CLAMANDO A DEUS
"Louvai ao Senhor, e invocai o Seu nome; fazei conhecidas as Suas obras entre os povos." (Salmo 105:1).
Ponhamos também nossa vontade nisso. Quando Habacuque, o profeta, havia perdido tudo e estava rodeado de desolação completa, exclamou -: "todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus de minha salvação!" Somos cooperadores juntamente com Deus e, se louvarmos a Ele, o Senhor providenciará a que tenhamos motivo para louvá-lO. Ouvimos muitas vezes a respeito de Daniel que orava três vezes ao dia, porém subestimamos o facto de que ao mesmo tempo "ele dava graças", o que é uma forma de louvor. David diz, "sete vezes no dia eu Te louvo". Frequente e constantemente somos exortados e advertidos a louvar a Deus e fazê-lo em voz alta, regozijando-nos sempre mais. Entretanto, se devido a receio ou vergonha as pessoas não se regozijarem, não precisarão ficar surpreendidos em não ter alegrias e mesmo grandes vitórias.
Se, no entanto, ficarem a sós com Deus em seus próprios corações - note bem, a sós com Deus, a sós com Deus em seus próprios corações - há lugar para se ficar sozinho com Deus e um clamor nada mais é do que uma expressão de alegria em encontrar a Deus em seu próprio coração. E se louvarem a Ele por Suas obras magníficas, louvem-nO porque Ele merece louvor, louvem-nO quando sintam ou não que devam fazê-lo. Louvem-no tanto nas trevas como na luz, louvem-nO em tempos de conflito atrós como nos momentos de vitória. Então, logo serão capazes de clamar alto de gozo. E nada ou ninguém poderá tirar esse gozo deles, mas Deus fá-los-á beber do rio de Seus prazeres e Ele mesmo será Sua exultação.
Samuel Logan Brengle (continua).
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