ALGUMAS DE MINHAS EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DA SANTIDADE
"... Deus ... sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida.". (2 Coríntios 2:14 e 15).
O sucesso tem-me acompanhado onde quer que vá. Entretanto, em toda a parte, Satanás tem procurado tentar-me dolorosamente, de modo particular quando vê que há pessoas que endureceram seus corações e não quiseram crer e obedecer. Sentia nessas ocasiões que a dificuldade deveria estar em meu modo de pregar a verdade. Uma vez dir-me-ia o Diabo -: "Você está sendo muito estrito e com isso toda a gente se irá". Depois, novamente observaria -: "Você não está sendo estrito demais e é por isso que o povo não se torna santificado". Assim foi que sofri muitas e muitas vezes. Sempre, porém, fui ao Senhor com aquilo que me afligia, dizendo-Lhe que Ele conhecia meu desejo sincero de pregar a verdade de maneira certa, de tal modo a que o povo O amasse e confiasse n'Ele com corações perfeitos. Depois disso o Senhor me confortava, mostrando que o Diabo estava tentando-me a fim de que eu parasse de pregar acerca da santidade. Até professores de religião algumas vezes vinham a mim, dizendo que estava fazendo mais mal do que bem. Eram, no entanto, do tipo descrito por Paulo -: "professam conhecê-lO, entretanto O negam por Suas obras", sendo que segui a ordem do Apóstolo de me desviar deles, não escutando aquilo que diziam, tal como não daria ouvidos ao próprio Diabo. E assim continuei firme em meu propósito, através de maus e bons relatórios. Deus nunca me deixou só, mas permaneceu a meu lado e me deu a vitória, sendo que vi constantemente pessoas serem levadas à luz gloriosa da liberdade e perfeito amor.
Das mais variadas maneiras Satanás procurou fazer com que eu parasse de pregar a Santidade, sabendo que se conseguisse fazer-me parar, logo depois levar-me-ia ao pecado, conseguindo assim que me perdesse de todo. O Senhor, porém, pôs em mim um temor Divino desde o início, chamando-me a atenção para Jeremias 1:6 a 8 e versículo 17. Este último versículo fez com que eu cuidasse bem para falar somente o que o Senhor dissesse. Depois, Ezequiel 2:4 a 8 e 3:8 a 11 foram passagens que muito me impressionaram. Nesse trecho das Escrituras o Senhor ordenou-me a falar a Sua verdade tal como Ele a dava para mim, quer ou não o povo ouvisse. Em Efésios 4:15, Ele instruiu-me como deveria pregá-la, isto é, "em amor". Constatei, então, que precisava pregar a verdade tão estritamente quanto pudesse, porém deveria ter cuidado contínuo para conservar meu coração cheio de amor para com o povo a quem me dirigia.
E 2 Coríntios 12:14,15, leio acerca de como Paulo amava ao povo. Dizia ele -: "Não vou atrás de vossos bens, mas procuro a vós outros. Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas. Se mais vos amo, serei menos amado?" Depois, em Actos 20:20 e 27 -: "Jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa ... porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus". Isso fez-me sentir que para deixar de dar a verdade do Evangelho ao povo o que é necessário à sua salvação eterna - seria pior do que esconder pão de crianças famintas, tal como o extermínio da alma é pior do que o extermínio do corpo físico. Então orei com todo o ardor ao Pai para que me ajudasse a amar o povo, pregando toda a verdade a eles, ainda que chegassem a me odiar por causa disso - e, seja Ele bendito - minha oração foi respondida.
Samuel Logan Brengle (continua).
Sem comentários:
Enviar um comentário