanimá-los, mas quero erguer minha voz com a admoestação de que a consagração, tal como normalmente as pessoas pensam, é obra humana e não suficiente para salvar a alma.
Elias ergueu o altar no Monte Carmelo, abateu o seu novilho e colocou-o sobre o altar, derramando água sobre tudo. Isso era consagração. Os sacerdotes de Baal, porém, haviam feito isso, com a excepção de derramarem água. Tinham construído o altar, abatido os seus animais, gasto todo o dia nas práticas religiosas mais sinceras e devotas e assim, tanto quanto os homens podiam ver, seu zelo excedia de longe ao de Elias.
O que fez Elias mais do que eles?
Nada, excepto derramar alguns barris de água sobre seu sacrifício - uma grande aventura de fé. Se tivesse parado aí, nunca o mundo teria ouvido falar nele. No entanto, Ele cria que Deus faria algo por ele. Esperava-o. Orara por isso e Deus abriu os Céus, fez descer fogo para consumir o sacrifício e as pedras de seu altar e a própria água que corria nos regos. Isso foi santificação!
Que poder tinham pedras frias, água e um animal morto para glorificarem a Deus e converterem uma nação apóstata?. Entretanto, quando essas coisas estavam ardentes e sendo consumidas pelo fogo do Céu, as pessoas "caíram de rosto em terra e disseram -: O Senhor é Deus!" (1 Reis 18:39).
Samuel Logan Brengle (continua)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
PAZ INQUEBRÁVEL
"Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual, resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo" (1 Pedro 5:8 e 9).
Meu filhinho tem muito medo de cachorro. Creio que o medo nasceu com ele. No entanto, quando segura minha mão pode passar diante do cachorro maior do mundo. Deus diz -: "Eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela mão direita e te digo -: não temas, que Eu te ajudo; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha dextra fiel" (Isaías 41:13, 10). Cristo, o mesmo Cristo que morreu por nós, diz -: "É-me dado todo o poder no céu e na terra; eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." (Mateus 28:18,20). Por que temer?
O Diabo é conhecido de velho como enganador e arrebatador de almas, mas lembre-se de que Cristo é o "Ancião de Dias" (Daniel 7:22). De eternidade a eternidade Ele é Deus e tem colocado toda a sabedoria, poder e coragem à disposição de nossa fé para nossa salvação. Certamente isso nos enche de coragem. Está você oprimido e receoso? Ânimo! Encha-se de coragem e digamos como o Rei David, que tinha muito mais dificuldades e razões para temer do que qualquer um de nós: - "Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne, e os montes se abalem no seio dos mares" (Salmo 46:1,2).
Tenho sido auxiliado grandemente por uma experiência de David. Certa vez teve ele que fugir de Saul, que caçava sua vida como os caçadores procuram perdizes pelas montanhas. Assim, David desceu à Filistia, permanecendo em uma aldeia que o rei lhe tinha dado. Os filisteus, então, foram à guerra contra Saul e David foi com eles também. Eles, entretanto, estavam temerosos de que, na hora da batalha, David se voltasse contra eles e por isso mandaram-no de volta. Quando David e seus homens voltaram para casa, constataram que alguns inimigos haviam estado lá e incendiado tudo, levando consigo seus bens, seu gado, suas esposas e os menores. Os homens ficaram loucos de raiva e se determinaram a apedrejar David. Não há dúvida de que havia razão para temor, porém a Bíblia diz -: "David se reanimou no Senhor seu Deus". Leia a história e veja quão maravilhosamente Deus ajudou-o a reaver tudo quanto haviam perdido (1 Samuel 30).
Quanto a mim, estou determinado a ter bom ânimo. Deus tem sido melhor para mim do que todos os meus temores e os de todos os meus amigos. Ele venceu todos os meus inimigos e provou ser mais forte do que todos os oponentes. Capacitou-me, por Seu poder e infinito amor e bondade, que eu andasse em santidade diante d'Ele por quase dez anos.
Samuel Logan Brengle.
"Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual, resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo" (1 Pedro 5:8 e 9).
Meu filhinho tem muito medo de cachorro. Creio que o medo nasceu com ele. No entanto, quando segura minha mão pode passar diante do cachorro maior do mundo. Deus diz -: "Eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela mão direita e te digo -: não temas, que Eu te ajudo; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha dextra fiel" (Isaías 41:13, 10). Cristo, o mesmo Cristo que morreu por nós, diz -: "É-me dado todo o poder no céu e na terra; eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." (Mateus 28:18,20). Por que temer?
O Diabo é conhecido de velho como enganador e arrebatador de almas, mas lembre-se de que Cristo é o "Ancião de Dias" (Daniel 7:22). De eternidade a eternidade Ele é Deus e tem colocado toda a sabedoria, poder e coragem à disposição de nossa fé para nossa salvação. Certamente isso nos enche de coragem. Está você oprimido e receoso? Ânimo! Encha-se de coragem e digamos como o Rei David, que tinha muito mais dificuldades e razões para temer do que qualquer um de nós: - "Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne, e os montes se abalem no seio dos mares" (Salmo 46:1,2).
Tenho sido auxiliado grandemente por uma experiência de David. Certa vez teve ele que fugir de Saul, que caçava sua vida como os caçadores procuram perdizes pelas montanhas. Assim, David desceu à Filistia, permanecendo em uma aldeia que o rei lhe tinha dado. Os filisteus, então, foram à guerra contra Saul e David foi com eles também. Eles, entretanto, estavam temerosos de que, na hora da batalha, David se voltasse contra eles e por isso mandaram-no de volta. Quando David e seus homens voltaram para casa, constataram que alguns inimigos haviam estado lá e incendiado tudo, levando consigo seus bens, seu gado, suas esposas e os menores. Os homens ficaram loucos de raiva e se determinaram a apedrejar David. Não há dúvida de que havia razão para temor, porém a Bíblia diz -: "David se reanimou no Senhor seu Deus". Leia a história e veja quão maravilhosamente Deus ajudou-o a reaver tudo quanto haviam perdido (1 Samuel 30).
Quanto a mim, estou determinado a ter bom ânimo. Deus tem sido melhor para mim do que todos os meus temores e os de todos os meus amigos. Ele venceu todos os meus inimigos e provou ser mais forte do que todos os oponentes. Capacitou-me, por Seu poder e infinito amor e bondade, que eu andasse em santidade diante d'Ele por quase dez anos.
Samuel Logan Brengle.
sábado, 10 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
PAZ INQUEBRÁVEL
"... Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, e à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, e à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade." (2 Pedro 1:4 a 7).
Veja, no versículo quatro o Apóstolo fala em nos tornarmos "co-participantes da natureza Divina, livrando-nos da corrupção das paixões que há no mundo". Isso é santidade, fugir da corrupção de nossos corações pecaminosos e receber a natureza Divina. Assim, o Apóstolo insta com essas pessoas santificadas para que sejam diligentes e, mais do que isso, que reúnam toda a diligência. Uma pessoa preguiçosa e dorminhoca não pode conservar a bênção; de facto, não poderá alcançá-la. Para consegui-la é mister procurá-la de todo o coração. Você precisará cavar tal como faria para procurar um tesouro escondido e para guardá-lo é preciso que você seja diligente. Alguns dizem "uma vez salvo, salvo para sempre" - porém Deus não afirma coisa alguma nesse sentido. Ele insta connosco para vigiarmos e ser sóbrios e diligentes, pois que estamos em terreno inimigo. Este mundo não é amigo de graça. Se você tivesse diamantes no valor de dois milhões de cruzados, em lugar onde há ladrões, certamente vigiaria e guardaria seus tesouros tão diligentemente quanto possível. Bem, você está na terra inimiga, com um coração puro, seu passaporte para o Céu, seu pacto de vida eterna. Seja diligente em conservá-los.
O Apóstolo diz -: "Acrescentai à vossa fé a virtude". Você teve que demonstrar fé para com "Suas preciosas e mui grandes promessas" a fim de conseguir essa bênção, porém terá que acrescentar algo mais à sua fé a fim de guardá-la. Essa palavra "virtude" provem da antiga palavra latina que significa valentia, sendo que aqui provavelmente isto é o seu sentido. É mister que você tenha coragem para guardar essa bênção.
Samuel Logan Brengle (continua).
"... Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, e à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, e à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade." (2 Pedro 1:4 a 7).
Veja, no versículo quatro o Apóstolo fala em nos tornarmos "co-participantes da natureza Divina, livrando-nos da corrupção das paixões que há no mundo". Isso é santidade, fugir da corrupção de nossos corações pecaminosos e receber a natureza Divina. Assim, o Apóstolo insta com essas pessoas santificadas para que sejam diligentes e, mais do que isso, que reúnam toda a diligência. Uma pessoa preguiçosa e dorminhoca não pode conservar a bênção; de facto, não poderá alcançá-la. Para consegui-la é mister procurá-la de todo o coração. Você precisará cavar tal como faria para procurar um tesouro escondido e para guardá-lo é preciso que você seja diligente. Alguns dizem "uma vez salvo, salvo para sempre" - porém Deus não afirma coisa alguma nesse sentido. Ele insta connosco para vigiarmos e ser sóbrios e diligentes, pois que estamos em terreno inimigo. Este mundo não é amigo de graça. Se você tivesse diamantes no valor de dois milhões de cruzados, em lugar onde há ladrões, certamente vigiaria e guardaria seus tesouros tão diligentemente quanto possível. Bem, você está na terra inimiga, com um coração puro, seu passaporte para o Céu, seu pacto de vida eterna. Seja diligente em conservá-los.
O Apóstolo diz -: "Acrescentai à vossa fé a virtude". Você teve que demonstrar fé para com "Suas preciosas e mui grandes promessas" a fim de conseguir essa bênção, porém terá que acrescentar algo mais à sua fé a fim de guardá-la. Essa palavra "virtude" provem da antiga palavra latina que significa valentia, sendo que aqui provavelmente isto é o seu sentido. É mister que você tenha coragem para guardar essa bênção.
Samuel Logan Brengle (continua).
sexta-feira, 9 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
PAZ INQUEBRÁVEL
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." (2 Timóteo 4:7).
As pessoas que entregam os pontos em meio à batalha têm ainda muito que aprender acerca do engano e dureza de seus próprios corações, bem como a respeito da longanimidade, brandura e poder salvador de Deus. No entanto, não é da vontade d'Ele que se perca a bênção, sendo possível guardá-la para sempre.
Mas como?
Certo dia, quando meu colega do seminário, que havia já terminado o curso, ia para o seu campo de trabalho, acompanhei-o até o trem a fim de dar-lhe um bom aperto de mão e dizer-lhe adeus, talvez para sempre.Ele olhou para mim e disse- :-
"Samuel, dê-me um versículo que me sirva como lema para toda a vida."
Nesse mesmo instante elevei meu coração a Deus para pedir que me iluminasse. Agora, se você quiser conservar a bênção, isso é algo que deve fazer constantemente - elevar seu coração a Deus e olhar para Ele a fim de obter luz, não só nas crises e grandes acontecimentos da vida, mas em todos os detalhes que pareçam ser pequenos e de somenos importância. Através da prática, você poderá habituar-se de tal forma a agir assim que tornar-se-á como respiração para você. Isso passará a ser tão natural como o respirar e provará ser tão importante para sua vida espiritual como a respiração o é para sua vida natural. Se quiser guardar a bênção, conserve-se sempre à distância de um sopro de Deus. Bem, eu provei estar naquela manhã tão perto de Cristo como de um sopro, sendo que imediatamente os primeiros onze versículos do primeiro capítulo de 2 Pedro foram sugeridos à minha mente, não somente como um moto, mas como regra simples deixada pelo Espírito Santo, de que não apenas podemos conservar a bênção e não cair, mas também provar-nos fiéis no conhecimento de Deus, tendo entrada abundante no Reino de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Observe isso, todo aquele que desejar guardar a bênção de santidade.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." (2 Timóteo 4:7).
As pessoas que entregam os pontos em meio à batalha têm ainda muito que aprender acerca do engano e dureza de seus próprios corações, bem como a respeito da longanimidade, brandura e poder salvador de Deus. No entanto, não é da vontade d'Ele que se perca a bênção, sendo possível guardá-la para sempre.
Mas como?
Certo dia, quando meu colega do seminário, que havia já terminado o curso, ia para o seu campo de trabalho, acompanhei-o até o trem a fim de dar-lhe um bom aperto de mão e dizer-lhe adeus, talvez para sempre.Ele olhou para mim e disse- :-
"Samuel, dê-me um versículo que me sirva como lema para toda a vida."
Nesse mesmo instante elevei meu coração a Deus para pedir que me iluminasse. Agora, se você quiser conservar a bênção, isso é algo que deve fazer constantemente - elevar seu coração a Deus e olhar para Ele a fim de obter luz, não só nas crises e grandes acontecimentos da vida, mas em todos os detalhes que pareçam ser pequenos e de somenos importância. Através da prática, você poderá habituar-se de tal forma a agir assim que tornar-se-á como respiração para você. Isso passará a ser tão natural como o respirar e provará ser tão importante para sua vida espiritual como a respiração o é para sua vida natural. Se quiser guardar a bênção, conserve-se sempre à distância de um sopro de Deus. Bem, eu provei estar naquela manhã tão perto de Cristo como de um sopro, sendo que imediatamente os primeiros onze versículos do primeiro capítulo de 2 Pedro foram sugeridos à minha mente, não somente como um moto, mas como regra simples deixada pelo Espírito Santo, de que não apenas podemos conservar a bênção e não cair, mas também provar-nos fiéis no conhecimento de Deus, tendo entrada abundante no Reino de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Observe isso, todo aquele que desejar guardar a bênção de santidade.
Samuel Logan Brengle (continua).
quinta-feira, 8 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
PAZ INQUEBRÁVEL
"Em santidade e justiça perante Ele, todos os nossos dias". (Lucas 1:75).
O Reverendo John Fletcher, que Wesley pensava ser o homem mais santificado que vivera desde os tempos do Apóstolo João, perdeu a bênção cinco vezes, antes que se estabelecesse finalmente no estado de graça da santidade. Wesley mesmo declarou que, através de suas observações, estava persuadido de que as pessoas geralmente perdem a bênção antes de aprenderem o segredo de guardá-la. Então, se alguém que lê estas linhas tem perdido a bênção e está sendo atormentado pelo velho inimigo das almas - o Diabo - com o pensamento de que nunca conseguirá alcançá-la e conservá-la, deixe-me instar para que a procure incessantemente.
Você provará seu desejo e real propósito de ser santificado, não entregando os pontos diante da derrota, mas erguendo-se depois de ter caído dez mil vezes, com fé e consagração renovadas. Se fizer isso certamente receberá o prémio, podendo-o guardar até o fim.
A promessa é - "Buscai e achareis".
- "Mas, por quanto tempo terei de buscar?"
- "Busque até encontrar!"
- "E no caso de perdê-la?"
-"Busque novamente até que a encontre". Deus o surpreenderá um dia derramando um tal baptismo de Seu Espírito Santo sobre você, que todas as trevas, dúvidas e incertezas esvair-se-ão para sempre. Você não mais caírá de novo, o sorriso Divino nunca mais se retirará e o sol não mais se esconderá.
Meu irmão desanimado, minha irmã frustrada, deixe-me instá-lo a que olhe para Jesus e confie n'Ele, continuando a buscá-lO, lembrando-se de que a demora Divina não é uma negação de Sua parte.
Jesus é o seu Josué, o qual pode dirigi-lo à terra prometida, podendo também derrotar a todos os seus inimigos diante de você.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Em santidade e justiça perante Ele, todos os nossos dias". (Lucas 1:75).
O Reverendo John Fletcher, que Wesley pensava ser o homem mais santificado que vivera desde os tempos do Apóstolo João, perdeu a bênção cinco vezes, antes que se estabelecesse finalmente no estado de graça da santidade. Wesley mesmo declarou que, através de suas observações, estava persuadido de que as pessoas geralmente perdem a bênção antes de aprenderem o segredo de guardá-la. Então, se alguém que lê estas linhas tem perdido a bênção e está sendo atormentado pelo velho inimigo das almas - o Diabo - com o pensamento de que nunca conseguirá alcançá-la e conservá-la, deixe-me instar para que a procure incessantemente.
Você provará seu desejo e real propósito de ser santificado, não entregando os pontos diante da derrota, mas erguendo-se depois de ter caído dez mil vezes, com fé e consagração renovadas. Se fizer isso certamente receberá o prémio, podendo-o guardar até o fim.
A promessa é - "Buscai e achareis".
- "Mas, por quanto tempo terei de buscar?"
- "Busque até encontrar!"
- "E no caso de perdê-la?"
-"Busque novamente até que a encontre". Deus o surpreenderá um dia derramando um tal baptismo de Seu Espírito Santo sobre você, que todas as trevas, dúvidas e incertezas esvair-se-ão para sempre. Você não mais caírá de novo, o sorriso Divino nunca mais se retirará e o sol não mais se esconderá.
Meu irmão desanimado, minha irmã frustrada, deixe-me instá-lo a que olhe para Jesus e confie n'Ele, continuando a buscá-lO, lembrando-se de que a demora Divina não é uma negação de Sua parte.
Jesus é o seu Josué, o qual pode dirigi-lo à terra prometida, podendo também derrotar a todos os seus inimigos diante de você.
Samuel Logan Brengle (continua).
quarta-feira, 7 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
AVES DE RAPINA
"... Operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós o querer e o efectuar, segunda a Sua boa vontade. Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; retendo a palavra da vida..." (Filipenses 2:12 a 16).
Uma certa senhora me disse -: "Sempre tenho tido hesitação em dizer 'O Senhor me santifica inteiramente'; mas somente há pouco tempo é que cheguei a ver a razão disso. Sei agora que desejei secretamente que uma ponte estivesse atrás de mim, a fim de que pudesse fugir de minha situação, sem que me injuriasse com isso. Se professo ser santificado, é preciso ter cuidado, senão poderia ficar sem reputação; no entanto, se não professá-la, posso fazer coisas discutíveis e depois defender-me, dizendo -: 'Não professo ser perfeita'."
Aí está o segredo! Tenha cuidado, prezado leitor, ou virá a ser um pulador de cercas religiosas e o Diabo pegá-lo-á; porquanto todos os que têm o pé de um lado e de outro da cerca estão na realidade do lado do Diabo. "Quem não é por Mim é contra Mim". Ponha-se do lado de Deus, através de uma profissão definida de sua fé. O Diabo, porém, dirá -: É melhor que você não diga coisa alguma acerca disso, até que veja bem se lhe será possível conservar-se assim. Tenha cuidado para não causar mais dano do que bem."
Afugente essa ave de rapina tão depressa quanto possível ou tudo quanto tiver feito até aqui será sem valor algum. Essa ave tem devorado centenas de milhares de ofertas feitas tão honestamente quanto a sua. Você não deve, de maneira alguma, "guardar a bênção". Corajosamente, declare sua fé n'Aquele que dá a bênção e Ele guardará você.
Ainda ontem um irmão me disse -: "Quando procurei essa experiência, entreguei-me radical e inteiramente a Deus e Lhe disse que confiaria n'Ele. Senti-me, porém, seco e comparável a um poste. Pouco depois disso, um amigo perguntou-me se estava santificado e, antes que tivesse tempo de examinar meus sentimentos, disse -: 'sim'. Deus, naquele minuto, abençoou-me e encheu-me com o Seu Espírito; desde então docemente Ele me tem guardado."
Falava de sua fé e estava de acordo com Deus.
"Mas você quer ser honesto e não pedir mais do que possui", diz Satanás.
Uma ave de rapina!
É preciso que você declare sua crença em Deus para ser honesto. Ele prometeu que "tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes e será assim convosco" (Marcos 11:24). Conte com a fidelidade de Deus.
Uma de minhas antigas Soldadas entregou-se a Deus, porém não sentiu diferença alguma com isso; por esta razão hesitava em dizer que Deus a havia santificado inteiramente. "Porém", disse ela, "comecei a raciocinar acerca disso do seguinte modo -: sei que me entreguei inteiramente a Deus. Estou pronta a ser qualquer coisa, fazer seja lá o que for, sofrer de qualquer modo por Cristo. Estou disposta a deixar todo e qualquer prazer, honra e todas as esperanças acalentadas, bem como planos, tudo por amor a Ele, porém não sinto que Deus me santifica. Ainda assim Ele promete fazer isso, com a simples condição de que eu me entregue a Ele, preciso crer ou fazê-lO mentiroso. Crerei, portanto, que Ele me santifica agora. Entretanto, disse ela, "não obtive nenhuma prova de que a obra tivesse sido feita naquele momento. Descansei, porém, em Deus, e alguns dias mais tarde fui a uma convenção de Santidade e lá, enquanto um certo número de pessoas testificavam, pensei em levantar-me e declarar ali mesmo que Deus me havia santificado. Assim fiz e entre levantar-me e sentar-me Deus veio e provou a mim que assim se tinha realizado. Agora sei que estou santificada." E sua face radiante era uma evidência suficiente para demonstrar que, de facto, assim era.
Prezado leitor:- "resista ao Diabo e ele fugirá de você". Entregue-se radicalmente a Deus, confie n'Ele e depois confesse sua fé. "De repente virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que Ele vem, diz o Senhor dos Exércitos" (Malaquias 3:1).
Samuel Logan Brengle.
"... Operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós o querer e o efectuar, segunda a Sua boa vontade. Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; retendo a palavra da vida..." (Filipenses 2:12 a 16).
Uma certa senhora me disse -: "Sempre tenho tido hesitação em dizer 'O Senhor me santifica inteiramente'; mas somente há pouco tempo é que cheguei a ver a razão disso. Sei agora que desejei secretamente que uma ponte estivesse atrás de mim, a fim de que pudesse fugir de minha situação, sem que me injuriasse com isso. Se professo ser santificado, é preciso ter cuidado, senão poderia ficar sem reputação; no entanto, se não professá-la, posso fazer coisas discutíveis e depois defender-me, dizendo -: 'Não professo ser perfeita'."
Aí está o segredo! Tenha cuidado, prezado leitor, ou virá a ser um pulador de cercas religiosas e o Diabo pegá-lo-á; porquanto todos os que têm o pé de um lado e de outro da cerca estão na realidade do lado do Diabo. "Quem não é por Mim é contra Mim". Ponha-se do lado de Deus, através de uma profissão definida de sua fé. O Diabo, porém, dirá -: É melhor que você não diga coisa alguma acerca disso, até que veja bem se lhe será possível conservar-se assim. Tenha cuidado para não causar mais dano do que bem."
Afugente essa ave de rapina tão depressa quanto possível ou tudo quanto tiver feito até aqui será sem valor algum. Essa ave tem devorado centenas de milhares de ofertas feitas tão honestamente quanto a sua. Você não deve, de maneira alguma, "guardar a bênção". Corajosamente, declare sua fé n'Aquele que dá a bênção e Ele guardará você.
Ainda ontem um irmão me disse -: "Quando procurei essa experiência, entreguei-me radical e inteiramente a Deus e Lhe disse que confiaria n'Ele. Senti-me, porém, seco e comparável a um poste. Pouco depois disso, um amigo perguntou-me se estava santificado e, antes que tivesse tempo de examinar meus sentimentos, disse -: 'sim'. Deus, naquele minuto, abençoou-me e encheu-me com o Seu Espírito; desde então docemente Ele me tem guardado."
Falava de sua fé e estava de acordo com Deus.
"Mas você quer ser honesto e não pedir mais do que possui", diz Satanás.
Uma ave de rapina!
É preciso que você declare sua crença em Deus para ser honesto. Ele prometeu que "tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes e será assim convosco" (Marcos 11:24). Conte com a fidelidade de Deus.
Uma de minhas antigas Soldadas entregou-se a Deus, porém não sentiu diferença alguma com isso; por esta razão hesitava em dizer que Deus a havia santificado inteiramente. "Porém", disse ela, "comecei a raciocinar acerca disso do seguinte modo -: sei que me entreguei inteiramente a Deus. Estou pronta a ser qualquer coisa, fazer seja lá o que for, sofrer de qualquer modo por Cristo. Estou disposta a deixar todo e qualquer prazer, honra e todas as esperanças acalentadas, bem como planos, tudo por amor a Ele, porém não sinto que Deus me santifica. Ainda assim Ele promete fazer isso, com a simples condição de que eu me entregue a Ele, preciso crer ou fazê-lO mentiroso. Crerei, portanto, que Ele me santifica agora. Entretanto, disse ela, "não obtive nenhuma prova de que a obra tivesse sido feita naquele momento. Descansei, porém, em Deus, e alguns dias mais tarde fui a uma convenção de Santidade e lá, enquanto um certo número de pessoas testificavam, pensei em levantar-me e declarar ali mesmo que Deus me havia santificado. Assim fiz e entre levantar-me e sentar-me Deus veio e provou a mim que assim se tinha realizado. Agora sei que estou santificada." E sua face radiante era uma evidência suficiente para demonstrar que, de facto, assim era.
Prezado leitor:- "resista ao Diabo e ele fugirá de você". Entregue-se radicalmente a Deus, confie n'Ele e depois confesse sua fé. "De repente virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que Ele vem, diz o Senhor dos Exércitos" (Malaquias 3:1).
Samuel Logan Brengle.
terça-feira, 6 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
AVES DE RAPINA
"Sujeitai-vos,... a Deus, resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós." (Tiago 4:7).
Deixe de debater razões com o Diabo! "Anule sofismas e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus" (2 Cor 10:4,5), e creia. Raciocine com Deus. "Vinde ... e arrazoemos, diz o Senhor" (Isaías 1:18). Em uma de nossas Reuniões de Vigília, um homem ajoelhou-se à mesa juntamente com um bom número de outras pessoas, procurando a bênção de um coração limpo. Ouviu dizer que deveria entregar-se inteiramente a Deus e confiar n'Ele. Finalmente começou ele a orar, dizendo depois -: "Entrego-me a Deus e agora vou viver e trabalhar para Ele com todo o poder que tiver, deixando que Ele me conceda a plenitude da bênção e poder, quando Ele quiser. Ele prometeu dá-la a mim e o fará, não é assim?"
"Sim, meu irmão; Ele prometeu, e certamente cumprirá com a mesma", respondi-lhe.
"Sim, sim. Ele o prometeu," disse o homem. Nesse instante mesmo a luz raiou em sua alma e suas próprias palavras fora -: Louvado seja Deus! Glória a Deus!" Ele raciocinou juntamente com Deus e, encarando a promessa, foi liberto. Outros a seu redor raciocinaram com o Diabo, olharam para seus próprios sentimentos e não foram santificados.
No entanto, depois que você tenha dado o passo da fé o plano Divino é o de que você fale de sua fé. Homens de carácter, força e influência são aqueles que se conservam em evidência. O homem que tem convicções e não teme anunciá-las ao mundo e defendê-las é aquele que tem verdadeira estabilidade. Assim acontece em política, negócios, em todas as reformas morais, com respeito à salvação. Há uma lei universal que sublinha a declaração -: "Com a boca se faz confissão para a salvação". Se você já é santificado, é necessário que se coloque em evidência diante todos os demónios no Inferno e diante de todas as pessoas conhecidas na terra, bem como os anjos no Céu. É mister que você se sobressaia diante do mundo como um professor e possuidor da pureza de coração, de "Santidade ao Senhor". Só deste modo é que você poderá queimar todas as pontes que porventura tenham ficado atrás; e até que não sejam destruídas, você não está a salvo.
Samuel Logan Brengle (continua)
"Sujeitai-vos,... a Deus, resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós." (Tiago 4:7).
Deixe de debater razões com o Diabo! "Anule sofismas e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus" (2 Cor 10:4,5), e creia. Raciocine com Deus. "Vinde ... e arrazoemos, diz o Senhor" (Isaías 1:18). Em uma de nossas Reuniões de Vigília, um homem ajoelhou-se à mesa juntamente com um bom número de outras pessoas, procurando a bênção de um coração limpo. Ouviu dizer que deveria entregar-se inteiramente a Deus e confiar n'Ele. Finalmente começou ele a orar, dizendo depois -: "Entrego-me a Deus e agora vou viver e trabalhar para Ele com todo o poder que tiver, deixando que Ele me conceda a plenitude da bênção e poder, quando Ele quiser. Ele prometeu dá-la a mim e o fará, não é assim?"
"Sim, meu irmão; Ele prometeu, e certamente cumprirá com a mesma", respondi-lhe.
"Sim, sim. Ele o prometeu," disse o homem. Nesse instante mesmo a luz raiou em sua alma e suas próprias palavras fora -: Louvado seja Deus! Glória a Deus!" Ele raciocinou juntamente com Deus e, encarando a promessa, foi liberto. Outros a seu redor raciocinaram com o Diabo, olharam para seus próprios sentimentos e não foram santificados.
No entanto, depois que você tenha dado o passo da fé o plano Divino é o de que você fale de sua fé. Homens de carácter, força e influência são aqueles que se conservam em evidência. O homem que tem convicções e não teme anunciá-las ao mundo e defendê-las é aquele que tem verdadeira estabilidade. Assim acontece em política, negócios, em todas as reformas morais, com respeito à salvação. Há uma lei universal que sublinha a declaração -: "Com a boca se faz confissão para a salvação". Se você já é santificado, é necessário que se coloque em evidência diante todos os demónios no Inferno e diante de todas as pessoas conhecidas na terra, bem como os anjos no Céu. É mister que você se sobressaia diante do mundo como um professor e possuidor da pureza de coração, de "Santidade ao Senhor". Só deste modo é que você poderá queimar todas as pontes que porventura tenham ficado atrás; e até que não sejam destruídas, você não está a salvo.
Samuel Logan Brengle (continua)
segunda-feira, 5 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
AVES DE RAPINA
"Se a visão tardar ... espera-a, porque certamente virá, não tardará ... o justo viverá pela sua fé" (Habacuque 2:3,4).
Agora, no decurso desse período curto ou longo de espera, sem dúvida alguma o Diabo enviará suas aves de rapina para arrebatarem a oferta. Dirá ele -: "Você deveria sentir-se diferente, se se entregou inteiramente a Deus!" Lembre-se de que isso é uma ave de rapina do Diabo - afugente-a. O sentimento é sempre produzido por algum objecto apropriado. Para ter o sentimento de amor, é mister que eu pense em alguém querido. No entanto, no instante em que retirar meu pensamento do objecto de meu amor e começar a examinar o estado de meus sentimentos, nesse momento meus sentimentos serão abatidos.
Olhe para Jesus e não preste atenção às suas emoções; elas são involuntárias, porém logo mais se ajustarão ao hábito de sua fé e vontade.
"Mas talvez", alguém sugerirá, "sua consagração não é completa; examine-a novamente, para se certificar bem disso."
Outra ave de rapina maligna - afugente-a.
Justamente a essa altura, Satanás torna-se excessivamente piedoso e quer conservá-lo eternamente na roda de suplício da consagração sabendo que, enquanto guardá-lo examinando essa questão, vocês não etrá seu olhar atraído para as promessas Divinas e, consequentemente, não crerá nas mesmas; e sem fé de que sua oferta tem sido aceita agora, tudo é só obra morta.
"Mas, você não tem o gozo, as emoções profundas e poderosas que outras pessoas dizem possuir." Esta é outra ave de rapina - afugente-a.
Uma senhora disse para mim - "Tenho deixado tudo, porém não gozo de felicidade". "Ah, irmã", disse eu, "a promessa não é para os que procuram felicidade, mas para os que "têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos". "Procure a justiça, não a felicidade". Assim ela fez e poucos momentos depois ficava satisfeita, pois que com a justiça veio a plenitude do gozo.
"Mas a fé é algo tão incompreensível, não se pode exercitá-la; ora a Deus a fim de ajudar a você em sua incredulidade."
Uma ave de rapina satânica - afugente-a.
Fé é algo quase que simples demais para ser definido. É confiança na palavra de Jesus, simples confiança de que Ele quer dizer justamente o que revela em todas as Suas promessas e que as mesmas - todas elas - são para você. Cuidado que não sejam "corrompidas as vossas mentes e se apartem da simplicidade devida a Cristo" (2 Coríntios 11:3).
Digo-lhe, prezado Camarada, que tudo quanto é contrário à apresentação da fé na promessa Divina com respeito à completa Salvação é uma ave de rapina do Diabo. Você precisa, então, afugentá-la resolutamente se alcançar a salvação.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Se a visão tardar ... espera-a, porque certamente virá, não tardará ... o justo viverá pela sua fé" (Habacuque 2:3,4).
Agora, no decurso desse período curto ou longo de espera, sem dúvida alguma o Diabo enviará suas aves de rapina para arrebatarem a oferta. Dirá ele -: "Você deveria sentir-se diferente, se se entregou inteiramente a Deus!" Lembre-se de que isso é uma ave de rapina do Diabo - afugente-a. O sentimento é sempre produzido por algum objecto apropriado. Para ter o sentimento de amor, é mister que eu pense em alguém querido. No entanto, no instante em que retirar meu pensamento do objecto de meu amor e começar a examinar o estado de meus sentimentos, nesse momento meus sentimentos serão abatidos.
Olhe para Jesus e não preste atenção às suas emoções; elas são involuntárias, porém logo mais se ajustarão ao hábito de sua fé e vontade.
"Mas talvez", alguém sugerirá, "sua consagração não é completa; examine-a novamente, para se certificar bem disso."
Outra ave de rapina maligna - afugente-a.
Justamente a essa altura, Satanás torna-se excessivamente piedoso e quer conservá-lo eternamente na roda de suplício da consagração sabendo que, enquanto guardá-lo examinando essa questão, vocês não etrá seu olhar atraído para as promessas Divinas e, consequentemente, não crerá nas mesmas; e sem fé de que sua oferta tem sido aceita agora, tudo é só obra morta.
"Mas, você não tem o gozo, as emoções profundas e poderosas que outras pessoas dizem possuir." Esta é outra ave de rapina - afugente-a.
Uma senhora disse para mim - "Tenho deixado tudo, porém não gozo de felicidade". "Ah, irmã", disse eu, "a promessa não é para os que procuram felicidade, mas para os que "têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos". "Procure a justiça, não a felicidade". Assim ela fez e poucos momentos depois ficava satisfeita, pois que com a justiça veio a plenitude do gozo.
"Mas a fé é algo tão incompreensível, não se pode exercitá-la; ora a Deus a fim de ajudar a você em sua incredulidade."
Uma ave de rapina satânica - afugente-a.
Fé é algo quase que simples demais para ser definido. É confiança na palavra de Jesus, simples confiança de que Ele quer dizer justamente o que revela em todas as Suas promessas e que as mesmas - todas elas - são para você. Cuidado que não sejam "corrompidas as vossas mentes e se apartem da simplicidade devida a Cristo" (2 Coríntios 11:3).
Digo-lhe, prezado Camarada, que tudo quanto é contrário à apresentação da fé na promessa Divina com respeito à completa Salvação é uma ave de rapina do Diabo. Você precisa, então, afugentá-la resolutamente se alcançar a salvação.
Samuel Logan Brengle (continua).
domingo, 4 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
AVES DE RAPINA
"... Nós, também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado, que tão de perto nos rodeia, e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé..." (Hebreus 12:1,2).
Sendo contrário à santificação completa dos crentes, Satanás apresenta-lhes todas as suas armadilhas, argumentos sofisticados, bem como plena força de sua vontade potente. A alma que for resoluta, porém, determinada a pertencer inteiramente ao Senhor, achará nele um inimigo conquistado, sem poder algum a não ser enganar a outros. O modo de vencê-lo é com toda a certeza desejar firmemente crer e estar de inteiro acordo com Deus, apesar de todas as dúvidas que forem sugeridas pelo Diabo.
No capítulo quinze de Génesis temos um relato acerca do sacrifício de Abrão, o qual é bem sugestivo àquele que busca plena salvação.
Abrão tomou alguns animais e aves, oferecendo-os a Deus. Entretanto, depois de haver feito a oferta e enquanto esperava pelo testemunho de que Deus a aceitara, aves de rapina desceram para arrebatar o sacrifício. Abrão, porém enxotou-as. Isso continuou até a tarde, sendo que depois o fogo consumiu a oferta.
Assim também aquele que deseja ser inteiramente santificado precisa fazer entrega sem reservas de si mesmo a Deus. Tal acto precisa ser real, não imaginário - uma transferência real de seu ego, com todas as esperanças, planos, perspectivas, propriedade, alegrias, tristezas, reputação, amigos, tudo a Deus, em um pacto perpétuo que não deve ser esquecido. Quando, então, tem dado a si mesmo para Deus, para ser qualquer coisa ou nada, ir a qualquer lugar ou permanecer em qualquer parte por amor a Cristo, precisa - tal como Abrão - paciente e confiantemente esperar por Deus a fim de que Ele testemunhe de que tudo isso foi aceito.
Samuel Logan Brengle (Continua).
"... Nós, também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado, que tão de perto nos rodeia, e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé..." (Hebreus 12:1,2).
Sendo contrário à santificação completa dos crentes, Satanás apresenta-lhes todas as suas armadilhas, argumentos sofisticados, bem como plena força de sua vontade potente. A alma que for resoluta, porém, determinada a pertencer inteiramente ao Senhor, achará nele um inimigo conquistado, sem poder algum a não ser enganar a outros. O modo de vencê-lo é com toda a certeza desejar firmemente crer e estar de inteiro acordo com Deus, apesar de todas as dúvidas que forem sugeridas pelo Diabo.
No capítulo quinze de Génesis temos um relato acerca do sacrifício de Abrão, o qual é bem sugestivo àquele que busca plena salvação.
Abrão tomou alguns animais e aves, oferecendo-os a Deus. Entretanto, depois de haver feito a oferta e enquanto esperava pelo testemunho de que Deus a aceitara, aves de rapina desceram para arrebatar o sacrifício. Abrão, porém enxotou-as. Isso continuou até a tarde, sendo que depois o fogo consumiu a oferta.
Assim também aquele que deseja ser inteiramente santificado precisa fazer entrega sem reservas de si mesmo a Deus. Tal acto precisa ser real, não imaginário - uma transferência real de seu ego, com todas as esperanças, planos, perspectivas, propriedade, alegrias, tristezas, reputação, amigos, tudo a Deus, em um pacto perpétuo que não deve ser esquecido. Quando, então, tem dado a si mesmo para Deus, para ser qualquer coisa ou nada, ir a qualquer lugar ou permanecer em qualquer parte por amor a Cristo, precisa - tal como Abrão - paciente e confiantemente esperar por Deus a fim de que Ele testemunhe de que tudo isso foi aceito.
Samuel Logan Brengle (Continua).
sábado, 3 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
PARA VOCÊ - UMA OUTRA CHANCE
"Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele..." (1 Pedro 5:2).
Note que Pedro deveria apascentar não somente as ovelhas, mas também os cordeiros. Precisamos conseguir que pecadores sejam salvos e, depois de salvos, após seu "novo nascimento", alimentá-los. Precisamos nutrir os novos convertidos nas promessas e instruções da Palavra Divina que os levará à completa santificação. Necessitamos mostrar-lhes que esta é a Sua vontade para com eles e que Jesus tem aberto um caminho para os mesmos no "santo dos santos" (Hebreus 10). Precisamos adverti-los a não voltarem para o Egipto, a não temer os gigantes da terra prometida, e nem tampouco fazer aliança impura com os amonitas no deserto. Devem sair de lá e ser separados. Devem ser santificados. Este é seu privilégio feliz e elevado e seu dever solene, desde que tenham sido redimidos, não com coisas corruptíveis como ouro e prata, mas com o precioso sangue de Cristo. Não devem desanimar quando castigados e corrigidos pelo Senhor ou se cansar de fazer o bem. É mister que vigiem e orem, dando graças e se regozijando sempre. E não devem pensar em conseguir a bênção de um coração limpo através de trabalho árduo ou apenas à hora da morte, porém pela fé simples e imediata em Cristo.
É preciso que alimentemos os cordeiros e os santificados com a carne forte do Evangelho. Alimentemos a um homem forte apenas com pão branco e chá e ele bem depressa não estará capacitado para trabalhar. Dando-lhe, porém, bom pão de centeio, manteiga e leite, bem como frutas e legumes adequados, quanto mais trabalhar, melhor estará em saúde e forças. Assim também com os Cristãos. Alimente-os com os farelos de velhos gracejos e leituras Bíblicas velhas, do ano anterior, que têm já perdido seu poder em seu próprio coração, e você fará o rebanho morrer de fome. Nutra-os, porém, com as coisas profundas da Palavra de Deus, que revelam Seu amor sempiterno, Sua fidelidade, Seu poder Salvador, Seu cuidado terno e contínuo, Sua santidade radiante, Sua justiça infalível, Seu ódio para com o pecado, Sua simpatia para com o fraco e o errante, Seu julgamento eterno para com os que finalmente forem impenitentes e desviados de Deus e Sua glória infinda e bênçãos derramadas, sobre os rectos e você fá-los-á fortes a ponto de "um só perseguir mil e dois fazerem fugir dez mil" (Deuteronómio 32:30). Conheça a Cristo e será capaz de alimentar a Seus cordeiros e ovelhas. Alimentá-los-á revelando a eles que o Senhor é revelado pelo Pai através do Espírito, na Bíblia.
Ande com Ele. Fale com Ele. Pesquize a Bíblia de joelhos, pedindo-Lhe que abra o seu entendimento, tal como Ele fez com os Seus discípulos na estrada de Emaús, ensinando-lhe o que as Escrituras dizem d'Ele. Terá, então, outra oportunidade de mostrar o seu amor para com Ele, alcançando bênçãos que até os seus companheiros e anjos poderiam cobiçar!
Samuel Logan Brengle
"Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele..." (1 Pedro 5:2).
Note que Pedro deveria apascentar não somente as ovelhas, mas também os cordeiros. Precisamos conseguir que pecadores sejam salvos e, depois de salvos, após seu "novo nascimento", alimentá-los. Precisamos nutrir os novos convertidos nas promessas e instruções da Palavra Divina que os levará à completa santificação. Necessitamos mostrar-lhes que esta é a Sua vontade para com eles e que Jesus tem aberto um caminho para os mesmos no "santo dos santos" (Hebreus 10). Precisamos adverti-los a não voltarem para o Egipto, a não temer os gigantes da terra prometida, e nem tampouco fazer aliança impura com os amonitas no deserto. Devem sair de lá e ser separados. Devem ser santificados. Este é seu privilégio feliz e elevado e seu dever solene, desde que tenham sido redimidos, não com coisas corruptíveis como ouro e prata, mas com o precioso sangue de Cristo. Não devem desanimar quando castigados e corrigidos pelo Senhor ou se cansar de fazer o bem. É mister que vigiem e orem, dando graças e se regozijando sempre. E não devem pensar em conseguir a bênção de um coração limpo através de trabalho árduo ou apenas à hora da morte, porém pela fé simples e imediata em Cristo.
É preciso que alimentemos os cordeiros e os santificados com a carne forte do Evangelho. Alimentemos a um homem forte apenas com pão branco e chá e ele bem depressa não estará capacitado para trabalhar. Dando-lhe, porém, bom pão de centeio, manteiga e leite, bem como frutas e legumes adequados, quanto mais trabalhar, melhor estará em saúde e forças. Assim também com os Cristãos. Alimente-os com os farelos de velhos gracejos e leituras Bíblicas velhas, do ano anterior, que têm já perdido seu poder em seu próprio coração, e você fará o rebanho morrer de fome. Nutra-os, porém, com as coisas profundas da Palavra de Deus, que revelam Seu amor sempiterno, Sua fidelidade, Seu poder Salvador, Seu cuidado terno e contínuo, Sua santidade radiante, Sua justiça infalível, Seu ódio para com o pecado, Sua simpatia para com o fraco e o errante, Seu julgamento eterno para com os que finalmente forem impenitentes e desviados de Deus e Sua glória infinda e bênçãos derramadas, sobre os rectos e você fá-los-á fortes a ponto de "um só perseguir mil e dois fazerem fugir dez mil" (Deuteronómio 32:30). Conheça a Cristo e será capaz de alimentar a Seus cordeiros e ovelhas. Alimentá-los-á revelando a eles que o Senhor é revelado pelo Pai através do Espírito, na Bíblia.
Ande com Ele. Fale com Ele. Pesquize a Bíblia de joelhos, pedindo-Lhe que abra o seu entendimento, tal como Ele fez com os Seus discípulos na estrada de Emaús, ensinando-lhe o que as Escrituras dizem d'Ele. Terá, então, outra oportunidade de mostrar o seu amor para com Ele, alcançando bênçãos que até os seus companheiros e anjos poderiam cobiçar!
Samuel Logan Brengle
sexta-feira, 2 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
PARA VOCÊ - UMA OUTRA CHANCE
"(O Pai) nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do Seu Filho amado."(Colossenses 1:13).
Em vinte e oito dias Ele me tirou do buraco horrível em que me encontrava e também do lamaçal, com essas palavras -: "Tenha por certo que todos esses pensamentos não procedem de Deus, Príncipe da Paz, mas do Diabo ou do amor próprio, ou mesmo da boa opinião que temos de nós mesmos."
Rápido como um pensamento, vi isso. Deus é o Príncipe da Paz. Seus pensamentos são de paz e não do maligno, para dar-nos um bom fim. Vi que não tinha amor próprio e tão pouco boa opinião de mim mesmo, ansiando por ver-me livre de uma vez por todas de meu próprio "eu". Depois disso, vi que o Diabo estava me enganando e instantaneamente foi como se um peixe-demónio afrouxasse seus longos braços de meu espírito e fugisse, deixando-me livre. No sábado e domingo seguintes vi cerca de cinquenta pessoas no Banco de Penitentes rogando por salvação e santidade; desde aquele momento Deus me tem abençoado e concedido almas por toda a parte onde vou. Através das mesmas palavras ditas a Pedro, Ele me pergunta -: "amas-Me?" e quando, do fundo da plenitude de meu coração puro - vasio de meu ego e purificado por meio de Seu Sangue precioso - respondi, "Sim, Senhor, Tu sabes todas as coisas, Tu sabes que Te amo", ternamente Ele me pediu que cuidasse de Seus cordeiros e ovelhas; isso quer dizer, viver o Evangelho em sua plenitude em minha vida e pregá-lo de tal maneira com minhas palavras, a fim de que Seu povo fosse abençoado e confortado, bem como encorajado para amar e servir, confiando n'Ele de todo o seu coração. Esta foi a minha outra oportunidade; e ela é também sua, seja quem for você que O tenha negado em alguma ocasião passada.
Não procure fazer algo de grandioso, porém cuide dos cordeiros e ovelhas de Deus, orando e labutando pela salvação de todas as criaturas humanas. Estude a Bíblia, fale frequentemente e muito com Deus, pedindo-Lhe que o ensine de tal forma a fim de que, quando abrir sua boca, possa dizer algo que abençoe alguém - algo que animará a um irmão desanimado, fortaleça a alguém fraco, instrua a um ignorante, conforte a um mais simples de mente, advirta a um desviado, ilumine a um que ande em trevas e a alguém que seja pecador.
Samuel Logan Brengle (continua).
"(O Pai) nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do Seu Filho amado."(Colossenses 1:13).
Em vinte e oito dias Ele me tirou do buraco horrível em que me encontrava e também do lamaçal, com essas palavras -: "Tenha por certo que todos esses pensamentos não procedem de Deus, Príncipe da Paz, mas do Diabo ou do amor próprio, ou mesmo da boa opinião que temos de nós mesmos."
Rápido como um pensamento, vi isso. Deus é o Príncipe da Paz. Seus pensamentos são de paz e não do maligno, para dar-nos um bom fim. Vi que não tinha amor próprio e tão pouco boa opinião de mim mesmo, ansiando por ver-me livre de uma vez por todas de meu próprio "eu". Depois disso, vi que o Diabo estava me enganando e instantaneamente foi como se um peixe-demónio afrouxasse seus longos braços de meu espírito e fugisse, deixando-me livre. No sábado e domingo seguintes vi cerca de cinquenta pessoas no Banco de Penitentes rogando por salvação e santidade; desde aquele momento Deus me tem abençoado e concedido almas por toda a parte onde vou. Através das mesmas palavras ditas a Pedro, Ele me pergunta -: "amas-Me?" e quando, do fundo da plenitude de meu coração puro - vasio de meu ego e purificado por meio de Seu Sangue precioso - respondi, "Sim, Senhor, Tu sabes todas as coisas, Tu sabes que Te amo", ternamente Ele me pediu que cuidasse de Seus cordeiros e ovelhas; isso quer dizer, viver o Evangelho em sua plenitude em minha vida e pregá-lo de tal maneira com minhas palavras, a fim de que Seu povo fosse abençoado e confortado, bem como encorajado para amar e servir, confiando n'Ele de todo o seu coração. Esta foi a minha outra oportunidade; e ela é também sua, seja quem for você que O tenha negado em alguma ocasião passada.
Não procure fazer algo de grandioso, porém cuide dos cordeiros e ovelhas de Deus, orando e labutando pela salvação de todas as criaturas humanas. Estude a Bíblia, fale frequentemente e muito com Deus, pedindo-Lhe que o ensine de tal forma a fim de que, quando abrir sua boca, possa dizer algo que abençoe alguém - algo que animará a um irmão desanimado, fortaleça a alguém fraco, instrua a um ignorante, conforte a um mais simples de mente, advirta a um desviado, ilumine a um que ande em trevas e a alguém que seja pecador.
Samuel Logan Brengle (continua).
quinta-feira, 1 de abril de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
PARA VOCÊ - UMA OUTRA CHANCE
"Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis de mim; pois está escrito: ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Galiléia. Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: ainda que todos se escandalizem de ti, eu nunca me escandalizarei. Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás. Respondeu-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo algum te negarei. E o mesmo disseram todos os discípulos. " (Mateus 26:31-35).
Suspeito que haja muitos Pedros entre os discípulos actuais de Jesus; muitos, em nossas próprias fileiras que, no passado - quando começaram a seguir a Cristo - juraram que fariam o que o Espírito Santo lhes ditasse através de sua consciência; prometeram também que morreriam por Ele e queriam dizer isso mesmo; discípulos que, vindo as provas, esqueceram-se de seus votos, negaram a Cristo por palavras e actos e deixaram que fosse novamente crucificado - e sozinho.
Lembro-me de ocasião semelhante em minha própria experiência há anos, antes mesmo de ter entrado para o Exército de Salvação, já depois de ter sido santificado. Não foi um pecado de comissão, mas de omissão - deixei de fazer algo que, assim senti, o Senhor queria que eu fizesse. Era uma coisa fora do comum, mas não irrazoável. A sugestão para agir veio subitamente e parecia que todo o Céu se inclinava sobre mim para me abençoar se eu obedecesse; ao contrário, o Inferno ameaçava engolir-me, se não o fizesse. Não disse que não o faria, mas parecia-me que não havia possibilidade - e não o fiz. Como me humilhei e como chorei lágrimas amargas, rogando perdão e prometendo a Deus que seria fiel! Senti que Deus me havia dado uma oportunidade que eu mesmo deixara passar, que a mesma não mais voltaria e que nunca mais seria o homem poderoso de fé e obediência que poderia ser se tivesse sido obediente. Prometi então a Deus que faria a mesma coisa e cheguei a fazê-la várias vezes, porém a bênção real não veio sobre mim. Deste modo, Satanás aproveitou-se de mim, tentando-me e acusando-me por meio de minha própria consciência até que a vida passou a ser um fardo intolerável para mim. Por fim senti que havia entristecido ao Espírito Santo para sempre e que estava perdido; assim, lancei longe o meu "escudo da fé, pondo de lado minha confiança no amor de Cristo por mim, e, por vinte e oito dias sofri - assim me pareceu - as dores do Inferno. Orava ainda, porém os Céus pareciam ser como que de metal. Lia minha Bíblia, porém as promessas voavam para longe de mim, enquanto que os mandamentos e as ameaças eram como que chamas de fogo e espada de dois gumes para minha consciência ferida. Quando chegava a noite, ansiava pelo dia; durante o dia, ansiava pela noite. Ia às reuniões, porém bênção alguma chegava a me atingir. A ira Divina parecia seguir-me e no entanto, através de tudo, constatava que Deus é amor. Satanás tentou-me a cometer pecado, amaldiçoar a Deus e a morrer, tal como a esposa de Jó aconselhou-o a fazer. A graça e a misericórdia de Deus, no entanto, seguiam-me e me ajudavam a dizer "não", declarando ao Diabo que eu não cometeria pecado e que, ainda que fosse para o Inferno, iria para lá amando a Jesus e procurando fazer com que outros obedecessem e confiassem n'Ele e que no Inferno mesmo declararia que o Sangue de Jesus pode purificar de todo o pecado. Pensei que estivesse liquidado. As passagens terríveis que se encontram em Hebreus 6 e pareciam ajustar-se perfeitamente a meu caso, sendo que disse a mim mesmo -: "Perdi a minha oportunidade para todo o sempre. Porém o amor de Deus é -:
"Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis de mim; pois está escrito: ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Galiléia. Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: ainda que todos se escandalizem de ti, eu nunca me escandalizarei. Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás. Respondeu-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo algum te negarei. E o mesmo disseram todos os discípulos. " (Mateus 26:31-35).
Suspeito que haja muitos Pedros entre os discípulos actuais de Jesus; muitos, em nossas próprias fileiras que, no passado - quando começaram a seguir a Cristo - juraram que fariam o que o Espírito Santo lhes ditasse através de sua consciência; prometeram também que morreriam por Ele e queriam dizer isso mesmo; discípulos que, vindo as provas, esqueceram-se de seus votos, negaram a Cristo por palavras e actos e deixaram que fosse novamente crucificado - e sozinho.
Lembro-me de ocasião semelhante em minha própria experiência há anos, antes mesmo de ter entrado para o Exército de Salvação, já depois de ter sido santificado. Não foi um pecado de comissão, mas de omissão - deixei de fazer algo que, assim senti, o Senhor queria que eu fizesse. Era uma coisa fora do comum, mas não irrazoável. A sugestão para agir veio subitamente e parecia que todo o Céu se inclinava sobre mim para me abençoar se eu obedecesse; ao contrário, o Inferno ameaçava engolir-me, se não o fizesse. Não disse que não o faria, mas parecia-me que não havia possibilidade - e não o fiz. Como me humilhei e como chorei lágrimas amargas, rogando perdão e prometendo a Deus que seria fiel! Senti que Deus me havia dado uma oportunidade que eu mesmo deixara passar, que a mesma não mais voltaria e que nunca mais seria o homem poderoso de fé e obediência que poderia ser se tivesse sido obediente. Prometi então a Deus que faria a mesma coisa e cheguei a fazê-la várias vezes, porém a bênção real não veio sobre mim. Deste modo, Satanás aproveitou-se de mim, tentando-me e acusando-me por meio de minha própria consciência até que a vida passou a ser um fardo intolerável para mim. Por fim senti que havia entristecido ao Espírito Santo para sempre e que estava perdido; assim, lancei longe o meu "escudo da fé, pondo de lado minha confiança no amor de Cristo por mim, e, por vinte e oito dias sofri - assim me pareceu - as dores do Inferno. Orava ainda, porém os Céus pareciam ser como que de metal. Lia minha Bíblia, porém as promessas voavam para longe de mim, enquanto que os mandamentos e as ameaças eram como que chamas de fogo e espada de dois gumes para minha consciência ferida. Quando chegava a noite, ansiava pelo dia; durante o dia, ansiava pela noite. Ia às reuniões, porém bênção alguma chegava a me atingir. A ira Divina parecia seguir-me e no entanto, através de tudo, constatava que Deus é amor. Satanás tentou-me a cometer pecado, amaldiçoar a Deus e a morrer, tal como a esposa de Jó aconselhou-o a fazer. A graça e a misericórdia de Deus, no entanto, seguiam-me e me ajudavam a dizer "não", declarando ao Diabo que eu não cometeria pecado e que, ainda que fosse para o Inferno, iria para lá amando a Jesus e procurando fazer com que outros obedecessem e confiassem n'Ele e que no Inferno mesmo declararia que o Sangue de Jesus pode purificar de todo o pecado. Pensei que estivesse liquidado. As passagens terríveis que se encontram em Hebreus 6 e pareciam ajustar-se perfeitamente a meu caso, sendo que disse a mim mesmo -: "Perdi a minha oportunidade para todo o sempre. Porém o amor de Deus é -:
"Mais vasto que o mundo
Inda mais alto que os céus."
Inda mais alto que os céus."
Samuel Logan Brengle (continua).
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