terça-feira, 13 de abril de 2010

ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7

SANTIFICAÇÃO VERSUS CONSAGRAÇÃO

"Pelo que, saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;" (2 Coríntios 6:17).

A esposa de um senador assistiu regularmente a uma série de nossas reuniões de santidade, sendo que parecia estar bem interessada. Certo dia veio ela a nós e disse -: "Irmão Brengle, gostaria que falasse em 'consagração' em vez de 'santificação'. Todos poderíamos concordar com isso".

"Mas não quero dizer consagração, irmã; quero dizer mesmo santificação e há tão grande diferença entre ambas, tal como existe entre o céu e a terra, entre o trabalho humano e o Divino", respondi-lhe.

O engano dessa senhora é muito comum. Desejava ela tirar à religião o seu elemento supernatural, descansando em suas próprias obras.

É quase moda agora ser "consagrado" e falar muito sobre "consagração". Senhoras gentis, vestidas em seda, adornadas de jóias, penas e flores e cavalheiros, de mãos macias e perfumadas, de fala açucarada e doce, em voz baixa falando acerca de ser consagrado ao Senhor. Não gostaria de desanimá-los, mas quero erguer minha voz com a admoestação de que a consagração, tal como normalmente as pessoas pensam, é obra humana e não suficiente para salvar a alma.

Elias ergueu o altar no Monte Carmelo, abateu o seu novilho e colocou-o sobre o altar, derramando água sobre tudo. Isso era consagração. Os sacerdotes de Baal, porém, haviam feito isso, com a excepção de derramarem água. Tinham construído o altar, abatido os seus animais, gasto todo o dia nas práticas religiosas mais sinceras e devotas e assim, tanto quanto os homens podiam ver, seu zelo excedia de longe ao de Elias.

O que fez Elias mais do que eles?

Nada, excepto derramar alguns barris de água sobre seu sacrifício - uma grande aventura de fé. Se tivesse parado aí, nunca o mundo teria ouvido falar nele. No entanto, Ele cria que Deus faria algo por ele. Esperava-o. Orara por isso e Deus abriu os Céus, fez descer fogo para consumir o sacrifício e as pedras de seu altar e a própria água que corria nos regos. Isso foi santificação!
Que poder tinham pedras frias, água e um animal morto para glorificarem a Deus e converterem uma nação apóstata?. Entretanto, quando essas coisas estavam ardentes e sendo consumidas pelo fogo do Céu, as pessoas "caíram de rosto em terra e disseram -: O Senhor é Deus!" (1 Reis 18:39).
Samuel Logan Brengle (continua)

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