PARA VOCÊ - UMA OUTRA CHANCE
"Os que estavam ali disseram a Pedro -: Verdadeiramente és também um deles!... então começou ele a praguejar e a jurar -: Não conheço esse homem" (Mateus 26:73, 74).
"Perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu -: Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo. Ele lhe respondeu -: Apascenta os Meus cordeirinhos. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez -: Simão, filho de João, tu Me amas? Senhor, Tu sabes que Te amo. Disse Jesus -: Pastoreia as Minhas ovelhas. Pela terceira vez Jesus perguntou -: Simão, filho de João, tu Me amas? Respondeu-Lhe -: Tu sabes que Te amo, Tu sabes todas as coisas. Jesus lhe disse -: Apascenta as Minhas ovelhas" (João 21:15 a 17).
Diante de seus colegas Pedro jurara que morreria com Jesus, mas que nunca O negaria. Em poucas horas a oportunidade de mostrar isso apresentou-se, porém foi derrotado. Esquecera-se de seus votos e jogou longe e para sempre essa oportunidade única de provar seu amor para com o Mestre. Quando o galo cantou e Jesus Se voltou e olhou para ele, Pedro então se lembrou do voto quebrado, saindo de onde se achava e chorando amargamente. Misturaram-se nele os sentimentos da mais profunda tristeza do modo pelo qual havia tratado o Mestre e o arrependimento mais agudo de ter perdido aquela oportunidade. Isso levou-o então a verter lágrimas amargas. Como o seu amor deve tê-lo reprovado, queimando sua consciência, sentido as torturas do Diabo! Não duvido que ele tenha sido tentado a perder toda e qualquer esperança dizendo, de si para consigo -: "Não vale a pena para mim tentar ser um Cristão; falhei tremendamente e não procurarei recomeçar mais". Frequentemente, dia e noite, na companhia de outros e também sozinho, Satanás devia ter lembrado a Pedro aquela sua oportunidade perdida, dizendo que não valeria mais a pena tentar ser Cristão. Posso bem imaginar que Pedro tenha chorado em seu íntimo e teria mesmo dado todo o mundo para fazer com que naquela oportunidade lhe fosse concedida uma vez mais. Esta, porém, havia passado - e para sempre!
No entanto, Pedro amava a Jesus e, embora tivesse perdido aquela chance, Cristo lhe deu outra. Era uma oportunidade muito simples, quotidiana, nada semelhante àquela esplêndida e fora do comum de morrer com o Filho de Deus na Cruz, mas provavelmente uma chance de muito mais valor para o mundo e à causa de Cristo. Sem dúvida alguma, existiam por todo o país onde Jesus estivera, muitos que criam n'Ele sem uma fé muito firme. Precisavam ser alimentados fielmente com as verdades relacionadas a Cristo e através daqueles que Ele ensinara. Chamou Pedro para junto de Si e perguntou-lhe três vezes algo de perscrutador -: "Amas-me?" Isso deve ter trazido à mente de Pedro a lembrança penosa das três ocasiões em que tinha negado a Jesus. Em resposta à afirmativa positiva de que Pedro O amava, Jesus ordenou-lhe, por três vezes, que apascentasse os Seus cordeiros e ovelhas. Depois disso Cristo asseverou-lhe que ele morreria em uma cruz - tal como provavelmente teria acontecido, se não houvera negado a seu Senhor.
Samuel Logan Brengle (continua)
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
ALGUMAS DE MINHAS EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DA SANTIDADE
"... Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: sede santos, porque eu sou santo." (1 Pedro 1:13-16).
Há três pontos que Deus me levou a salientar continuamente ao povo ao ensinar a santidade.
Primeiramente, que os homens por si mesmos não podem ser santos, tanto como um etíope não pode mudar sua pele ou o leopardo as suas manchas; que também nada pode purificar o coração - boas obras, qualquer que seja a sua quantia, abnegação e sacrifício, ou mesmo o trabalho pela salvação de outros - nada disso pode tirar as raízes de orgulho, vaidade, mau génio, impaciência, medo e vergonha da Cruz, paixão intensa, ódio, rivalidade, discórdia, desejo de indulgência própria e outras coisas semelhantes, pondo em seu lugar o "amor, alegria, paz , longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão , domínio próprio". Na realidade, milhares que têm trabalhado para purificar as fontes secretas de seus corações e que só alcançaram derrota podem testificar de que "não é pelas obras, para que ninguém se glorie".
Em segundo lugar, salientaria o facto de que a bênção é recebida pela fé. Uma pobre mulher desejava as uvas do jardim do rei para seu filho doente. Ofereceu dinheiro ao hortelão porém ele não quis vender as uvas. Voltou ela novamente e encontrou-se com a filha do rei, oferecendo-lhe dinheiro pelas frutas. A moça disse -: "Meu pai é rei, não vende as uvas". Conduziu, então, a pobre mulher para a presença do rei, contando-lhe sua história, sendo que depois disso o rei lhe concedeu tantos cachos quanto ela desejava.
Nosso Deus, nosso Pai é Rei dos Reis. Não venderá Sua santidade e os dons de Seu Espírito, porém os dará a todos que Lhe pedirem com fé simples, semelhante à de uma criança. Verdadeiramente Ele o fará. "Pedi e dar-se-vos-á". Onde está, então, a vanglória? É excluída.. Através de que lei? De obras? Nada disso, pela lei da fé. Pela fé a lei de Deus está escrita em nossos corações, de modo tal que ao lermos o mandamento - "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração", - encontramos uma lei do amor em nós, pois que temos dentro de nosso íntimo uma lei que corresponde ao mandamento. O Apóstolo dizia - "com o coração o homem crê para a justiça" (Romanos 8:10), sendo que tal afirmativa é verdadeira para nossa experiência, pois onde se acha a verdadeira fé no coração, isso faz com que o homem impaciente se torne paciente, fique humilde o que era orgulhoso, casto o que era licencioso, benevolente o que era invejoso, manso aquele que era briguento, verdadeiro o que mentia, amoroso o que era raivoso. Transforma a tristeza em alegria, concedendo paz e conforto constantes.
Em terceiro lugar, ressalto a verdade que a bênção deve ser recebida por meio da fé e agora. O homem que espera consegui-la através das obras terá sempre algo mais a fazer antes de chamá-la, sendo que nunca chega ao ponto em que poderá dizer -: "A bênção é minha agora". A alma humilde, porém, que espera alcançá-la pela fé, vê que a mesma é um dom; e, crendo que Deus está tão desejoso de concedê-la tanto agora como no futuro, confia n'Ele e a recebe imediatamente.
Quando as pessoas estão ansiosas na expectativa dessa bênção e "agora mesmo", tem sucedido que elas a receberam justamente enquanto eu lhes falava. Gente que muitas e muitas vezes foram ao Banco de Penitentes, tendo lutado e orado por essa bênção, receberam-na enquanto sentados ouvindo a "palavra de fé simples que pregamos".
"Bendize, minha alma ao Senhor e tudo quanto há em mim bendiga o Seu santo nome" (Salmo 103:1).
Samuel Logan Brengle.
"... Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: sede santos, porque eu sou santo." (1 Pedro 1:13-16).
Há três pontos que Deus me levou a salientar continuamente ao povo ao ensinar a santidade.
Primeiramente, que os homens por si mesmos não podem ser santos, tanto como um etíope não pode mudar sua pele ou o leopardo as suas manchas; que também nada pode purificar o coração - boas obras, qualquer que seja a sua quantia, abnegação e sacrifício, ou mesmo o trabalho pela salvação de outros - nada disso pode tirar as raízes de orgulho, vaidade, mau génio, impaciência, medo e vergonha da Cruz, paixão intensa, ódio, rivalidade, discórdia, desejo de indulgência própria e outras coisas semelhantes, pondo em seu lugar o "amor, alegria, paz , longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão , domínio próprio". Na realidade, milhares que têm trabalhado para purificar as fontes secretas de seus corações e que só alcançaram derrota podem testificar de que "não é pelas obras, para que ninguém se glorie".
Em segundo lugar, salientaria o facto de que a bênção é recebida pela fé. Uma pobre mulher desejava as uvas do jardim do rei para seu filho doente. Ofereceu dinheiro ao hortelão porém ele não quis vender as uvas. Voltou ela novamente e encontrou-se com a filha do rei, oferecendo-lhe dinheiro pelas frutas. A moça disse -: "Meu pai é rei, não vende as uvas". Conduziu, então, a pobre mulher para a presença do rei, contando-lhe sua história, sendo que depois disso o rei lhe concedeu tantos cachos quanto ela desejava.
Nosso Deus, nosso Pai é Rei dos Reis. Não venderá Sua santidade e os dons de Seu Espírito, porém os dará a todos que Lhe pedirem com fé simples, semelhante à de uma criança. Verdadeiramente Ele o fará. "Pedi e dar-se-vos-á". Onde está, então, a vanglória? É excluída.. Através de que lei? De obras? Nada disso, pela lei da fé. Pela fé a lei de Deus está escrita em nossos corações, de modo tal que ao lermos o mandamento - "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração", - encontramos uma lei do amor em nós, pois que temos dentro de nosso íntimo uma lei que corresponde ao mandamento. O Apóstolo dizia - "com o coração o homem crê para a justiça" (Romanos 8:10), sendo que tal afirmativa é verdadeira para nossa experiência, pois onde se acha a verdadeira fé no coração, isso faz com que o homem impaciente se torne paciente, fique humilde o que era orgulhoso, casto o que era licencioso, benevolente o que era invejoso, manso aquele que era briguento, verdadeiro o que mentia, amoroso o que era raivoso. Transforma a tristeza em alegria, concedendo paz e conforto constantes.
Em terceiro lugar, ressalto a verdade que a bênção deve ser recebida por meio da fé e agora. O homem que espera consegui-la através das obras terá sempre algo mais a fazer antes de chamá-la, sendo que nunca chega ao ponto em que poderá dizer -: "A bênção é minha agora". A alma humilde, porém, que espera alcançá-la pela fé, vê que a mesma é um dom; e, crendo que Deus está tão desejoso de concedê-la tanto agora como no futuro, confia n'Ele e a recebe imediatamente.
Quando as pessoas estão ansiosas na expectativa dessa bênção e "agora mesmo", tem sucedido que elas a receberam justamente enquanto eu lhes falava. Gente que muitas e muitas vezes foram ao Banco de Penitentes, tendo lutado e orado por essa bênção, receberam-na enquanto sentados ouvindo a "palavra de fé simples que pregamos".
"Bendize, minha alma ao Senhor e tudo quanto há em mim bendiga o Seu santo nome" (Salmo 103:1).
Samuel Logan Brengle.
segunda-feira, 29 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
ALGUMAS DE MINHAS EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DA SANTIDADE
"... Deus ... sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida.". (2 Coríntios 2:14 e 15).
O sucesso tem-me acompanhado onde quer que vá. Entretanto, em toda a parte, Satanás tem procurado tentar-me dolorosamente, de modo particular quando vê que há pessoas que endureceram seus corações e não quiseram crer e obedecer. Sentia nessas ocasiões que a dificuldade deveria estar em meu modo de pregar a verdade. Uma vez dir-me-ia o Diabo -: "Você está sendo muito estrito e com isso toda a gente se irá". Depois, novamente observaria -: "Você não está sendo estrito demais e é por isso que o povo não se torna santificado". Assim foi que sofri muitas e muitas vezes. Sempre, porém, fui ao Senhor com aquilo que me afligia, dizendo-Lhe que Ele conhecia meu desejo sincero de pregar a verdade de maneira certa, de tal modo a que o povo O amasse e confiasse n'Ele com corações perfeitos. Depois disso o Senhor me confortava, mostrando que o Diabo estava tentando-me a fim de que eu parasse de pregar acerca da santidade. Até professores de religião algumas vezes vinham a mim, dizendo que estava fazendo mais mal do que bem. Eram, no entanto, do tipo descrito por Paulo -: "professam conhecê-lO, entretanto O negam por Suas obras", sendo que segui a ordem do Apóstolo de me desviar deles, não escutando aquilo que diziam, tal como não daria ouvidos ao próprio Diabo. E assim continuei firme em meu propósito, através de maus e bons relatórios. Deus nunca me deixou só, mas permaneceu a meu lado e me deu a vitória, sendo que vi constantemente pessoas serem levadas à luz gloriosa da liberdade e perfeito amor.
Das mais variadas maneiras Satanás procurou fazer com que eu parasse de pregar a Santidade, sabendo que se conseguisse fazer-me parar, logo depois levar-me-ia ao pecado, conseguindo assim que me perdesse de todo. O Senhor, porém, pôs em mim um temor Divino desde o início, chamando-me a atenção para Jeremias 1:6 a 8 e versículo 17. Este último versículo fez com que eu cuidasse bem para falar somente o que o Senhor dissesse. Depois, Ezequiel 2:4 a 8 e 3:8 a 11 foram passagens que muito me impressionaram. Nesse trecho das Escrituras o Senhor ordenou-me a falar a Sua verdade tal como Ele a dava para mim, quer ou não o povo ouvisse. Em Efésios 4:15, Ele instruiu-me como deveria pregá-la, isto é, "em amor". Constatei, então, que precisava pregar a verdade tão estritamente quanto pudesse, porém deveria ter cuidado contínuo para conservar meu coração cheio de amor para com o povo a quem me dirigia.
E 2 Coríntios 12:14,15, leio acerca de como Paulo amava ao povo. Dizia ele -: "Não vou atrás de vossos bens, mas procuro a vós outros. Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas. Se mais vos amo, serei menos amado?" Depois, em Actos 20:20 e 27 -: "Jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa ... porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus". Isso fez-me sentir que para deixar de dar a verdade do Evangelho ao povo o que é necessário à sua salvação eterna - seria pior do que esconder pão de crianças famintas, tal como o extermínio da alma é pior do que o extermínio do corpo físico. Então orei com todo o ardor ao Pai para que me ajudasse a amar o povo, pregando toda a verdade a eles, ainda que chegassem a me odiar por causa disso - e, seja Ele bendito - minha oração foi respondida.
Samuel Logan Brengle (continua).
"... Deus ... sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida.". (2 Coríntios 2:14 e 15).
O sucesso tem-me acompanhado onde quer que vá. Entretanto, em toda a parte, Satanás tem procurado tentar-me dolorosamente, de modo particular quando vê que há pessoas que endureceram seus corações e não quiseram crer e obedecer. Sentia nessas ocasiões que a dificuldade deveria estar em meu modo de pregar a verdade. Uma vez dir-me-ia o Diabo -: "Você está sendo muito estrito e com isso toda a gente se irá". Depois, novamente observaria -: "Você não está sendo estrito demais e é por isso que o povo não se torna santificado". Assim foi que sofri muitas e muitas vezes. Sempre, porém, fui ao Senhor com aquilo que me afligia, dizendo-Lhe que Ele conhecia meu desejo sincero de pregar a verdade de maneira certa, de tal modo a que o povo O amasse e confiasse n'Ele com corações perfeitos. Depois disso o Senhor me confortava, mostrando que o Diabo estava tentando-me a fim de que eu parasse de pregar acerca da santidade. Até professores de religião algumas vezes vinham a mim, dizendo que estava fazendo mais mal do que bem. Eram, no entanto, do tipo descrito por Paulo -: "professam conhecê-lO, entretanto O negam por Suas obras", sendo que segui a ordem do Apóstolo de me desviar deles, não escutando aquilo que diziam, tal como não daria ouvidos ao próprio Diabo. E assim continuei firme em meu propósito, através de maus e bons relatórios. Deus nunca me deixou só, mas permaneceu a meu lado e me deu a vitória, sendo que vi constantemente pessoas serem levadas à luz gloriosa da liberdade e perfeito amor.
Das mais variadas maneiras Satanás procurou fazer com que eu parasse de pregar a Santidade, sabendo que se conseguisse fazer-me parar, logo depois levar-me-ia ao pecado, conseguindo assim que me perdesse de todo. O Senhor, porém, pôs em mim um temor Divino desde o início, chamando-me a atenção para Jeremias 1:6 a 8 e versículo 17. Este último versículo fez com que eu cuidasse bem para falar somente o que o Senhor dissesse. Depois, Ezequiel 2:4 a 8 e 3:8 a 11 foram passagens que muito me impressionaram. Nesse trecho das Escrituras o Senhor ordenou-me a falar a Sua verdade tal como Ele a dava para mim, quer ou não o povo ouvisse. Em Efésios 4:15, Ele instruiu-me como deveria pregá-la, isto é, "em amor". Constatei, então, que precisava pregar a verdade tão estritamente quanto pudesse, porém deveria ter cuidado contínuo para conservar meu coração cheio de amor para com o povo a quem me dirigia.
E 2 Coríntios 12:14,15, leio acerca de como Paulo amava ao povo. Dizia ele -: "Não vou atrás de vossos bens, mas procuro a vós outros. Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas. Se mais vos amo, serei menos amado?" Depois, em Actos 20:20 e 27 -: "Jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa ... porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus". Isso fez-me sentir que para deixar de dar a verdade do Evangelho ao povo o que é necessário à sua salvação eterna - seria pior do que esconder pão de crianças famintas, tal como o extermínio da alma é pior do que o extermínio do corpo físico. Então orei com todo o ardor ao Pai para que me ajudasse a amar o povo, pregando toda a verdade a eles, ainda que chegassem a me odiar por causa disso - e, seja Ele bendito - minha oração foi respondida.
Samuel Logan Brengle (continua).
domingo, 28 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
ALGUMAS DE MINHAS EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DA SANTIDADE
"Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu vos tenho dito." (João 14:26).
Certa vez recebi uma carta de um dos Oficiais mais dedicados que conheço, na qual ele me dizia -: "Amo cada vez mais a santidade, mas encontro-me bem desanimado. Parece-me que nunca serei capaz de ensinar santidade; às vezes apresento o assunto arranjado demais e outras tenho a impressão de que não deixo a questão ficar bem clara". Deus o abençoe! Penso que posso compreender bem como ele se sente. Um dia, poucos meses depois de ter recebido a bênção de Santidade, senti-me como que num caos diante de minha incapacidade de fazer outros compreenderem a santificação. Além da possibilidade de dúvida, sabia que tinha agora um coração puro. Entretanto, de um ou outro modo, senti que não poderia ensinar a outros como consegui-la.
Naquela manhã encontrei-me com um certo irmão na fé que tem sido o meio para a santificação do maior número de pessoas de que tenho conhecimento. Perguntei-lhe -: "Como é que vou ensinar a santidade a fim de que minha gente consiga essa bênção?". Sua resposta foi -: "Munição e fogo, munição e fogo".
Imediatamente fui iluminado. Vi que meu trabalho seria orar, estudar minha Bíblia, falar com aqueles que tivessem recebido a bênção até que ficasse de tal sorte munido, que os pontos principais viriam por si mesmos. Depois disso atearia fogo do melhor modo possível, sendo então trabalho Divino o de fazer com que o povo recebesse a verdade e fosse santificado.
Isso foi em um sábado. No dia seguinte, fui à minha gente munido com a verdade, amparado pelo amor e fé. "Alvejei" então tão directo quanto me foi possível. Vinte pessoas foram ao Banco de Penitentes em busca de santidade. Nunca vira em minha vida coisa semelhante, mas desde então isso se tem repetido.
Dali por diante até agora tenho me limitado estritamente a fazer a minha parte confiando em Deus para fazer a Sua.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu vos tenho dito." (João 14:26).
Certa vez recebi uma carta de um dos Oficiais mais dedicados que conheço, na qual ele me dizia -: "Amo cada vez mais a santidade, mas encontro-me bem desanimado. Parece-me que nunca serei capaz de ensinar santidade; às vezes apresento o assunto arranjado demais e outras tenho a impressão de que não deixo a questão ficar bem clara". Deus o abençoe! Penso que posso compreender bem como ele se sente. Um dia, poucos meses depois de ter recebido a bênção de Santidade, senti-me como que num caos diante de minha incapacidade de fazer outros compreenderem a santificação. Além da possibilidade de dúvida, sabia que tinha agora um coração puro. Entretanto, de um ou outro modo, senti que não poderia ensinar a outros como consegui-la.
Naquela manhã encontrei-me com um certo irmão na fé que tem sido o meio para a santificação do maior número de pessoas de que tenho conhecimento. Perguntei-lhe -: "Como é que vou ensinar a santidade a fim de que minha gente consiga essa bênção?". Sua resposta foi -: "Munição e fogo, munição e fogo".
Imediatamente fui iluminado. Vi que meu trabalho seria orar, estudar minha Bíblia, falar com aqueles que tivessem recebido a bênção até que ficasse de tal sorte munido, que os pontos principais viriam por si mesmos. Depois disso atearia fogo do melhor modo possível, sendo então trabalho Divino o de fazer com que o povo recebesse a verdade e fosse santificado.
Isso foi em um sábado. No dia seguinte, fui à minha gente munido com a verdade, amparado pelo amor e fé. "Alvejei" então tão directo quanto me foi possível. Vinte pessoas foram ao Banco de Penitentes em busca de santidade. Nunca vira em minha vida coisa semelhante, mas desde então isso se tem repetido.
Dali por diante até agora tenho me limitado estritamente a fazer a minha parte confiando em Deus para fazer a Sua.
Samuel Logan Brengle (continua).
sábado, 27 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
PAZ PERFEITA
"Mas, aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." (João 14:26).
"Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;"(Romanos 5:1).
Para exercita essa fé poderosa que traz "paz perfeita", é preciso recebermos o Espírito Santo em nossos corações e reconhecê-lO, não como uma influência ou atributo Divino, mas como o próprio Deus. Ele é uma Pessoa e Ele nos fará conhecer a Jesus e compreender Sua mente e vontade, sentindo Sua presença constante, se confiarmos n'Ele. Jesus está sempre presente connosco e se ansiarmos por Ele, isso O agradará tanto que sempre nos ajudará a ter nossas mentes n'Ele. Isso requererá um esforço de nossa parte, pois o mundo, os negócios, a fraqueza da carne, as enfermidades mentais, o exemplo descuidado de pessoas que nos rodeiam e o Diabo com todas as suas artimanhas - tudo procurará fazer voltar nossas mentes contra o Senhor e fazê-lo esquecer esquecer d'Ele e, talvez, não mais do que uma vez ou duas em vinte e quatro horas voltar nossos pensamentos e afeições para Ele. Depois, somente com um esforço forte e prolongado e até mesmo em tempos de oração não encontraremos realmente a Deus.
Cultivemos, portanto, o hábito da comunhão com Cristo. Quando nossos pensamentos estiverem se desviando d'Ele, façamo-los voltar. Façamos isso sossegada e pacientemente, pois que qualquer impaciência, mesmo connosco, é perigoso e perturba nossa paz íntima, apagando a voz mansa e pequenina do Espírito e escondendo a graça Divina de liderar e subjugar nossos corações.
Mas se em toda a mansidão e modéstia de coração permitirmos que o Espírito Santo habite em nós e se formos obedientes à Sua vontade, Ele conservará então nossos corações em uma calma santa, em meio a dez mil preocupações, fraquezas e dificuldades.
"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com acções de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus." (Filipenses 4:6,7).
Samuel Logan Brengle
"Mas, aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." (João 14:26).
"Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;"(Romanos 5:1).
Para exercita essa fé poderosa que traz "paz perfeita", é preciso recebermos o Espírito Santo em nossos corações e reconhecê-lO, não como uma influência ou atributo Divino, mas como o próprio Deus. Ele é uma Pessoa e Ele nos fará conhecer a Jesus e compreender Sua mente e vontade, sentindo Sua presença constante, se confiarmos n'Ele. Jesus está sempre presente connosco e se ansiarmos por Ele, isso O agradará tanto que sempre nos ajudará a ter nossas mentes n'Ele. Isso requererá um esforço de nossa parte, pois o mundo, os negócios, a fraqueza da carne, as enfermidades mentais, o exemplo descuidado de pessoas que nos rodeiam e o Diabo com todas as suas artimanhas - tudo procurará fazer voltar nossas mentes contra o Senhor e fazê-lo esquecer esquecer d'Ele e, talvez, não mais do que uma vez ou duas em vinte e quatro horas voltar nossos pensamentos e afeições para Ele. Depois, somente com um esforço forte e prolongado e até mesmo em tempos de oração não encontraremos realmente a Deus.
Cultivemos, portanto, o hábito da comunhão com Cristo. Quando nossos pensamentos estiverem se desviando d'Ele, façamo-los voltar. Façamos isso sossegada e pacientemente, pois que qualquer impaciência, mesmo connosco, é perigoso e perturba nossa paz íntima, apagando a voz mansa e pequenina do Espírito e escondendo a graça Divina de liderar e subjugar nossos corações.
Mas se em toda a mansidão e modéstia de coração permitirmos que o Espírito Santo habite em nós e se formos obedientes à Sua vontade, Ele conservará então nossos corações em uma calma santa, em meio a dez mil preocupações, fraquezas e dificuldades.
"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com acções de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus." (Filipenses 4:6,7).
Samuel Logan Brengle
sexta-feira, 26 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
PAZ PERFEITA
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." (João 14:27).
"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas, tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33).
Para os filhos de Deus que confiam n'Ele e observam Seus caminhos, nada é mais surpreendente do que as libertações maravilhosas e inesperadas que Ele realiza para eles e o tipo de gente que Ele usa para cumprir a Sua vontade. Nossos corações anseia em ver a glória do Senhor e a prosperidade de Sião; oramos a Deus e nos perguntamos como o desejo de nossos corações será obtido. Confiamos e olhamos para Deus e Ele começa a trabalhar entre as pessoas que menos esperaríamos e do modo mais estranho, a fim de responder nossas orações e recompensar a nossa fé paciente. E assim, em todos os julgamentos dificultosos e atrasos de nossa vida diária e trabalhosa, se continuarmos a confiar e nos regozijar através de tudo que nos incomoda, acharemos a Deus trabalhando por nós, pois que Ele nos diz ser "socorro presente na angústia" - toda a angústia - e assim Ele o é para com todos que mantêm suas mentes firmes n'Ele. Pouco tempo se passou desde que o Senhor permitiu-me atravessar por tempos dos mais difíceis, calculados justamente para me amolar ao máximo. Entretanto, enquanto esperava n'Ele em oração, Ele me mostrou que se tivesse mais confiança n'Ele em minhas dificuldades, continuaria então a me regozijar e tirar bênçãos de minhas tentações, tal como Sansão extraiu mel da carcaça do leão que ele matara - e assim comprovei isso. Bendito seja Seu nome! Regozijei-me sim, e uma tentação após outra se foi, ficando somente a doçura da presença de meu Senhor, bem como Sua bênção! Desde então meu coração tem sido conservado em "perfeita paz".
Será que Deus não faz tudo isso para esconder o orgulho de nós, para nos humilhar e fazer-nos ver que nosso carácter, diante d'Ele, é de maior consequência que nosso serviço para Ele; para ensinar-nos a andar pela fé e não pela vista e nos encorajar a confiar e ficar em paz?
Agora, que nenhuma alma honesta cuja fé é pequena, nem nenhum desses grandes "cabeças" (que pensam que se não se preocuparem e se agitarem e correrem de um lado para outro fazendo grande barulhada, o universo viria a permanecer parado e se arruinaria), que nenhum destes, suponha por um instante sequer que haja alguma semelhança entre "paz perfeita" e perfeita indiferença. Indiferença é filha de indolência. Paz é o resultado da fé que é activa incessantemente, uma actividade que é a mais perfeita e a mais poderosa da qual o homem é capaz, pois que através dela, homens pobres e desarmados "subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram forças, fizeram-se poderosos na guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos". (Hebreus 11:33 a 35).
Samuel Logan Brengle (continua).
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." (João 14:27).
"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas, tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33).
Para os filhos de Deus que confiam n'Ele e observam Seus caminhos, nada é mais surpreendente do que as libertações maravilhosas e inesperadas que Ele realiza para eles e o tipo de gente que Ele usa para cumprir a Sua vontade. Nossos corações anseia em ver a glória do Senhor e a prosperidade de Sião; oramos a Deus e nos perguntamos como o desejo de nossos corações será obtido. Confiamos e olhamos para Deus e Ele começa a trabalhar entre as pessoas que menos esperaríamos e do modo mais estranho, a fim de responder nossas orações e recompensar a nossa fé paciente. E assim, em todos os julgamentos dificultosos e atrasos de nossa vida diária e trabalhosa, se continuarmos a confiar e nos regozijar através de tudo que nos incomoda, acharemos a Deus trabalhando por nós, pois que Ele nos diz ser "socorro presente na angústia" - toda a angústia - e assim Ele o é para com todos que mantêm suas mentes firmes n'Ele. Pouco tempo se passou desde que o Senhor permitiu-me atravessar por tempos dos mais difíceis, calculados justamente para me amolar ao máximo. Entretanto, enquanto esperava n'Ele em oração, Ele me mostrou que se tivesse mais confiança n'Ele em minhas dificuldades, continuaria então a me regozijar e tirar bênçãos de minhas tentações, tal como Sansão extraiu mel da carcaça do leão que ele matara - e assim comprovei isso. Bendito seja Seu nome! Regozijei-me sim, e uma tentação após outra se foi, ficando somente a doçura da presença de meu Senhor, bem como Sua bênção! Desde então meu coração tem sido conservado em "perfeita paz".
Será que Deus não faz tudo isso para esconder o orgulho de nós, para nos humilhar e fazer-nos ver que nosso carácter, diante d'Ele, é de maior consequência que nosso serviço para Ele; para ensinar-nos a andar pela fé e não pela vista e nos encorajar a confiar e ficar em paz?
Agora, que nenhuma alma honesta cuja fé é pequena, nem nenhum desses grandes "cabeças" (que pensam que se não se preocuparem e se agitarem e correrem de um lado para outro fazendo grande barulhada, o universo viria a permanecer parado e se arruinaria), que nenhum destes, suponha por um instante sequer que haja alguma semelhança entre "paz perfeita" e perfeita indiferença. Indiferença é filha de indolência. Paz é o resultado da fé que é activa incessantemente, uma actividade que é a mais perfeita e a mais poderosa da qual o homem é capaz, pois que através dela, homens pobres e desarmados "subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram forças, fizeram-se poderosos na guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos". (Hebreus 11:33 a 35).
Samuel Logan Brengle (continua).
quinta-feira, 25 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
PAZ PERFEITA
"Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em Ti". ( Isaías 26:3).
Esta é uma promessa maravilhosa e deveria ser o alvo de cada um de nós torná-la experiência. O modo de fazer isso é simples: conservar nossas mentes em nosso Senhor. Entretanto, apesar de ser simples, confesso que isso não é nada fácil para a maioria das pessoas. Prefeririam pensar em negócios, prazeres, notícias do dia, política, educação, música ou mesmo sobre o trabalho do Senhor, do que a respeito do próprio Senhor.
Negócios e outras coisas precisam tomar algo de nosso tempo e é mister que atentemos para o trabalho do Senhor, se é que O amamos e também as almas para quem Ele deu Sua vida. No entanto, assim como a moça em todo o trabalho que faz pensa em seu amado e também como a jovem noiva cheia de novos cuidados está em comunhão de coração com o seu futuro esposo - embora este esteja bem longe dela - também nós em tudo e por tudo deveríamos estar em comunhão e pensamento com Jesus, deixando nosso coração confiar completamente em Sua sabedoria, amor e poder. Desta maneira, seremos conservados em "paz perfeita".
Pense nisso somente! "Todos os tesouros de sabedoria e conhecimento estão escondidos n'Ele" e nós, em nossa ignorância e loucura, somos "completos n'Ele". Pode ser que não compreendamos, mas Ele compreende. Pode ser que não saibamos, mas Ele sabe. Pode ser que fiquemos perplexos, porém Ele não fica. Deveríamos então confiar n'Ele se somos Seus e então seremos conservados em ""paz perfeita.
Já por dez mil vezes tenho estado no fim de minhas faculdades mentais. Mas como me senti confortado ao saber que Jesus estava vendo o fim pelo começo e tudo fazia para que todas as coisas contribuíssem conjuntamente para meu bem, porque eu amava e confiava n'Ele! Jesus, na plenitude de Seu amor e com Sua sabedoria e poder infinitos, está operando os desejos de nosso coração - se esses desejos forem santos. Não promete Ele cumprir os desejos daqueles que O temem?
Jesus não só tem sabedoria e amor, mas também nos assegura que é Seu"todo o poder no Céu e na terra", de maneira tal que os conselhos de Sua sabedoria e o terno desejo de Seu amor não podem falhar por falta de poder para cumpri-los. Ele pode mudar o coração dos reis e fazê-los realizar a Sua vontade. Seu amor fiel levá-lo-á a fazer isso, se somente crermos n'Ele.
Samuel Logan Brengle (continua)
"Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em Ti". ( Isaías 26:3).
Esta é uma promessa maravilhosa e deveria ser o alvo de cada um de nós torná-la experiência. O modo de fazer isso é simples: conservar nossas mentes em nosso Senhor. Entretanto, apesar de ser simples, confesso que isso não é nada fácil para a maioria das pessoas. Prefeririam pensar em negócios, prazeres, notícias do dia, política, educação, música ou mesmo sobre o trabalho do Senhor, do que a respeito do próprio Senhor.
Negócios e outras coisas precisam tomar algo de nosso tempo e é mister que atentemos para o trabalho do Senhor, se é que O amamos e também as almas para quem Ele deu Sua vida. No entanto, assim como a moça em todo o trabalho que faz pensa em seu amado e também como a jovem noiva cheia de novos cuidados está em comunhão de coração com o seu futuro esposo - embora este esteja bem longe dela - também nós em tudo e por tudo deveríamos estar em comunhão e pensamento com Jesus, deixando nosso coração confiar completamente em Sua sabedoria, amor e poder. Desta maneira, seremos conservados em "paz perfeita".
Pense nisso somente! "Todos os tesouros de sabedoria e conhecimento estão escondidos n'Ele" e nós, em nossa ignorância e loucura, somos "completos n'Ele". Pode ser que não compreendamos, mas Ele compreende. Pode ser que não saibamos, mas Ele sabe. Pode ser que fiquemos perplexos, porém Ele não fica. Deveríamos então confiar n'Ele se somos Seus e então seremos conservados em ""paz perfeita.
Já por dez mil vezes tenho estado no fim de minhas faculdades mentais. Mas como me senti confortado ao saber que Jesus estava vendo o fim pelo começo e tudo fazia para que todas as coisas contribuíssem conjuntamente para meu bem, porque eu amava e confiava n'Ele! Jesus, na plenitude de Seu amor e com Sua sabedoria e poder infinitos, está operando os desejos de nosso coração - se esses desejos forem santos. Não promete Ele cumprir os desejos daqueles que O temem?
Jesus não só tem sabedoria e amor, mas também nos assegura que é Seu"todo o poder no Céu e na terra", de maneira tal que os conselhos de Sua sabedoria e o terno desejo de Seu amor não podem falhar por falta de poder para cumpri-los. Ele pode mudar o coração dos reis e fazê-los realizar a Sua vontade. Seu amor fiel levá-lo-á a fazer isso, se somente crermos n'Ele.
Samuel Logan Brengle (continua)
quarta-feira, 24 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
O RADICALISMO DA SANTIDADE
"... Também vós me vistes e, contudo, não credes. Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim, de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do Céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: que nenhum, de todos aqueles que me deu, se perca, mas que o ressuscite no último dia. Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê n'Ele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia." (João 6:36 a 40)
Certo dia um jovem rico foi a Jesus e lhe perguntou, - "Bom Mestre, que farei para herdar a vida" (Marcos 10:17). Sem dúvida alguma, esse jovem rico raciocinava consigo mesmo aproximadamente o seguinte -: "O Mestre é pobre, eu sou rico. Ele me receberá bem, pois que posso dar-lhe prestígio financeiro. O Mestre não tem influência governamental - eu sou um governante e posso dar-lhe poder político. O Mestre está sob uma maldição social, associando-se com esses pescadores pobres e ignorantes; eu, um jovem, uma autoridade rica, posso dar-Lhe essa influência social".
O Mestre, no entanto, atingiu o coração de sua sabedoria mundana e conceito de si próprio, dizendo-lhe - "Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres ... vem e segue-Me". Venha, você pode Me servir somente na pobreza, na reprovação, na humilhação, na obscuridade social; pois Meu reino não é deste mundo e as armas dessa guerra não são carnais, porém poderosas através de Deus, para derrubar as fortalezas. É mister que você se negue a si mesmo, porque se você não tiver de Meu Espírito, não é um dos Meus (Romanos 8:9), e Meu Espírito é de sacrifício. Você precisa abandonar seu lar elegante em Jerusalém e vir após Mim; lembre-se, porém, que o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Você será considerado um pouco melhor do que um vagabundo. Precisa sacrificar todas as facilidades e conforto. Precisa deixar suas riquezas, pois "não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do Reino?" (Tiago 2:5) E é mais fácil para um camelo passar pelo olho de uma agulha do que para um rico entrar naquele reino. Lembre-se que quando fizer isso, perderá aquela reputação. Os banqueiros e as mulheres belas de Jerusalém dirão que você está fora de si e seus velhos amigos não o reconhecerão quando o virem nas ruas. Meu coração está atraído para você, sim, porque o amo (Marcos 10:21). Eu lhe digo, porem, que se você não tomar a cruz e não Me seguir, não poderá ser Meu discípulo. Sim, "Se alguém vem a Mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher e filhos e irmãos e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser Meu discípulo" (Lucas 14:26). Se você fizer isso, terá um tesouro no Céu (Mateus 19:21).
Vê você a impossibilidade de tornar popular a um tal Evangelho tão radical Assim? Esse espírito e o espírito do mundo são completamente opostos um ao outro, tal como duas locomotivas da mesma linha correndo uma contra outra à velocidade de sessenta milhas por hora. Fogo e água se associarão tão rápido quanto "Cristo em vós" e o espírito do mundo.
Não perca seu tempo procurando arranjar uma santidade popular. Seja santo porque o Senhor Deus é santo. Procure agradá-lO sem olhar para os gostos e desgostos humanos.
Aqueles que estiverem dispostos a ser salvos logo verão "Cristo em vós" em você e exclamarão como Isaías -: "Ai de mim! Estou perdido! porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio dum povo de impuros lábios e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!" e, caindo a Seus pés, dirão como o leproso, "Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo". E Jesus, tendo compaixão dele dirá -: "Quero, sê limpo!"
Samuel Logan Brengle
"... Também vós me vistes e, contudo, não credes. Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim, de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do Céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: que nenhum, de todos aqueles que me deu, se perca, mas que o ressuscite no último dia. Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê n'Ele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia." (João 6:36 a 40)
Certo dia um jovem rico foi a Jesus e lhe perguntou, - "Bom Mestre, que farei para herdar a vida" (Marcos 10:17). Sem dúvida alguma, esse jovem rico raciocinava consigo mesmo aproximadamente o seguinte -: "O Mestre é pobre, eu sou rico. Ele me receberá bem, pois que posso dar-lhe prestígio financeiro. O Mestre não tem influência governamental - eu sou um governante e posso dar-lhe poder político. O Mestre está sob uma maldição social, associando-se com esses pescadores pobres e ignorantes; eu, um jovem, uma autoridade rica, posso dar-Lhe essa influência social".
O Mestre, no entanto, atingiu o coração de sua sabedoria mundana e conceito de si próprio, dizendo-lhe - "Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres ... vem e segue-Me". Venha, você pode Me servir somente na pobreza, na reprovação, na humilhação, na obscuridade social; pois Meu reino não é deste mundo e as armas dessa guerra não são carnais, porém poderosas através de Deus, para derrubar as fortalezas. É mister que você se negue a si mesmo, porque se você não tiver de Meu Espírito, não é um dos Meus (Romanos 8:9), e Meu Espírito é de sacrifício. Você precisa abandonar seu lar elegante em Jerusalém e vir após Mim; lembre-se, porém, que o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Você será considerado um pouco melhor do que um vagabundo. Precisa sacrificar todas as facilidades e conforto. Precisa deixar suas riquezas, pois "não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do Reino?" (Tiago 2:5) E é mais fácil para um camelo passar pelo olho de uma agulha do que para um rico entrar naquele reino. Lembre-se que quando fizer isso, perderá aquela reputação. Os banqueiros e as mulheres belas de Jerusalém dirão que você está fora de si e seus velhos amigos não o reconhecerão quando o virem nas ruas. Meu coração está atraído para você, sim, porque o amo (Marcos 10:21). Eu lhe digo, porem, que se você não tomar a cruz e não Me seguir, não poderá ser Meu discípulo. Sim, "Se alguém vem a Mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher e filhos e irmãos e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser Meu discípulo" (Lucas 14:26). Se você fizer isso, terá um tesouro no Céu (Mateus 19:21).
Vê você a impossibilidade de tornar popular a um tal Evangelho tão radical Assim? Esse espírito e o espírito do mundo são completamente opostos um ao outro, tal como duas locomotivas da mesma linha correndo uma contra outra à velocidade de sessenta milhas por hora. Fogo e água se associarão tão rápido quanto "Cristo em vós" e o espírito do mundo.
Não perca seu tempo procurando arranjar uma santidade popular. Seja santo porque o Senhor Deus é santo. Procure agradá-lO sem olhar para os gostos e desgostos humanos.
Aqueles que estiverem dispostos a ser salvos logo verão "Cristo em vós" em você e exclamarão como Isaías -: "Ai de mim! Estou perdido! porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio dum povo de impuros lábios e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!" e, caindo a Seus pés, dirão como o leproso, "Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo". E Jesus, tendo compaixão dele dirá -: "Quero, sê limpo!"
Samuel Logan Brengle
terça-feira, 23 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
O RADICALISMO DA SANTIDADE
"... Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." (Mateus 24:5).
Há Cristos comerciantes, que fazem da Casa de Deus um covil de ladrões (Mateus 21:13).
Há Cristos que mais se preocupam com o alimento, que procuram alcançar os homens alimentando seus estômagos, mais do que o coração e a cabeça (Romanos 16:18).
Há Cristos filósofos, instruídos que "enredam com sua filosofia e vãs subtilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8).
Há Cristos que são reformadores políticos que se esquecem dos negócios de seu Pai, concentrando-se na questão de ser eleito ou eleger um governante para este mundo; que atravessam meio continente para fazer um discurso sobre a proibição dos direitos femininos, enquanto que cem mil pecadores lá estão na sua pátria, indo para o Inferno; que em vão procuram reunir os frutos fora de seus ramos do que cortar o machado à raiz da árvore, a fim de que esta possa ser boa (Mateus 3:10).
Quiseram fazer de "Cristo em vós" um rei, certo dia, mas Ele não o quis ser, salvo a não ser nos corações dos homens. Quiseram-nO fazer juiz certo dia, por uns cinco minutos, porém Ele não o quis ser. Ele a Si mesmo Se esvaziou (Filipenses 2:7). Poderia ter permanecido no trono da Roma imperial ou entre as classes mais altas da sociedade, ou mesmo nas classes médias, porém foi para o seio do Pai, tendo passado pelos tronos terrenos, pelas classes mais elevadas, médias e mais inferiores, para o lugar mais baixo do mundo e tornou-Se servo de todos, a fim de que pudesse erguer-nos até o seio do Pai, fazendo-nos participantes da natureza Divina e de Sua santidade (2 Pedro 1:4, Hebreus 12:10).
"Cristo em vós" tem actuação sobre os homens e levanta-os ainda que estejam lá em baixo. Se tivesse ficado no trono apenas, nunca Ele teria alcançado os pobres pecadores da Galileia; porém, descendo entre eles, bem depressa agitou o trono.
Isso não será popular, mas "Cristo em vós" descerá. Ele não procurará a honra que provém dos homens, porém aquela que provém somente do Pai (João 5:44, 12:42,43).
Samuel Logan Brengle (continua).
"... Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." (Mateus 24:5).
Há Cristos comerciantes, que fazem da Casa de Deus um covil de ladrões (Mateus 21:13).
Há Cristos que mais se preocupam com o alimento, que procuram alcançar os homens alimentando seus estômagos, mais do que o coração e a cabeça (Romanos 16:18).
Há Cristos filósofos, instruídos que "enredam com sua filosofia e vãs subtilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8).
Há Cristos que são reformadores políticos que se esquecem dos negócios de seu Pai, concentrando-se na questão de ser eleito ou eleger um governante para este mundo; que atravessam meio continente para fazer um discurso sobre a proibição dos direitos femininos, enquanto que cem mil pecadores lá estão na sua pátria, indo para o Inferno; que em vão procuram reunir os frutos fora de seus ramos do que cortar o machado à raiz da árvore, a fim de que esta possa ser boa (Mateus 3:10).
Quiseram fazer de "Cristo em vós" um rei, certo dia, mas Ele não o quis ser, salvo a não ser nos corações dos homens. Quiseram-nO fazer juiz certo dia, por uns cinco minutos, porém Ele não o quis ser. Ele a Si mesmo Se esvaziou (Filipenses 2:7). Poderia ter permanecido no trono da Roma imperial ou entre as classes mais altas da sociedade, ou mesmo nas classes médias, porém foi para o seio do Pai, tendo passado pelos tronos terrenos, pelas classes mais elevadas, médias e mais inferiores, para o lugar mais baixo do mundo e tornou-Se servo de todos, a fim de que pudesse erguer-nos até o seio do Pai, fazendo-nos participantes da natureza Divina e de Sua santidade (2 Pedro 1:4, Hebreus 12:10).
"Cristo em vós" tem actuação sobre os homens e levanta-os ainda que estejam lá em baixo. Se tivesse ficado no trono apenas, nunca Ele teria alcançado os pobres pecadores da Galileia; porém, descendo entre eles, bem depressa agitou o trono.
Isso não será popular, mas "Cristo em vós" descerá. Ele não procurará a honra que provém dos homens, porém aquela que provém somente do Pai (João 5:44, 12:42,43).
Samuel Logan Brengle (continua).
segunda-feira, 22 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
O RADICALISMO DA SANTIDADE
"Não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não, é que já estais reprovados". (2 Coríntios 13:5).
"Cristo em vós, a esperança da glória". (Colossenses 1:27).
Prezado irmão, não pense que você pode fazer da Santidade algo popular. Não pode. Não há santidade separada de "Cristo em vós" e é impossível tornar a Cristo popular neste mundo. Para os professores carnais e pecadores, o Cristo Jesus real tem sido e sempre será "como a raiz de uma terra seca, desprezado e rejeitado entre os homens". "Cristo em vós" é o mesmo "ontem, hoje e eternamente" - odiado, reprovado, perseguido, crucificado.
"Cristo em vós" não veio para enviar paz à terra, mas uma espada; veio para "causar divisão entre o homem e seu pai; entre o filho e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa" (Mateus 10:35).
"Cristo em vós" não extinguirá o linho fumegante nem quebrará a cana ferida da penitência e humildade. Ele, porém, pronunciará as maldições mais terríveis e peníveis contra o formalista hipócrita e o professor morno que são amigos do mundo e, consequentemente, inimigos de Deus. "Adúlteros, não compreendeis que a amizade do mundo, constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). "Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está n'Ele" (João 2:15).
Nos lares dos pobres e antros dos marginais, "Cristo em vós" procurará e salvará ao perdido, murmurando suave e ternamente -: "Vinde a Mim e vos darei descanso"; porém na Igreja do Estado e na catedral, onde a pompa, o orgulho e o conformismo para com o mundo zombam de Deus, Ele exclamará com indignação penosa e santa -: "Os publicanos irão para o Reino dos Céus antes de vós".
"Cristo em vós" não é um aristocrata esplendorosamente mimado, agalanado de púrpura, linho fino, ouro e pérolas, mas sim um carpinteiro solitário, mãos calejadas, contador de verdades, o Servo dos servos, procurando sempre os assentos mais baixos nas sinagogas e nas festas, condescendente em lavar os pés dos discípulos. Ele "não pende para os arrogantes" (Salmo 40:4) e nem tampouco é dos que "com sua língua lisonjeiam" (Salmo 5:9). Entretanto, Suas palavras são puras, "prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes" (Salmo 12:6); palavra "viva e eficaz e mais cortante do que espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir a alma e o espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração." (Hebreus 4:12).
Procure conhecer e seguir nos passos do Jesus verdadeiro e real, o humilde e santificado camponês da Galileia; pois que, na realidade, muitos "falsos Cristos" bem como "falsos Profetas" saíram por esse mundo afora. Têm havido Cristos poéticos e sonhadores, "cuja boca era mais macia do que a manteiga, porém no coração havia guerras; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite, contudo eram espadas desembainhadas" (Salmo 55:21). Há Cristos alegres, modernos, "amigos dos prazeres e não amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, contudo, o poder, que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherzinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas a várias paixões, que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" (2 Timóteo 3:4 a 7).
Samuel Logan Brengle (continua).
"Não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não, é que já estais reprovados". (2 Coríntios 13:5).
"Cristo em vós, a esperança da glória". (Colossenses 1:27).
Prezado irmão, não pense que você pode fazer da Santidade algo popular. Não pode. Não há santidade separada de "Cristo em vós" e é impossível tornar a Cristo popular neste mundo. Para os professores carnais e pecadores, o Cristo Jesus real tem sido e sempre será "como a raiz de uma terra seca, desprezado e rejeitado entre os homens". "Cristo em vós" é o mesmo "ontem, hoje e eternamente" - odiado, reprovado, perseguido, crucificado.
"Cristo em vós" não veio para enviar paz à terra, mas uma espada; veio para "causar divisão entre o homem e seu pai; entre o filho e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa" (Mateus 10:35).
"Cristo em vós" não extinguirá o linho fumegante nem quebrará a cana ferida da penitência e humildade. Ele, porém, pronunciará as maldições mais terríveis e peníveis contra o formalista hipócrita e o professor morno que são amigos do mundo e, consequentemente, inimigos de Deus. "Adúlteros, não compreendeis que a amizade do mundo, constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). "Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está n'Ele" (João 2:15).
Nos lares dos pobres e antros dos marginais, "Cristo em vós" procurará e salvará ao perdido, murmurando suave e ternamente -: "Vinde a Mim e vos darei descanso"; porém na Igreja do Estado e na catedral, onde a pompa, o orgulho e o conformismo para com o mundo zombam de Deus, Ele exclamará com indignação penosa e santa -: "Os publicanos irão para o Reino dos Céus antes de vós".
"Cristo em vós" não é um aristocrata esplendorosamente mimado, agalanado de púrpura, linho fino, ouro e pérolas, mas sim um carpinteiro solitário, mãos calejadas, contador de verdades, o Servo dos servos, procurando sempre os assentos mais baixos nas sinagogas e nas festas, condescendente em lavar os pés dos discípulos. Ele "não pende para os arrogantes" (Salmo 40:4) e nem tampouco é dos que "com sua língua lisonjeiam" (Salmo 5:9). Entretanto, Suas palavras são puras, "prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes" (Salmo 12:6); palavra "viva e eficaz e mais cortante do que espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir a alma e o espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração." (Hebreus 4:12).
Procure conhecer e seguir nos passos do Jesus verdadeiro e real, o humilde e santificado camponês da Galileia; pois que, na realidade, muitos "falsos Cristos" bem como "falsos Profetas" saíram por esse mundo afora. Têm havido Cristos poéticos e sonhadores, "cuja boca era mais macia do que a manteiga, porém no coração havia guerras; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite, contudo eram espadas desembainhadas" (Salmo 55:21). Há Cristos alegres, modernos, "amigos dos prazeres e não amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, contudo, o poder, que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherzinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas a várias paixões, que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" (2 Timóteo 3:4 a 7).
Samuel Logan Brengle (continua).
domingo, 21 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
TESTEMUNHAS ACTUAIS DA RESSURREIÇÃO
"Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim: crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras." (João 14:9 a 11).
Eles (os doze discípulos) tinham estado com o Senhor por três anos, porém não O tinham compreendido. Ele tinha Se revelado a eles em carne e osso, porém agora seria revelado através do Espírito; e naquela hora eles conheceram Sua Divindade, Seu amor sempiterno e Seu poder salvador, como nunca poderiam ter experimentado se Ele tivesse vivido em carne por toda a eternidade. Isso foi o que levou Jesus a dizer-lhes, pouco antes da Sua morte, "Convém-vos que Eu vá, porque se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros" (João 16:7). E se o Confortador não tivesse vindo mesmo, não poderiam ter conhecido a Jesus excepto na carne.
Como Jesus os amava ternamente e com que anseio Ele procurava fazer-Se conhecido completamente a Eles! Assim também hoje Ele deseja revelar-Se a Seu povo, falando a seus corações. É esse conhecimento de Jesus que os pecadores requerem que os Cristãos tenham antes deles chegarem a crer. Não será, então, dever de cada seguidor de Cristo procurá-lO de todo o seu coração, até que fique cheio de Seu conhecimento e poder para testemunhar dessa forma? Além disso, esse conhecimento deveria ser procurado, não por simples utilidade, mas para conforto pessoal e segurança, porque é salvação - é vida eterna. Jesus disse -: "A vida eterna é esta: que conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17:3).
Pode-se saber mil e uma coisas a respeito do Senhor, ser muito eloquente ao falar sobre Seu carácter e palavras e no entanto ser completamente destituído de qualquer relação espiritual com Ele. Um camponês pode saber muito acerca de uma autoridade terrena - poderá crer em sua justiça, estar pronto a confiar em sua clemência, ainda que nunca O tenha visto; são porém, seu filho e sua filha, bem como os membros dessa família um tanto importante que realmente o conhecem. Essa revelação universal de Jesus Cristo, Senhor, é mais do que uma conversão - é o lado positivo daquela experiência a que chamamos um "coração limpo" ou "santidade".
Quer você conhecê-lO dessa maneira? Se de toda a sua alma o desejar, poderá, sim.
Primeiramente, assegure-se de que seus pecados estejam perdoados. Se cometeu o mal para alguém, desfaça o mal tanto quanto puder. Zaqueu disse a Jesus, "Resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais" (Lucas 19:8). Jesus salvou-o ali mesmo. Submeta-se a Deus, confesse os seus pecados - os quais serão perdoados - e Ele apagará todas as suas transgressões tal como nuvem espessa - "e deles não mais se lembrará".
Em segundo lugar, agora que você está perdoado, vá a Ele com sua vontade, afeição, seu próprio "eu", pedindo-Lhe que o purifique de todo o mau génio, de todo o anseio egoísta, de toda a dúvida secreta e que entre e permaneça em seu coração, conservando-o puro, utilizando-o assim para a sua própria glória. Depois não mais se debata, mas ande na luz que Ele lhe concede e, pacientemente e na expectativa, confie que Ele responderá à sua oração. Tão certo como vive será logo "cheio de toda a plenitude de Deus" (Efésios 3:19). A essa altura não fique impaciente e se deixe levar por dúvidas e temores secretos, mas guarde "firme a profissão de esperança" (Hebreus 10:23), pois que, tal como o Apóstolo diz, "temos necessidade da perseverança, para que havendo feito a vontade de Deus, alcancemos a promessa. Porque ainda dentro de pouco tempo Aquele que vem, virá e não tardará" (Hebreus 10:36,37). Deus virá a você! E quando Ele vier, satisfará aos mais profundos anseios de seu coração.
Samuel Logan Brengle
"Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim: crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras." (João 14:9 a 11).
Eles (os doze discípulos) tinham estado com o Senhor por três anos, porém não O tinham compreendido. Ele tinha Se revelado a eles em carne e osso, porém agora seria revelado através do Espírito; e naquela hora eles conheceram Sua Divindade, Seu amor sempiterno e Seu poder salvador, como nunca poderiam ter experimentado se Ele tivesse vivido em carne por toda a eternidade. Isso foi o que levou Jesus a dizer-lhes, pouco antes da Sua morte, "Convém-vos que Eu vá, porque se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros" (João 16:7). E se o Confortador não tivesse vindo mesmo, não poderiam ter conhecido a Jesus excepto na carne.
Como Jesus os amava ternamente e com que anseio Ele procurava fazer-Se conhecido completamente a Eles! Assim também hoje Ele deseja revelar-Se a Seu povo, falando a seus corações. É esse conhecimento de Jesus que os pecadores requerem que os Cristãos tenham antes deles chegarem a crer. Não será, então, dever de cada seguidor de Cristo procurá-lO de todo o seu coração, até que fique cheio de Seu conhecimento e poder para testemunhar dessa forma? Além disso, esse conhecimento deveria ser procurado, não por simples utilidade, mas para conforto pessoal e segurança, porque é salvação - é vida eterna. Jesus disse -: "A vida eterna é esta: que conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17:3).
Pode-se saber mil e uma coisas a respeito do Senhor, ser muito eloquente ao falar sobre Seu carácter e palavras e no entanto ser completamente destituído de qualquer relação espiritual com Ele. Um camponês pode saber muito acerca de uma autoridade terrena - poderá crer em sua justiça, estar pronto a confiar em sua clemência, ainda que nunca O tenha visto; são porém, seu filho e sua filha, bem como os membros dessa família um tanto importante que realmente o conhecem. Essa revelação universal de Jesus Cristo, Senhor, é mais do que uma conversão - é o lado positivo daquela experiência a que chamamos um "coração limpo" ou "santidade".
Quer você conhecê-lO dessa maneira? Se de toda a sua alma o desejar, poderá, sim.
Primeiramente, assegure-se de que seus pecados estejam perdoados. Se cometeu o mal para alguém, desfaça o mal tanto quanto puder. Zaqueu disse a Jesus, "Resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais" (Lucas 19:8). Jesus salvou-o ali mesmo. Submeta-se a Deus, confesse os seus pecados - os quais serão perdoados - e Ele apagará todas as suas transgressões tal como nuvem espessa - "e deles não mais se lembrará".
Em segundo lugar, agora que você está perdoado, vá a Ele com sua vontade, afeição, seu próprio "eu", pedindo-Lhe que o purifique de todo o mau génio, de todo o anseio egoísta, de toda a dúvida secreta e que entre e permaneça em seu coração, conservando-o puro, utilizando-o assim para a sua própria glória. Depois não mais se debata, mas ande na luz que Ele lhe concede e, pacientemente e na expectativa, confie que Ele responderá à sua oração. Tão certo como vive será logo "cheio de toda a plenitude de Deus" (Efésios 3:19). A essa altura não fique impaciente e se deixe levar por dúvidas e temores secretos, mas guarde "firme a profissão de esperança" (Hebreus 10:23), pois que, tal como o Apóstolo diz, "temos necessidade da perseverança, para que havendo feito a vontade de Deus, alcancemos a promessa. Porque ainda dentro de pouco tempo Aquele que vem, virá e não tardará" (Hebreus 10:36,37). Deus virá a você! E quando Ele vier, satisfará aos mais profundos anseios de seu coração.
Samuel Logan Brengle
sábado, 20 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
TESTEMUNHAS ACTUAIS DA RESSURREIÇÃO
"E disse eu: Quem és, Senhor? E Ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão dos pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim." (Actos 26:15 a 18).
Paulo teve que ser uma dessas testemunhas, a fim de levar salvação aos gentios. Não era uma testemunha da ressurreição no sentido mais concreto, que tenha visto realmente a Jesus encarnado, com seus olhos físicos, mas sim no sentido mais elevado e espiritual, tendo experimentado o Filho de Deus "revelado" nele (Gálatas 1:16). Seu testemunho foi tão poderoso como o de Pedro e João ao convencer os homens da verdade, procurando acabar com sua descrença.
Esse poder para testemunhar dessa maneira não foi limitado aos Apóstolos que haviam estado com Jesus, e a Paulo, que fora escolhido especialmente para ser Apóstolo, mas é a herança comum dos crentes. Anos depois de Pentecostes, Paulo escreveu aos Coríntios, longe na Europa -: "Não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados". (2 Coríntios 13:5). Escrevendo aos Colossenses sobre o mistério do Evangelho, ele disse-: "Cristo em vós, a esperança da glória" (Colossenses 1:27). De facto, este é o propósito mais elevado para o qual Jesus prometeu enviar o Espírito Santo. Disse Ele-: "Quando o Espírito da verdade vier... não falará por si mesmo... dirá tudo o que tiver ouvido". Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar" (João 16:13, 14). Este é seu trabalho principal - revelar Jesus à consciência espiritual de cada indivíduo crente e, fazendo isso purificar seu coração, destruir todas as disposições malignas a fim de implantar na alma do crente o próprio temperamento e disposições do próprio Jesus.
Certamente que a revelação íntima da mente e coração de Jesus, através do baptismo do Espírito Santo, foi necessária a fim de tornar testemunhas preparadas aos próprios homens que haviam estado com Ele por três anos e que tinham sido testemunhas oculares de Sua morte e ressurreição. Ressurgindo dentre os mortos, não os enviou logo para contar o facto a todo aquele com quem eles se encontrassem. Permaneceu com eles alguns dias , ensinando-os certas coisas. Depois, pouco antes de subir ao Céu, ao invés de dizer aos mesmos, "Tendes estado comigo por três anos, conheceis Minha vida, ouvistes Meus ensinos, vistes-Me morrer, testemunhastes Minha ressurreição - ide agora pelo mundo e contai-lhes estas coisas". Não. Lemos que Ele recomendou-lhes que não saíssem de Jerusalém, mas esperassem pela promessa do Pai que, disse Ele, ouvistes de Mim. Verdadeiramente João baptizou com água, mas eles seriam baptizados com o Espírito Santo não muitos dias depois... "Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis Minhas testemunhas" (Actos 1:4,8).
Samuel Logan Brengle (continua)
"E disse eu: Quem és, Senhor? E Ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão dos pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim." (Actos 26:15 a 18).
Paulo teve que ser uma dessas testemunhas, a fim de levar salvação aos gentios. Não era uma testemunha da ressurreição no sentido mais concreto, que tenha visto realmente a Jesus encarnado, com seus olhos físicos, mas sim no sentido mais elevado e espiritual, tendo experimentado o Filho de Deus "revelado" nele (Gálatas 1:16). Seu testemunho foi tão poderoso como o de Pedro e João ao convencer os homens da verdade, procurando acabar com sua descrença.
Esse poder para testemunhar dessa maneira não foi limitado aos Apóstolos que haviam estado com Jesus, e a Paulo, que fora escolhido especialmente para ser Apóstolo, mas é a herança comum dos crentes. Anos depois de Pentecostes, Paulo escreveu aos Coríntios, longe na Europa -: "Não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados". (2 Coríntios 13:5). Escrevendo aos Colossenses sobre o mistério do Evangelho, ele disse-: "Cristo em vós, a esperança da glória" (Colossenses 1:27). De facto, este é o propósito mais elevado para o qual Jesus prometeu enviar o Espírito Santo. Disse Ele-: "Quando o Espírito da verdade vier... não falará por si mesmo... dirá tudo o que tiver ouvido". Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar" (João 16:13, 14). Este é seu trabalho principal - revelar Jesus à consciência espiritual de cada indivíduo crente e, fazendo isso purificar seu coração, destruir todas as disposições malignas a fim de implantar na alma do crente o próprio temperamento e disposições do próprio Jesus.
Certamente que a revelação íntima da mente e coração de Jesus, através do baptismo do Espírito Santo, foi necessária a fim de tornar testemunhas preparadas aos próprios homens que haviam estado com Ele por três anos e que tinham sido testemunhas oculares de Sua morte e ressurreição. Ressurgindo dentre os mortos, não os enviou logo para contar o facto a todo aquele com quem eles se encontrassem. Permaneceu com eles alguns dias , ensinando-os certas coisas. Depois, pouco antes de subir ao Céu, ao invés de dizer aos mesmos, "Tendes estado comigo por três anos, conheceis Minha vida, ouvistes Meus ensinos, vistes-Me morrer, testemunhastes Minha ressurreição - ide agora pelo mundo e contai-lhes estas coisas". Não. Lemos que Ele recomendou-lhes que não saíssem de Jerusalém, mas esperassem pela promessa do Pai que, disse Ele, ouvistes de Mim. Verdadeiramente João baptizou com água, mas eles seriam baptizados com o Espírito Santo não muitos dias depois... "Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis Minhas testemunhas" (Actos 1:4,8).
Samuel Logan Brengle (continua)
sexta-feira, 19 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
TESTEMUNHAS ACTUAIS DA RESSURREIÇÃO
"... Primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo." (1 Coríntios 15:3 a 8).
Há dois tipos de evidência, sendo que cada um parece ser necessário para levar as criaturas a aceitarem a verdade e serem salvas. São - a evidência que a história nos deixa e a evidência que recebemos através dos homens vivos que narram coisas de que têm consciência.
Na Bíblia e nos escritos dos primeiros Cristãos temos evidências históricas dos planos Divinos para com os homens, bem como os Seus modos de tratar com eles; da vida, morte e ressurreição do Senhor Jesus, bem como a vinda do Espírito Santo. Tais documentos escritos, no entanto, não parecem suficientes para destruir a descrença humana, e levá-los a uma submissão alegre e humilde a Deus, bem como uma fé infantil em Seu amor. Poderão produzir uma fé histórica. Isso quer dizer, pode-se crer no que a história diz acerca de Deus, dos homens, do pecado, da vida, da morte, do julgamento, do Céu e do Inferno, tal como crêem no que a história diz sobre Júlio César, Bonaparte ou Washington. Sua fé poderá levar outros a serem muito religiosos, a construírem templos, a se abnegarem e a se darem a muitas formas de moralidade e decora, deixando-os, no entanto, mortos para Deus. Isso não causa aquela união viva com o Senhor Jesus que acaba com o pecado interior e exterior e tira o medo da morte, enchendo o coração com a alegre esperança de imortalidade.
A fé que salva é a que traz vida e poder Divinos à alma - o tipo de fé que torna humilde ao homem orgulhoso, paciente ao impaciente, manso ao exaltado de coração, mão aberta e liberal ao avaro, puro e casto ao licencioso, apaziguados e gentis aos briguentos e lutadores, verdadeiro ao mentiroso, honesto ao ladrão, sóbrio e grave ao superficial e tolo. Um tipo me fé que purifica o coração, que põe o Senhor sempre diante de Seus olhos e enche a alma com amor humilde, santo e paciente para com Deus e os seus semelhantes.
Para se alcançar tal fé é necessário não só a Bíblia, com sua evidência histórica, mas também um testemunho vivo; alguém que tenha "provado a boa Palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro"(Hebreus 6:5); alguém que sabe que Cristo não está morto, mas vivo; alguém que possa testemunhar de Sua ressurreição, porque tem conhecido ao Senhor que foi ressuscitado, Aquele que é "ressurreição e vida" (João 11:25).
Lembro-me de uma mocinha em Boston, cujo testemunho quieto e sincero atraiu gente às nossas reuniões para somente ouvi-la falar. Certo dia, quando conversávamos, andando pela rua, ela me disse -: "Na outra noite, quando estava em meu quarto aprontando-me para a reunião, Jesus estava comigo. Senti que Ele estava lá e O reconheci". Repliquei, "Podemos estar mais cônscios de Sua Presença do que qualquer amigo terreno". Então, para minha surpresa e gozo, ela disse, "Sim, porque Ele está em nossos corações".
Samuel Logan Brengle (continua).
"... Primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo." (1 Coríntios 15:3 a 8).
Há dois tipos de evidência, sendo que cada um parece ser necessário para levar as criaturas a aceitarem a verdade e serem salvas. São - a evidência que a história nos deixa e a evidência que recebemos através dos homens vivos que narram coisas de que têm consciência.
Na Bíblia e nos escritos dos primeiros Cristãos temos evidências históricas dos planos Divinos para com os homens, bem como os Seus modos de tratar com eles; da vida, morte e ressurreição do Senhor Jesus, bem como a vinda do Espírito Santo. Tais documentos escritos, no entanto, não parecem suficientes para destruir a descrença humana, e levá-los a uma submissão alegre e humilde a Deus, bem como uma fé infantil em Seu amor. Poderão produzir uma fé histórica. Isso quer dizer, pode-se crer no que a história diz acerca de Deus, dos homens, do pecado, da vida, da morte, do julgamento, do Céu e do Inferno, tal como crêem no que a história diz sobre Júlio César, Bonaparte ou Washington. Sua fé poderá levar outros a serem muito religiosos, a construírem templos, a se abnegarem e a se darem a muitas formas de moralidade e decora, deixando-os, no entanto, mortos para Deus. Isso não causa aquela união viva com o Senhor Jesus que acaba com o pecado interior e exterior e tira o medo da morte, enchendo o coração com a alegre esperança de imortalidade.
A fé que salva é a que traz vida e poder Divinos à alma - o tipo de fé que torna humilde ao homem orgulhoso, paciente ao impaciente, manso ao exaltado de coração, mão aberta e liberal ao avaro, puro e casto ao licencioso, apaziguados e gentis aos briguentos e lutadores, verdadeiro ao mentiroso, honesto ao ladrão, sóbrio e grave ao superficial e tolo. Um tipo me fé que purifica o coração, que põe o Senhor sempre diante de Seus olhos e enche a alma com amor humilde, santo e paciente para com Deus e os seus semelhantes.
Para se alcançar tal fé é necessário não só a Bíblia, com sua evidência histórica, mas também um testemunho vivo; alguém que tenha "provado a boa Palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro"(Hebreus 6:5); alguém que sabe que Cristo não está morto, mas vivo; alguém que possa testemunhar de Sua ressurreição, porque tem conhecido ao Senhor que foi ressuscitado, Aquele que é "ressurreição e vida" (João 11:25).
Lembro-me de uma mocinha em Boston, cujo testemunho quieto e sincero atraiu gente às nossas reuniões para somente ouvi-la falar. Certo dia, quando conversávamos, andando pela rua, ela me disse -: "Na outra noite, quando estava em meu quarto aprontando-me para a reunião, Jesus estava comigo. Senti que Ele estava lá e O reconheci". Repliquei, "Podemos estar mais cônscios de Sua Presença do que qualquer amigo terreno". Então, para minha surpresa e gozo, ela disse, "Sim, porque Ele está em nossos corações".
Samuel Logan Brengle (continua).
quinta-feira, 18 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
TESTEMUNHAS ACTUAIS DA RESSURREIÇÃO
"E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, e em Seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E destas coisas sois vós testemunhas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai: ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. " (Lucas 24:46 a 49).
Há vários anos ajoelhei-me em oração com uma jovem que desejava ser santificada. Perguntei-lhe se ela deixaria tudo para seguir a Jesus. Respondeu-me que sim. Pensei então em fazer-lhe um teste difícil, indagando se a mesma estaria disposta a ir para a África, como missionária, por Cristo. Disse-me -"sim!". Oramos então e, nessa mesma hora, ela debulhou-se em lágrimas e exclamou -: "Ó Jesus!" Nunca ela havia visto a Cristo, nem tampouco ouvira Sua voz. Antes dessa hora nunca tivera em sua alma uma revelação de Jesus, tanto como um cego de nascença nunca tem visto a um arco-íris. Porém agora ela O conhecia! Não mais tinha necessidade de uma luz ténue para ver o sol surgir. O sol traz a sua própria luz, e assim também faz o Mestre.
Ela O conhecia agora, amava-O, alegrava-se n'Ele com gozo inexprimível e cheio de glória. Daquele momento em diante ela começou a testificar d'Ele e a segui-Lo - seguiu-O mesmo até a África, a fim de ajudá-Lo a ganhar aos pagãos para Si mesmo, até que um dia Ele lhe disse -: "Muito bem, serva boa e fiel ... entra no gozo do teu Senhor!" (Mateus 25:23). Assim ela se foi para o Céu, tendo a visão clara de Sua glória descoberta.
Essa jovem era uma testemunha de Jesus - uma testemunha de que Ele não está morto mas vivo e, como tal, foi testemunha de Sua ressurreição.
Tais testemunhas são necessárias em qualquer e toda a época. São precisos hoje, tanto como nos dias dos Apóstolos. Os corações dos homens são maldosos em qualquer tempo, seu orgulho e egoísmo são universais e sua descrença é tão obstinada quanto em qualquer época da história do mundo. Deste modo, é mister que haja uma evidência poderosa para subjugar aos corações e introduzir neles a fé viva, tanto quanto em tempos passados.
Samuel Logan Brengle (continua).
"E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, e em Seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E destas coisas sois vós testemunhas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai: ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. " (Lucas 24:46 a 49).
Há vários anos ajoelhei-me em oração com uma jovem que desejava ser santificada. Perguntei-lhe se ela deixaria tudo para seguir a Jesus. Respondeu-me que sim. Pensei então em fazer-lhe um teste difícil, indagando se a mesma estaria disposta a ir para a África, como missionária, por Cristo. Disse-me -"sim!". Oramos então e, nessa mesma hora, ela debulhou-se em lágrimas e exclamou -: "Ó Jesus!" Nunca ela havia visto a Cristo, nem tampouco ouvira Sua voz. Antes dessa hora nunca tivera em sua alma uma revelação de Jesus, tanto como um cego de nascença nunca tem visto a um arco-íris. Porém agora ela O conhecia! Não mais tinha necessidade de uma luz ténue para ver o sol surgir. O sol traz a sua própria luz, e assim também faz o Mestre.
Ela O conhecia agora, amava-O, alegrava-se n'Ele com gozo inexprimível e cheio de glória. Daquele momento em diante ela começou a testificar d'Ele e a segui-Lo - seguiu-O mesmo até a África, a fim de ajudá-Lo a ganhar aos pagãos para Si mesmo, até que um dia Ele lhe disse -: "Muito bem, serva boa e fiel ... entra no gozo do teu Senhor!" (Mateus 25:23). Assim ela se foi para o Céu, tendo a visão clara de Sua glória descoberta.
Essa jovem era uma testemunha de Jesus - uma testemunha de que Ele não está morto mas vivo e, como tal, foi testemunha de Sua ressurreição.
Tais testemunhas são necessárias em qualquer e toda a época. São precisos hoje, tanto como nos dias dos Apóstolos. Os corações dos homens são maldosos em qualquer tempo, seu orgulho e egoísmo são universais e sua descrença é tão obstinada quanto em qualquer época da história do mundo. Deste modo, é mister que haja uma evidência poderosa para subjugar aos corações e introduzir neles a fé viva, tanto quanto em tempos passados.
Samuel Logan Brengle (continua).
quarta-feira, 17 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
GANHADORES DE ALMAS E SUAS ORAÇÕES
"...Tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente". (Mateus 6:6).
O Reverendo John Smith, assim William Booth narrou-me certa ocasião, tinha sido de grande inspiração para o último. Tal como Bramwell, ele sempre passava muito tempo em oração. Era-lhe sempre difícil começar e, depois, sentia-se tão abençoado que ficilmente podia parar. Por toda a parte onde ia, ondas poderosas de reavivamento o acompanhavam.
Essa relutância à oração em secreto pode ser devida a uma ou mais causas -:
1. Por causa dos espíritos malignos. Imagino que o Diabo não se importa muito em ver uma grande maioria de pessoas com coração frio, de joelhos, em público, pois ele sabe que fazem tal coisa em vista de ser costumeiro e da moda. Odeia, porém, ver alguém de joelhos em secreto, porque esse homem significa trabalho e, se perseverar na fé, consequentemente levará Deus a Se mover e também todo o Céu nos interesses que representa. O Diabo, portanto, se opõe a esse homem.
2. Devido à preguiça da mente e do corpo, causada pela enfermidade, perda de sono, sono demasiado ou, também, alimentação demasiada, o que pesa indevidamente sobre os órgãos digestivos, engrossando o sangue e embrutece todos os poderes mais elevados e nobres da alma.
3. Devido à derrota em reagir rapidamente, quando se sente dirigido pelo Espírito para se dar à oração secreta. Se, quando sentimos que deveríamos orar e hesitamos mais do que é necessário, continuando a ler ou a falar quando nosso lugar deveria ser em oração, o espírito de oração ficará enfraquecido.
Deveríamos cultivar o gozo de pensar em permanecer a sós com Jesus na comunhão secreta e oração, tanto como um casal espera gosar de prazer e alegria na vida comum um com outro.
É mister responder prontamente ao chamado íntimo à oração. "Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós." "Reduzo o meu corpo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado".
Jesus chamou a atenção para o dever de "Orar sempre e não esmorecer." (Lucas 18:1). Paulo disse, "Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5:17).
Por vezes um homem de oração, corajoso e crente, pode ter vitória sobre toda uma cidade ou nação. Isso aconteceu com Elias no monte Carmelo. Moisés experimentou o mesmo diante do povo retrógrado de Israel e Daniel também, na Babilónia. Se, porém, um número maior de pessoas puder ser dirigido em oração dessa maneira, a vitória será estrondosa. Que ninguém pense que Deus é mesquinho e indesejoso de responder às orações. Ele o deseja mais intensamente do que os pais, a quem os filhos lhes pedem pão. Quando Abraão orou por Sodoma e Gomorra, Deus respondeu até que ele parasse de pedir (Génesis 18:22 a 33). E não fica Ele tão triste connosco porque pedimos tão timidamente bênçãos ínfimas, tanto como o profeta Eliseu ficou triste com o rei que atirou três vezes apenas, quando deveria tê-lo feito por cinco ou seis vezes? (2 Reis 13:18,19).
"Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao Trono de Graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hebreus 4:16).
Samuel Logan Brengle
"...Tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente". (Mateus 6:6).
O Reverendo John Smith, assim William Booth narrou-me certa ocasião, tinha sido de grande inspiração para o último. Tal como Bramwell, ele sempre passava muito tempo em oração. Era-lhe sempre difícil começar e, depois, sentia-se tão abençoado que ficilmente podia parar. Por toda a parte onde ia, ondas poderosas de reavivamento o acompanhavam.
Essa relutância à oração em secreto pode ser devida a uma ou mais causas -:
1. Por causa dos espíritos malignos. Imagino que o Diabo não se importa muito em ver uma grande maioria de pessoas com coração frio, de joelhos, em público, pois ele sabe que fazem tal coisa em vista de ser costumeiro e da moda. Odeia, porém, ver alguém de joelhos em secreto, porque esse homem significa trabalho e, se perseverar na fé, consequentemente levará Deus a Se mover e também todo o Céu nos interesses que representa. O Diabo, portanto, se opõe a esse homem.
2. Devido à preguiça da mente e do corpo, causada pela enfermidade, perda de sono, sono demasiado ou, também, alimentação demasiada, o que pesa indevidamente sobre os órgãos digestivos, engrossando o sangue e embrutece todos os poderes mais elevados e nobres da alma.
3. Devido à derrota em reagir rapidamente, quando se sente dirigido pelo Espírito para se dar à oração secreta. Se, quando sentimos que deveríamos orar e hesitamos mais do que é necessário, continuando a ler ou a falar quando nosso lugar deveria ser em oração, o espírito de oração ficará enfraquecido.
Deveríamos cultivar o gozo de pensar em permanecer a sós com Jesus na comunhão secreta e oração, tanto como um casal espera gosar de prazer e alegria na vida comum um com outro.
É mister responder prontamente ao chamado íntimo à oração. "Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós." "Reduzo o meu corpo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado".
Jesus chamou a atenção para o dever de "Orar sempre e não esmorecer." (Lucas 18:1). Paulo disse, "Orai sem cessar" (1 Tessalonicenses 5:17).
Por vezes um homem de oração, corajoso e crente, pode ter vitória sobre toda uma cidade ou nação. Isso aconteceu com Elias no monte Carmelo. Moisés experimentou o mesmo diante do povo retrógrado de Israel e Daniel também, na Babilónia. Se, porém, um número maior de pessoas puder ser dirigido em oração dessa maneira, a vitória será estrondosa. Que ninguém pense que Deus é mesquinho e indesejoso de responder às orações. Ele o deseja mais intensamente do que os pais, a quem os filhos lhes pedem pão. Quando Abraão orou por Sodoma e Gomorra, Deus respondeu até que ele parasse de pedir (Génesis 18:22 a 33). E não fica Ele tão triste connosco porque pedimos tão timidamente bênçãos ínfimas, tanto como o profeta Eliseu ficou triste com o rei que atirou três vezes apenas, quando deveria tê-lo feito por cinco ou seis vezes? (2 Reis 13:18,19).
"Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao Trono de Graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hebreus 4:16).
Samuel Logan Brengle
terça-feira, 16 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
GANHADORES DE ALMAS E SUAS ORAÇÕES
"... Fechada a porta sobre si e sobre seus filhos, estes lhe chegavam as vasilhas e ela (a viúva) as enchia Cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Chega-me ainda uma vasilha. Mas ele respondeu:Não há mais vasilha nenhuma. Então o azeite parou." (2 Reis 4:5 e 6).
O Reverendo Finney narra acerca de uma igreja em que, por treze anos, tinha havido um contínuo reavivamento. Por fim este parou, sendo que todo o mundo se perguntava o porquê disso, temendo algo, até que um dia certo homem, muito comovido, levantou-se e contou como durante aqueles treze anos ele havia orado, cada sábado de noite até a meia-noite, para que Deus fosse glorificado e pessoas alcançassem a salvação. Duas semanas antes, porém, ele parara com as orações e o reavivamento de igual modo. Se Deus responde a orações dessa maneira, que responsabilidade tremenda pesa sobre nós todos para que oremos!
Se tivéssemos ao menos um Soldado santificado em cada Corpo e um Cristão desse tipo em todas as igrejas, que passassem metade do sábado à noite em oração! Aqui está um serviço para Oficiais em descanso e para as pessoas que não podem entrar em serviço activo do Exército de Salvação devido a dificuldades intransponíveis. Você pode realizar essa obra, de joelhos.
Que ninguém, no entanto, se imagine que isso é obra fácil. É dificultosa e chega por vezes a ser de agonia; entretanto, essa agonia se tornará em gozo de união e comunhão com Jesus. E como Jesus orava!
Um Capitão, que ora uma hora ou mais cada manhã e meia hora antes de sua reunião da noite, sendo ele sempre bem sucedido como ganhador de almas, lamentava para mim que frequentemente é obrigado a forçar a si mesmo para poder orar em secreto. Nisto, porém, ele é tentado e experimentado como o são seus irmãos na fé. Todos os homens de muita oração sofreram o mesmo. O Rev. William Bramwell, que costumava ver a centenas de pessoas convertidas e santificadas por toda a parte onde fosse, orava seis horas por dia e, no entanto, dizia que sempre relutava para orar em secreto. Tinha que empurrar-se para consegui-lo. Depois que começava a orar, muitas vezes sentia sequidão; perseverando na fé, os Céus começavam a se abrir e ele lutava com Deus até que a vitória chegasse. Então, quando orava, as nuvens pareciam se romper e chuvas de bênçãos desciam sobre o povo.
Um homem perguntou a outro porque o Sr. Bramwell podia falar coisas tão novas e maravilhosas, que realmente levavam bênçãos a tantas pessoas. " É porque ele vive tão perto do Trono de Deus que Ele lhe conta os Seus segredos e por vezes o Sr. Bramwell no-los conta", respondeu o outro.
Samuel Logan Brengle (continua)
"... Fechada a porta sobre si e sobre seus filhos, estes lhe chegavam as vasilhas e ela (a viúva) as enchia Cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Chega-me ainda uma vasilha. Mas ele respondeu:Não há mais vasilha nenhuma. Então o azeite parou." (2 Reis 4:5 e 6).
O Reverendo Finney narra acerca de uma igreja em que, por treze anos, tinha havido um contínuo reavivamento. Por fim este parou, sendo que todo o mundo se perguntava o porquê disso, temendo algo, até que um dia certo homem, muito comovido, levantou-se e contou como durante aqueles treze anos ele havia orado, cada sábado de noite até a meia-noite, para que Deus fosse glorificado e pessoas alcançassem a salvação. Duas semanas antes, porém, ele parara com as orações e o reavivamento de igual modo. Se Deus responde a orações dessa maneira, que responsabilidade tremenda pesa sobre nós todos para que oremos!
Se tivéssemos ao menos um Soldado santificado em cada Corpo e um Cristão desse tipo em todas as igrejas, que passassem metade do sábado à noite em oração! Aqui está um serviço para Oficiais em descanso e para as pessoas que não podem entrar em serviço activo do Exército de Salvação devido a dificuldades intransponíveis. Você pode realizar essa obra, de joelhos.
Que ninguém, no entanto, se imagine que isso é obra fácil. É dificultosa e chega por vezes a ser de agonia; entretanto, essa agonia se tornará em gozo de união e comunhão com Jesus. E como Jesus orava!
Um Capitão, que ora uma hora ou mais cada manhã e meia hora antes de sua reunião da noite, sendo ele sempre bem sucedido como ganhador de almas, lamentava para mim que frequentemente é obrigado a forçar a si mesmo para poder orar em secreto. Nisto, porém, ele é tentado e experimentado como o são seus irmãos na fé. Todos os homens de muita oração sofreram o mesmo. O Rev. William Bramwell, que costumava ver a centenas de pessoas convertidas e santificadas por toda a parte onde fosse, orava seis horas por dia e, no entanto, dizia que sempre relutava para orar em secreto. Tinha que empurrar-se para consegui-lo. Depois que começava a orar, muitas vezes sentia sequidão; perseverando na fé, os Céus começavam a se abrir e ele lutava com Deus até que a vitória chegasse. Então, quando orava, as nuvens pareciam se romper e chuvas de bênçãos desciam sobre o povo.
Um homem perguntou a outro porque o Sr. Bramwell podia falar coisas tão novas e maravilhosas, que realmente levavam bênçãos a tantas pessoas. " É porque ele vive tão perto do Trono de Deus que Ele lhe conta os Seus segredos e por vezes o Sr. Bramwell no-los conta", respondeu o outro.
Samuel Logan Brengle (continua)
segunda-feira, 15 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
GANHADORES DE ALMAS E SUAS ORAÇÕES
"...Apiedai-vos de alguns, usando de discernimento; e salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo..." (Judas 22,23)
O Reverendo Finney costumava orar até que cidades inteiras fossem postas sob a acção do Espírito de Deus e os homens não pudessem mais resistir a tão poderosa influência. Por um tempo ele ficou tão prostrado devido a seus trabalhos, que alguns amigos enviaram-no para uma viagem de repouso através do Mar Mediterrâneo. Ele, porém, sentia tal tensão para com a salvação dos homens que não pôde descansar. Regressando, sua alma estava realmente angustiada para a evangelização do mundo. Finalmente, a sinceridade e seus sentimentos de alma tornaram-se tão grandes, que ele orou por todo um dia, até que à noitinha sentiu segurança e calma de que Deus prosseguiria com aquela obra. Ao chegar a Nova Iorque, entregou os "Artigos sobre Reavivamento", os quais foram publicados não só lá, mas no estrangeiro também, resultando um despertamento espiritual em todo o mundo. Seus escritos depois caíram nas mãos de Catherine Booth, tendo-a influenciado grandemente e de tal maneira que o Exército de Salvação é, em parte, a resposta Divina à oração agonizante e contínua daquele Seu servo para que Deus glorificasse Seu próprio nome e salvasse o mundo.
Há, na América um jovem evangelista que foi salvo do Catolicismo Romano. Por onde quer que vá, um verdadeiro tufão de reavivamento passa pelo local e centenas de pessoas são convertidas. Comecei a imaginar onde estaria o segredo de seu poder, até que uma senhora - em cuja casa ele havia ficado - disse-nos que ele orava continuamente. Quase que ela não podia fazer com que ele tomasse refeição, devido às suas lutas poderosas com Deus.
Antes de filiar-se ao Exército de Salvação, estava eu certo dia conversando com o Dr. Cullis, um senhor de Boston, homem de fé muito simples e maravilhoso. Mostrava-me umas fotografias e, entre outras, uma de Bramwell Booth, nosso então Chefe de Estado Maior. "Este", disse-me o doutor, este homem dirige as reuniões de santidade mais poderosas em toda a Inglaterra". Contou-me ele, então, a respeito daquelas famosas reuniões em Whitechapel. "Quando fui à Inglaterra, fiz a determinação de, se possível, saber o segredo das mesmas. Um deles", disse um Oficial, é que o Sr. Bramwell costumava dirigir reuniões para rapazes naquela época, em nosso Quartel, sendo que então costumava pedir que cada um deles que já fosse salvo, passasse cinco minutos a sós com Deus diariamente, em qualquer lugar, onde quer que estivessem, orando então a Deus por aquelas reuniões de sexta-feira à noite. Um deles, que agora é Brigadeiro, e naquela época estava empregado numa grande firma, tinha que espremer-se dentro de um caixote, para conseguir passar esses cinco minutos em oração."
Deus não mudou. Ele ainda espera para cumprir a vontade exposta por homens de oração.
Samuel Logan Brengle (continua).
"...Apiedai-vos de alguns, usando de discernimento; e salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo..." (Judas 22,23)
O Reverendo Finney costumava orar até que cidades inteiras fossem postas sob a acção do Espírito de Deus e os homens não pudessem mais resistir a tão poderosa influência. Por um tempo ele ficou tão prostrado devido a seus trabalhos, que alguns amigos enviaram-no para uma viagem de repouso através do Mar Mediterrâneo. Ele, porém, sentia tal tensão para com a salvação dos homens que não pôde descansar. Regressando, sua alma estava realmente angustiada para a evangelização do mundo. Finalmente, a sinceridade e seus sentimentos de alma tornaram-se tão grandes, que ele orou por todo um dia, até que à noitinha sentiu segurança e calma de que Deus prosseguiria com aquela obra. Ao chegar a Nova Iorque, entregou os "Artigos sobre Reavivamento", os quais foram publicados não só lá, mas no estrangeiro também, resultando um despertamento espiritual em todo o mundo. Seus escritos depois caíram nas mãos de Catherine Booth, tendo-a influenciado grandemente e de tal maneira que o Exército de Salvação é, em parte, a resposta Divina à oração agonizante e contínua daquele Seu servo para que Deus glorificasse Seu próprio nome e salvasse o mundo.
Há, na América um jovem evangelista que foi salvo do Catolicismo Romano. Por onde quer que vá, um verdadeiro tufão de reavivamento passa pelo local e centenas de pessoas são convertidas. Comecei a imaginar onde estaria o segredo de seu poder, até que uma senhora - em cuja casa ele havia ficado - disse-nos que ele orava continuamente. Quase que ela não podia fazer com que ele tomasse refeição, devido às suas lutas poderosas com Deus.
Antes de filiar-se ao Exército de Salvação, estava eu certo dia conversando com o Dr. Cullis, um senhor de Boston, homem de fé muito simples e maravilhoso. Mostrava-me umas fotografias e, entre outras, uma de Bramwell Booth, nosso então Chefe de Estado Maior. "Este", disse-me o doutor, este homem dirige as reuniões de santidade mais poderosas em toda a Inglaterra". Contou-me ele, então, a respeito daquelas famosas reuniões em Whitechapel. "Quando fui à Inglaterra, fiz a determinação de, se possível, saber o segredo das mesmas. Um deles", disse um Oficial, é que o Sr. Bramwell costumava dirigir reuniões para rapazes naquela época, em nosso Quartel, sendo que então costumava pedir que cada um deles que já fosse salvo, passasse cinco minutos a sós com Deus diariamente, em qualquer lugar, onde quer que estivessem, orando então a Deus por aquelas reuniões de sexta-feira à noite. Um deles, que agora é Brigadeiro, e naquela época estava empregado numa grande firma, tinha que espremer-se dentro de um caixote, para conseguir passar esses cinco minutos em oração."
Deus não mudou. Ele ainda espera para cumprir a vontade exposta por homens de oração.
Samuel Logan Brengle (continua).
domingo, 14 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
GANHADORES DE ALMAS E SUAS ORAÇÕES
"Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo". (Tiago 5:16).
Todos os grandes ganhadores de almas têm sido homens de muita oração, sendo que todos os grandes reavivamentos foram precedidos e continuados através de intercessão em particular prevalescente e perseverante. Antes que Jesus começasse o Seu ministério, quando então as grandes multidões O seguiriam, passou Ele quarenta dias e noites em oração secreta, bem como em jejum (Mateus 4:1-11).
Paulo orava sem cessar. Dia e noite suas orações, pedidos e intercessões subiam a Deus (Actos 16:25, Filipenses 1:3-11, Colossenses 1:3, 9 a 11).
O baptismo pentecostal do Espírito Santo e as três mil conversões em um só dia foram precedidos por dez dias de oração, louvor, sondagem do coração e da Bíblia. E eles prosseguiram em oração até que, no outro dia, cinco mil foram conversos e "também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé" (Actos 2:4 a 6; 4:4; 6:4 a 7).
Lutero costumava orar três horas por dia - e foi ele quem quebrou as tendências supersticiosas de anos, levando a liberdade a nações cativas.
John Knox costumava passar noites inteiras em oração, clamando a Deus e dizendo -: "Dá-me a Escócia, ou morrerei!" e Deus lhe concedeu a Escócia.
Baxter manchou as paredes de seu estúdio com o bafo de suas orações e, devido a isto, houve uma corrente de Salvação por toda a terra.
Constantemente, em seu Diário, o Rev. Wesley - que, interessante de se notar, é como que uma continuação de Actos dos Apóstolos - conta-nos de meias noites e noites inteiras de oração, nas quais Deus foi sentido bem de perto e abençoou o povo acima de todas as expectativas. Ele e seus auxiliares foram, portanto, enriquecidos e tiraram a Inglaterra do paganismo, iniciando um reavivamento de religião pura e agressiva por toda a terra.
David Brainerd costumava deitar-se no chão gelado, à noite, coberto apenas com uma pele de urso, escarrando sangue, clamando a Deus para que salvasse os índios. Deus ouviu-o, convertendo e santificando aqueles seres, pobres, ignorantes, idólatras, briguentos, bêbados - centenas deles.
Na noite anterior à pregação magnífica de Jonathan Edwards - o que deu começo ao reavivamento que convulsionou a Nova Inglaterra - ele e alguns outros passaram toda a noite em oração.
Um moço chamado Livingstone, na Escócia, foi nomeado para pregar a uma grande congregação. Sentindo a sua própria fraqueza, passou ele a noite em oração. No dia seguinte pregou ele 8um sermão, sendo que quinhentos ouvintes foram convertidos. Glória a Deus! Oh, Senhor meu, levanta algumas pessoas de oração!
Samuel Logan Brengle (continua).
"Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo". (Tiago 5:16).
Todos os grandes ganhadores de almas têm sido homens de muita oração, sendo que todos os grandes reavivamentos foram precedidos e continuados através de intercessão em particular prevalescente e perseverante. Antes que Jesus começasse o Seu ministério, quando então as grandes multidões O seguiriam, passou Ele quarenta dias e noites em oração secreta, bem como em jejum (Mateus 4:1-11).
Paulo orava sem cessar. Dia e noite suas orações, pedidos e intercessões subiam a Deus (Actos 16:25, Filipenses 1:3-11, Colossenses 1:3, 9 a 11).
O baptismo pentecostal do Espírito Santo e as três mil conversões em um só dia foram precedidos por dez dias de oração, louvor, sondagem do coração e da Bíblia. E eles prosseguiram em oração até que, no outro dia, cinco mil foram conversos e "também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé" (Actos 2:4 a 6; 4:4; 6:4 a 7).
Lutero costumava orar três horas por dia - e foi ele quem quebrou as tendências supersticiosas de anos, levando a liberdade a nações cativas.
John Knox costumava passar noites inteiras em oração, clamando a Deus e dizendo -: "Dá-me a Escócia, ou morrerei!" e Deus lhe concedeu a Escócia.
Baxter manchou as paredes de seu estúdio com o bafo de suas orações e, devido a isto, houve uma corrente de Salvação por toda a terra.
Constantemente, em seu Diário, o Rev. Wesley - que, interessante de se notar, é como que uma continuação de Actos dos Apóstolos - conta-nos de meias noites e noites inteiras de oração, nas quais Deus foi sentido bem de perto e abençoou o povo acima de todas as expectativas. Ele e seus auxiliares foram, portanto, enriquecidos e tiraram a Inglaterra do paganismo, iniciando um reavivamento de religião pura e agressiva por toda a terra.
David Brainerd costumava deitar-se no chão gelado, à noite, coberto apenas com uma pele de urso, escarrando sangue, clamando a Deus para que salvasse os índios. Deus ouviu-o, convertendo e santificando aqueles seres, pobres, ignorantes, idólatras, briguentos, bêbados - centenas deles.
Na noite anterior à pregação magnífica de Jonathan Edwards - o que deu começo ao reavivamento que convulsionou a Nova Inglaterra - ele e alguns outros passaram toda a noite em oração.
Um moço chamado Livingstone, na Escócia, foi nomeado para pregar a uma grande congregação. Sentindo a sua própria fraqueza, passou ele a noite em oração. No dia seguinte pregou ele 8um sermão, sendo que quinhentos ouvintes foram convertidos. Glória a Deus! Oh, Senhor meu, levanta algumas pessoas de oração!
Samuel Logan Brengle (continua).
sábado, 13 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
...E SE VOCÊ PERDEU A BÊNÇÃO?
"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com acção de graças." (Filipenses 4:6).
Um prezado camarada, em oração, disse -: "Pai, Tu sabes que angústias intoleráveis tenho sofrido ao olhar à frente e pensar se poderia fazer isso ou aquilo a tal hora e lugar". Naturalmente, ele sofreria com isso. O remédio simples era não olhar para o futuro, mas apegar-se ao escudo da fé "para apagar todos os dardos inflamados do Maligno" (Efésios 6:16). Ele estava sofrendo com esses "dardos inflamados". Convença-se disso, não é Cristo quem está torturando a você com, esses pensamentos acerca do futuro, pois que Ele mesmo ordenou a que "não nos inquietássemos com o dia de amanhã". "Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós" (Tiago 4:7). Quando, porém, você chegar ao ponto da obediência, permaneça fiel, mesmo que isso tire sua vida. "Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2:10). "Mesmo em face da morte, não amaram a própria vida" (Apocalipse 12:11).
Uma senhora que havia perdido a experiência disse -: "Entreguei-me de volta a Jesus e confiei, por algum tempo, sem sentir coisa alguma. Uma moça veio à minha casa e senti que deveria falar com ela sobre sua alma. Parecia algo muito duro de fazer, mas eu dissera a Jesus que ser-Lhe-ia fiel. Falei com ela, lágrimas encheram seus olhos e o gozo encheu seu coração. O Senhor veio e agora ela está confiante n'Ele. Entregue-se de volta a Deus e deixe que toda a sua vida seja consagrada.
Foi isso o que disse uma irmã retrógrada por dez anos, que havia clamado de novo a bênção e fora cheia do Espírito Santo -: "Ponha o seu tudo no Altar e o deixe lá; não o retire e o fogo Divino certamente virá e consumirá a oferta".
Faça-o, faça-o! Deus virá com toda a certeza, se você puder esperar; e você pode esperar, se compreender ser isso algo para a eternidade.
"Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor -: Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração, e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque Ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade e se arrepende do mal" (Joel 2:12, 13).
Samuel Logan Brengle.
"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com acção de graças." (Filipenses 4:6).
Um prezado camarada, em oração, disse -: "Pai, Tu sabes que angústias intoleráveis tenho sofrido ao olhar à frente e pensar se poderia fazer isso ou aquilo a tal hora e lugar". Naturalmente, ele sofreria com isso. O remédio simples era não olhar para o futuro, mas apegar-se ao escudo da fé "para apagar todos os dardos inflamados do Maligno" (Efésios 6:16). Ele estava sofrendo com esses "dardos inflamados". Convença-se disso, não é Cristo quem está torturando a você com, esses pensamentos acerca do futuro, pois que Ele mesmo ordenou a que "não nos inquietássemos com o dia de amanhã". "Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós" (Tiago 4:7). Quando, porém, você chegar ao ponto da obediência, permaneça fiel, mesmo que isso tire sua vida. "Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2:10). "Mesmo em face da morte, não amaram a própria vida" (Apocalipse 12:11).
Uma senhora que havia perdido a experiência disse -: "Entreguei-me de volta a Jesus e confiei, por algum tempo, sem sentir coisa alguma. Uma moça veio à minha casa e senti que deveria falar com ela sobre sua alma. Parecia algo muito duro de fazer, mas eu dissera a Jesus que ser-Lhe-ia fiel. Falei com ela, lágrimas encheram seus olhos e o gozo encheu seu coração. O Senhor veio e agora ela está confiante n'Ele. Entregue-se de volta a Deus e deixe que toda a sua vida seja consagrada.
Foi isso o que disse uma irmã retrógrada por dez anos, que havia clamado de novo a bênção e fora cheia do Espírito Santo -: "Ponha o seu tudo no Altar e o deixe lá; não o retire e o fogo Divino certamente virá e consumirá a oferta".
Faça-o, faça-o! Deus virá com toda a certeza, se você puder esperar; e você pode esperar, se compreender ser isso algo para a eternidade.
"Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor -: Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração, e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque Ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade e se arrepende do mal" (Joel 2:12, 13).
Samuel Logan Brengle.
sexta-feira, 12 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
... E SE VOCÊ PERDEU A BÊNÇÃO?
"Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras..." (Apocalipse 2:5).
Muitas pessoas falham neste ponto ao olharem constantemente para as mesmas emoções e alegrias que tiveram nos primeiros tempos de salvos; recusam-se a crer porque não têm as mesmas experiências de antigamente. Lembra-se você de que os filhos de Israel passaram pelo cativeiro várias vezes depois de terem entrado em Canaã? Nunca mais, entretanto, Deus dividiu o Jordão para eles. Nunca mais Deus os levou de modo idêntico ao da primeira vez; Ele declara, "Guiarei os cegos por caminhos que não conhecem, fá-los-ei andar por veredas desconhecidas" (Isaías 42:16). Se, no entanto, você estiver procurando obter a velha experiência, está recusando reconhecer que é cego, insistindo atravessar pelos caminhos que lhe são conhecidos. Em outras palavras, você quer andar pela vista e não pela fé. É mister que você se incline ao Espírito Santo e certamente Ele o guiará para a Terra Prometida. Procure simplesmente ser correcto para com Deus. Faça aquilo que Ele lhe mandar fazer. Confie n'Ele, ame-O e Ele mesmo virá a você, pois que "Ele (Jesus) Se tornou para nós santificação" (1 Coríntios 1:30). Não é uma bênção que você quer, mas sim O que abençoa, a quem você tem deixado devido à sua descrença.
Um homem que recentemente foi santificado disse, no Colégio de Teologia, em Boston -: "Irmãos, tenho estado aqui estudando Teologia por três anos, porém agora tenho Theos (Deus) em mim." Fique satisfeito com Deus por qualquer meio em que possa vir, talvez como o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, ou como um carpinteiro humilde e simples. Fique satisfeito com Ele e Ele Se revelará mais e mais à sua fé infantil.
Não se amedronte com os leões; eles estão acorrentados. Recuse-se com toda a firmeza a pensar no futuro, mas conm inteira confiança descanse n'Ele para o momento presente. "Não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois amanhã trará os seus cuidados" (Mateus 6:34).
Satanás deseja criar uma grande preocupação em sua mente com relação à sua habilidade de aguentar. Se, especialmente você perdeu sua experiência sendo desobediente, Satanás jogará isso em sua face. Mas lembre-se - "A Minha graça te basta" (2 Coríntios 12:9). Assegure-se, então, de que não "se deve inquietar com o dia de amanhã".
Samuel Logan Brengle
"Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras..." (Apocalipse 2:5).
Muitas pessoas falham neste ponto ao olharem constantemente para as mesmas emoções e alegrias que tiveram nos primeiros tempos de salvos; recusam-se a crer porque não têm as mesmas experiências de antigamente. Lembra-se você de que os filhos de Israel passaram pelo cativeiro várias vezes depois de terem entrado em Canaã? Nunca mais, entretanto, Deus dividiu o Jordão para eles. Nunca mais Deus os levou de modo idêntico ao da primeira vez; Ele declara, "Guiarei os cegos por caminhos que não conhecem, fá-los-ei andar por veredas desconhecidas" (Isaías 42:16). Se, no entanto, você estiver procurando obter a velha experiência, está recusando reconhecer que é cego, insistindo atravessar pelos caminhos que lhe são conhecidos. Em outras palavras, você quer andar pela vista e não pela fé. É mister que você se incline ao Espírito Santo e certamente Ele o guiará para a Terra Prometida. Procure simplesmente ser correcto para com Deus. Faça aquilo que Ele lhe mandar fazer. Confie n'Ele, ame-O e Ele mesmo virá a você, pois que "Ele (Jesus) Se tornou para nós santificação" (1 Coríntios 1:30). Não é uma bênção que você quer, mas sim O que abençoa, a quem você tem deixado devido à sua descrença.
Um homem que recentemente foi santificado disse, no Colégio de Teologia, em Boston -: "Irmãos, tenho estado aqui estudando Teologia por três anos, porém agora tenho Theos (Deus) em mim." Fique satisfeito com Deus por qualquer meio em que possa vir, talvez como o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, ou como um carpinteiro humilde e simples. Fique satisfeito com Ele e Ele Se revelará mais e mais à sua fé infantil.
Não se amedronte com os leões; eles estão acorrentados. Recuse-se com toda a firmeza a pensar no futuro, mas conm inteira confiança descanse n'Ele para o momento presente. "Não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois amanhã trará os seus cuidados" (Mateus 6:34).
Satanás deseja criar uma grande preocupação em sua mente com relação à sua habilidade de aguentar. Se, especialmente você perdeu sua experiência sendo desobediente, Satanás jogará isso em sua face. Mas lembre-se - "A Minha graça te basta" (2 Coríntios 12:9). Assegure-se, então, de que não "se deve inquietar com o dia de amanhã".
Samuel Logan Brengle
quinta-feira, 11 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
... E SE VOCÊ PERDEU A BÊNÇÃO?
"Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o Senhor, porque Eu sou o vosso esposo. Tão somente reconhece a tua iniquidade, reconhece que transgrediste contra o Senhor teu Deus... e não deste ouvidos à Minha voz. Volta ... e não farei cair a Minha ira sobre ti, porque Eu sou compassivo, diz o Senhor, e não manterei para sempre a Minha ira". (Jeremias 3:14, 13,12).
A dificuldade para a restauração do retrógrado está nele mesmo e não no Senhor. Quão difícil é para nós confiarmos em alguém a quem praticámos o mal. Isso se torna duplamente difícil quando esse alguém tem sido um amigo terno e querido. Constate o caso dos irmãos de José. Agravaram-no e lhe fizeram o mal quando venderam o jovem para o Egipto; por fim, quando descobriram que José estava vivo e que eles lhe eram subjugados, encheram-se de medo. José, porém, assegurou-lhes sua boa vontade e finalmente ganhou sua confiança através de sua bondade. Essa confiança aparentemente foi perfeita até a morte de Jacó, seu pai, quando então foram reavivados os antigos receios dos irmãos.
"Vendo os irmãos de José que seu pai já era morto, disseram -: É o caso de José nos perseguir e nos retribuir certamente o mal todo que lhe fizemos. Portanto, mandaram dizer a José -: Teu pai ordenou, antes de sua morte, dizendo - Assim direis a José -: Perdoa, pois, a transgressão de teus irmãos e o pecado, porque te fizeram mal; agora, pois, rogamos que perdoes a transgressão dos servos de Deus, de teu pai. José chorou enquanto lhe falavam ... respondeu-lhes José -: Não temais ... Eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim os consolou e lhes falou ao coração" (Génesis 50:15 a 17 e 19,21).
Prezado camarada retrógrado, veja a sua própria dificuldade nesta história simples. Por seu pecado você violentou a seu próprio senso de justiça e agora é quase quebrantado devido à sua desconfiança para com seu irmão, Jesus. "José chorou, enquanto lhe falavam". Irmão, se você não cometeu o pecado imperdoável e se você não o cometeu, possuindo pelo menos algum desejo de pertencer ao Senhor, seu primeiro passo deverá ser a renovação de sua consagração a Deus, confessando o seu retrocesso; e, depois, o seu segundo e único passo será o de clamar como Jó -: "Ainda quando Ele me matasse, n'Ele esperarei" (Jó 13:15). É preciso, então, que você fique firme, até que seja testemunha de sua aceitação.
Samuel Logan Brengle
"Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o Senhor, porque Eu sou o vosso esposo. Tão somente reconhece a tua iniquidade, reconhece que transgrediste contra o Senhor teu Deus... e não deste ouvidos à Minha voz. Volta ... e não farei cair a Minha ira sobre ti, porque Eu sou compassivo, diz o Senhor, e não manterei para sempre a Minha ira". (Jeremias 3:14, 13,12).
A dificuldade para a restauração do retrógrado está nele mesmo e não no Senhor. Quão difícil é para nós confiarmos em alguém a quem praticámos o mal. Isso se torna duplamente difícil quando esse alguém tem sido um amigo terno e querido. Constate o caso dos irmãos de José. Agravaram-no e lhe fizeram o mal quando venderam o jovem para o Egipto; por fim, quando descobriram que José estava vivo e que eles lhe eram subjugados, encheram-se de medo. José, porém, assegurou-lhes sua boa vontade e finalmente ganhou sua confiança através de sua bondade. Essa confiança aparentemente foi perfeita até a morte de Jacó, seu pai, quando então foram reavivados os antigos receios dos irmãos.
"Vendo os irmãos de José que seu pai já era morto, disseram -: É o caso de José nos perseguir e nos retribuir certamente o mal todo que lhe fizemos. Portanto, mandaram dizer a José -: Teu pai ordenou, antes de sua morte, dizendo - Assim direis a José -: Perdoa, pois, a transgressão de teus irmãos e o pecado, porque te fizeram mal; agora, pois, rogamos que perdoes a transgressão dos servos de Deus, de teu pai. José chorou enquanto lhe falavam ... respondeu-lhes José -: Não temais ... Eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim os consolou e lhes falou ao coração" (Génesis 50:15 a 17 e 19,21).
Prezado camarada retrógrado, veja a sua própria dificuldade nesta história simples. Por seu pecado você violentou a seu próprio senso de justiça e agora é quase quebrantado devido à sua desconfiança para com seu irmão, Jesus. "José chorou, enquanto lhe falavam". Irmão, se você não cometeu o pecado imperdoável e se você não o cometeu, possuindo pelo menos algum desejo de pertencer ao Senhor, seu primeiro passo deverá ser a renovação de sua consagração a Deus, confessando o seu retrocesso; e, depois, o seu segundo e único passo será o de clamar como Jó -: "Ainda quando Ele me matasse, n'Ele esperarei" (Jó 13:15). É preciso, então, que você fique firme, até que seja testemunha de sua aceitação.
Samuel Logan Brengle
quarta-feira, 10 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
DEIXANDO A VERDADE DESLIZAR
"Compra a verdade, e não a vendas: sim a sabedoria, e a disciplina, e a prudência." (Provérbios 23:23).
O "homem bem-aventurado" de Davi não é somente aquele que "não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores, mas" - note bem - "o seu prazer está na Lei do Senhor e na Sua Lei medita de dia e de noite" (Salmo 1).
Se você quiser permanecer na verdade e não escorregar, precisa então ler e reler a Bíblia. Você precisa refrescar constantemente sua memória com sua verdade, tal como o estudante diligente refresca sua mente relendo seus livros de texto, bem como o advogado que deseja ter sucesso estuda sempre seus livros baseados nas leis ou o médico seus trabalhos científicos.
João Wesley, já avançado em idade, depois de ter lido, relido e repassado a Bíblia por toda a sua vida, disse de si mesmo -: "Eu sou 'homo unius libri'." - o homem de um só livro.
Certamente que a verdade escapará de você caso não refresque a memória pela leitura e meditação constantes da Bíblia.
A Bíblia é o livro de receitas Divinas para fazer santas as pessoas. É preciso que você siga a receita com toda a exactidão, se quiser ser alguém santificado, semelhante a Cristo.
A Bíblia é o Guia Divino para mostrar o caminho do Céu para homens e mulheres. É mister observar com toda a atenção suas directrizes, seguindo~as com bastante cuidado, se quisermos chegar lá.
A Bíblia é o livro do médico Divino a fim de mostrar às pessoas como se desenvencilhar das doenças da alma. Se se desejar saúde da alma, é mister considerar diligentemente a sua diagnose dessas enfermidades, bem como seus métodos de cura.
Jesus disse, "não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4:4). Novamente Ele diz - :"as palavras que vos tenho dito são espírito e vida" (João 6:63).
"Não apagueis o Espírito" (1 Tessalonicenses 5:19). Jesus chama o Espírito Santo de "O Espírito da verdade". Então, não querendo desviar-se da verdade, receba o Espírito da verdade em seu coração, orando para que Ele habite em seu íntimo. Acalente-O em sua alma. Deleite-se nEle. Viva n'Ele. Considere-O com Seu amigo, Seu guia, seu mestre, seu confortador. Não o observe como qualquer criança em idade escolar olharia o professor como um inimigo, alguém muito além de seu alcance, alguém que esteja procurando constantemente uma oportunidade para punir, reprovar e disciplinar. Naturalmente o Espírito Santo fará isso quando lhe for necessário, porém, tal necessidade O entristece. Seu prazer está em confortar e animar aos filhos de Deus. Ele é amor! Bendito seja Seu nome! "não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção" (Efésios 4:30).
Samuel Logan Brengle
"Compra a verdade, e não a vendas: sim a sabedoria, e a disciplina, e a prudência." (Provérbios 23:23).
O "homem bem-aventurado" de Davi não é somente aquele que "não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores, mas" - note bem - "o seu prazer está na Lei do Senhor e na Sua Lei medita de dia e de noite" (Salmo 1).
Se você quiser permanecer na verdade e não escorregar, precisa então ler e reler a Bíblia. Você precisa refrescar constantemente sua memória com sua verdade, tal como o estudante diligente refresca sua mente relendo seus livros de texto, bem como o advogado que deseja ter sucesso estuda sempre seus livros baseados nas leis ou o médico seus trabalhos científicos.
João Wesley, já avançado em idade, depois de ter lido, relido e repassado a Bíblia por toda a sua vida, disse de si mesmo -: "Eu sou 'homo unius libri'." - o homem de um só livro.
Certamente que a verdade escapará de você caso não refresque a memória pela leitura e meditação constantes da Bíblia.
A Bíblia é o livro de receitas Divinas para fazer santas as pessoas. É preciso que você siga a receita com toda a exactidão, se quiser ser alguém santificado, semelhante a Cristo.
A Bíblia é o Guia Divino para mostrar o caminho do Céu para homens e mulheres. É mister observar com toda a atenção suas directrizes, seguindo~as com bastante cuidado, se quisermos chegar lá.
A Bíblia é o livro do médico Divino a fim de mostrar às pessoas como se desenvencilhar das doenças da alma. Se se desejar saúde da alma, é mister considerar diligentemente a sua diagnose dessas enfermidades, bem como seus métodos de cura.
Jesus disse, "não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4:4). Novamente Ele diz - :"as palavras que vos tenho dito são espírito e vida" (João 6:63).
"Não apagueis o Espírito" (1 Tessalonicenses 5:19). Jesus chama o Espírito Santo de "O Espírito da verdade". Então, não querendo desviar-se da verdade, receba o Espírito da verdade em seu coração, orando para que Ele habite em seu íntimo. Acalente-O em sua alma. Deleite-se nEle. Viva n'Ele. Considere-O com Seu amigo, Seu guia, seu mestre, seu confortador. Não o observe como qualquer criança em idade escolar olharia o professor como um inimigo, alguém muito além de seu alcance, alguém que esteja procurando constantemente uma oportunidade para punir, reprovar e disciplinar. Naturalmente o Espírito Santo fará isso quando lhe for necessário, porém, tal necessidade O entristece. Seu prazer está em confortar e animar aos filhos de Deus. Ele é amor! Bendito seja Seu nome! "não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção" (Efésios 4:30).
Samuel Logan Brengle
terça-feira, 9 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
DEIXANDO A VERDADE DESLIZAR
"... Muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade." (3 João 3 e 4).
Uma senhora antes cria de todo o seu coração que "mulheres professando santidade" deveriam "ataviar-se com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém, com boas obras" (1 Timóteo 2:9). No entanto, aos poucos, deixou-se desviar da verdade; deu ouvidos aos cochichos mansos do tentador e caiu, tal como Eva, quando escutou o Diabo e comeu do fruto proibido. Agora, ao invés de se vestir modestamente, adorna-se com flores e penas, "aparatos de vestuários"; perdeu, porém, o adorno de um "espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus" (1 Pedro 3:4).
Que farão, porém, essas pessoas?
Que se recordem onde têm caído, arrependam-se e voltem às suas primeiras obras novamente. Que cavem pela verdade tal como os homens cavam em busca de ouro, procurando-a como se fossem tesouros escondidos e a acharão novamente. Deus "é galardoador dos que O buscam" (Hebreus 11:26).
Pode bem ser que isso signifique trabalho árduo. Mas também é árduo escavar à procura de ouro. Pode ser que seja vagaroso. Assim também é para quem procura um tesouro escondido. É, porém, obra segura. "Buscai e achareis" (Lucas 11:9). E é trabalho necessário. O destino eterno de sua alma depende disso.
Que terão a fazer os que têm a verdade para evitarem possíveis deslizes?
1. Atentar para a palavra de Davi a seu filho Salomão -: "Guardai todos os mandamentos do Senhor vosso Deus e empenhai-vos por eles" (1 Crónicas 28:8).
2. Fazer o que Deus ordenou a Josué -: "Meditar no Livro dia e noite" Para que? Para que tenhas cuidado de fazer segundo algumas coisas escritas? Não. "Tudo quanto nele está escrito" (Josué 1:8).
Um jovem rabi perguntou a seu velho tio se não deveria estudar filosofia grega. O velho rabi citou o texto -: "Não cesses de falar deste Livro da lei; antes medita nele dia e noite", replicando então -: "Ache uma hora que não seja de dia ou de noite; nela poderás estudar filosofia grega."
Samuel Logan Brengle (continua).
"... Muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade." (3 João 3 e 4).
Uma senhora antes cria de todo o seu coração que "mulheres professando santidade" deveriam "ataviar-se com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém, com boas obras" (1 Timóteo 2:9). No entanto, aos poucos, deixou-se desviar da verdade; deu ouvidos aos cochichos mansos do tentador e caiu, tal como Eva, quando escutou o Diabo e comeu do fruto proibido. Agora, ao invés de se vestir modestamente, adorna-se com flores e penas, "aparatos de vestuários"; perdeu, porém, o adorno de um "espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus" (1 Pedro 3:4).
Que farão, porém, essas pessoas?
Que se recordem onde têm caído, arrependam-se e voltem às suas primeiras obras novamente. Que cavem pela verdade tal como os homens cavam em busca de ouro, procurando-a como se fossem tesouros escondidos e a acharão novamente. Deus "é galardoador dos que O buscam" (Hebreus 11:26).
Pode bem ser que isso signifique trabalho árduo. Mas também é árduo escavar à procura de ouro. Pode ser que seja vagaroso. Assim também é para quem procura um tesouro escondido. É, porém, obra segura. "Buscai e achareis" (Lucas 11:9). E é trabalho necessário. O destino eterno de sua alma depende disso.
Que terão a fazer os que têm a verdade para evitarem possíveis deslizes?
1. Atentar para a palavra de Davi a seu filho Salomão -: "Guardai todos os mandamentos do Senhor vosso Deus e empenhai-vos por eles" (1 Crónicas 28:8).
2. Fazer o que Deus ordenou a Josué -: "Meditar no Livro dia e noite" Para que? Para que tenhas cuidado de fazer segundo algumas coisas escritas? Não. "Tudo quanto nele está escrito" (Josué 1:8).
Um jovem rabi perguntou a seu velho tio se não deveria estudar filosofia grega. O velho rabi citou o texto -: "Não cesses de falar deste Livro da lei; antes medita nele dia e noite", replicando então -: "Ache uma hora que não seja de dia ou de noite; nela poderás estudar filosofia grega."
Samuel Logan Brengle (continua).
segunda-feira, 8 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
DEIXANDO A VERDADE DESLIZAR
"Amados, procurando eu escrever-vos, com toda a diligência, acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Judas 3).
...Tal como é custoso encontrar a verdade, assim também requer muita vigilância o guardá-la. "As riquezas têm asas", e, não sendo guardadas, vão-se: Assim também com a verdade. Ir-se-á de nós se não cuidarmos da mesma. "Compra a verdade e não a vendas" (Provérbios 23:23). Geralmente ela desliza aos poucos. Perde-se como a torneira escorrendo água - não de uma só vez, mas gradualmente.
Aqui está alguém que antigamente era cheio de verdade. Amava a seus inimigos e orava por eles; pouco a pouco, porém, começou a negligenciar nessa verdade de que deveríamos amar a nossos inimigos e desse modo deslizou só um pouquinho. Ao invés de amar e orar por seus inimigos, seus sentimentos tornaram-se amargos e duros. Outro costumava dar de seu dinheiro aos pobres e para a extensão do Evangelho. Não temia confiar em Deus para que suprisse todas as suas necessidades. Estava tão cheio de verdade que todo o seu antigo temor se fora, convicto de que se buscasse "primeiramente o reino de Deus e Sua justiça, todas as outras coisas ser-lhe-iam acrescentadas" (Mateus 6:33). Não temia que Deus se esquecesse dele, que o abandonasse e que deixasse sua semente a mendigar pão. Servia a Deus com alegria e de todo o seu coração; satisfazia-se com qualquer migalha e era feliz e sem cuidado como o pardal que põe sua cabecinha debaixo da asa e vai dormir, sem saber de onde virá o alimento para outro dia, crendo no grande Deus que "abre Sua mão e satisfaz o desejo de todo o ser vivente, dando-lhe alimento na estação própria". A pouco e pouco, porém, a prudência diabólica entrou em seu coração e, aos pouquinhos, ele se deixou desviar da verdade em relação à paternidade e fidelidade Divina, bem como Seu cuidado providente; agora ele é avaro e ansioso para com o dia de amanhã, completamente diferente de seu querido Senhor, tão liberal. Eis outro homem que costumava orar constantemente. Gostava de orar. Oração era o respirar de sua vida. Aos poucos, porém, houve um deslize da verdade de que "se deve orar sempre e não esmorecer" (Lucas 18:1) e agora a oração é formalidade fria e morta para o mesmo. Um outro costumava ir a todas as reuniões possíveis. Entretanto, começou a negligenciar nessa verdade de que "não devemos abandonar a nossa própria congregação, como é costume de alguns" (Hebreus 10:25) e actualmente prefere ir ao parque, ao rio, ao clube, a assistir às reuniões de cunho religioso. Outro ainda punha-se de pé no momento em que era dada a oportunidade de testemunhar. Onde quer que se encontrasse com um amigo, precisava falar de boas coisas acerca de Deus; aos pouquinhos, porém, deu lugar à "conversação torpe e palavras vãs, coisas inconvenientes" (Efésios 5:4), deixando deslizar a verdade com respeito a falar do Senhor. Por fim, quase se esqueceu das palavras solenes de Cristo Jesus de que "toda a palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia de juízo" (Mateus 12:36). Ele não mais se lembra do que a Bíblia diz -: "a morte e a vida estão no poder da língua" (Provérbios 18:21) e que precisamos deixar "nossa palavra ser sempre temperada com sal" (Colossenses 4:6). Assim, agora ele pode falar com desenvoltura em torno de qualquer assunto, menos o da religião pessoal e santidade. O testemunho de antigamente, que revelava muito pensar e ardor, que comovia os corações, que levava admoestação tremenda a pecadores descuidados, que encorajava a muitos tímidos e fracos e levava ânimo e força a soldados e santos, deu lugar a algumas frases arrumadas que perderam sentido a seu próprio coração. Têm elas o mesmo efeito em uma reunião que grandes blocos de gelo teriam no fogo, sendo tão infrutíferos quanto cascas quebradas de ovos seriam em um ninho de pássaros do ano anterior.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Amados, procurando eu escrever-vos, com toda a diligência, acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Judas 3).
...Tal como é custoso encontrar a verdade, assim também requer muita vigilância o guardá-la. "As riquezas têm asas", e, não sendo guardadas, vão-se: Assim também com a verdade. Ir-se-á de nós se não cuidarmos da mesma. "Compra a verdade e não a vendas" (Provérbios 23:23). Geralmente ela desliza aos poucos. Perde-se como a torneira escorrendo água - não de uma só vez, mas gradualmente.
Aqui está alguém que antigamente era cheio de verdade. Amava a seus inimigos e orava por eles; pouco a pouco, porém, começou a negligenciar nessa verdade de que deveríamos amar a nossos inimigos e desse modo deslizou só um pouquinho. Ao invés de amar e orar por seus inimigos, seus sentimentos tornaram-se amargos e duros. Outro costumava dar de seu dinheiro aos pobres e para a extensão do Evangelho. Não temia confiar em Deus para que suprisse todas as suas necessidades. Estava tão cheio de verdade que todo o seu antigo temor se fora, convicto de que se buscasse "primeiramente o reino de Deus e Sua justiça, todas as outras coisas ser-lhe-iam acrescentadas" (Mateus 6:33). Não temia que Deus se esquecesse dele, que o abandonasse e que deixasse sua semente a mendigar pão. Servia a Deus com alegria e de todo o seu coração; satisfazia-se com qualquer migalha e era feliz e sem cuidado como o pardal que põe sua cabecinha debaixo da asa e vai dormir, sem saber de onde virá o alimento para outro dia, crendo no grande Deus que "abre Sua mão e satisfaz o desejo de todo o ser vivente, dando-lhe alimento na estação própria". A pouco e pouco, porém, a prudência diabólica entrou em seu coração e, aos pouquinhos, ele se deixou desviar da verdade em relação à paternidade e fidelidade Divina, bem como Seu cuidado providente; agora ele é avaro e ansioso para com o dia de amanhã, completamente diferente de seu querido Senhor, tão liberal. Eis outro homem que costumava orar constantemente. Gostava de orar. Oração era o respirar de sua vida. Aos poucos, porém, houve um deslize da verdade de que "se deve orar sempre e não esmorecer" (Lucas 18:1) e agora a oração é formalidade fria e morta para o mesmo. Um outro costumava ir a todas as reuniões possíveis. Entretanto, começou a negligenciar nessa verdade de que "não devemos abandonar a nossa própria congregação, como é costume de alguns" (Hebreus 10:25) e actualmente prefere ir ao parque, ao rio, ao clube, a assistir às reuniões de cunho religioso. Outro ainda punha-se de pé no momento em que era dada a oportunidade de testemunhar. Onde quer que se encontrasse com um amigo, precisava falar de boas coisas acerca de Deus; aos pouquinhos, porém, deu lugar à "conversação torpe e palavras vãs, coisas inconvenientes" (Efésios 5:4), deixando deslizar a verdade com respeito a falar do Senhor. Por fim, quase se esqueceu das palavras solenes de Cristo Jesus de que "toda a palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia de juízo" (Mateus 12:36). Ele não mais se lembra do que a Bíblia diz -: "a morte e a vida estão no poder da língua" (Provérbios 18:21) e que precisamos deixar "nossa palavra ser sempre temperada com sal" (Colossenses 4:6). Assim, agora ele pode falar com desenvoltura em torno de qualquer assunto, menos o da religião pessoal e santidade. O testemunho de antigamente, que revelava muito pensar e ardor, que comovia os corações, que levava admoestação tremenda a pecadores descuidados, que encorajava a muitos tímidos e fracos e levava ânimo e força a soldados e santos, deu lugar a algumas frases arrumadas que perderam sentido a seu próprio coração. Têm elas o mesmo efeito em uma reunião que grandes blocos de gelo teriam no fogo, sendo tão infrutíferos quanto cascas quebradas de ovos seriam em um ninho de pássaros do ano anterior.
Samuel Logan Brengle (continua).
domingo, 7 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
DEIXANDO A VERDADE DESLIZAR
"Importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos." (Hebreus 2:1).
A verdade que salva a alma não é pega como conchas ao longo da praia, mas sim obtida como o ouro e prata, após procura diligente e escavações profundas. Salomão diz-: "Se por entendimento alçares a tua voz, buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus". (Provérbios 2:3 a 5). O homem que procurar obter a verdade, terá que usar seu raciocínio; precisará de muita oração, exame de si próprio e abnegação. Ser-lhe-á mister sondar diligentemente sua alma para ouvir a voz Divina. Precisará vigiar para não cair no pecado e esquecimento; necessita meditar dia e noite nas verdades de Deus.
Ser salvo não é comparável a tirar um dia de folga. Homens e mulheres que estão cheios de verdade - os quais são como a verdade incorporada - não se tornaram assim sem que tivesse havido esforço nenhum. Cavaram até conseguir a verdade; amaram-na e ansiaram pela mesma ainda mais do que o alimento necessário; sacrificaram tudo para obtê-la. Quando caíram, levantaram-se de novo e quando derrotados não se deixaram levar pelo desânimo, mas, com mais cuidado, vigilância, e ainda maior sinceridade, renovaram seus esforços a fim de atingirem a verdade.. Em nada tiveram suas vidas como preciosas para que pudessem conhecer a verdade. Riquezas, facilidades, um nome entre os homens, reputação, prazer, tudo foi considerado como refugo e esterco em busca à verdade. No ponto em que a verdade teve precedência sobre toda a criação, eles a encontraram- a verdade que salva a alma, santifica o coração, que responde a todas as perguntas da vida, que traz comunhão com Deus, alegria indizível e paz perfeita.
Samuel Logan Brengle (continua)
"Importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos." (Hebreus 2:1).
A verdade que salva a alma não é pega como conchas ao longo da praia, mas sim obtida como o ouro e prata, após procura diligente e escavações profundas. Salomão diz-: "Se por entendimento alçares a tua voz, buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus". (Provérbios 2:3 a 5). O homem que procurar obter a verdade, terá que usar seu raciocínio; precisará de muita oração, exame de si próprio e abnegação. Ser-lhe-á mister sondar diligentemente sua alma para ouvir a voz Divina. Precisará vigiar para não cair no pecado e esquecimento; necessita meditar dia e noite nas verdades de Deus.
Ser salvo não é comparável a tirar um dia de folga. Homens e mulheres que estão cheios de verdade - os quais são como a verdade incorporada - não se tornaram assim sem que tivesse havido esforço nenhum. Cavaram até conseguir a verdade; amaram-na e ansiaram pela mesma ainda mais do que o alimento necessário; sacrificaram tudo para obtê-la. Quando caíram, levantaram-se de novo e quando derrotados não se deixaram levar pelo desânimo, mas, com mais cuidado, vigilância, e ainda maior sinceridade, renovaram seus esforços a fim de atingirem a verdade.. Em nada tiveram suas vidas como preciosas para que pudessem conhecer a verdade. Riquezas, facilidades, um nome entre os homens, reputação, prazer, tudo foi considerado como refugo e esterco em busca à verdade. No ponto em que a verdade teve precedência sobre toda a criação, eles a encontraram- a verdade que salva a alma, santifica o coração, que responde a todas as perguntas da vida, que traz comunhão com Deus, alegria indizível e paz perfeita.
Samuel Logan Brengle (continua)
sábado, 6 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
NÃO FAÇAS CONTENDAS
"Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei, porque são coisas inúteis e vãs. Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado." (Tito 3:9-11).
Procurando viver uma vida santificada, sem máculas, fui auxiliado em um ponto pelo exemplo de (4) Jesus. Constantemente os inimigos de Jesus procuravam atrapalhá-lo com Suas próprias palavras e envolvê-Lo em argumentações, porém Ele sempre tratou o assunto de tal modo a confundir Seus inimigos, tirando todos os argumentos de sua boca.
Certo dia foram eles ao Mestre (Mateus 22), perguntando-Lhe se era legal ou não pagar o tributo a César. Sem dar qualquer margem a discussões, Ele lhes pediu uma moeda. Perguntou-lhes, então, que imagem era aquela estampada na mesma.
- "De César," responderam.
- "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus," disse-lhes Jesus.
Novamente, trouxeram-Lhe uma mulher encontrada em adultério. Seu coração terno foi movido de compaixão para com aquela pobre pecadora. Entretanto, em vez de argumentar com os que haviam pego em delito a mulher, se a mesma deveria ou não ser apedrejada, Ele disse simplesmente -: "Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire a pedra" (João 8:7). E toda aquela multidão de hipócritas ficatram tão convictos e abafados com Sua simplicidade, que se arrastaram dali, um por um, até que a pecadora ficou só com o Salvador.
Assim através de todos os Evangelhos, não posso encontrar Jesus comprometido em nenhuma argumentação. Seu exemplo é de importância infinita para nós.
Para a "mente carnal", é natural que esta se ressinta à oposição. Nós, porém, temos que ser de "mentalidade espiritual". Por natureza somos orgulhosos de nossas pessoas e vaidosos de nossas opiniões, estando prontos a resistir com toda a força àquele que se opõe contra nós ou nossos princípios. Nosso objectivo imediato é subjugá-los - pela força de subjugar a esse oponente. Ficamos impacientes com a contradição, e nos apressamos em julgar os motivos humanos, condenando a todos que não estiverem de acordo connosco. Somos, então, capazes de chamar "zelo pela verdade" a toda a nossa pressa e impaciência quando, de facto, muitas e muitas vezes é um zelo esquentado e indelicado de nosso próprio modo de pensar. Sou agora fortemente inclinado a crer subjugar que este é um dos últimos frutos da mente carnal que a graça chega a subjugar.
Nós, entretanto, que nos tornamos "co-participantes da natureza Divina" (2 Pedro 1:4), vejamos que essa raíz da natureza carnal seja completamente destruída. Quando os homens se opuserem a nós, não argumentemos, condenemos ou contendamos, mas sim instruamos aos mesmos com amor - não com um ar de sabedoria e santidade superiores, mas com mansidão, lembrando solenemente que "é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir , paciente," (2 Timóteo 2:24).
Muitas vezes tenho a experiência de que, após ter exposto meu ponto de vista de maneira simples, íntegra e calma, a alguém que se oponha à verdade tal como a vejo, sou fortemente tentado a lutar para ter a última palavra; experimento, também, que Deus me abençoa mais ainda quando eu entrego essa questão em Suas mãos, e, ao fazer isso, na maior parte das vezes ganho de meu adversário. Creio ser este o caminho da fé e a senda da humildade. Quando aparentemente somos derrotados, quase sempre no fim vencemos a nosso inimigo. E, se tivermos verdadeira humildade, regozijar-nos-emos ainda mais tendo-o feito "conhecer plenamente a verdade" (2 Timóteo 2:25) do que simplesmente ganho um argumento.
Samuel Logan Brengle.
"Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei, porque são coisas inúteis e vãs. Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado." (Tito 3:9-11).
Procurando viver uma vida santificada, sem máculas, fui auxiliado em um ponto pelo exemplo de (4) Jesus. Constantemente os inimigos de Jesus procuravam atrapalhá-lo com Suas próprias palavras e envolvê-Lo em argumentações, porém Ele sempre tratou o assunto de tal modo a confundir Seus inimigos, tirando todos os argumentos de sua boca.
Certo dia foram eles ao Mestre (Mateus 22), perguntando-Lhe se era legal ou não pagar o tributo a César. Sem dar qualquer margem a discussões, Ele lhes pediu uma moeda. Perguntou-lhes, então, que imagem era aquela estampada na mesma.
- "De César," responderam.
- "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus," disse-lhes Jesus.
Novamente, trouxeram-Lhe uma mulher encontrada em adultério. Seu coração terno foi movido de compaixão para com aquela pobre pecadora. Entretanto, em vez de argumentar com os que haviam pego em delito a mulher, se a mesma deveria ou não ser apedrejada, Ele disse simplesmente -: "Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire a pedra" (João 8:7). E toda aquela multidão de hipócritas ficatram tão convictos e abafados com Sua simplicidade, que se arrastaram dali, um por um, até que a pecadora ficou só com o Salvador.
Assim através de todos os Evangelhos, não posso encontrar Jesus comprometido em nenhuma argumentação. Seu exemplo é de importância infinita para nós.
Para a "mente carnal", é natural que esta se ressinta à oposição. Nós, porém, temos que ser de "mentalidade espiritual". Por natureza somos orgulhosos de nossas pessoas e vaidosos de nossas opiniões, estando prontos a resistir com toda a força àquele que se opõe contra nós ou nossos princípios. Nosso objectivo imediato é subjugá-los - pela força de subjugar a esse oponente. Ficamos impacientes com a contradição, e nos apressamos em julgar os motivos humanos, condenando a todos que não estiverem de acordo connosco. Somos, então, capazes de chamar "zelo pela verdade" a toda a nossa pressa e impaciência quando, de facto, muitas e muitas vezes é um zelo esquentado e indelicado de nosso próprio modo de pensar. Sou agora fortemente inclinado a crer subjugar que este é um dos últimos frutos da mente carnal que a graça chega a subjugar.
Nós, entretanto, que nos tornamos "co-participantes da natureza Divina" (2 Pedro 1:4), vejamos que essa raíz da natureza carnal seja completamente destruída. Quando os homens se opuserem a nós, não argumentemos, condenemos ou contendamos, mas sim instruamos aos mesmos com amor - não com um ar de sabedoria e santidade superiores, mas com mansidão, lembrando solenemente que "é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir , paciente," (2 Timóteo 2:24).
Muitas vezes tenho a experiência de que, após ter exposto meu ponto de vista de maneira simples, íntegra e calma, a alguém que se oponha à verdade tal como a vejo, sou fortemente tentado a lutar para ter a última palavra; experimento, também, que Deus me abençoa mais ainda quando eu entrego essa questão em Suas mãos, e, ao fazer isso, na maior parte das vezes ganho de meu adversário. Creio ser este o caminho da fé e a senda da humildade. Quando aparentemente somos derrotados, quase sempre no fim vencemos a nosso inimigo. E, se tivermos verdadeira humildade, regozijar-nos-emos ainda mais tendo-o feito "conhecer plenamente a verdade" (2 Timóteo 2:25) do que simplesmente ganho um argumento.
Samuel Logan Brengle.
sexta-feira, 5 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
NÃO FAÇAS CONTENDAS
"Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz: porei sobre Ele o meu Espírito, e anunciará aos gentios o juízo. Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz ..." (Mateus 12:18 e 19).
"É necessário que o servo do Senhor não viva a contender" (2 Timóteo 2:24).
Procurando viver uma vida santificada, sem máculas, fui auxiliado em um ponto pelo ... exemplo de outros dois.
3. Marquês de Renty. Nós, a quem nos ensinaram o Evangelho em toda a sua simplicidade e pureza, podemos compreender muito pouco a terrível escuridão que alguns tiveram que enfrentar, mesmo nos chamados países Cristãos, até que pudessem encontrar a verdadeira luz.
Há algumas centenas de anos, entre a nobreza licenciosa e luxuosa da França, em meio às formas e cerimónias idólatras da Igreja Católica Romana, o Marquês de Renty atingiu uma tal pureza de fé e simplicidade de vida e carácter, em comunhão plena com Deus, que grandemente revestiu o Evangelho e procurou ser de bênçãos não só para o povo de sua comunidade e época, mas também para muitos outros de gerações sucessivas. Sua posição social, sua riqueza e sua grande habilidade comercial levaram-no a associar-se a outros em várias empresas de carácter secular e religioso, e em todas essas associações sua fé e sinceridade Divina brilharam com resplendor remarcável.
Ao ler acerca de sua vida, há alguns anos, fiquei impressionado por sua grande humildade, sua simpatia para com os pobres e ignorantes, bem como seu zelo e esforço abnegado a fim de instruir e salvá-los, sua diligência e fervor na oração e louvor, bem como sua fome e sede constantes para alcançar toda a plenitude de Deus. O que, porém, mais me impressionou acima de tudo foi o modo pelo qual ele evitou sempre todo e qualquer tipo de argumentação, temendo que de algum modo entristecesse ao Espírito Santo e encobrisse a luz em sua alma. Onde quer que assuntos de negócio ou religião estivessem sendo discutidos, com todo o cuidado procurava pensar novamente na questão e depois expressava o seu ponto de vista e as razões pelas quais o baseava, e isso de modo claro, íntegro e manso: depois disso, por mais acalorada que fosse a discussão em torno do assunto, ele sempre se abstinha de entrar no debate, qualquer que fosse ele. Suas maneiras sossegadas e pacíficas, acrescentadas às suas afirmações claras, davam forças a seus conselhos. Quer suas opiniões fossem aceitas ou não, o Marquês de Renty parecia ter-se amoldado à "mansidão e benignidade de Cristo" (2 Coríntios 10:1), e seu exemplo animou-me a seguir nas mesmas directrizes e assim "preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" (Efésios 4:3), quando de outro modo eu teria sido conduzido a contendas e disputas, as quais teriam nublado minha alma e destruído minha paz, mesmo que o Espírito Santo não tivesse sido levado completamente fora de meu coração.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz: porei sobre Ele o meu Espírito, e anunciará aos gentios o juízo. Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz ..." (Mateus 12:18 e 19).
"É necessário que o servo do Senhor não viva a contender" (2 Timóteo 2:24).
Procurando viver uma vida santificada, sem máculas, fui auxiliado em um ponto pelo ... exemplo de outros dois.
3. Marquês de Renty. Nós, a quem nos ensinaram o Evangelho em toda a sua simplicidade e pureza, podemos compreender muito pouco a terrível escuridão que alguns tiveram que enfrentar, mesmo nos chamados países Cristãos, até que pudessem encontrar a verdadeira luz.
Há algumas centenas de anos, entre a nobreza licenciosa e luxuosa da França, em meio às formas e cerimónias idólatras da Igreja Católica Romana, o Marquês de Renty atingiu uma tal pureza de fé e simplicidade de vida e carácter, em comunhão plena com Deus, que grandemente revestiu o Evangelho e procurou ser de bênçãos não só para o povo de sua comunidade e época, mas também para muitos outros de gerações sucessivas. Sua posição social, sua riqueza e sua grande habilidade comercial levaram-no a associar-se a outros em várias empresas de carácter secular e religioso, e em todas essas associações sua fé e sinceridade Divina brilharam com resplendor remarcável.
Ao ler acerca de sua vida, há alguns anos, fiquei impressionado por sua grande humildade, sua simpatia para com os pobres e ignorantes, bem como seu zelo e esforço abnegado a fim de instruir e salvá-los, sua diligência e fervor na oração e louvor, bem como sua fome e sede constantes para alcançar toda a plenitude de Deus. O que, porém, mais me impressionou acima de tudo foi o modo pelo qual ele evitou sempre todo e qualquer tipo de argumentação, temendo que de algum modo entristecesse ao Espírito Santo e encobrisse a luz em sua alma. Onde quer que assuntos de negócio ou religião estivessem sendo discutidos, com todo o cuidado procurava pensar novamente na questão e depois expressava o seu ponto de vista e as razões pelas quais o baseava, e isso de modo claro, íntegro e manso: depois disso, por mais acalorada que fosse a discussão em torno do assunto, ele sempre se abstinha de entrar no debate, qualquer que fosse ele. Suas maneiras sossegadas e pacíficas, acrescentadas às suas afirmações claras, davam forças a seus conselhos. Quer suas opiniões fossem aceitas ou não, o Marquês de Renty parecia ter-se amoldado à "mansidão e benignidade de Cristo" (2 Coríntios 10:1), e seu exemplo animou-me a seguir nas mesmas directrizes e assim "preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" (Efésios 4:3), quando de outro modo eu teria sido conduzido a contendas e disputas, as quais teriam nublado minha alma e destruído minha paz, mesmo que o Espírito Santo não tivesse sido levado completamente fora de meu coração.
Samuel Logan Brengle (continua).
quinta-feira, 4 de março de 2010
F E L I Z A N I V E R S Á R I O !
"Parabéns a você, nesta data querida,
Muitas felicidades, muitos anos de vida!"
Hoje é aniversariante a Irmã Maria José Borges (Zèzinha).
Que seja muito abençoada pelo Senhor!
Muitas felicidades, muitos anos de vida!"
Hoje é aniversariante a Irmã Maria José Borges (Zèzinha).
Que seja muito abençoada pelo Senhor!
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
NÃO FAÇAS CONTENDAS
"É necessário que o servo do Senhor não viva a contender" (2 Timóteo 2:24).
Procurando viver uma vida santificada, sem mácula, fui auxiliado em um ponto pelo conselho de dois homens ...
1. O Comissário Dowdle. Há alguns anos, em Boston, assisti a uma noite toda de oração. Foi um tempo abençoado aquele, grande número de pessoas tendo procurado a bênção do coração limpo, no decurso dessa noite. As Escrituras foram lidas, muitas orações feitas, muitos cânticos entoados, diversos testemunhos e exortações dadas. Mas, de todas as coisas excelentes ditas naquela ocasião, há uma apenas de que me posso lembrar - isso queimou intensamente em minha memória e nunca mais foi esquecida. Pouco antes da reunião chegar ao fim, o Comissário Dowdle, falando aos que haviam estado no Banco de Penitentes, disse -: "Lembrem-se de que, se quiserem conservar um coração puro, não se imiscuam em contendas!"
Havia vinte anos de santidade prática por detrás desse conselho e o mesmo foi directo a meus ouvidos como se fora a voz de Deus.
2. Paulo de Tarso. Escrevendo ao jovem Timóteo, o Apóstolo, já ancião, derramou seu coração àquele a quem amava como um filho do Evangelho. Procurou instruí-lo inteiramente na verdade, a fim de que por um lado Timóteo pudesse escapar das armadilhas do Diabo e andar triunfalmente santificado, mantendo comunhão com Deus, dessa maneira salvando-se a si mesmo; por outro lado, para que fosse "perfeitamente habilitado" (2 Timóteo 3:16) a fim de instruir e treinar outros homens, salvando-os também. Entre outras palavras sinceras, estas me impressionaram profundamente -: "Recomenda estas coisas ... para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, excepto para a subversão dos ouvintes" (2 Timóteo 2:14).
Para mim, isso significa que Paulo disse que, ao invés de contender com as pessoas, perdendo tempo desse modo - e talvez também sua cabeça - devemos atingir directamente a seus corações, fazendo o máximo que pudermos para ganhá-los para Cristo, levando-os à conversão e santificação.
Novamente diz Paulo -: "É necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem" (2 Timóteo 2:23-25).
Com toda a simplicidade, o Apóstolo pensou que seu conselho fosse dos mais importantes, pois que repete ao escrever a Tito (3:9) -: "Evita discussões insensatas, genealogias e contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidades e são fúteis".
Estou convicto de que Paulo está certo nisso. O fogo é que ateia o fogo e o amor é que ateia o amor. Lógica fria não fará homem algum amar a Jesus, e somente o que ama é que "é nascido de Deus" (1 João 4:17).
Samuel Logan Brengle (continua).
"É necessário que o servo do Senhor não viva a contender" (2 Timóteo 2:24).
Procurando viver uma vida santificada, sem mácula, fui auxiliado em um ponto pelo conselho de dois homens ...
1. O Comissário Dowdle. Há alguns anos, em Boston, assisti a uma noite toda de oração. Foi um tempo abençoado aquele, grande número de pessoas tendo procurado a bênção do coração limpo, no decurso dessa noite. As Escrituras foram lidas, muitas orações feitas, muitos cânticos entoados, diversos testemunhos e exortações dadas. Mas, de todas as coisas excelentes ditas naquela ocasião, há uma apenas de que me posso lembrar - isso queimou intensamente em minha memória e nunca mais foi esquecida. Pouco antes da reunião chegar ao fim, o Comissário Dowdle, falando aos que haviam estado no Banco de Penitentes, disse -: "Lembrem-se de que, se quiserem conservar um coração puro, não se imiscuam em contendas!"
Havia vinte anos de santidade prática por detrás desse conselho e o mesmo foi directo a meus ouvidos como se fora a voz de Deus.
2. Paulo de Tarso. Escrevendo ao jovem Timóteo, o Apóstolo, já ancião, derramou seu coração àquele a quem amava como um filho do Evangelho. Procurou instruí-lo inteiramente na verdade, a fim de que por um lado Timóteo pudesse escapar das armadilhas do Diabo e andar triunfalmente santificado, mantendo comunhão com Deus, dessa maneira salvando-se a si mesmo; por outro lado, para que fosse "perfeitamente habilitado" (2 Timóteo 3:16) a fim de instruir e treinar outros homens, salvando-os também. Entre outras palavras sinceras, estas me impressionaram profundamente -: "Recomenda estas coisas ... para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, excepto para a subversão dos ouvintes" (2 Timóteo 2:14).
Para mim, isso significa que Paulo disse que, ao invés de contender com as pessoas, perdendo tempo desse modo - e talvez também sua cabeça - devemos atingir directamente a seus corações, fazendo o máximo que pudermos para ganhá-los para Cristo, levando-os à conversão e santificação.
Novamente diz Paulo -: "É necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem" (2 Timóteo 2:23-25).
Com toda a simplicidade, o Apóstolo pensou que seu conselho fosse dos mais importantes, pois que repete ao escrever a Tito (3:9) -: "Evita discussões insensatas, genealogias e contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidades e são fúteis".
Estou convicto de que Paulo está certo nisso. O fogo é que ateia o fogo e o amor é que ateia o amor. Lógica fria não fará homem algum amar a Jesus, e somente o que ama é que "é nascido de Deus" (1 João 4:17).
Samuel Logan Brengle (continua).
quarta-feira, 3 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
FÉ -: A GRAÇA E O DOM
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus". (Efésios 2:8).
"Mas," alguém diz, "não deveríamos nós instar com os pecadores a fim de crerem que Deus é quem faz o trabalho?"
Sim, se estiver certo de que eles O buscaram de todo o seu coração. Se você se sentir convicto de que exercitaram na íntegra a graça da fé, tendo entregado tudo, inste-os então de modo terno e sincero a crerem em Jesus. Se, porém, não estiver seguro disso, cuide para não instigá-los a clamar a Deus por uma bênção que Ele ainda não lhes concedeu. Somente o Espírito Santo sabe quando um homem está ou não pronto a receber o dom de Deus, e Ele mesmo certificará a tal pessoa de que deve ser abençoado desse modo. Portanto, vigie a fim de que você mesmo não procure realizar a obra do Espírito Santo. Se você ajudar em demasia aos penitentes, pode bem ser que eles morram em suas mãos. Andando junto a Deus, no espírito de oração e humildade, Ele revelará então a palavra mais adequada a ser dita a fim de ajudá-los a encontrar o caminho.
Ninguém suponha que a graça da fé deverá ser necessariamente exercitada por longo tempo, antes que Deus dê a segurança. Você poderá conseguir quase que imediatamente tal bênção, se clamar insistentemente pela mesma com um coração perfeito, fervoroso, sem nenhuma dúvida e sem impaciência para com Deus. Mas, tal como diz o profeta, "se tardar (a visão) espera-a, porque certamente virá, não tardará" (Habacuque 2:3). Um pouco mais e Ele virá, não se demorará. Se a bênção demorar a vir, não pense que, por causa desse atrazo ela lhe esteja sendo negada. Tal como a mulher siro-fenícia (Marcos 7:20) que foi a Jesus, continue a instar com toda a humildade e ternura de coração, com fé indómita. Com amor, logo Ele dirá:- "Ó homem, ó mulher, grande é a tua fé; seja feito como tu quiseres".
Samuel Logan Brengle
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus". (Efésios 2:8).
"Mas," alguém diz, "não deveríamos nós instar com os pecadores a fim de crerem que Deus é quem faz o trabalho?"
Sim, se estiver certo de que eles O buscaram de todo o seu coração. Se você se sentir convicto de que exercitaram na íntegra a graça da fé, tendo entregado tudo, inste-os então de modo terno e sincero a crerem em Jesus. Se, porém, não estiver seguro disso, cuide para não instigá-los a clamar a Deus por uma bênção que Ele ainda não lhes concedeu. Somente o Espírito Santo sabe quando um homem está ou não pronto a receber o dom de Deus, e Ele mesmo certificará a tal pessoa de que deve ser abençoado desse modo. Portanto, vigie a fim de que você mesmo não procure realizar a obra do Espírito Santo. Se você ajudar em demasia aos penitentes, pode bem ser que eles morram em suas mãos. Andando junto a Deus, no espírito de oração e humildade, Ele revelará então a palavra mais adequada a ser dita a fim de ajudá-los a encontrar o caminho.
Ninguém suponha que a graça da fé deverá ser necessariamente exercitada por longo tempo, antes que Deus dê a segurança. Você poderá conseguir quase que imediatamente tal bênção, se clamar insistentemente pela mesma com um coração perfeito, fervoroso, sem nenhuma dúvida e sem impaciência para com Deus. Mas, tal como diz o profeta, "se tardar (a visão) espera-a, porque certamente virá, não tardará" (Habacuque 2:3). Um pouco mais e Ele virá, não se demorará. Se a bênção demorar a vir, não pense que, por causa desse atrazo ela lhe esteja sendo negada. Tal como a mulher siro-fenícia (Marcos 7:20) que foi a Jesus, continue a instar com toda a humildade e ternura de coração, com fé indómita. Com amor, logo Ele dirá:- "Ó homem, ó mulher, grande é a tua fé; seja feito como tu quiseres".
Samuel Logan Brengle
terça-feira, 2 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
FÉ -: A GRAÇA E O DOM
"... Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê." (Marcos 9:23).
O perigo está em pedir o dom da fé antes de se ter experimentado em sua plenitude a graça da fé. Por exemplo, um homem procura a bênção de um coração puro.. Diz -: "Creio que há tal bênção e creio também que Deus vai concedê-la a mim". Agora, crendo ele nisto, deveria imediatamente procurar recebê-la de Deus; se perseverar nesta procura, certamente encontrá-la-á. Mas se alguém vier a seu encontro e procurar fazer com que ele peça tal bênção antes mesmo que Deus lhe tenha concedido o dom da fé, provavelmente andará por esse trilho por alguns dias ou semanas e depois retrocederá. Talvez mesmo chegue à conclusão de que não há essa bênção do coração puro. Deveria ter sido admoestado, instruído, exortado e encorajado a procurá-la até conseguir ter essa certeza.
Ou, suponhamos que seja alguém enfermo e diga -: "Há algumas pessoas que também estiveram doentes e foram curadas por Deus; creio, pois, que Ele me sarará. Tendo essa fé, deveria procurar a cura Divina. Se, porém, alguém o persuadir a declarar que está curado antes que ele tenha, pela graça da fé, aberto seu caminho através das dificuldades que se lhe antepõem, antes também que Deus lhe tenha concedido o dom da fé por meio do qual ele receberá a cura, provavelmente sairá do leito por algum tempo; verá, entretanto, que não está ainda são, ficando desanimado e talvez mesmo chamará Deus de mentiroso ou dirá que Ele não existe, perdendo para sempre toda a confiança.
Ou então, suponhamos que ele seja um Oficial ou Pastor, seu coração ansiando por ver almas salvas e sinta mesmo que é da Vontade Divina o dedicar-se a este mister de salvar almas. Declara ele, então -:"Vou crer que vinte almas serão salvas nesta noite". A noite chega, porém as vinte almas não são salvas. Começa a imaginar-se, então, o que estaria acontecendo. O Diabo tenta-o, ele principia a duvidar e, com toda a probabilidade cairá finalmente em cepticismo.
Que aconteceu? Ele declarou que creria, antes de ter lutado com sinceridade e inteligência ao lado de Deus através da oração, tendo que ficar à escuta de Sua voz até que Ele mesmo pusesse em seu íntimo a segurança de que vinte almas deveriam ser salvas. "Deus é ... galardoador dos que O buscam".
Samuel Logan Brengle (continua)
"... Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê." (Marcos 9:23).
O perigo está em pedir o dom da fé antes de se ter experimentado em sua plenitude a graça da fé. Por exemplo, um homem procura a bênção de um coração puro.. Diz -: "Creio que há tal bênção e creio também que Deus vai concedê-la a mim". Agora, crendo ele nisto, deveria imediatamente procurar recebê-la de Deus; se perseverar nesta procura, certamente encontrá-la-á. Mas se alguém vier a seu encontro e procurar fazer com que ele peça tal bênção antes mesmo que Deus lhe tenha concedido o dom da fé, provavelmente andará por esse trilho por alguns dias ou semanas e depois retrocederá. Talvez mesmo chegue à conclusão de que não há essa bênção do coração puro. Deveria ter sido admoestado, instruído, exortado e encorajado a procurá-la até conseguir ter essa certeza.
Ou, suponhamos que seja alguém enfermo e diga -: "Há algumas pessoas que também estiveram doentes e foram curadas por Deus; creio, pois, que Ele me sarará. Tendo essa fé, deveria procurar a cura Divina. Se, porém, alguém o persuadir a declarar que está curado antes que ele tenha, pela graça da fé, aberto seu caminho através das dificuldades que se lhe antepõem, antes também que Deus lhe tenha concedido o dom da fé por meio do qual ele receberá a cura, provavelmente sairá do leito por algum tempo; verá, entretanto, que não está ainda são, ficando desanimado e talvez mesmo chamará Deus de mentiroso ou dirá que Ele não existe, perdendo para sempre toda a confiança.
Ou então, suponhamos que ele seja um Oficial ou Pastor, seu coração ansiando por ver almas salvas e sinta mesmo que é da Vontade Divina o dedicar-se a este mister de salvar almas. Declara ele, então -:"Vou crer que vinte almas serão salvas nesta noite". A noite chega, porém as vinte almas não são salvas. Começa a imaginar-se, então, o que estaria acontecendo. O Diabo tenta-o, ele principia a duvidar e, com toda a probabilidade cairá finalmente em cepticismo.
Que aconteceu? Ele declarou que creria, antes de ter lutado com sinceridade e inteligência ao lado de Deus através da oração, tendo que ficar à escuta de Sua voz até que Ele mesmo pusesse em seu íntimo a segurança de que vinte almas deveriam ser salvas. "Deus é ... galardoador dos que O buscam".
Samuel Logan Brengle (continua)
segunda-feira, 1 de março de 2010
ANDANDO NA LUZ - 1 João 1:7
FÉ -: A GRAÇA E O DOM
"Não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que pela fé e longanimidade herdam as promessas". (Hebreus 6:12).
"Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam". (Hebreus 11:6).
"Tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque ainda dentro de pouco tempo Aquele que vem virá e não tardará". (Hebreus 10:36,37).
Há uma grande diferença entre a graça da fé e o dom da fé. Receio que um erro em observar tal diferença, agindo de acordo com esse engano, tem levado muitas pessoas à escuridão; possivelmente algumas têm sido inclinadas a abandonar toda a fé e a mergulharem na densa noite do cepticismo.
A graça da fé é a que é dada a todo o homem para ser trabalhada e através da qual ele poderá ir a Deus.
O dom da fé é aquele concedido pelo Espírito Santo, na medida com que tivermos feito uso livre da graça da fé.
Aquele que está exercitando a graça da fé, diz -: "Creio que Deus me abençoará" e então procura a Deus de todo o seu coração. Faz oração tanto secreta como pública. Perscruta a Bíblia para conhecer a vontade Divina. Fala com os Cristãos acerca de como Deus age com a alma humana. Toma a cruz, qualquer que seja ela e, subitamente, quando atinge os limites da graça da fé - por meio de algum texto das Escrituras, testemunho, pensamento íntimo - Deus lhe concede o dom da fé, através do qual é capaz de receber as bênçãos que estivera procurando. Então, não mais precisa dizer -: "Creio que Deus me abençoará", mas exclama com alegria -:"Creio que Deus está me abençoando". O Espírito Santo, então, testemunha que isso foi realizado e o Cristão exclama com júbilo -: "Sei que Deus me abençoa". Dessa maneira, não precisa agradecer a um anjo que lhe diga que isso foi cumprido, pois sabe que o foi e homem nenhum ou demónios podem tirar tal segurança de seu íntimo. Na verdade, o que aqui tenho denominado o dom da fé, poderia ser chamado - e provavelmente o é por alguns - a certeza da fé. Entretanto, não é o nome, mas sim o facto que é importante.
Samuel Logan Brengle (continua).
"Não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que pela fé e longanimidade herdam as promessas". (Hebreus 6:12).
"Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam". (Hebreus 11:6).
"Tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque ainda dentro de pouco tempo Aquele que vem virá e não tardará". (Hebreus 10:36,37).
Há uma grande diferença entre a graça da fé e o dom da fé. Receio que um erro em observar tal diferença, agindo de acordo com esse engano, tem levado muitas pessoas à escuridão; possivelmente algumas têm sido inclinadas a abandonar toda a fé e a mergulharem na densa noite do cepticismo.
A graça da fé é a que é dada a todo o homem para ser trabalhada e através da qual ele poderá ir a Deus.
O dom da fé é aquele concedido pelo Espírito Santo, na medida com que tivermos feito uso livre da graça da fé.
Aquele que está exercitando a graça da fé, diz -: "Creio que Deus me abençoará" e então procura a Deus de todo o seu coração. Faz oração tanto secreta como pública. Perscruta a Bíblia para conhecer a vontade Divina. Fala com os Cristãos acerca de como Deus age com a alma humana. Toma a cruz, qualquer que seja ela e, subitamente, quando atinge os limites da graça da fé - por meio de algum texto das Escrituras, testemunho, pensamento íntimo - Deus lhe concede o dom da fé, através do qual é capaz de receber as bênçãos que estivera procurando. Então, não mais precisa dizer -: "Creio que Deus me abençoará", mas exclama com alegria -:"Creio que Deus está me abençoando". O Espírito Santo, então, testemunha que isso foi realizado e o Cristão exclama com júbilo -: "Sei que Deus me abençoa". Dessa maneira, não precisa agradecer a um anjo que lhe diga que isso foi cumprido, pois sabe que o foi e homem nenhum ou demónios podem tirar tal segurança de seu íntimo. Na verdade, o que aqui tenho denominado o dom da fé, poderia ser chamado - e provavelmente o é por alguns - a certeza da fé. Entretanto, não é o nome, mas sim o facto que é importante.
Samuel Logan Brengle (continua).
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